━ 029.

(⚽️)ꞌ.˙ BRAZILIAN GIRL ، 🇧🇷 ˚.
── CAPÍTULO VINTE E NOVE ──
📱ᵎ você não vai ser a minha janta.〞

MARATONA 4/4

A BRASILEIRA AINDA ESTAVA em êxtase total por estar revivendo os seus momentos preferidos de Doha, a sua ansiedade foi assumida por felicidade. A sensação de estar em um novo país era maravilhosa, mas a sensação de estar ao lado da pessoa em que o seu corpo implorava pelo toque físico, era melhor ainda.

Maria Vitória não sabia que era capaz de sentir tanta saudade como tinha sentido de alguém. O seu corpo não pedia apenas os momentos carnais, queria os mínimos pequenos momentos em que estavam juntos – mesmo que fossem em silêncio. Agora estando ali, a sua pele se arrepiava só com o saber que estaria ali por mais tempo.

Ainda tentava entender todos os sentimentos que estava sentindo, porque não eram ruins – eram diferentes de tudo que já tinha sentido. Pedri parecia pensativo ao seu lado e também parecia distraído, enquanto brincava com os dedos no volante e vê-lo daquela maneira, fez com que um sorriso saísse imediatamente de seus lábios.

── Por que está sorrindo? ── ele sorriu junto, com os olhos brilhando.

── Eu não sei ── ela diz, mudando a sua atenção para as ruas. ── Aqui é bonito.

── Que jeito feio de mudar o rumo da conversa, Mavizinha ── brincou, levando uma de suas mãos até a coxa dela. ── Pode confessar que estava me admirando e percebendo o quanto você sentiu a minha falta.

── Então eu confesso que eu senti muita a sua falta ── sorriu, encarando-o de volta.

── Isso se chama amor, Mavi.

── Sim, Pedro. Isso se chama amor ── concordou, com o tom levemente baixo.

O jogador balançou a cabeça, sorrindo antes de dar uma leve apertada na sua coxa e retirar a mão, deslizando-a para o volante novamente. Ele ficou em silêncio, enquanto pensava sobre a pequena frase que tinha acabado de escutar.

── Eu fiquei preocupada quando fiquei sabendo da sua lesão ── Maria confessou, encarando ele.

── Foram os meses mais complicados da minha carreira, pensei que poderia ficar ainda mais tempo sem jogar.

── Eu imaginei, eu entrava no twitter e tinha gente pedindo pra você voltar urgentemente.

── As pessoas me deram muito apoio, acho que foi isso que me fez ficar mais leve com toda a situação ── o jogador sorriu. ── Era aliviante quando você vinha para a Espanha e passava pequenos dois dias comigo.

── Era o meu momento de descanso preferido também.

── Como foi a volta para o Brasil de vez?

── Bom, diferente, mas foi muito bom ── proferiu, ajeitando o corpo. ── Eu saí de lá sem ser alguém muito conhecido e voltei com grande influência. Era estranho andar na rua e às vezes ter gente querendo tirar foto.

── É estranho no começo imaginar que tem muita gente que gosta de você ── Pedri sorriu, lembrando de quando foi com ele. ── É como se da noite pro dia você passasse a ser especial.

── Exato! Depois foi uma sensação boa e eu fiquei realizada com o meu trabalho lá ── concordou, com um sorriso. ── A minha faculdade acabou e o meu estágio passou a ser online e acaba daqui alguns meses.

── E agora?

── Agora eu tenho uma empresa ── completou, e ele tinha um olhar orgulhoso. ── Não é totalmente minha, mas me deixa mais aliviada ao saber que eu participei e ajudei na criação e na projeção de tudo que envolva o nome dos meus pais.

── Me deixa feliz saber que todos os seus sonhos e objetivos estão se realizando, Mavi.

── Obrigada, Pepi.

── Cinco minutos e vamos estar na sua nova casa.

── Quanto tempo você está livre agora depois do jogo? ── ela indagou, sorrindo quando ele desviou a atenção para ela.

── Dois dias de descanso agora.

── Eu também.

── Podemos fazer muitas coisas nesses dois dias ── ele sorriu, imaginando apresentar os melhores lugares de Barcelona. ── Tem muita coisa que eu queria te apresentar que não dava com as pequenas visitas.

── Agora você tem um tempo enorme disponível para decidir o que me mostrar.

── Eu gosto da sensação de ter você tão pertinho de novo, Mavizinha ── o jogador apoiou a mão na coxa dela, descendo e subindo lentamente os dedos. ── Você não tem ideia do quanto eu pedi pra Deus te trazer de volta.

── Eu tenho sim, eu sabia que você sempre foi obcecado por mim ── declarou, com um sorriso nos lábios.

── Obcecado não, apaixonado!

Apaixonado era uma palavra simples mas que podia trazer diversos tipos de sentimentos em uma única pessoa.

── Apaixonado ── repetiu baixinho pra si, com um sorriso nos lábios. ── Então você pretende me apresentar alguns lugares da Espanha?

── Completamente certa, Mavizinha ── afirmou com a cabeça, retirando o celular do bolso quando sentiu ele vibrar na calça.

── Quem é?

── Atende pra mim ── ele pediu, entregando o celular para ela.

── É o Fernando ── diz, antes de atender a ligação.

"Pedro, onde você tá?"

── Oi cunhado ── Maria afinou a voz.

"Mavi, você largou a sua melhor amiga sozinha?"

── Não sozinha, ela já tinha avistado você de longe.

"Não adiantou de nada! Ela conseguiu se perder em pequenos minutos."

── Meu Deus! Isabelle é a pior pessoa com localização existente.

"Aliás, o que você disse pra ela sobre o pijama de unicórnio?"

── Que você já tinha visto ela com ele, ou seja, não iria se desapaixonar se visse ela desarrumada.

"É por isso que ela estava usando salto em um estádio?"

── Você é bem inteligente!

Pedri sorriu ao ver os dois conversando, afinal, Maria Vitória tinha feito amizade sincera com todos os seus amigos.

"Fala pro seu cachorro que ele tem que pedir devolução da passagem de hoje! Você podia ter avisado pelo menos."

── Era surpresa. Não é como se esse dinheiro vá fazer tanta falta.

"Agradeço pela surpresa, tive que levar o Gavi para casa porque vocês dois precisam conversar, ou fazerem outras coisas."

── Tchau, Fernando! Tá' falando demais ── Pedri gritou, rindo.

"Só a dona voltar que fica rebelde."

── Acabamos de chegar em casa, depois ligamos. Beijo, Fer ── a brasileira desligou, fitando o jogador ao lado.

── Vai me apresentar a sua casa?

── Vou fazer um tour pra você ── diz, colocando a plaquinha do condomínio no retrovisor interno. ── Vai ser o primeiro sortudo a conhecer minha casa nova.

Pedri balançou a cabeça em um cumprimento para o porteiro, voltando a dirigir assim que o portão do condomínio foi aberto. As casas eram divididas em inúmeras ruas, com casas completamente diferentes umas das outras.

Assim que o carro é estacionado em frente a casa, a garota desceu imediatamente para analisá-la por completo. Ela já tinha visto por fotos, afinal, os seus pais escolheram a localização e enviaram todo o documento para que ela se responsabilizasse pelo aluguel e pela documentação do imóvel.

── Você não estava brincando quando disse que não era interessada no meu dinheiro, não é? ── ele brincou, abraçando a garota por trás. ── Parabéns pela casa, ela é incrível.

── Nem acredito que eu vou pagar isso com o dinheiro que eu ganhei do meu trabalho ── sorriu, empolgada. ── Eu sempre duvidei da minha capacidade de um dia conseguir fazer dinheiro.

── É fruto do seu desempenho.

── E dos meus pais também, não tiro nenhum mérito da parte fundamental que eles tiveram pra que isso acontecesse.

── Vai lá abrir ── o jogador apontou para a porta, caminhando lentamente ao seu lado.

Quando a porta foi aberta, revelou uma casa em tons claros e com leves detalhes amadeirados e no tom de azul ciano. Os móveis eram simples e de certa forma, elegantes que caiam perfeitamente no seu estilo pessoal.

Era uma casa grande para uma única pessoa, mas que provavelmente viveria cheia com a visita dos seus amigos e da sua família. Sem descontar a parte que, provavelmente, Pedri e Gavi passariam bom tempo junto a ela - como de costume.

── Puta merda! Eu preciso dar uma festa nesse lugar! ── exclamou, empolgada. ── Você gostou?

── É linda, tudo bem detalhadinho.

── É do jeitinho que eu gostaria que fosse.

── Devo admitir que você tem um ótimo gosto, Mavizinha ── Pedri sorriu, distribuindo selinhos nos seus lábios.

── Tenho, né?

── Uhum ── murmurou, contra a pele dela.

── Vamos pedir alguma coisa pra comemorar? ── ela indagou, abraçando a garota. ── Estou morrendo de fome e preciso me cuidar como uma boa adulta.

── O que você gosta de comer?

── Comida japonesa! ── diz imediatamente, sorrindo.

── Eu conheço um lugar muito bom ── ele tirou o celular do bolso, sendo puxado até a sala. ── Você gosta de tudo?

── Sim! De tudo que você escolher.

── Ótimo, vou pedir bastante coisa para alimentar o meu dragãozinho ── Maria deu um tapa leve em suas costas, ajeitando o corpo por cima do dele. ── Pensei que a intenção era comer comida, sabe? Não pensei que eu seria a sua janta.

Ela riu sinceramente, deslizando a cabeça para o espaço que tinha em seu pescoço na tentativa de conter a risada. Ele abraçou o corpo dela, pousando as suas mãos em seu quadril delicadamente.

── Você não vai ser a minha janta, Pedro.

── Droga! ── brincou, alisando o seu cabelo com uma das suas mãos, enquanto olhava cada detalhe do seu rosto. ── Eu gosto das suas covinhas, Vivi.

── Vivi? ── levantou uma das sobrancelhas, pousando as mãos em seu ombro.

── Eu ouvi a Belle se referindo assim de você. Você não gosta?

── Gosto, fica fofo com o seu sotaque catalão ── ela contou, sorrindo. ── Ainda sou mais fã de "Mavizinha".

── Eu também.

── É a sua marca registrada já, ninguém mais me chama assim.

── Gosto de ser o único ── Pedri sorriu, dando um selinho rápido. ── E eu espero ser o único sempre.

── Achei meio tóxico ── brincou, rindo ao ver levemente o semblante preocupado dele. ── É brincadeira, relaxa.

── Desculpa, Mavizinha ── sussurrou em seu ouvido, sorrindo ao senti-la arrepiar. ── Isso que eu nem fiz nada ainda.

── Ainda? Já deixei claro que você não vai ser a minha janta, homem! ── deslizou a mão pela barba dele, enquanto ele sorria malicioso. ── E eu não vou ser a sua, não me olha assim!

── Tudo bem, prefiro ficar aqui com você no meu colo enquanto eu te olho de pertinho.

Maria descansou a cabeça no ombro dele, recebendo leves cafunés enquanto sentia o cheiro do perfume caro dele. Pedri respirava suavemente, com o coração levemente acelerado contra o peito da garota.

── Eu vi o Thomás hoje.

── Legal ── murmurou, confuso. ── E quem seria o Thomás?

── Lembra quando a gente se conheceu?

── Sim, quando eu peguei o seu táxi emprestado.

── Quando roubou o meu táxi, Pedro.

── Esse jeito serve também ── corrigiu, prendendo o seu olhar ao dela. ── Quem é esse?

── O nosso querido motorista.

── Mentira! Como encontrou ele? ── perguntou, desacreditado.

── Ele me levou para o seu jogo ── contou, brincando com os dedos na pele dele. ── Me senti em Doha novamente.

── Ele me disse algumas coisas quando você ficou no posto ── confessou, recebendo total atenção dela. ── Me disse que eu deveria ter pedido seu número e que, ele não sabia como, mas achava que nós dois iríamos nos reencontrar.

── Ele tinha razão.

── Não quando disse que eu deveria ter pedido o seu número ── deu um beijo no ombro exposto dela. ── O que é pra ser seu, sempre vai voltar, Mavi. Você voltou pra mim.

Maria sorriu antes de unir os seus lábios em um só e dessa vez, era um beijo sem nenhum tipo de malícia, apenas curtindo o sabor um do outro. Pedri distribuiu beijos por todo o seu pescoço, colocando ela para descansar sobre o seu peito enquanto esperavam a comida chegar.

🇧🇷

A garota não se lembrava quando tinha caído no sono, mas acordou na mesma posição que tinha ficado - a sua cabeça sobre o colo do jogador, com um travesseiro enrolado nas pernas. Ele estava assistindo a um programa aleatório da televisão, enquanto alisava levemente o seu rosto em movimentos contínuos e delicados.

── Desculpa, acho que dormi ── murmurou, com a voz lenta.

── Acha? ── ele riu, olhando para o seu rosto. ── Eu imaginei que você estava cansada, não quis te acordar.

── Podia ter acordado! Você veio pra cá e ficou assistindo enquanto eu dormia ── mostrou a língua, insatisfeita. ── Olha que passatempo chato.

── Temos a noite toda ainda, você dormiu um pouco só. Aliás, a Sira vai fazer um jantar na casa dela.

── Ela não estava fora de Barcelona?

── O Ferran foi buscar ela no aeroporto agora pouco ── explicou, calmamente. ── Ela queria voltar para te ver também.

── E aí decidiu fazer um jantar?

── Exato! Ela mandou mensagem no grupo e até te ligou ── virou a tela do celular, mostrando as inúmeras mensagens. ── Você quer ir?

── Lógico!

A espanhola tinha chamado todos os amigos do grupo, marcando um jantar para as nove horas da noite. Todos confirmaram a presença e disseram que levariam pelo menos uma sobremesa para passarem parte da noite.

── Eu imagino que você vá para casa para tomar banho, não é? ── ele assentiu com a cabeça. ── Vai ser o meu uber particular dessa vez?

── Com toda certeza! Eu vou passar em casa e me arrumar ── levantou-se do sofá, dando um beijo na testa dela. ── Te pego às oito e meia.

── E a noite toda ── brincou, acompanhando ele até a porta.

Pedri saiu da casa e deixou a garota sozinha, que o acompanhou até o carro sumir na rua do condomínio. Maria voltou para casa e correu até o quarto, separando a primeira peça de roupa que tinha encontrado dentro das caixas, e se preparou para aquecer o corpo dentro do chuveiro.

Foram longos minutos até que ela saísse do banheiro e começasse a se arrumar, o seu corpo estava enrolado na toalha para iniciar o processo de secar o cabelo, passar creme no corpo, no rosto e o desodorante e depois, iria finalizar as outras coisas.

Em quase uma hora e vinte a campainha tocou e a garota ainda estava no processo de terminar a maquiagem. Maria largou tudo, correndo pelas escadas até a porta principal, abrindo a porta e olhando o jogador de cima a baixo.

── Esse moletom de novo, Pedro? ── indagou, segurando uma esponjinha na mão.

── Qual é? É o meu preferido! ── justificou, se aproximando para dar um beijo nela, mas foi interrompido. ── Nem beijinho eu ganho mais?

── Ainda não passei o pó, você vai ficar marcado de base ── encostou a porta, mandando um beijo no ar. ── Vamos subir.

── Não precisava se maquiar, amor.

── Queria ir pelo menos bonitinha ── subiu as escadas novamente, agora acompanhada.

── Você já é bonita demais, não tem como ficar bonitinha.

Maria virou, dando um selinho rápido nele antes de entrar no quarto de vez. Os dois ficaram lá por mais meia hora até que ela ficasse pronta e se sentisse definitivamente, bonita e ajeitada para ir.

── Ferran já me ligou perguntando se eu bati o carro umas dez vezes ── ele comentou, abrindo a porta para que ela entrasse.

── Mulheres têm um processo lento de se arrumar ── ela justificou, colocando o cinto.

Sira e Ferran não moravam longe da casa da brasileira, era questão de mais quinze minutos e já estariam em frente ao condomínio dos dois. Os dois foram conversando durante o caminho todo, enquanto Maria Vitória apresentava as músicas do Luan Santana para o espanhol.

Depois de muitas tentativas do jogador falar algumas coisas em português, eles já estavam em seu destino final. A garota soltou o cinto, entrelaçando a sua mão com a dele, que depositou um beijo em sua testa antes de seguirem.

── MAVI! ── Sira gritou, soltando o pano que estava em sua mão para abraçá-la. ── Que saudade, minha namorada!

── Ei, ei! Não gostei desse termo seu ── Pedri cruzou os braços, indignado.

── Já te disse, Pepi, se você bobear ela é minha!

── Senti sua falta, Sira! ── ela retribuiu o carinho, sendo arrastada para dentro da casa.

── O casal de atrasados chegou, estamos completos! ── a morena exclamou, animada.

Gavi estava sentado no sofá junto com Ansu, Ferran estava na cozinha com Fernando e Izabelle estava largada no balcão. Pedri e Mavi cumprimentaram cada um deles e a garota principalmente, abraçou todos e matou a saudade que tinha.

── Vivi! Senti sua falta ── Belle a abraçou, fingindo choro. ── Você me abandonou!

── O Fernando cuidou de você, não cuidou?

── Cuidei! ── exclamou, abrindo um sorriso. ── A sua amiga me deu um trabalhão.

── E aí, baiacu ── Gavi diz, bagunçando o cabelo dela. ── Três anos para se arrumar para continuar feia?

Maria levantou o dedo do meio, sorrindo.

── Cadê a Layla, Ansu? ── Pedri perguntou, rodeando a cintura da morena. ── Pensei que o nosso plano era deixar só o Gavi de vela.

── Você não ficou sabendo? ── Ferrand indagou, levantando uma das sobrancelhas quando ele negou. ── Layla terminou com ele.

── Uau! ── os dois exclamaram juntos, chocados.

── Muito bem feito! Ficou enrolando a garota por anos ── o camisa seis diz, rindo. ── Sem contar que agora eu não sou o único sozinho do meio de todo mundo.

── Eu e o meu namorado nunca vamos terminar ── Sira sorriu, dando um beijo nele.

── Eu não estava a fim de namorar com ela agora, só isso ── Ansu explicou, dando de ombros.

── Você não sabe o que está perdendo ── Fernando sorriu, abraçando a namorada.

── Parem de tentar fazer inveja pra ele! Eu também não tenho ninguém ── Gavi exclamou, jogando o corpo no sofá.

── Vocês são os dois sozinhos do grupo, vão ter que aguentar os românticos ── Mavi diz, dando um beijo no camisa oito.

── Eu vou postar um "procura-se namorada" no meu twitter! Vai aparecer um monte de garotas ── o mais novo diz, mostrando a língua para pirraçar.

── Desculpa aí, ímã de mulheres ── Pedri repetiu o user do twitter privado dele.

── Gavi só faz sucesso longe de qualquer mulher, perto todo mundo sabe que ele é o famoso espanta xota ── o camisa onze riu, recebendo um tapa leve da namorada.

── Todo mundo sabe que se o Gavi pisca pra alguma adolescente, ela decide casar com ele na hora! ── o camisa oito corrigiu, enquanto o mais novo sorria orgulhoso.

── Enfim, os homens cozinham e as mulheres jogam uma partida de uno, que tal? ── Belle sugeriu, levantando a caixinha que estava em sua mão.

── Que tal só o Ferran e o Fernando cozinharem? ── Ansu propôs, já se sentando na cadeira. ── Fala sério, vocês querem comer bem, não querem?

As três confirmaram com a cabeça, seguindo até a mesa que o garoto estava. Pablo e Pedri não demoraram para segui-las, rindo dos dois garotos que foram designados para ficar na cozinha.

── Eu sou a melhor de todas! ── Maria exclamou, olhando as suas cartas. ── Vocês já perderam.

── Para de cantar vitória antes da hora ── Gavi piscou, travesso.

── Eu e a Izabelle fazíamos campeonato na escola, não tem melhores ── deu de ombros, enquanto via as cartas que estavam sendo jogadas.

── Ah, é? ── Pedri indagou, sorridente e logo jogou uma carta de comprar quatro para ela. ── Desculpa, amor.

── Desculpa? ── ela rangeu os dentes, indignada. ── Vai ter volta, tô' avisando!

── Mais um solteiro ── Ansu levantou a taça, brindando com as meninas.

Pablo se mantinha concentrado no seu jogo, mas não demorou muito para que Ansu fizesse ele comprar mais duas cartas, fazendo o mais novo bufar irritado. Quando Izabelle ia jogar a última carta, todos implicaram que ela não tinha dito uno – mesmo que tivesse dito –, no entanto, Fernando foi o único que saiu em sua defesa.

A partida estava quase acabando quando a Sira reverteu o jogo para ajudar a Maria Vitória, que jogou a sequência de quatro cartas de comprar para o jogador seguinte, Pedri González.

── Eu disse que ia ter vingança! ── comemorou, fazendo um toque com a espanhola.

── NOTAS ──
da autora

MARATONA: último capítulo da maratona e eu espero que vocês tenham gostado!! me esforcei muito para entregar capítulos bons e maiores do que o comum <3

META: bom, agora eu volto quando os quatro capítulos dessa maratona pegarem 350 votos :) e fiquem tranquilos que ainda tem uns capítulos pela frente antes de terminar de vez a fanfic.

ᵎ ❬🇧🇷❭ o grupinho jogando uno foi tudo pra mim e ainda vimos que a mavi é vingativa demais (igual eu.

ᵎ ❬🇧🇷❭ eu não sei se a Sira e o Ferran terminaram de verdade (só acredito quando eles postarem sobre), aqui na fic e na outra eles vão continuar um casal normalmente (chorei escrevendo.

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