𝐓𝐞𝐦𝐚: 𝐟𝐨𝐟𝐨

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𝐑𝐢𝐜𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐯’𝐬

Hoje será um dia muito especial, a minha namorada vai levar a nossa filha no meu jogo de hoje. Então estava muito animado e ansioso para conhece-la. Sorrio me lembrando das minhas meninas, mesmo sem conhecer a pequena, eu já a considero como filha.

Já tinha falado dela para todos os meus familiares, a minha mãe ficou encantada com a pequena. Assim como ficou encantada pela minha namorada.

S/n e eu estamos namorando há quatro meses, ela é doutora em Filosofia, dá aulas na Universidade de São Paulo e é considerada uma das principais pensadoras brasileiras.

Além disso, a minha garota dava aulas em um colégio para alunos que possuem alguma deficiência. E foi assim que a pequena Aurora entrou na vida da minha namorada. S/n é uma mulher incrível, sou completamente apaixonado por ela.

A pequena Aurora é uma garotinha de sete anos, muito esperta, extrovertida e que ama esportes. A S/n sempre me mostrava vídeos dela jogando bola, brincando e até jogando vôlei.

Confesso que fiquei agoniado com ela jogando vôlei, tinha medo que a bola acertasse ela e a machucasse. Mas S/n me explicou que os esportes eram adaptados para ela, então fiquei mais aliviado. A minha pequena é cega, mas isso não apaga a garotinha linda que ela é.

Quando conheci S/n, ela estava no meio do processo de adoção de Aurora. A pequena já chamava ela de mamãe, elas ainda não moravam juntas porque o processo não estava finalizado.

Torcia muito para que em breve a nossa garotinha fosse para casa conosco. Eu queria muito anexar meus documentos também para ver se poderia acelerar o processo, mas a minha advogada achou melhor não, até porque o juiz iria querer saber se a S/n e eu somos casados e etc, isso atrasaria ainda mais.

Então para não prejudicar as minhas garotas, deixei isso quieto. Mas quando Aurora vier morar conosco, eu farei questão de registrá-la como filha. Ela terá o meu sobrenome e o da S/n.

Ainda não conhecia a pequena, apenas por fotos e vídeos que a S/n me mostrava. Estava ansioso para vê-la, a minha namorada queria que tivéssemos uma relação estável para me incluir na vida dela e eu prontamente concordei.

Sorrio vendo uma mensagem de S/n com uma foto dela e da nossa pequena, fico babando e peço para que ela viesse até o vestiário. Queria muito conhecer a pequena, além disso eu tinha comprado um presente para a pequena e torcia para que ela gostasse.

Ouço uma pequena discussão no corredor e resolvo ver o que é. Chego lá e meu coração acelera, era minha mulher e a nossa pequena. Não entendia porque não deixavam ela entrar.

— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘤𝘢𝘤𝘩𝘰𝘳𝘳𝘰 — O guarda diz e corro para perto delas.

— 𝘔𝘰𝘤̧𝘰, 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘶𝘮 𝘤𝘢̃𝘰 𝘨𝘶𝘪𝘢. 𝘕𝘢̃𝘰 𝘩𝘢́ 𝘱𝘳𝘰𝘪𝘣𝘪𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘦𝘮 𝘤𝘢𝘴𝘰𝘴 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 — Minha namorada fala. Vejo o cara revirando os olhos.

— 𝘊𝘰𝘮 𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘤𝘢𝘤𝘩𝘰𝘳𝘳𝘰 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘮 — O segurança fala e posso ver a pequenina murchar.

— 𝘌𝘯𝘵𝘳𝘢𝘮 𝘴𝘪𝘮, 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘷𝘪𝘳 𝘢𝘮𝘰𝘳. 𝘌 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢, 𝘦𝘶 𝘪𝘳𝘦𝘪 𝘢𝘷𝘪𝘴𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘵𝘦̂ 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘢̃𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘪𝘣𝘪𝘯𝘥𝘰 𝘤𝘢̃𝘦𝘴 𝘨𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘢𝘳 — Falo sério e vejo S/n sorrir.

— 𝘚𝘦𝘶 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘳𝘦𝘭𝘭𝘪, 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘢𝘤𝘩𝘰𝘳𝘳𝘰𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘪𝘣𝘪𝘥𝘰𝘴 — O homem insiste.

— 𝘊𝘢̃𝘦𝘴 𝘨𝘶𝘪𝘢𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘴𝘢̃𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘪𝘣𝘪𝘥𝘰𝘴 𝘦 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘮𝘶𝘭𝘩𝘦𝘳 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪𝘤𝘰𝘶 𝘪𝘴𝘴𝘰. 𝘝𝘢𝘪 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢𝘳 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘢 𝘦 𝘦𝘴𝘱𝘰𝘴𝘢 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘳𝘦𝘮 𝘰𝘶 𝘷𝘰𝘶 𝘵𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘪𝘰𝘳? — Bato de frente.

— 𝘛𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮 — Ele fala e pego na mão de S/n.

Guia, o cão de Aurora, late para o segurança que se encolhe de medo. Afinal, um pastor alemão botava medo em marmanjo desavisado. Ouço minha pequena soltar um risinho e sorrio.

S/n estava com uma camisa minha, enquanto que Aurora estava de duas chiquinhas, óculos preto e um vestidinho verde e amarelo. As duas estavam lindas.

— 𝘔𝘢𝘮𝘢̃𝘦, 𝘢 𝘷𝘰𝘻 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘮𝘰𝘤̧𝘰 𝘦́ 𝘯𝘰𝘷𝘢. 𝘘𝘶𝘦𝘮 𝘦́? — Aurora pergunta e S/n se ajoelha na frente dela.

— 𝘓𝘦𝘮𝘣𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘵𝘦 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘪𝘢 𝘵𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘻𝘦𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘷𝘦𝘳 𝘰 𝘫𝘰𝘨𝘰 𝘥𝘰 𝘵𝘪𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘳𝘦𝘭𝘭𝘪? 𝘌𝘯𝘵𝘢̃𝘰 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢, 𝘦𝘭𝘦 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘯𝘥𝘰 — S/n explica e me abaixo na altura dela.

— 𝘌 𝘦𝘭𝘦 𝘵𝘢́ 𝘢𝘲𝘶𝘪, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦́? 𝘌𝘶 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘦́𝘮 𝘢𝘭𝘦́𝘮 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ — Ela diz e eu abro um sorriso.

— 𝘌𝘭𝘦 𝘵𝘢́ 𝘢𝘲𝘶𝘪 𝘴𝘪𝘮, 𝘢𝘮𝘰𝘳. 𝘘𝘶𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘭𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮 𝘦𝘭𝘦? — S/n pergunta e ela sorri.

— 𝘚𝘪𝘮, 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 — A pequena diz animada. S/n acena com a cabeça na minha direção.

— 𝘖𝘪, 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢, 𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘰 𝘵𝘪𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘳𝘦𝘭𝘭𝘪, 𝘮𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘮𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰. 𝘌𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘢𝘯𝘴𝘪𝘰𝘴𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘵𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦𝘳, 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘧𝘢𝘭𝘰𝘶 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘣𝘦𝘮 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ — Falo e pego a mãozinha dela e ela aperta.

— 𝘖𝘪, 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰. 𝘌𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘢 𝘈𝘶𝘳𝘰𝘳𝘢, 𝘢 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘧𝘢𝘭𝘰𝘶 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘥𝘰𝘳 𝘥𝘦 𝘷𝘰̂𝘭𝘦𝘪. 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘣𝘦𝘮 𝘢𝘭𝘵𝘰 — Ela diz e abre um sorriso.

— 𝘌𝘶 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 1,96 𝘥𝘦 𝘢𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢 — Falo e ela fica surpresa.

— 𝘝𝘰𝘦̂ 𝘦́ 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘢𝘭𝘵𝘰. 𝘌𝘶 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘵𝘰𝘤𝘢𝘳 𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘳𝘰𝘴𝘵𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́? — Ela pergunta timidamente.

— 𝘗𝘰𝘥𝘦 𝘴𝘪𝘮, 𝘱𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 — Me aproximo e coloco a mão dela no meu rosto.

S/n nos observava com lágrimas nos olhos e eu me segurava para não me emocionar também. A pequena tocava meu rosto lentamente, como se capturasse cada expressão minha. Ela aperta a ponta do meu nariz me fazendo sorrir, ela para os movimentos e abre um sorriso.

— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘣𝘰𝘯𝘪𝘵𝘰, 𝘵𝘪𝘰. 𝘈 𝘮𝘢𝘮𝘢𝘭𝘢̃𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘢 — Ela diz e eu abro um sorriso.

— 𝘌𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘣𝘰𝘯𝘪𝘵𝘰 𝘢𝘵𝘳𝘢𝘷𝘦́𝘴 𝘥𝘢𝘴 𝘴𝘶𝘢𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘤𝘦𝘱𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘥𝘢 — Falo e deixo m beijinho na testa dela.

— 𝘊𝘦𝘳𝘵𝘦𝘻𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘢 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘵𝘢́ 𝘤𝘩𝘰𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 — Ela diz divertida e soltamos uma risada.

— 𝘌𝘪, 𝘦𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘮𝘢𝘯𝘵𝘦𝘪𝘨𝘢 𝘥𝘦𝘳𝘳𝘦𝘵𝘪𝘥𝘢. 𝘝𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘧𝘰𝘧𝘰𝘴 — Minha namorada se defende e dou um selinho nela.

— 𝘌𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘵𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘶𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘓𝘶𝘤𝘢𝘳𝘦𝘭𝘭𝘪 — Bruninho diz e se aproxima.

— 𝘝𝘪𝘮 𝘳𝘦𝘤𝘦𝘣𝘦𝘳 𝘢𝘴 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢𝘴 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘢𝘴. 𝘚/𝘯, 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘯𝘢𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘢 𝘦 𝘈𝘶𝘳𝘰𝘳𝘢, 𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘢 — Falo naturalmente e vejo as minhas garotas ficarem tímidas.

— 𝘈𝘪 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘷𝘰𝘶 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘪𝘯𝘩𝘢 — Bruninho se aproxima, mas Guia entra na frente impedindo.

— 𝘌𝘴𝘵𝘢́ 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮, 𝘎𝘶𝘪𝘢, 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘢𝘮𝘪𝘨𝘰 𝘥𝘰 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰 — Aurora fala.

— 𝘌𝘴𝘴𝘢 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘢 𝘦́ 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘵𝘢, 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘦𝘻𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘱𝘶𝘹𝘰𝘶 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘚/𝘯 — Bruninho fala e eu acerto um tapa na cabeça dele.

— 𝘘𝘶𝘢𝘭 𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘯𝘰𝘮𝘦, 𝘵𝘪𝘰? — A pequena pergunta e Bruninho sorri.

— 𝘉𝘳𝘶𝘯𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘷𝘰𝘤𝘦 𝘥𝘦𝘷𝘦 𝘮𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘉𝘳𝘶𝘯𝘪𝘯𝘩𝘰 — Bruno diz e aperta a mãozinha dela.

— 𝘌𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘢 𝘈𝘶𝘳𝘰𝘳𝘢 — Ela diz animada — 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢𝘭𝘵𝘰 𝘪𝘨𝘶𝘢𝘭 𝘰 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰? — Aurora pergunta.

— 𝘌𝘶 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘰 1,90 𝘥𝘦 𝘢𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢 — Bruninho responde.

— 𝘛𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰 𝘦́ 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘢𝘭𝘵𝘰, 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦𝘮 𝘫𝘰𝘨𝘢 𝘷𝘰̂𝘭𝘦𝘪? — Ela pergunta.

— 𝘑𝘰𝘨𝘰 𝘴𝘪𝘮, 𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘭𝘦𝘷𝘢𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳 — Bruninho responde.

Renan aparece nos chamando para voltar ao vestiário, abraço a pequena e deixo um beijo na testa dela. Me levanto e abraço a S/n e deixo um selinho no lábio dela.

As duas me desejam boa sorte e vejo Guia acompanhando as duas até seus lugares. Indo para o vestiário vejo a minha mãe, meu pai e minha irmã sentando junto com a S/n e olhando encantados para a pequena Aurora.

Vou para o vestiário, as instruções são passadas. Pegar os EUA nunca é fácil, mas faria de tudo para sair com a vitória e com muitos pontos. Vamos para a quadra e observo Aurora no colo de S/n, enquanto que a minha namorada narrava o que acontecia para ela.

O jogo começa e começamos vencendo com uma diferença de três pontos. Olhava de relance para a arquibancada e agora era a minha mãe que narrava o jogo para a pequena.

Meu coração estava repleto de amor, podia ver Aurora muito bem adaptada a todos ali. Torcia muito para que a guarda viesse logo para a S/n e não precisasse mais leva-la de volta para o orfanato.

Todas as vezes a minha namorada voltava triste, até a pequena Aurora chorava por causa disso. Voltamos para o jogo, já estávamos vencendo por 2 sets a 0. Vejo a pequena batendo palminhas e cantando com a torcida.

O último set começa mais pegado, até então sou o maior pontuador da partida e iria manter para dedicar os pontos para a minha mulher e filha. Abrimos a vantagem e foi só enterrar o cachorro morto, 3 sets a 0 e sem papo.

Cumprimentamos os rivais e vejo as minhas garotas comemorando felizes por mim. Elas descem da arquibancada até a quadra. Guia olhava atentamente para quem se aproximava delas.

Até latiu e avançou no Mauricio Souza quando ele tentou cumprimentar a pequena. Solto uma risada e vejo as duas se aproximando.

— 𝘗𝘢𝘳𝘢𝘣𝘦́𝘯𝘴, 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰! 𝘈 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘥𝘪𝘴𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘧𝘰𝘪 𝘰 𝘮𝘢𝘪𝘰𝘳 𝘱𝘰𝘯𝘵𝘶𝘢𝘥𝘰𝘳 𝘥𝘰 𝘫𝘰𝘨𝘰 𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘦𝘯𝘤𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘭𝘢𝘷𝘢𝘥𝘢 — Ela fala animada e eu sorrio.

— 𝘝𝘦𝘯𝘤𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘴𝘪𝘮! 𝘌 𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘧𝘰𝘳𝘢𝘮 𝘱𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 — Falo e ela abre um sorriso.

— 𝘖𝘣𝘳𝘪𝘨𝘢𝘥𝘰, 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰! 𝘌𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘳 𝘷𝘰̂𝘭𝘦𝘪 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢 𝘱𝘳𝘰́𝘹𝘪𝘮𝘢 𝘷𝘦𝘻, 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘷𝘢𝘪 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘳 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘮 𝘤𝘢𝘴𝘢, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘷𝘢𝘪? — A pequena pergunta e eu olho para S/n que está com um sorriso enorme no rosto.

— 𝘈𝘮𝘰𝘳, 𝘢 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘤̧𝘢 𝘴𝘢𝘪𝘶 𝘩𝘰𝘫𝘦 𝘦 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘰𝘧𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘢 𝘈𝘶𝘳𝘰𝘳𝘢 𝘦́ 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘢. 𝘖 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘥𝘰𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘧𝘪𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘥𝘰 — S/n diz e eu a abraço e deixo um selinho em seus lábios.

— 𝘌𝘶 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘻, 𝘢𝘮𝘰𝘳! 𝘛𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘮𝘰𝘳𝘢𝘳 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 — Falo e ela assente.

— 𝘗𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘳 𝘱𝘪𝘻𝘻𝘢, 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦? — Aurora pergunta animada.

— 𝘗𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘴𝘪𝘮, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘥𝘢. 𝘘𝘶𝘦𝘳 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘪𝘥𝘢𝘳 𝘰 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘪𝘳 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘰? — S/n pergunta para a pequena.

— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘷𝘪𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘳 𝘱𝘪𝘻𝘻𝘢, 𝘵𝘪𝘰? — Aurora pergunta.

— 𝘊𝘭𝘢𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘪𝘮! 𝘌 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘪𝘳 𝘯𝘢 𝘤𝘢𝘴𝘢 𝘥𝘢 𝘵𝘪𝘢 𝘙𝘰𝘴𝘢 𝘢𝘮𝘢𝘯𝘩𝘢̃ 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢𝘭𝘮𝘰𝘤̧𝘢𝘳 𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘰𝘴 𝘮𝘦𝘶𝘴 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘪𝘯𝘩𝘰𝘴? — Pergunto e ela sorri.

— 𝘌𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘴𝘪𝘮, 𝘢 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘷𝘢𝘪? — A pequena pergunta.

— 𝘝𝘰𝘶 𝘴𝘪𝘮, 𝘮𝘦𝘶 𝘢𝘮𝘰𝘳. 𝘖 𝘵𝘪𝘰 𝘙𝘪𝘤𝘢𝘳𝘥𝘰 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘰𝘶 𝘵𝘰𝘥𝘢 𝘢 𝘲𝘶𝘢𝘥𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘷𝘰̂𝘭𝘦𝘪 𝘥𝘦𝘭𝘦 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘳, 𝘴𝘢𝘣𝘪𝘢? — Minha namorada diz.

— 𝘚𝘦́𝘳𝘪𝘰? 𝘌𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘫𝘰𝘨𝘢𝘳, 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘪𝘳 𝘭𝘢́ 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦? — A pequena fala animada e eu sorrio.

— 𝘗𝘰𝘥𝘦𝘮 𝘴𝘪𝘮! 𝘌, 𝘴𝘦 𝘢 𝘴𝘶𝘢 𝘮𝘢𝘮𝘢̃𝘦 𝘢𝘤𝘦𝘪𝘵𝘢𝘳, 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘳 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰 — Falo e vejo S/n me olhar surpresa.

— 𝘚𝘦𝘳𝘢́ 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘮𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘱𝘦𝘥𝘪𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘪𝘯𝘩𝘢? — Minha mãe chega e abraça Aurora.

Puxo S/n um pouco de lado, acho que acabei indo muito rápido e assustei ela. Ela me olha e eu fico com medo de sua reação, ouço ela suspirar.

— 𝘈𝘮𝘰𝘳, 𝘥𝘦𝘴𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢 𝘴𝘦 𝘧𝘶𝘪 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘳𝘢́𝘱𝘪𝘥𝘰 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘢𝘤𝘢𝘣𝘦𝘪 𝘮𝘦 𝘢𝘯𝘪𝘮𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘢 𝘢𝘥𝘰𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘦 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘦𝘪 𝘦𝘮 𝘯𝘰𝘴 𝘵𝘰𝘳𝘯𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘶𝘮𝘢 𝘧𝘢𝘮𝘪𝘭𝘪𝘢 — Falo e S/n sorri.

— 𝘌𝘴𝘵𝘢́ 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘣𝘦𝘮, 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘥𝘰. 𝘈 𝘲𝘶𝘦𝘴𝘵𝘢̃𝘰 𝘦́ 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘳 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢, 𝘰 𝘱𝘳𝘰𝘤𝘦𝘴𝘴𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘦𝘯𝘤𝘦𝘳𝘳𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘦𝘶 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘴𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘴𝘶𝘱𝘦𝘳𝘷𝘪𝘴𝘪𝘰𝘯𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘴𝘵𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘢𝘭. 𝘜𝘮𝘢 𝘮𝘶𝘥𝘢𝘯𝘤̧𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘧𝘦𝘳𝘪𝘳 𝘯𝘢 𝘢𝘥𝘢𝘱𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦𝘭𝘢, 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦? — S/n me explica.

— 𝘌𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘪, 𝘯𝘢̃𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘢𝘵𝘳𝘢𝘱𝘢𝘭𝘩𝘢𝘳 𝘦𝘮 𝘯𝘢𝘥𝘢. 𝘔𝘢𝘴 𝘦𝘶 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘢𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦? — Pergunto aflito.

— 𝘗𝘰𝘥𝘦 𝘴𝘪𝘮, 𝘮𝘦𝘶 𝘣𝘦𝘮! 𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘪𝘷𝘦𝘳 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘪𝘯𝘩𝘰, 𝘢𝘪 𝘱𝘰𝘥𝘦𝘮𝘰𝘴 𝘰𝘳𝘨𝘢𝘯𝘪𝘻𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘳𝘮𝘰𝘴 𝘫𝘶𝘯𝘵𝘰𝘴 — Ela diz e eu sorrio animado.

— 𝘕𝘢̃𝘰 𝘷𝘦𝘫𝘰 𝘢 𝘩𝘰𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘷𝘪𝘳𝘦𝘮 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰. 𝘘𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘥𝘰𝘳𝘮𝘪𝘳 𝘢𝘨𝘢𝘳𝘳𝘢𝘥𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘤𝘰𝘮 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘵𝘰𝘥𝘢𝘴 𝘢𝘴 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦𝘴 𝘦 𝘰𝘶𝘷𝘪𝘳 𝘢 𝘈𝘶𝘳𝘰𝘳𝘢 𝘮𝘦 𝘤𝘩𝘢𝘮𝘢𝘳 𝘥𝘦 𝘱𝘢𝘱𝘢𝘪 — Falo animado.

— 𝘌𝘶 𝘵𝘦 𝘢𝘮𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰, 𝘢𝘮𝘰𝘳. 𝘖𝘣𝘳𝘪𝘨𝘢𝘥𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘢𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘭𝘢𝘥𝘰 — S/n diz e eu beijo a testa dela.

— 𝘌𝘶 𝘵𝘦 𝘢𝘮𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰, 𝘭𝘪𝘯𝘥𝘢. 𝘌𝘶 𝘲𝘶𝘦 𝘢𝘨𝘳𝘢𝘥𝘦𝘤̧𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘵𝘦𝘳 𝘮𝘦 𝘥𝘢𝘥𝘰 𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘧𝘪𝘭𝘩𝘢 — Falo.

Puxo S/n para um beijo carinhoso e lento, aperto a cintura dela aprofundando o beijo e ela sorri. Finalizamos com vários beijinhos.

Continuo abraçando ela enquanto observava Aurora brincando com a minha família e com Bruninho que entrou no meio da farra. Enfim, o sonho de ser pai estava realizado.

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𝐏𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐞: pamisblack 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐞, 𝐟𝐥𝐨𝐫!

𝗩𝗼𝘁𝗲𝗺 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲𝗺, 𝗽𝗼𝗿 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿
𝗔𝘁𝗲́ 𝗮 𝗽𝗿𝗼́𝘅𝗶𝗺𝗮
𝗕𝗲𝗶𝗷𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀