(⚽️)ꞌ.˙ BRAZILIAN GIRL ، 🇧🇷 ˚.
── CAPÍTULO TRINTA E DOIS ──
📱ᵎ onde a história começa.〞

⠀ AS PRIMEIRAS SEMANAS EM Barcelona parecia um sonho, tudo tinha acontecido da melhor forma possível para a brasileira; a sua primeira reunião tinha sido perfeita, o clube oficial não pensou nem duas vezes antes de assinar o contrato definitivo com a empresa, tinha visto todos os seus amigos e agora, Pedri, o seu namorado, passava muito mais tempo com ela.

Maria Vitória ainda não tinha se acostumado com o termo novo, mesmo que se tratassem como namorados antes, era uma sensação totalmente diferente e nova. Os dois passavam grande parte do tempo livre saindo juntos - já que agora não tinha necessidade de esconder nada. Algumas das vezes, Pablo Gavi acompanhava os dois para eventos e festas.

── Ainda não sei o motivo de eu não poder ir junto com vocês dois ── Gavi jogou o corpo no sofá. ── Eu não vou ter nada para fazer nesses quatro dias de descanso do Barcelona.

── A Aurora disse que você tem muita coisa para resolver nesse meio tempo, Pablo ── Maria bagunçou o cabelo dele, sentando-se na poltrona ao lado. ── Ninguém se importaria se você fosse junto, porém você tem coisas a fazer aqui.

── Você sabe como a Aurora ficou uma fera da última vez que quase sequestramos você para ir em uma festa ── Pedri murmurou, terminando de ajeitar as malas. ── Ela quase foi te buscar pelos cabelos.

── Era um jantar de família com um monte de parente.

── Entendemos, mas não podemos te levar dessa vez só para você fugir das suas responsabilidades.

── Você parece uma irmã mais velha, baiacu! ── exclamou, levantando-se para pegar as suas coisas. ── Já que vocês vão viajar hoje, tenho que ir embora.

── Você pode ficar aqui ── o camisa oito diz, deitando no colo da namorada. ── Só não pode quebrar a casa da Mavizinha.

── Ficar aqui sem ninguém para pirraçar, não vai ter graça nenhuma ── deu de ombros, colocando a chave no bolso.

── Você me ama mesmo, em! ── a brasileira riu, ajeitando os fios de cabelo do jogador ao seu colo antes de beijá-lo.

── Odeio quando eu fico de vela para vocês dois.

── Você sempre fica com a gente e sempre fica de vela ── ele revirou os olhos, enquanto os outros dois riam.

── Quer que eu arrume uma namorada para você?

── Namorar é só dor de cabeça! ── Pablo exclamou, fitando-os. ── Enfim, será que rola pelo menos uma carona para a minha casa?

── Anda logo! Pega as suas coisas que vamos te esperar no carro ── Pedri levantou, arrastando as duas malas pela casa.

── Eu só tenho eu pra me levar, não preciso pegar nada.

── Somos bons pais e nós te deixaremos em casa! ── Maria sorriu, acompanhando os dois até o lado de fora.

Gavi foi o caminho inteiro em silêncio, lamentando por não poder viajar junto com os dois amigos. No entanto, ele sabia que tinha obrigações a cumprir e dessa vez, não poderia largar tudo e agisse como um adolescente normal durante as suas férias.

── Espero que vocês aproveitem a viagem ── o mais novo diz, abrindo a porta do veículo. ── Não deixe a Maria grávida, por favor, não queremos que ela fique ainda mais insuportável.

A brasileira mostrou a língua indignada, enquanto o outro sorria com a provocação feita.

── Eu não vou voltar com um filho, Gavi ── Pedri sorriu. ── Você já dá trabalho como um.

── Você já dá trabalho como um ── ele imitou-o, debochando do amigo. ── Enfim, boa viagem!

── Bom trabalho, Gavizinho ── Maria provocou, rindo quando ele mandou o dedo do meio para ela. ── Que malcriado!

── Vocês dois são duas crianças, Mavizinha.

Oficialmente, o Barcelona estava com o estádio interditado - devido ao novo planejamento e reforma que aconteceria no Camp Nou -, os jogadores só voltariam na próxima temporada e alguns dias depois do que o tempo determinado.

Maria Vitória e Pedri precisavam curtir os dias em família, aproveitando que os dois estavam livres para ir visitar os parentes próximos do jogador. Estavam dentro do carro há cerca de algumas horas, ansiosos para finalmente chegar em Tegueste ainda naquele dia.

── Você acha que a sua família vai gostar de mim?

── A pergunta é quem não gostaria de você, amor ── o jogador piscou, deslizando a mão para a coxa dela. ── Minha família toda te ama.

── Que bom! ── diz, empolgada, virando a tela do celular para que ele visse. ── Meu pai mandou um beijo pra você e disse que o ratinho Pedri está melhor da gripe.

── Ratos podem pegar gripe?

── Não sei, mas não tentei contrariar aquele velhote.

── Justo ── ele murmurou, sorrindo quando avistou uma placa na rodovia. ── Estamos quase chegando, Mavizinha.

── Finalmente!

A garota sorriu empolgada com a fala, colocando mais uma música brasileira para tocar dentro do veículo - Pedri já estava acostumado com a mania que ela tinha de escutar as músicas -. Os dois ficaram o tempo todo conversando sobre coisas aleatórias da semana, enquanto ele se mantinha concentrado em chegar.

O jogador sorriu assim que avistou os pais e o irmão mais velho do lado de fora do restaurante da família, parando o mais rápido que podia em qualquer vaga disponível. Os dois desceram juntos e caminharam em direção aos três, sorrindo.

── Mavi! ── Fernando foi o primeiro a cumprimenta-la. ── A sua melhor amiga me abandonou hoje, acredita?

── Aposto que ela perdeu a passagem ── diz, abraçando a Rosy, mãe do jogador. ── Rosy! Quanto tempo.

── Você está tão linda, querida! ── sorriu, depositando um beijo na bochecha da mais nova. ── Olha o sorriso radiante do meu filho, você deu uma aparência mais viva pra ele.

── Minha namorada me deixa muito feliz, mãe ── ele diz, abraçando a mulher mais baixa. ─ É impossível ela ser tão perfeita.

── Ela é ótima, exceto o fato de gostar mais de você com barba ── Rosy murmurou, enquanto a outra cumprimentava o Fernando pai.

── A barba dá todo um charme pro homem ── o homem mais velho defendeu o filho e a nora, depositando um beijo na cabeça dela. ── Mavi tá' certa de querer ele assim.

── Pedro é lindo de qualquer forma, mas a barba dele deixa tudo melhor.

── Você namora um jogador, não tinha como ser melhor ── ele sussurrou no ouvido dela, entrelaçando suas mãos para entrar no restaurante.

O restaurante da família de Pedri não era extremamente caro e nem um pouco parecido com os restaurantes que eles frequentavam com os amigos em comum. Era simples, bonito e elegante, combinava perfeitamente com os costumes da família.

── Hoje você é a nossa convidada especial, querida.

── Eu tive que implorar para o Pedro me trazer aqui, Rosy.

── Que mentira! Eu já tinha dito que ia trazer ela assim que tivéssemos tempo.

── E demorou quase três meses? ── Fernando pirraçou, apoiando o braço no irmão. ── Tô' brincando só, todos estavam ansiosos para ver vocês.

── Pedro, querido! ── a mulher loira exclamou, sorrindo. ── Você cresceu tanto. É um belíssimo homem agora. Essa deve ser a Maria, sua namorada.

── Oi, é um prazer conhecer você ── sorriu mostrando os dentes, desviando a atenção para a criança em seu colo.

Não tinha mais que os seus sete anos, era baixa e levemente lembrava Maria Vitória - por coincidência-, o cabelo curto e castanho destacava os olhos escuros. Estava inclinada e abraçada na perna da mãe, encarando fixamente a garota baixa em sua frente que estava de mãos dadas com o primo mais velho.

── Luiza, por favor! Vai brincar ── a mulher diz, um pouco rude, voltando a falar antes de virar para ver os outros três da família. ── Olha ela pra mim, por favor?

── Hum, claro!

Maria Vitória, Pedri e Luiza ficaram parados, encarando um ao outro e processando o que deveriam fazer.

── Oi, Lulu ── Pedri agachou, mesmo assim ficando maior que ela. ── Gostei do penteado de hoje.

── Oi, Pepi ── a mais nova respondeu baixinho, colocando as mãos atrás do corpo. ── Essa é a Mavizinha?

── Eu sou a Mavizinha, escutou muito sobre mim? ── agachou, acompanhando o namorado, enquanto ela confirmava com a cabeça. ── Pedro também me falou muito sobre você, Lulu.

── É meu primo favorito.

── Eu acho bom mesmo eu ser o seu primo favorito.

── Nem tanto! Você lembra quando pegou a minha boneca e disse que era feia?

── Você fez isso, Pedro?

── É que você não viu aquela boneca, amor! Você concordaria ── ele justificou, cruzando os braços. ── O olho dela era gigante, enorme!

── Enorme é a sua língua! ── a pequena retrucou, cruzando os braços. ── Ela era recém nascida, titio.

Luiza achava mais fácil chamar o jogador de tio do que de primo e de fato, ele já agia como um.

── Ela era feia, isso sim ── a mais nova mostrou a língua, enchendo os olhos de lágrima.

── Pedro! Ele tá' brincando com você, querida ── Maria tentou consertar, sorrindo quando o namorado colocou a criança em seus braços.

── Era brincadeira, Lulu ── ele murmurou, baixinho, apertando levemente ela em um abraço. ── Ela é bem bonita.

── Obrigada, Pepi.

── De nada, pequena ── distribuiu beijos na testa dela, ajeitando os fios de cabelo dela antes de entrelaçar as mãos com a namorada e seguir até a mesa. ── Com fome?

── Bastante! ── Mavi diz, inclinando a cabeça no ombro dele. ── Você não é um bom pai.

── O que? ── parou, indignado.

── Você provocou a Lulu, González!

── Eu sou o primo dela, nunca faria isso com meus filhos!

── Ei! ── Luiza cruzou os braços. ── Você não me ama?

── Claro que amo.

── Ele é chato, Lulu! Não liga não ── o jogador mostrou a língua, indignado.

Os três seguiram juntos até a mesa, deixando a mais nova ao lado da mãe dela e seguiram até o outro canto, sentando lado a lado. Toda a família González tinham marcado um almoço juntos, para conhecer a namorada oficial do jogador.

Maria sentiu o jogador deslizar as mãos pela perna dela, acariciando lentamente enquanto se mantinha concentrado na conversa com os primos mais velhos. Ela fez o mesmo, se entretendo com as primas do jogador que estavam ao seu lado.

Nem quando o almoço foi servido que a mesa ficou em silêncio, deu ainda mais espaço para elogiarem as comidas do restaurante.

── Não estava falando sério quando disse que eu não vou ser um bom pai, né? ── Pedri indagou, com o semblante preocupado.

── Claro que não ── ela murmurou, baixinho, dando um beijo em sua bochecha. ── Era só para te pirraçar.

── Que bom, Mavi ── inclinou a cabeça no ombro dela, apertando levemente sua coxa. ── Me dá um filho e eu te mostro que eu vou ser o melhor pai.

── Que ideia é essa, Pedro?

── Sou apaixonado em tu, Mavi, não precisa ser agora não, só quero ter um filho com você ── diz, manhoso. ── E eu não vou fazer que nem esses meninos do futebol, é eu e você pra sempre.

── Eu amo você.

── Eu também amo você, minha Mavizinha.

🇧🇷

Maria estava com as pernas por cima do corpo do jogador, descansando enquanto assistia ele jogar fifa no playstation com os primos. Estavam na casa da família há quase duas horas, tendo tempo para arrumar as malas e descansar após o almoço.

── Vou fazer um gol pra minha mulher, fiquem vendo! ── Pedri avisou, com um sorriso.

── Ah, eu não vou deixar! ── Guilherme riu, apertando vários botões do controle.

── Sai pra lá, Guilherme! Deixe esse homem fazer o meu gol em paz ── a brasileira brincou. ── Esse homem só quer me fazer feliz.

── Manda ele fazer um gol de verdade, Mavi ── o outro respondeu, jogando o controle quando escutou a narração.

Dito e feito, o jogador tinha feito um gol para a namorada.

── Eu disse que ia fazer, amor! ── comemorou jogando o controle pro primo, voltando para deitar por cima da garota. ── Gostou?

── Uhum! ── murmurou, distribuindo beijos por todo o rosto dele.

O jogador estava pronto para beijá-la de vez, mas foi impedido quando sentiu duas mãos pequenas tentarem puxá-lo de cima da namorada.

── Sai de cima dela, Pepi! ── Luiza pediu, desesperada. ── Vai sufocar a Mavizinha.

── Socorro, Lulu! ── a brasileira entrou na brincadeira, tampando o rosto para impedir que o garoto a beijasse. ── Ele vai me matar!

── Sai, Pepi! Coitadinha dela.

── Que fingida! ── ele se jogou no chão, puxando a criança para perto. ── Não acredito que você já está me trocando por ela, Luiza.

── Ela é mais legal ── a garota riu com as cosquinhas que ele estava fazendo nela. ── Para titio!

── Só se você voltar a gostar de mim.

── Ah, não ── Luiza brincou, voltando a rir com o contato dele. ── Me salva, Mavi, me salva!

A garota riu, descendo do sofá para brincar com os dois que estavam jogados no chão. Antes que pudesse fazer alguma coisa, sentiu o braço do garoto circular sua cintura e a puxar para mais perto.

Os três riram juntos, abraçados como três ursos.

── Que nojo! ── a mais nova diz, enquanto os dois mais velhos distribuem beijos. ── Parem de beijar na frente de criança.

── Desculpa, desculpa! ── Pedri se rendeu, levantando e puxando as duas com ele. ── Piscina?

── Piscina! ── as duas falaram juntas, empolgadas.

Maria Vitória segurou a criança em seu colo, subindo até o andar de cima para pegar as coisas que seriam necessárias para curtirem a piscina. Luiza foi deixada em cima da cama, se espreguiçando enquanto a outra procurar as coisas.

── Você é da família agora, né titia?

── Acho que sim, Lu ── respondeu sorridente, virando para encara-lá jogada na cama.

Ela amava crianças e cada uma delas despertava a melhor versão de si.

A brasileira trocou o shorts e colocou algumas coisas em uma bolsa branca, para facilitar quando fosse levar tudo para a área da piscina. Luiza voltou para os seus braços e se rodeou em seu pescoço, encostando a cabeça no ombro dela.

── Então quer dizer que você já trocou o Pedro, Luiza? ── Rosy indagou, enquanto as duas desciam a escada. ── Que sortuda você, ele arrumou a melhor namorada.

── Você gosta de crianças, Mavi? ── Rosângela perguntou, segurando um pano de prato no ombro.

── Bastante ── sorriu, dando um beijo na testa da mais nova. ── Me sinto amada.

── Tá' vendo, Rosy? Não vai demorar para ganhar um netinho.

Maria tossiu, engasgada com a própria saliva devido a fala da mulher.

── Calma, amor! ── Pedri surgiu, rodeando os braços pela cintura dela. ── Hora de roubar a minha namorada para mim.

Ele foi guiando as duas até o lado de fora, sorrindo várias vezes enquanto admirava o cuidado que a garota tinha com a criança em seus braços. Luiza tinha dito alguma coisa aleatória, que tinha feito Maria rir que nem uma criança.

O jogador aproveitou o momento e registrou algumas fotos para guardar de recordação daquele momento que estava tendo. Agora ele tinha uma certeza ainda maior que tinha escolhido a pessoa certa para a sua vida; ela era tudo que tinha imaginado.

O cuidado que ela tinha com a prima dele, tinha feito ele imaginar várias formas da namorada grávida. Pedri amava Maria Vitória e amaria qualquer vida que levasse com ela, tendo filhos ou não. Amava ela antes de amar qualquer outra coisa.

── Me coloca na água, por favor, titia!

── Espera eu colocar as coisas na cadeira ── elas caminharam até a espreguiçadeira, colocando a bolsa por cima.

── Tem que passar protetor, viu? ── o mais velho balançou o produto na mão.

── Eu quero nadar!

── Protetor primeiro ── Pedri pendurou ela no seu ombro, colocando-a sentada na mesa. ── Você não vai querer ficar igual um pimentão.

── Vou sim!

── Não vai, Lu ── ele ficou sério, abrindo o produto e colocando na mão. ── Arde demais ficar vermelha.

── Que chatice ── murmurou, fazendo biquinho.

── Passou?

── Passei, Mavizinha.

── Vou levar ela pra piscina então ── diz, colocando a criança no chão.

── Eba! ── comemorou, correndo com a brasileira.

── Cuidado, Lu ── ela diz, abaixando a garota dentro da água. ── Qualquer coisa me grita, tá' bom?

Ela assentiu com a cabeça, voltando a concentração para a água e Maria Vitória seguiu até o namorado, depositando beijos em seu rosto antes de deitar ao seu lado.

── Eu vou ajudar a Luiza a não se afogar, daqui a pouco fico mais com você ── o jogador diz, retirando a camiseta que vestia.

── Tá' bom, amor.

Pedri deixou um beijo rápido na namorada, pulando na piscina para aproveitar o clima ainda quente. Maria se manteve lendo um livro na beira da piscina, aproveitando a vista que estava tendo da casa em que estavam.

Os dois brincavam como duas crianças; mergulhavam juntos, fingiam ser peixes e espirravam água pela boca. A brasileira sorria uma vez ou outra alegremente, enquanto o namorado se divertia com a prima mais nova.

Assim como ele tinha tido, ela imaginou a sua vida inteira ao lado dele. Desde o momento que estavam juntos em Doha, Maria soube que se fosse para ser eles dois, o destino uniria novamente e faria acontecer.

Ela amava ele com cada parte de si, sentia arrepios só de ouvir o seu nome e compartilhava um futuro ao seu lado.

Os três ficaram ali fora até o fim da tarde e assim que o sol começou a se pôr, ele saiu da piscina acompanhado da garota. Não demorou muito para enrolar uma toalha nela e uma nele, enquanto se tremia de frio.

── Eu vou levar ela lá dentro para a mãe dela ── ele avisou, segurando a mão da prima.

── Vai e volta rapidinho ── Maria pediu, colocando uma almofada atrás de sua cabeça.

── Você manda e eu obedeço, Mavizinha.

A garota riu, encarando fixamente a mini corrida que ele tinha feito segurando a mão da Luiza, entrou rapidamente na casa e começou a gritar pela tia. Em questão de segundos, ele gritou de dentro da casa.

── MAVIZINHA? ESTOU VOLTANDO, MEU AMOR ── ela riu com a gritaria, sorrindo quando viu ele chegar com as mãos para trás.

── O que é isso?

── Presente ── ela levantou uma das sobrancelhas e os seus olhos brilharam ao ver o filhote de cachorro sair de trás dele. ── Pra você.

── Fala sério, amor!

── Você me disse que sentia falta do Paçoquinha, amor! Eu trouxe um filhotinho para você ── diz, empolgado.

── Você me trouxe um filhotinho.

── Estavam doando no centro daqui, pedi pra minha mãe buscar ele ── ele explicou, abraçando a namorada. ── Pode escolher o nome do nosso filho.

── Nada de Pedro Júnior!

── Tá' bom, nada de Pedro Júnior ── murmurou, rindo.

── Apolo, que tal?

── Gostei.

O filhote de cachorro que estava em seu colo era marrom com branco, um vira-lata com poucos meses de vida. Maria aconchegou-o em seu colo, enquanto o jogador abraçava-a por trás, acariciando as suas costas e curtindo o pôr do sol.

── Eu amei, amor ── diz, virando o rosto para deixar um beijo leve.

── Ele é o primeiro passo da construção da nossa família, Mavizinha ── o jogador sorriu, arrumando o cabelo dela para que encaixasse o rosto em seu ombro. ── Eu amo você, Maria Vitória Xavier.

── Eu amo você, Pedro González ── ela sorriu, deixando um beijo em sua bochecha. ── E amo a ideia de ter um futuro ao seu lado.

Pedri riu contra a sua pele, deixando vários beijos em seu pescoço.

── Agora somos Pedro, Mavizinha e Apolo ── o jogador diz, orgulhoso.

── E esse é só o começo da nossa história, Pedro.

── NOTAS ──
da autora

ᵎ ❬🇧🇷❭ sim, esse é o último capítulo :( mas NÃO definitivamente!! não tirem da biblioteca agora, ainda tem o epílogo e tá muito muito bonitinho <3

ᵎ ❬🇧🇷❭ não parem de ler agora gente, ainda vou trazer algumas coisas para vocês :)

ᵎ ❬🇧🇷❭ esse capítulo me deixou em um bloqueio enorme, eu sabia o que queria e não sabia escrever!! eu não sei se foi uma boa "finalização" pq é a minha primeira vez finalizando algum projeto, caso não tenha sido, o próximo recompensa isso aqui <3

ᵎ ❬🇧🇷❭ desde o início, eu sabia que acabaria dando um cachorrinho para os dois e eu amei isso! Pedri sem dúvidas faria isso pela mavi para iniciar a família deles.

ᵎ ❬🇧🇷❭ a luiza era como uma possível demonstração deles dois pais (pq como eu n trouxe o plot de gravidez, queria dar pelo menos um arzinho disso).

ᵎ ❬🇧🇷❭ todo o processo de despedida da obra vai ser só no próximo capítulo, mas já antecipo que sou extremamente grata a todos vocês que leram até aqui <3

META: 350 votos para eu postar o epílogo :)