𝟑𝟕. 🇧🇷𝐋𝐔𝐂𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐐𝐔𝐄𝐓𝐀
Tema: sem tema, pra ser bem triste mesmo (estava assim no pedido)
pedido de pastora-mih espero que goste, flor!
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Lucas point of view
― Para, Lucas! ― faço mais cócegas nela ― Meu Deus! Eu estou ficando sem ar, amor.
― Só paro se disser que me ama ― paro as cócegas e ela respira fundo.
― Eu me amo ― ela diz e eu agarro novamente fazendo mais cócegas.
― Ah é? ― a risada dela ecoava pelo ambiente.
― Chega, eu... ― os olhos dela lacrimejaram ― Amor, por favor.
― É só dizer que me ama, cara ― me afasto minimamente.
― Tá bom ― ela suspira e solta uma risadinha ― Eu te amo.
― Agora sim ― sorrio ― Eu também me amo ― solto um beijinho no ar.
― Ei ― saio correndo.
Tento correr ao máximo, mas acabo escorregando no piso molhado e caio de bunda no chão.
Não demorou muito para ouvir a risada da minha noiva ecoando pelo ambiente, S/n se aproxima e nega com a cabeça rindo.
Aproveito o momento de distração dela e a puxo para o meu colo. Um gritinho de surpresa escapou dos lábios dela, mas não demorou muito para um sorriso iluminar o seu rosto.
― Você é um palhaço ― solto uma risada.
― Que nada, eu sou sério pra caramba ― fecho meu semblante.
― Sério? Lucas, eu não consigo imaginar você sério por 5min ― me finjo de ofendido ― Só dentro de campo mesmo.
― Fora dele também ― cruzo os braços ― Sou um cara de poucas palavras.
― Poucas palavras e muita palhaçada ― ela solta uma risada ― E ainda consegue ser o melhor noivo do mundo.
― Eu sei, eu sou demais.
― E nada convencido também.
― Eu não sou convencido ― dou de ombros ― Eu apenas sei que você tem sorte ― solto uma risada.
― Você podia montar um curso de "como ter autoestima com Lucas Paquetá" ― ela brinca.
― Boa ideia ― aperto sua cintura ― E o primeiro tópico da aula seria "como conquistar a mulher mais incrível do mundo", mas todos iriam tirar zero ― ela me olhou em dúvida ― Porque eu já conquistei a mulher mais incrível do mundo.
― Certo, você foi muito bem agora.
― O pai dá aulas ― solto uma risada.
S/n nega com a cabeça e me enche de beijinhos. Iniciamos um beijo lento e carinhoso, a tarde de sol servia de cenário.
Encerramos o beijo com selinhos, então ela deita a cabeça no meu ombro e faço um carinho em sua cintura.
― Estava pensando, quando casarmos bem que podíamos pensar em filhos, né ― falo e você me olha.
― Uma mini cópia sua seria demais ― ela diz e eu solto uma risada.
― Imagina amor ― os olhos dela brilham ― Eu ia passar o dia brincando com ele.
― Duas crianças ― ela ri ― Mas não é má ideia, sabia. Eu adoraria ter uma família com você.
― Tipo seis filhos? ― sugiro.
― Claro, se você parir os outros cinco.
― Tá maluca? Nem tem por onde essas crianças saírem ― ela explode de rir ― Dois então?
― Não tivemos nem o primeiro ainda e você já quer planejar o segundo?
― Quero uma família grande ― meus olhos brilham ― Quero as crianças correndo pelo quintal, jogando bola e mexendo em tudo.
― Isso você já faz.
― Então, eu quero uma gangue para me ajudar nisso.
― Você é péssimo, Lucas ― ela dá um tapa fraco no meu braço.
― Que isso, cara ― nego com a cabeça ― Mas sério, já imaginou o nosso filho indo aos meus jogos.
― Seu sonho é ser pai, não é?
― Sim ― digo sério ― Quero ter uma família com você.
― E eu também, amor ― ela me dá um selinho.
― Então você me promete que iremos construir esse sonho juntos? ― falo e ela sorri.
― Prometo.
Fazemos nosso toquinho especial e um selinho como promessa.
― Bora lá dentro que eu vou te ensinar as novas dancinhas do tiktok ― ajudo ela a levantar.
― Eu já decorei o passinho do Paquetá.
― Decorou nada, você continua toda dura ― tiro sarro.
― Fica brincando pra ver se não te coloco de greve ― ela ameaça e meu corpo estremece.
― Tô brincando, linda ― agarro a cintura dela ― Você é uma ótima dançarina.
Ela solta uma risada e fomos em direção a sala. Passamos a tarde fazendo dancinhas e com muito chamego.
(...)
Hoje era o dia do meu casamento, eu estava tão feliz. Estou realizando o meu sonho de casar e em breve de ter filhos.
Tudo tinha sido organizado com o maior carinho e cuidado, a minha noiva fez questão de cuidar de cada detalhe.
Os padrinhos estavam apostos e não demorou muito para ela entrar em seu belo vestido de noiva.
Um sorriso iluminava os lábios dela e automaticamente um sorriso se abriu nos meus lábios enquanto admirava a mulher que ficará comigo para sempre.
― Você está linda ― sussurro e ela sorri.
A cerimonia acontecia e cada detalhe era capturado pela minha mente. Cada sorriso, as pessoas presentes, tudo como sonhei.
O único detalhe era que...
― Lucas, você aceita Maria Eduarda Fournir como esposa? ― o padre perguntou.
... não era você a noiva.
― Aceito ― sorrio.
Não era bem esse o roteiro que vocês tinham escrito. Talvez fosse para a S/n estar no lugar dela, mas não foi isso que aconteceu.
Apenas torcia para que ela estivesse bem e feliz, os sonhos e objetivos mudaram no meio do caminho.
― Vós declaro marido e mulher ― o padre sorri ― Pode beijar a noiva.
E novamente não era você. O sonho que era de vocês dois, agora pertencia à ele e a outra pessoa.
E sem nem imaginar, você assistiu a cerimonia na porta da igreja. Era a confirmação de que aquele sonho não era mais seu.
Algumas lágrimas caíram dos seus olhos, você engoliu seco a vontade de gritar que ainda o amava. Não iria atrapalhar a felicidade deles.
Um suspiro saiu dos seus lábios, então você deu meia volta e foi em direção ao carro. A única foto que restou já não fazia mais sentido ser guardada.
Você rasgou e na mesma intensidade que seu coração havia sido rasgado. Não havia mais o que fazer.
― Acabou ― você sussurrou.
Talvez nos contos de fadas a mocinha faria um drama e tentaria impedir que o amor de sua vida se casasse.
A vida real é diferente, você amava Lucas o suficiente para desejar a felicidade para ele. Você sabia dos sonhos dele, infelizmente suas prioridades eram outras.
Você assentiu e deu partida no carro, o futuro te reservaria outra coisa. Assim como reservou ao Lucas uma família linda.
Notas da autora:
Eu não sei se ficou triste. Achei que ficou bem light e tranquilinho, já fui mais perversa
Enfim, espero que gostem
Comentem e votem.
Até a próxima, amoras.
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