𝐓𝐞𝐦𝐚: 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 𝐭𝐨 𝐥𝐨𝐯𝐞

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𝐒/𝐧 𝐩𝐨𝐯'𝐬

Bufo irritada, estava possessa de raiva desse monegasco. Eu realmente não entendo o porque ele é o favotiro de todos, é um porre trabalhar com ele. Coitado de quem convive com ele, respiro fundo porque lembro que ainda sou a engenheira desse querido.

Olho para as analises de desempenho e fico me perguntando onde mais a Ferrari vai errar, apesar de Charles ter abandonado algumas corridas por erro dele, a equipe não consegue reagir.

Me concentro em como montar uma estratégia para amanhã sem que não haja alguma surpresa nesse carro e que Charles estivesse em um ótimo dia. Não sou burra, antes do piloto tomar um porre, eu quem tomava antes.

Olho para o lado e vejo Charles gravando um vídeo para o canal da Ferrari, Sainz me dá um trchauzinho e respondo. Fecho a cara quando Charles me vê.

Eu não etendendo porque me mantiveram como engenheira do Charles e não me colocaram como engenheira do Sainz. Me dava muito melhor com o espanhol do que com aquele monegasco.

Não era segredo para ninguém que Charles e eu parecemos gato e rato, sempre discordávamos e brigávamos por qualquer coisa. Ele tem uma certa dificuldade em assumir que está errado.

Me concentro na estratégia para a corrida de amanhã, vejo a namorada de Sainz entrando e cumprimentando todos, sorrio e aceno de volta. Coitada, eu não sei como ela ainda passa pela porta com o tanto de chifres que a coitada carrega.

Solto uma risadinha com esse pensamento e volto minha atenção para os papeis; termino de montar a estratégia para amanhã e o chefe de equipe convoca uma reunião com todos.

Vou para a sala de reunião e esbarro com o querido monegasco.

- 𝘊𝘢𝘯 𝘺𝘰𝘶 𝘦𝘹𝘤𝘶𝘴𝘦 𝘮𝘦 (𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘮𝘦 𝘥𝘢𝘳 𝘭𝘪𝘤𝘦𝘯𝘤̧𝘢) - Peço e ele fecha mais o caminho.

- 𝘛𝘩𝘦 𝘮𝘢𝘨𝘪𝘤 𝘸𝘰𝘳𝘥𝘴 (𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘪𝘯𝘩𝘢𝘴 𝘮𝘢́𝘨𝘪𝘤𝘢𝘴) - Ele diz. Lembre-se S/n você não pode matá-lo, ainda.

- 𝘎𝘦𝘵 𝘰𝘶𝘵 𝘰𝘧 𝘮𝘺 𝘸𝘢𝘺 𝘩𝘦𝘭𝘭 (𝘴𝘢𝘪 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘧𝘳𝘦𝘯𝘵𝘦, 𝘪𝘯𝘧𝘦𝘳𝘯𝘰) - Falo e ele solta um risinho.

- 𝘠𝘰𝘶 𝘨𝘰𝘵 𝘪𝘵 𝘸𝘳𝘰𝘯𝘨, 𝘵𝘳𝘺 𝘢𝘨𝘢𝘪𝘯 (𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦𝘳𝘳𝘰𝘶, 𝘵𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘰𝘷𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦) - Ele diz.

- 𝘐 𝘨𝘶𝘢𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦𝘦 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘰𝘯𝘦 𝘱𝘶𝘯𝘤𝘩 𝘐 𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘮𝘪𝘴𝘴 (𝘨𝘢𝘳𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘶𝘮 𝘴𝘰𝘤𝘰 𝘦𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘳𝘳𝘰) - Falo e ele sorri. Como pode ter um sorriso tão lindo.

- 𝘞𝘩𝘺 𝘢𝘳𝘦 𝘺𝘰𝘶 𝘢𝘯𝘨𝘳𝘺? 𝘚𝘩𝘦 𝘬𝘯𝘰𝘸𝘴 𝘴𝘩𝘦'𝘴 𝘨𝘰𝘪𝘯𝘨 𝘵𝘰 𝘨𝘦𝘵 𝘢 𝘴𝘱𝘢𝘯𝘬𝘪𝘯𝘨 𝘧𝘳𝘰𝘮 𝘩𝘦𝘳 𝘣𝘰𝘴𝘴 (𝘱𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘣𝘳𝘢𝘷𝘢? 𝘚𝘢𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘢𝘪 𝘵𝘰𝘮𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘦𝘴𝘱𝘰𝘳𝘳𝘰 𝘥𝘰 𝘤𝘩𝘦𝘧𝘦) - Ele diz e eu sorrio.

- 𝘐𝘵 𝘸𝘢𝘴 𝘯𝘰𝘵 𝘮𝘦 𝘸𝘩𝘰 𝘥𝘳𝘰𝘷𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘤𝘢𝘳 𝘢𝘭𝘰𝘯𝘦 (𝘯𝘢̃𝘰 𝘧𝘰𝘪 𝘦𝘶 𝘲𝘶𝘦𝘮 𝘳𝘰𝘥𝘰𝘶 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘤𝘢𝘳𝘳𝘰 𝘴𝘰𝘻𝘪𝘯𝘩𝘰) - Falo e me aproximo.

- 𝘠𝘰𝘶 𝘢𝘳𝘦 𝘵𝘦𝘳𝘳𝘪𝘣𝘭𝘦 (𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘱𝘦́𝘴𝘴𝘪𝘮𝘢) - Ele diz e se aproxima. Conseguia sentir sua respiração próxima ao meu rosto.

- 𝘠𝘰𝘶 𝘯𝘦𝘦𝘥 𝘵𝘰 𝘭𝘦𝘢𝘳𝘯 𝘴𝘰𝘮𝘦 𝘴𝘸𝘦𝘢𝘳 𝘸𝘰𝘳𝘥𝘴 (𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 𝘢𝘱𝘳𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘯𝘴 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘰̃𝘦𝘴) - Falo e ele me encara.

Nossas respirações estavam agitadas. Podia sentir o ódio exalando entre nós.

- 𝘐 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘺𝘰𝘶 (𝘦𝘶 𝘵𝘦 𝘰𝘥𝘦𝘪𝘰) - Charles diz.

- 𝘏𝘰𝘸 𝘯𝘪𝘤𝘦, 𝘵𝘩𝘦 𝘧𝘦𝘦𝘭𝘪𝘯𝘨 𝘪𝘴 𝘳𝘦𝘤𝘪𝘱𝘳𝘰𝘤𝘢𝘵𝘦𝘥 (𝘲𝘶𝘦 𝘣𝘰𝘮, 𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘦́ 𝘳𝘦𝘤𝘪́𝘱𝘳𝘰𝘤𝘰) - Falo e ficamos nos encarando.

Vejo o olhar de Charles na minha boca e eu observava cada traço seu. Ele se aproxima, eu tento recuar, mas meu corpo não obedece; somos interrompidos por Sainz que chega atrasado.

Desviamos o olhar e entramos na sala, meu coração estava acelerado. O que teria acontecido se Sainz não tivesse chegado?

A reunião começa e ninguém fala do carro, estava esperando a hora que iria chegar em mim e sinto o olhar de Charles queimando em mim. Evito olhar de volta e me concentro na reunião, apresento meu trabalho e logo chega a hora de Frédéric Vasseur falar.

Sinto um frio percorrer a minha espinha e Charles com um risinho no rosto.

- 𝘚/𝘯, 𝘸𝘦 𝘤𝘩𝘰𝘰𝘴𝘦 𝘵𝘰 𝘴𝘦𝘯𝘥 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘰 𝘵𝘩𝘦 𝘧𝘢𝘤𝘵𝘰𝘳𝘺 (𝘚/𝘯, 𝘰𝘱𝘵𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘱𝘰𝘳 𝘵𝘦 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘢𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘧𝘢́𝘣𝘳𝘪𝘤𝘢) - Frédéric fala.

- 𝘞𝘩𝘢𝘵? 𝘞𝘩𝘺? (𝘖 𝘲𝘶𝘦? 𝘗𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘦̂?) - Pergunto incrédula. Vejo Charles ficar sério.

- 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴' 𝘳𝘦𝘴𝘶𝘭𝘵𝘴 𝘢𝘳𝘦 𝘯𝘰𝘵 𝘨𝘰𝘰𝘥 (𝘰𝘴 𝘳𝘦𝘴𝘶𝘭𝘵𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘢̃𝘰 𝘣𝘦𝘮) - Frédéric fala.

- 𝘈𝘯𝘥 𝘪𝘵'𝘴 𝘰𝘯𝘭𝘺 𝘮𝘺 𝘧𝘢𝘶𝘭𝘵? 𝘋𝘰𝘯'𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘰𝘰𝘳𝘭𝘺 𝘮𝘢𝘥𝘦 𝘤𝘢𝘳, 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘳𝘰𝘯𝘨 𝘱𝘪𝘵-𝘴𝘵𝘰𝘱𝘴 𝘢𝘯𝘥 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴 𝘳𝘶𝘯𝘯𝘪𝘯𝘨 𝘢𝘭𝘰𝘯𝘦 𝘤𝘰𝘶𝘯𝘵? (𝘦 𝘢 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢 𝘦́ 𝘴𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢? 𝘖 𝘤𝘢𝘳𝘳𝘰 𝘮𝘢𝘭 𝘧𝘦𝘪𝘵𝘰, 𝘰𝘦 𝘱𝘪𝘵-𝘴𝘵𝘰𝘱𝘴 𝘦𝘳𝘳𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴 𝘳𝘰𝘥𝘢𝘳 𝘴𝘰𝘻𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘯𝘢̃𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘢𝘮?) - Falo e todos ficam quietos.

- 𝘛𝘳𝘺 𝘵𝘰 𝘶𝘯𝘥𝘦𝘳𝘴𝘵𝘢𝘯𝘥 𝘚/𝘯 (𝘵𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳 𝘚/𝘯) - Um dos engenheiros tenta falar.

- 𝘕𝘰, 𝘐 𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘸𝘢𝘯𝘵 𝘵𝘰 𝘶𝘯𝘥𝘦𝘳𝘴𝘵𝘢𝘯𝘥. 𝘠𝘰𝘶'𝘳𝘦 𝘣𝘭𝘢𝘮𝘪𝘯𝘨 𝘮𝘦 𝘢𝘴 𝘪𝘧 𝘐'𝘮 𝘵𝘰 𝘣𝘭𝘢𝘮𝘦 𝘢𝘭𝘰𝘯𝘦 (𝘯𝘢̃𝘰, 𝘦𝘶 𝘯𝘢̃𝘰 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘯𝘥𝘦𝘳. 𝘝𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘦𝘴𝘵𝘢̊𝘰 𝘮𝘦 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦 𝘴𝘰 𝘦𝘶 𝘵𝘪𝘷𝘦𝘴𝘴𝘦 𝘤𝘶𝘭𝘱𝘢) - Falo e sinto minhas lágrimas caírem.

- 𝘞𝘦 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘬 𝘺𝘰𝘶 𝘸𝘰𝘶𝘭𝘥 𝘣𝘦 𝘣𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳 𝘰𝘧𝘧 𝘪𝘯 𝘵𝘩𝘦 𝘧𝘢𝘤𝘵𝘰𝘳𝘺 (𝘢𝘤𝘩𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘳𝘢́ 𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘯𝘢 𝘧𝘢́𝘣𝘳𝘪𝘤𝘢) - O chefe fala.

- 𝘈𝘯𝘥 𝘐 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘬 𝘺𝘰𝘶'𝘥 𝘣𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳 𝘨𝘰 𝘵𝘰 𝘩𝘦𝘭𝘭. 𝘐'𝘮 𝘳𝘦𝘴𝘪𝘨𝘯𝘪𝘯𝘨 (𝘦 𝘦𝘶 𝘢𝘤𝘩𝘰 𝘮𝘦𝘭𝘩𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘪𝘳𝘦𝘮 𝘱𝘳𝘰 𝘪𝘯𝘧𝘦𝘳𝘯𝘰. 𝘌𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘱𝘦𝘥𝘪𝘯𝘥𝘰 𝘥𝘦𝘮𝘪𝘴𝘴𝘢̃𝘰) - Falo e todos me olham surpresos, inclusive Charles - 𝘏𝘰𝘱𝘦 𝘺𝘰𝘶 𝘢𝘳𝘦 𝘩𝘢𝘱𝘱𝘺 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘪𝘵 (𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘦𝘫𝘢 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘻 𝘤𝘰𝘮 𝘪𝘴𝘴𝘰) - Falo para Charles e ele abaixa a cabeça.

Saio da sala chorando e vou direto para a minha sala. Disco o número de Lewis e ele atende no primeiro toque, pergunto se a proposta ainda está de pé e ele confirma. Há duas semanas atrás Lewis havia me feito a proposta de ser sua engenheira e agora iria aceitar.

Encerro a ligação e respiro fundo começando a arrumar minhas coisas. A Ferrari me culpar por tudo é muito injusto, ficava me perguntando se Charles apoiou essa decisão.

Não tínhamos uma boa relação, mas nunca misturei isso nas pistas. Pego minha bolsa e saio da minha sala trancando tudo, estava no corredor quando Charles esbarra em mim, pela primeira vez não queria mata-lo, queria apenas ir embora daquele lugar.

Tento passar por ele, mas ele segura o meu braço. Olho para ele e ele está com o semblante triste, estranho, achei que estaria feliz.

- 𝘓𝘦𝘵 𝘯𝘦 𝘵𝘩𝘳𝘰𝘶𝘨𝘩, 𝘱𝘭𝘦𝘢𝘴𝘦 (𝘮𝘦 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘢 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘳, 𝘱𝘰𝘳 𝘧𝘢𝘷𝘰𝘳) - Peço, mas Charles não se move.

- 𝘐 𝘱𝘳𝘦𝘧𝘦𝘳 𝘸𝘩𝘦𝘯 𝘺𝘰𝘶 𝘢𝘳𝘦 𝘳𝘶𝘥𝘦 (𝘦𝘶 𝘱𝘳𝘦𝘧𝘪𝘳𝘰 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘮𝘢𝘭 𝘦𝘥𝘶𝘤𝘢𝘥𝘢) - Ele provoca.

- 𝘠𝘰𝘶 𝘴𝘩𝘰𝘶𝘭𝘥 𝘣𝘦 𝘤𝘦𝘭𝘦𝘣𝘳𝘢𝘵𝘪𝘯𝘨 (𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘥𝘦𝘷𝘦𝘳𝘪𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘮𝘰𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰) - Falo séria e cruzo meus braços.

- 𝘋𝘰 𝘺𝘰𝘶 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘬 𝘐 𝘸𝘢𝘴 𝘩𝘢𝘱𝘱𝘺 𝘢𝘣𝘰𝘶𝘵 𝘵𝘩𝘢𝘵? (𝘢𝘤𝘩𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘲𝘶𝘦𝘪 𝘧𝘦𝘭𝘪𝘻 𝘤𝘰𝘮 𝘪𝘴𝘴𝘰?) - Ele diz e se aproxima.

- 𝘠𝘰𝘶 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘮𝘦, 𝘸𝘩𝘢𝘵 𝘥𝘰 𝘺𝘰𝘶 𝘸𝘢𝘯𝘵 𝘮𝘦 𝘵𝘰 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘬? (𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘮𝘦 𝘰𝘥𝘦𝘪𝘢, 𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘦 𝘰 𝘲𝘶𝘦?) - Falo e Charles agarra a minha cintura. Começo a ofegar.

- 𝘠𝘰𝘶 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘮𝘦, 𝘐 𝘭𝘪𝘬𝘦 𝘺𝘰𝘶. 𝘏𝘦𝘭𝘭, 𝘐'𝘮 𝘪𝘯 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘺𝘰𝘶 (𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘮𝘦 𝘰𝘥𝘦𝘪𝘢, 𝘦𝘶 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂. 𝘐𝘯𝘧𝘦𝘳𝘯𝘰, 𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘢𝘱𝘢𝘪𝘹𝘰𝘯𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘷𝘰𝘤𝘦̂) - Ele diz e meu coração acelera.

- 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴... - Tento falar e sinto seu hálito fresco no meu rosto.

- 𝘊𝘢𝘯 𝘐? (𝘌𝘶 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘰?) - Charles pergunta.

- 𝘊𝘢𝘯 (𝘱𝘰𝘥𝘦) - Falo e ele sorri.

Charles puxa a minha cintura e me beija, um beijo que faz meu coração acelerar. Eu estava apaixonada por ele? A língua de Charles explora todos os cantos da minha boca e ele aperta a minha cintura com força me fazendo suspirar, ele sorri durante o beijo e morde meu lábio inferior.

Era o melhor beijo da minha vida, sinto seu membro duro roçando na minha intimidade. O beijo era viciante e nenhum de nós queria parar.

- 𝘊𝘏𝘈𝘙𝘓𝘌𝘚! - Charlotte, a namorada de Charles, grita.

Paramos o beijo ofegantes sobre o olhar de todos. Ainda bem que pedi demissão.

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𝐏𝐞𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐝𝐞: DuHossler 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐞, 𝐟𝐥𝐨𝐫!

𝗩𝗼𝘁𝗲𝗺 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲𝗺, 𝗽𝗼𝗿 𝗳𝗮𝘃𝗼𝗿
𝗔𝘁𝗲́ 𝗮 𝗽𝗿𝗼́𝘅𝗶𝗺𝗮
𝗕𝗲𝗶𝗷𝗶𝗻𝗵𝗼𝘀