━ 018.

(⚽️)ꞌ.˙ BRAZILIAN GIRL ، 🇧🇷 ˚.
── CAPÍTULO DEZOITO ──
📱ᵎ mentiras e mentiras, todo mundo mente.〞

A BRASILEIRA NÃO TINHA conseguido dormir bem o suficiente durante a noite. Os seus pensamentos sempre estavam voltando para o jogador espanhol e como as coisas tinham se desandado com pequenos acontecimentos. Ela estava confusa e não saberia por onde começar a conversa, passando a noite em claro planejando como tudo deveria acontecer.

Maria Vitória era uma pessoa ansiosa e que permitia-se sofrer antes da hora. A cada segundo passado do relógio, os seus pensamentos voltavam a lhe torturar. Os seus dedos seguiram até a tela do celular procurando desligá-lo o mais rápido possível, chegando a conclusão que deveria parar de ficar esperando que algo acontecesse. Teria um dia para descansar os pensamentos.

Ela estava de pé às oito horas da manhã, já tinha tomado um banho gelado e usava uma de suas camisetas do Brasil. Não se deu ao trabalho de arrumar o cabelo, prendeu-o em um rabo de cavalo e saiu do quarto para tomar o café da manhã.

Estava batucando os dedos ansiosamente, esperando que a porta do elevador se abrisse o mais rápido possível. Ela sorri assim que avistar o pai de costas, segurando um pequeno pratinho na mão, enquanto sorria ao encarar todas aquelas comidas disponíveis para ele.

── Bom dia! ── assoprou, observando quando o homem levou um susto e colocou uma das mãos no peito.

── Tá' tentando me matar?

── Estou mostrando o meu belíssimo amor por você!

── Qual é o valor? ── indagou, voltando a sua atenção para as inúmeras comidas.

── De que?

── Do que você quer comprar, pô ── ela riu ao ver ele usar uma gíria que nunca usava. ── Pra me tratar assim só deve querer um carro.

── Eu não preciso de um carro, tenho um motorista particular ── a fala saiu quase involuntária, tirando um sorrisinho do empresário.

── Falando do jogador?

── É, mas não era pra ter sido.

── Problemas no paraíso? ── ele riu, enquanto a mais nova revirava os olhos.

── Muitos problemas ── murmurou, pegando um prato para começar a servir pequenas quantidades de comida também.

── Tá' vendo só? Relacionamento é uma coisa complicada ── ele comentou, apontando uma colher para ela. ── A sua mãe quase me deixou maluco! Ela era carregada de ciúmes.

── Você claramente dava motivos.

── Tudo bem, nada de falar sobre mim ── se deu por vencido, dando um sorriso ladino. ── Deveria chamar ele para jantar com a gente hoje, a sua mãe reservou um lugar incrível.

── Eu vou pensar.

Ela realmente estava pensando na possibilidade de chamá-lo, mas pretendia ir até o hotel dele antes para ter a conversa que os dois estavam esperando. Assim, ela aproveitaria para resolver o que tinha acontecido e depois voltariam juntos para curtir o restante da noite.

Não demorou muito para que Maria Clara se juntasse com os dois, finalizando uma manhã calma e recheada de diversos conselhos dos mais velhos. No entanto, durou apenas por pequenas horas, logo a mulher se despediu do marido e da filha para os compromissos que a aguardavam.

── Tá' ansiosa? ── o homem balançou um papel em uma das mãos, mostrando dois crachás na outra.

── Pra que?

── Como assim pra que? Maria Vitória amanhã você tem aquela sessão de fotos para o seu estágio!

── Caralho! Eu tinha esquecido ── levantou em um pulo, encarando a sua própria imagem no espelho. ── Ah mas eu tô' horrível! Sem chances mesmo.

── O Richarlison que te convidou e você vai fazer desfeita? ── ela arregou os olhos, lembrando das inúmeras mensagens que ele tinha deixado.

── Eu nem tive tempo para pensar nisso, agora vou morrer de ansiedade!

── O que você acha de tomar um sorvete? ── Alexander perguntou, estando em cima da cama e de cabeça para baixo. ── Pra passar o nervosismo.

── Nem almoçamos ainda ── murmurou, balançando os pés, admirando a meia grande com desenhos coloridos.

── Sobremesa antes do almoço. É a melhor coisa, ué!

── Você tá' sendo um pai errado.

── Eu estou sendo um pai divertido!

── Tem razão. Eu vou aproveitar o momento milagroso.

Os dois seguiram juntos até a sorveteria mais próxima que ele conhecia, estavam animados o suficiente para cantarolar pequenos trechos de músicas conhecidas. Maria Vitória se inclinou no balcão e pediu o tradicional sorvete de morango.

Era divertido estar ali com ele, a sua mente estava concentrada nos momentos bons e buscava ao máximo se distrair. Foram necessários somente alguns minutos para que acabassem o sorvete e finalmente, estarem prontos para voltar para o hotel e almoçar juntos.

Durante o caminho, ela decidiu ligar o celular só para deixar claro que estava viva para os seus seguidores. Estava sendo bombardeada de notificações, mas fez o que sempre fazia; atualizou o seu Twitter com pequenas mensagens, deixando claro que estava tirando um dia para ela e para curtir com o pai, que mais tarde veria todas as menções.

Maria suspirou aliviada quando chegou na recepção do hotel e o cheiro bom de comida invadiu o seu olfato. Os dois sorriram juntos e caminhavam lado a lado até ter total visão do grande buffet que os aguardavam.

── Você se importa de deixar a minha carteira lá em cima? ── ele perguntou, balançando o objeto acinzentado em sua mão.

── Só porque eu estava morrendo de fome.

── A comida não vai criar pernas e fugir não, Maria.

── Ah, mas com esse tanto de gente que tem aqui ── reclamou, cruzando os braços.

── Anda!

── Tá bom ── resmungou, segurando o objeto e vendo que o homem tinha um sorriso satisfeito nos lábios.

Ela praticamente correu para o elevador, desejando chegar o mais rápido possível no quarto. Os seus dedos batucavam novamente, assim como tinha feito de manhã. Ela saltou para fora do elevador e correu até a porta do quarto de seus pais, girando a chave e levando a mão até a maçaneta.

Os seus olhos percorreram por todo o lugar, seguindo até o armário que costumava ficar as coisas do homem e jogando a carteira lá dentro. Ela estava saindo do quarto quando achou que seria melhor arrumar e deixá-la certinha no local.

A sua mão se move lentamente até a carteira, parando quando avistou uma pasta branca com um símbolo do hospital que eles costumavam frequentar, no Rio de Janeiro. Ela franziu o cenho, puxando para conseguir visualizar melhor.

Maria Vitória sentiu o coração acelerar quando abriu a pasta, revelando inúmeros exames feitos pelo seu pai. Ela não sabia da existência daquilo e nem imaginava que ele tinha passado tanto tempo sendo analisado quando os três estavam no Brasil.

── Se eu soubesse que você ia demorar tanto, eu mesmo teria vindo! ── ele exclamou, paralisando quando viu o que ela segurava.

── Há quanto tempo você sabe disso?

── Mavi, vamos almoçar ── tentou uma aproximação, recuando quando ela pressionou a pasta no corpo.

── Você tá' doente.

── Essa não é a melhor hora para ter uma conversa.

── Esse tempo todo você esteve doente e eu sou a última a saber? ── os seus olhos estavam marejando.

── Só a sua mãe sabe. Ninguém além dela sabe sobre isso.

── Quando pretendia me contar?

── Eu estou me tratando ── comentou, rodeando os braços em um abraço na garota. ── Eu pretendia contar quando eu estivesse melhor. Talvez quando já estivesse curado.

── E não está?

── Eu não estou curado, mas não corro nenhum tipo de risco mais ── ele deu um meio sorriso, sentindo a filha fungar. ── Eu não queria te deixar preocupada.

── Aí decidiu que esconder seria a melhor opção?

── Eu não sabia se iria conseguir te olhar se você soubesse que eu estava morrendo ── Alexander levou a mão até o cabelo dela, ajeitando-o. ── Você tá' me olhando da mesma forma que eu imaginei que seria.

── Eu não sei se consigo te olhar sem que o meu coração doa ── a garota murmurou, passando a mão no rosto na tentativa falha de espalhar as lágrimas.

── Por não ter te contado?

── Por saber que eu poderia ter perdido o meu melhor amigo, sem ao menos esperar que isso acontecesse.

O empresário respirou fundo antes de voltar a sua atenção para ela, sabendo que o seu coração se partiria ao vê-la naquela situação. Ele estava doente e sabia disso antes mesmo de decidir viajar para assistir a Copa do Mundo, antes mesmo de decidir levá-la junto.

Ele não sabia se era a última oportunidade que teriam de curtir as férias juntos. Ele não sabia se teria outra chance para assistir ao seu país jogar. E ele não sabia quando seria a última vez que ele veria as duas pessoas que ele mais amava no mundo.

── O médico disse que eu tive evoluções como nenhum outro paciente teve ── anunciou, ajeitando o corpo da filha para que ficasse mais confortável. ── Eu estava pior quando você passou as férias com a Izabelle em outro país.

── Eu estava em férias enquanto você estava piorando a cada dia?

── Não fique achando que você foi egoísta ── ele acolheu ela, balançando a cabeça. ── Você não teria viajado se soubesse. Estava tão animada, eu não me perdoaria se tirasse aquele momento de vocês.

── Naquele dia em que você sentiu ciúmes do Pedro, não foi só ciúmes, né?

── Eu fiquei com medo dele te levar embora ── confessou, sentindo o nó na garganta. ── Eu tive medo de perder os momentos com você.

── Eu queria que você tivesse me contado.

── Você ia se limitar de fazer tudo o que fez ── murmurou, fechando os olhos. ── Seria bem pior.

── Mas eu teria mais tempo com você.

── Eu não estou morrendo. Eu ainda tenho muito tempo.

── Mas ainda assim está doente.

── Eu vou me cuidar. Eu vou fazer tudo certinho para que tudo continue como está sendo.

Maria concordou com a cabeça, sendo acolhida pelo pai em um abraço. Alexander deixava beijinhos leves na testa da filha, enquanto tentava controlar as lágrimas para que não escorresse mais.

Os dois ficaram quietos por longos minutos, até que o homem caísse no sono e ela decidisse que poderia voltar para o seu quarto. O seu corpo deslizou para dentro do chuveiro e ela suspirou aliviada ao entrar em contato com a água gelada.

Assim que estava vestida, pegou o celular para ligar para Pedri e finalmente, conversar. Ele era a única pessoa que traria paz para ela naquele momento. Era a única pessoa que conseguiria deixá-la bem. No entanto, o seu celular estava recebendo inúmeras marcações.

E quando pensou que nada podia piorar, viu que o seu nome estava nos tópicos do twitter novamente. Dessa vez, Maria estava em diversas publicações em que dizia que o jogador a tinha trocado e que esteve em uma festa na noite anterior com outra mulher.

🇧🇷

Se tinha uma palavra que podia definir Pedri, era reservado. Definitivamente, nunca gostou de expor sua vida em redes sociais, isso não significava que ele não tinha seus momentos de paixão, raiva, comemoração, felicidade ou tristeza - até porque ele com certeza tinha -. A cada sentimento novo, seu irmão se tornava o seu diário aberto.

Era linda a forma que os dois se completavam, isso mostrava que nem sempre alma gêmea é de forma romântica, porque ele achou no seu irmão, Fernando, o seu diário vivo. Mas, ele confessa que encontrou sua calmaria e seu amor em outra pessoa, em Maria Vitória, não que isso importasse tanto agora - já que não poderia contar mais com ela -.

Pedri estava no hotel, já tinha enchido a Mavi de várias mensagens não respondidas. Ele sempre treinava de manhã e quando não tinha treino de tarde, saia com ela ou ia ver seus pais, no restante da noite ficava assistindo séries ou os seus amigos vinham ao seu quarto.

── Você pode sair dessa cama, Pedri? ── Ferran encostou o corpo na parede, lamentando a situação do amigo. ── O treino de hoje foi leve, você não deveria estar tão acabado assim.

── Estou doente ── murmurou, tampando o rosto com o travesseiro. ── Fecha a porta e apaga a luz quando sair.

── Eu não vou sair.

── Tá' bom, mas faça o que eu pedi mesmo assim ── o jogador diz, sentindo o seu lado da cama se afundar. ── Você sentou no meu braço.

── Foi mal ── levantou-se, certificando que não estava muito perto do outro. ── Anda! Pode me dizer o que está acontecendo.

── Nada.

── Meu Deus! ── exclamou, tirando todos os travesseiros da cama. ── Eu não sei o que fazer com você! É mais fácil se eu for atrás da Mavi, então?

A pergunta foi o suficiente para ganhar sua atenção, ele se recusava a perturbar a garota novamente - as mensagens não respondidas fizeram ele ter compreendido que ela não queria mais conversar -. O seu corpo se levantou rapidamente do colchão, ficando frente a frente com o jogador mais velho.

── Nada de Mavi.

── Então, começa a falar! ── concluiu, enquanto o outro sentava-se na cama novamente. ── Vocês brigaram? Ela disse o que? Que não vai ter mais dois filhos com você?

── Tivemos uma pequena discursão por ciúmes besta ── diz desdém, enquanto Ferran se mantinha em choque.

── Foi sério então? ── deu um sorriso sem graça quando o outro concordou com a cabeça. ── Nossa!

── Aí ela tá' achando que eu estive com outra esse tempo todo ── murmurou, apoiando a cabeça na cabeceira da cama. ── Eu só tenho olhos para ela, como que eu estaria com outra? Além disso, ela não me respondeu desde de ontem.

── Falou com ela?

── Ontem só ── deu um meio sorriso. ── Eu tentei ligar de manhã, mas estava ocupado.

── Você disse que a garota que o pessoal tá' dizendo que é a sua nova namorada é na verdade a sua prima?

── Não, pensei em dizer pessoalmente ── o outro deu um tapa em sua cabeça.

── Você é maluco? Ela deve estar com raiva de você ── comentou, franzindo o cenho. ── Sabe quando foi que eu vi você tão feliz por mulher? Nunca! A Maria Vitória te conquistou desde o primeiro dia que vocês se conheceram. Era um saco ter que te ouvir falando de alguém que nunca mais iria encontrar e sabe o que aconteceu? Você encontrou!

── Achei que era sorte minha ela não ter me bloqueado ainda! ── exclamou, enquanto a sua mão estava tampando seu rosto.

── Vai se foder, Pedro! ── murmurou, enquanto mostrava seu dedo do meio.

── Eu gosto dela ── concluiu, voltando sua atenção para o Ferran. ── Porra! Eu gosto dela pra caralho, entende? É complicado. Eu sei que eu fui errado na maior parte do tempo, mas eu fiquei com ciúmes dela.

── Se ela não quisesse ficar com você, ela não teria passado a noite com a gente ── retrucou, cruzando os braços indignado. ── A Maria Vitória foi com você e voltou com você, mesmo depois do seu ciúmes.

── Você fala como se eu quisesse que tudo aquilo tivesse acontecido ── levantou-se da cama, ficando frente a frente com ele. ── Porra, Ferran! Eu nunca quis que ela ficasse chateada comigo. Eu agi daquela forma porque eu gosto dela.

── Por que não falou pra ela?

── Porque eu achava que ela precisava ter o tempo dela!

── Dá pra vocês pararem de gritar? ── Gavira abre a porta do quarto, em seguida entra e a fecha novamente. ── Primeiro: Pedro é um babaca e segundo: Pedro é um otario!

── Você não tem que opinar em nada.

── Você tá' deixando uma briga besta resumir a vida de vocês!  ── murmurou, se jogando na cama. ── A Mavi sempre fez questão de você e nunca agiu para que você tivesse ciúmes dela.

── Ela te deu o táxi dela! ── Ferran indagou, indignado.

── Ah, aquilo foi só uma gentileza.

── Puta merda!

── Você vai finalmente sair dessa cama agora que já sabemos o motivo? ── o mais velho encara os dois, bufando quando Pedri se joga na cama.

── Estou cansando.

── Você tá' doente, Pedro ── Gavira comenta, dando de ombros.

── Ela te deixou doente de amor.

── Que breguice! ── o mais novo diz, mostrando a língua.

── Como é ser o único que não tem ninguém, Pablo? ── Ferran perguntou na tentativa de provocá-lo, vendo ele da um sorriso pervertido.

── E quem disse que eu não tenho ninguém? ── retrucou, enquanto o camisa vinte e seis mostrava o dedo do meio. ── Além disso, não podemos dizer que o Pedro tem alguém, não é?

── Que vacilo!

── Eu não sei porque ainda sou seu amigo ── retrucou, provocando o camisa nove.

── Duas crianças ── Ferran riu, dando um tapa na cabeça dos dois. ── Vamos fazer o que agora?

── Eu vou dormir e vocês vão sair daqui ── Pedri apontou para a porta, arrumando os lençóis da cama.

── Você já foi mais legal ── Gavi diz, se ajeitando na cama.

── Tá' fazendo o que?

── Eu vou ficar aqui ── concluiu e dessa vez, já estava embaixo dos cobertores. ── Vai saber que você decide se matar.

── Que fofo! Todo preocupado ── Ferran apertou a bochecha do mesmo.

── É que eu quero ser o primeiro a ficar com o videogame dele ── explicou, enquanto o camisa vinte e seis franzia o cenho.

── Gavira é o melhor amigo de todos ── ironizou, enquanto Ferran se ajeitava no meio dos dois. ── Já não bastava um, agora vai ficar os dois?

── Para de reclamar!

── Eu estou quase caindo, ó! ── Pablo apontou para o seu lado da cama, mostrando que estava quase na beirada.

── Não cabe os três aqui! ── Pedri exclama, dando uma leve empurrada nos dois.

── Claro que cabe! ── Ferran exclama, se aconchegando melhor. ── Tô' até confortável.

── Sem chances de descanso, não é?

── Não mesmo ── passou a mão bagunçando os fios de cabelo do outro.

Os três se mantiveram deitados lado a lado, enquanto Ferran e Pablo brigavam por coisas aleatórias. No entanto, assim que os dois adormeceram, Pedri se obrigou a levantar e seguir até a sacada - enquanto tinha a brasileira em seus pensamentos -.

Ele retirou o celular do bolso e encarou as inúmeras notificações que tinha recebido no dia. Finalmente, teve coragem para tentar uma ligação com Maria Vitória, mas foi uma tentativa falha. Os seus dedos percorreram o teclado do celular, digitando algumas mensagens na tentativa que ela recebesse.

── NOTAS ──
da autora

ᵎ ❬🇧🇷❭ oi rsrsrsrs, como vocês estão?

ᵎ ❬🇧🇷❭ só sumi pq estava viajando mas voltei!!! vou tentar soltar o cap de bônus hoje de noite (ainda n finalizei) e tentar soltar o 19 e o 20 na sexta :)

ᵎ ❬🇧🇷❭ estou em depressão devido a lesão do pepi e o fato que será mais um mês sem ver ele jogar!!! :(

ᵎ ❬🇧🇷❭ de qual estado vocês são?

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