━ 016.
(⚽️)ꞌ.˙ BRAZILIAN GIRL ، 🇧🇷 ˚.
── CAPÍTULO DEZESSEIS ──
📱ᵎ deixar de viver no presente para não sofrer no futuro.〞
⠀ERA A SEGUNDA VEZ na mesma semana que acordava ao lado do jogador espanhol, mas dessa vez, o seu corpo nu trouxe as lembranças da noite passada. Mavi não conseguia esconder o seu sorriso - tinha sido a melhor noite da sua vida -. Sua cintura era rodeada pelas mãos do garoto, que permanecia em um sono profundo, sem se preocupar com nada.
Maria Vitória conseguiu sair de seu abraço sem que o acordasse, vestiu sua roupa e em seguida, ajeitou a bagunça feita na noite passada. Aproveitou o pouco de bateria que lhe restava e visualizou a mensagem de seu pai e respondeu as inúmeras mensagens da Belle, mas o pequeno movimento que ela fez para o lado fez com que ele despertasse ainda estando sonolento.
Ela observou ele jogar o corpo para trás, passar a mão entre os olhos e sorri ao vê-la já em pé o encarando. Em seguida, ele se sentou na cama tentando processar o que estava acontecendo, bocejando.
── Por que saiu da cama tão cedo? ── a voz rouca preencheu o quarto. ── Esperava te ter um pouco mais comigo.
── Meu pai me ligou ── explicou, sentando ao seu lado e passando a mão entre os fios de cabelo bagunçado dele. ── Ele tá' vindo me buscar em uma hora, hoje tem o jogo do Brasil.
── Nunca tivemos uma manhã completa, eu vou fazer questão que isso aconteça quando eu for te visitar no Brasil ── cruzou os braços, mas se levantou da cama em seguida. ── Bom dia, cariño.
── Bom dia, meu bem ── ela inclinou o corpo entre a cama, tendo a visão do jogador lavando o rosto e escovando os dentes no banheiro, as suas costas expostas estava com os diversos arranhões que ela tinha deixado.
Foram longos minutos até que ele saísse de banho tomado e vestido com o seu uniforme de treino. Mavi o olhou de cima a baixo prestando atenção em cada detalhe da roupa azul, suspirando quando ele começou a seguir em sua direção.
── Por que tá' me encarando assim? ── perguntou, parando em sua frente.
── Não posso mais nem te olhar, ave Maria! ── reclamou, cruzando os braços.
── É que você tá' quase babando aí ── explicou, dando um tapa leve em sua coxa exposta.
── Tô' nada, bocó.
── Não queria que você fosse agora ── anunciou, jogando seu corpo por cima dela, deixando um selinho em seus lábios. ── Agora sim é um bom dia! Eu posso até treinar feliz hoje, mas bem que você poderia garantir o meu cardio, né?
── Para de ser pervertido comigo, eu não penso em besteiras ── brincou, sentindo o cheiro do perfume forte que ele usava. ── Você tá' tão cheiroso.
── Eu sou cheiroso ── comentou convencido, levantando e indo até o espelho. ── Você viu o jeito que as minhas costas estão? Eu não vou poder ficar sem camisa tão cedo.
── Ué! É bom, né? ── indagou, segurando a risada. ── Pelo menos assim você não vai precisar tirar a camisa nos jogos e nos treinos!
── E como eu vou comemorar? ── franziu o cenho e em seguida, cruzou os braços.
── Precisa comemorar tirando a camisa? ── retrucou, o imitando. ── Não quero ninguém olhando o que é meu, não!
── Me amarro nesse teu jeito de maluca! ── ele distribuiu beijos pelo pescoço dela.
── Não é porque você é famoso que eu vou aceitar as suas fãs dando em cima de você, em! ── o jogador riu, sendo encarado por ela. ── Deixa você chegar com algum número que eu me faço de louca!
── Qualquer dia eu acordo no porão da sua casa ── segurou a cintura da garota em sua frente. ── Não que eu vá reclamar, lógico.
── Eu sei que você não reclamaria ── deu de ombros. ── Você parece meu cachorrinho mesmo.
── Sim, você manda e eu obedeço ── sorriu, enquanto a beijava. ── Só falta usar uma coleira no meu pescoço.
── Até que não seria uma má ideia.
── Até porque é péssima, né?
── Você prefere que esteja escrito Mavi ou Mavizinha? ── indagou na brincadeira, vendo o olhar preocupado. ── É melhor que seja surpresa, né?
── Melhor que seja.
── Podemos falar sobre a rebelião daquele grupo ontem a noite? Estou quase morrendo de vergonha.
── Eu não posso nem te defender, todo mundo sabe que você foi a responsável pelos barulhos.
── Assim você não ajuda! ── ela tampou o rosto, envergonhada.
── É normal, fica tranquila ── anunciou, escutando as batidas vindo da porta. ── Deve ser o Ferran, todo dia ele vem.
── EU VOU ME MATAR, PEDRO!
Pedri seguiu em direção a porta, abrindo assim que o barulho se repetiu, revelando o jogador camisa nove, Pablo Gavi, e o camisa onze, Ferran Torres. Os dois não conseguiam disfarçar o sorriso, empurrando a porta até que tivessem total visão da garota brasileira.
── Bom dia! ── os dois disseram juntos, com toda certeza tinham ensaiado aquilo antes.
── Bom dia ── tampou o rosto com as mãos, sentindo seu rosto queimar por vergonha.
── O que os dois querem aqui? ── o moreno perguntou, cruzando os braços.
── Tá' quase na hora do treino ── Gavi piscou algumas vezes tentando não rir, logo prosseguiu. ── Você e a Mavi não apareceram, precisávamos ver se estavam vivos.
── Não que vocês teriam se matado ── Ferran justificou, na tentativa de corrigir a fala do mais novo. ── Não de um jeito ruim.
── Como você sabe que eu estava aqui? ── perguntou ao Gavi e em resposta, ele aponta para o mais velho.
── Eu vi a foto.
── Dois fofoqueiros.
── Que foto? ── perguntou franzindo o cenho, enquanto desbloqueava o celular e abria o twitter. ── Você postou uma foto minha dormindo, Pedro?
── Nem dá pra saber que é você.
── Mas sou eu!
── Você tava' muito bonitinha dormindo ── sorriu, vendo a garota corar.
── Postaram vocês dois se beijando na rua, claro que dá pra saber ── afirmou, dando de ombros.
── Foto?
── Tá' surda?
── Seu cavalo! ── retrucou, enquanto Gavi cruzava os braços.
── Aquela tal de choquei fez uma rebelião.
── Ela prevê o futuro, sabia? ── Pedri sorriu, e Maria deu um tapa de leve no próprio rosto.
── Eu não vi foto nenhuma! Não vi você saindo com o carro ontem, então deduzi que ela dormiu aqui ── Ferran explicou, indignado. ── Não sou fofoqueiro! Eu passei a novidade adiante.
── Dormir é uma palavra meio forte ── Gavi prosseguiu, observando enquanto a brasileira seguia até a cabeceira para abrir uma garrafa de água. ── A Mavi não parece estar tão bem descansada, não.
── Podem calar a boca?
── Tá' de mau humor para quem deveria ter dormido bem ── Mavi quase engasga com a água que tomava. ── Ela vai morrer daqui a pouco!
── Eu tenho certeza que eles repetiram o que fizeram no vestiário do estádio ── o mais novo diz, pensativo. ── Você tinha que ver! Ele saiu de lá parecendo que saiu do paraíso, sorria tanto que ninguém aguentava olhar para ele!
── Era por isso que o técnico não queria que ela assistisse o treino ── Ferran diz, como se fosse claro agora. ── Ela ia distrair ele!
── Meu Deus! ── ela exclamou. ── O que vocês tomaram de café da manhã? Não param de falar nem um minuto.
── Todo dia é isso ── Pedri explicou, fuzilando os dois com o olhar.
── Podemos comer alguma coisa? ── o camisa onze retorna a dizer. ── Sua mulher daqui a pouco desmaia, tá' até pálida, ó. Ofereceu o que pra ela durante a noite?
── Você ainda pergunta, cabeça de vento? ── Ferran murmura, deixando um tapa no pescoço dele.
── Saiam daqui! ── Pedri exclamou, empurrando os dois para fora do quarto e em seguida, fechando a porta. ── Eu vou matar os dois!
── Por favor, vamos comer ── pediu, escondendo o seu rosto no corpo do jogador.
Maria Vitória abriu a porta de novo, encarando fixamente os dois jogadores à sua frente. Ela sorriu para que eles soubessem que estava tudo bem e que não estava brava. Ela entendia que era coisa de amigos - até porque a sua melhor amiga, Belle, provavelmente agiria da mesma forma -.
── Olha o que você fez, Ferran! ── exclamou, dando um tapa no pescoço do mesmo. ── Ela tá' quase um pimentão.
── Fica quieto, Gavira! ── retrucou, devolvendo o tapa.
── Tá' tudo bem? ── o camisa vinte e seis perguntou sussurrando.
── Uhum ── afirmou, observando o garoto tirar o celular que vibrava do bolso.
── Não liga pra eles, por favor ── pediu, antes de atender o telefone. ── Alô? Quem é? ── perguntou, mas não teve resposta. ── Eu acho que foi engano.
── Tá' parecendo o meu celular.
── Como assim?
── Vive tocando das cadeias de São Paulo ── anunciou desdém, vendo ele tentar raciocinar.
── Das cadeias? ── perguntou confuso. ── Os presos que ligam e desligam?
── Tem vezes que ligam e dizem que sequestraram alguém da família ── explicou. ── Nada demais, já nem caio mais nisso.
── E já caiu?
── Uma vez só, eu era criança.
── Maluquice.
🇧🇷
Maria Vitória estava no estádio com o seu pai, era finalmente o quarto jogo do Brasil, mas dessa vez, era mata-mata. Assim que uma das seleções perdessem, seriam eliminadas da Copa do Mundo 2022. Estava definitivamente nervosa, ela confiava no Brasil, mas tinha sérios problemas com a ansiedade.
Antes que o jogo começasse, atualizou todas as suas redes sociais como fazia normalmente. Já era costume publicar coisas no seu instagram para saber a opinião do seu público sobre o jogo que aconteceria no dia. A garota riu quando leu seu direct dizendo que seria um gol para cada integrante do BTS.
── Que tanto você ri para esse celular? ── o mais velho franziu o cenho, não escondendo sua curiosidade.
── O pessoal dizendo sobre o jogo, papis ── explicou, mostrando a tela do celular para que ele conseguisse ver o que ela tanto fazia. ── Eu passo mal de rir toda vez que as pessoas começam a responder o que eu posto.
── Ixi! Virou mesmo uma blogueirinha ── riu, apontando para o campo. ── Ó lá, vai começar já!
── Olha o Richarlison que lindinho ── murmurou, vendo o homem entrar no campo.
── Deixa de ser obcecada ── o homem bagunçou o cabelo da filha, observando quando ela fez um bico insatisfeita.
── Queria um autógrafo deles.
── Eu sei o que te dar de presente de aniversário ── murmurou, completamente focado no campo. ── Eu vou mandar fazer a seleção em um papelão em tamanho real! ── sorriu, como se tivesse descoberto o melhor presente.
── Esse vai ser o melhor presente ── concordou, sorrindo ao imaginar um Paquetá de papelão. ── Meu Deus!
── Eu já vou preparando já ── anunciou, mandando algumas mensagens no seu celular. ── Eu não deveria ter falado, né? Não vai ser mais surpresa.
── Eu finjo que eu não sei!
── Ótimo! Vou chegar com uma seleção inteira em casa ── comemorou, sorrindo alegre.
O hino nacional começou e todos presentes no estádio começaram a fazer o que sempre faziam; sua mão estava no peito, enquanto gritavam cada parte daquela música. Era o que sempre acontecia, os jogadores ficavam emocionados e sorriam na maioria das vezes.
Mavi gritou quando o primeiro gol foi feito por nada menos que Vinicius Júnior, o seu pai comemorou junto e assim a arquibancada inteira vibrou. Era possível escutar as vuvuzelas e principalmente, a fobia dos torcedores.
── MEU DEUS! VOCÊ É O MELHOR DE TODOS ── repetia empolgada, recebendo diversos olhares e risadas. ── VAI SORRISO! LENDA DEMAIS ESSE VINI MALVADEZA.
── Tô' tipo o Vini Malvadeza bagunçando a sua cabeça ── seu pai cantarolou, assoprando a vuvuzela em seguida.
── Meu Deus! Agora não sai mais gol.
── Você está vaiando a minha música? ── indagou indignado.
── Essa música já se vaia sozinha, já! ── exclamou rindo. ── Pior música da Copa.
── Isso nem pode ser chamado de música da Copa ── comentou, guardando a vuvuzela. ── Coitada da Waka Waka, trocada por isso.
A partir do primeiro gol, foi só vitória. Neymar acabou fazendo um quando foi dado pênalti para o Brasil, em seguida, aos vinte e nove minutos de jogo, Richarlison marcou mais um e por fim, Paquetá não podia ficar de fora, finalizando mais um entre os quatro gols do Brasil em cima do Japão.
O jogo foi finalizado quatro a um para o Brasil, eliminando de vez a seleção Japonesa. Os dois integrantes da família Xavier, assistiram os jogadores parabenizando cada um. Era uma das coisas mais bonitas no futebol, quando sabiam reconhecer o esforço do adversário.
── Você viu que lindo o jogo? ── perguntou com a voz rouca, enquanto seus olhos brilhavam de empolgação. ── Eles jogaram tão bonitinhos, foi tão unido.
── Todos jogaram demais! ── exclamou, balançando a pipoca que estava em suas mãos. ── Sua mãe mandou mensagem dizendo que queria ter visto pessoalmente.
── Eu queria que ela estivesse aqui para assistir também ── murmurou, entrando dentro do carro. ── Por que ela não veio?
── Ela disse que estava ocupada com algumas coisas.
── E deixou de assistir o jogo por isso? ── franziu o cenho quando o mais velho concordou com a cabeça.
Não demorou muito para que os dois estivessem na frente do hotel, Alexander estacionou o carro e abriu a porta ao seu lado, seguido pela filha. Seguiram juntos até o elevador, só se separaram quando finalmente estavam no corredor dos quartos.
Maria Vitória entrou no quarto alegremente pela vitória do Brasil e principalmente pela manhã e o dia anterior que tinha sido incrível de todas as formas possíveis.
Assim que o seu corpo entrou em contato com a água quente, ela suspirou aliviada em sentir o conforto. O seu corpo e a sua mente estavam cansados e precisando muito de um descanso o mais rápido possível.
Antes de se jogar na cama definitivamente, Mavi seguiu até a porta ao ver o barulho de alguém batendo nela. O seu sorriso se abre quando vê a sua mãe sorrindo como uma criança boba para ela.
── Eu quero saber de tudo! ── exclamou, entrando empolgada dentro do quarto.
── Nossa! Você tá' muito curiosa.
── O seu pai me disse que você estava muito feliz ── explicou, sentando-se na cama. ── Parece que alguém vai sair namorando daqui.
── É muito cedo para isso ── comentou, enquanto penteava os fios de cabelo.
── Ah, mas eu namorei com o seu pai muito cedo também.
── É diferente as coisas.
── Diferente por que?
── Meu pai morava no mesmo lugar que você e vocês se vinham sempre ── explicou, vendo a mulher cruzar os braços.
── É, mas o seu pai era tão mulherengo ── ela franziu o cenho ao lembrar. ── Eu lembro quando eu surtava quase todos os dias quando ele saia.
── Alexander era o seu terror, então?
── Nossa! Sim ── ela riu ao lembrar dos velhos momentos. ── Pedri não parece ser o cara que vai te dar muito prejuízo, não.
── Eu gosto dele.
── Eu sei ── a loira deu um meio sorriso, passando a mão no rosto da filha. ── Eu gosto de vocês dois juntos. É bonitinho.
── Que bom.
── Se permita ter uma chance com ele, Mavi.
── Eu não estou em uma sessão de conselhos, não né?
── Talvez ── murmurou, inclinando o corpo para fora da cama. ── Mas eu sou a sua mãe, eu sei o que é melhor para você e sinceramente, ele te faz bem e feliz. Além de estar disposto a te aguentar quase todos os dias, já é bom.
── Eu não sei quem me odeia mais entre você e o meu pai ── respondeu, cruzando os braços. ── Os dois amam me maltratar.
── Que maltratar o que? Toma vergonha na cara, Maria!
── Tô' tomando.
── Eu nem sei como o Pedri te aguenta!
── Ele aguenta e ainda nem reclama ── ela riu, ao lembrar dos momentos de implicância.
As duas ficaram deitadas na cama com a barriga pra cima, enquanto encaravam o teto acima. Maria Vitória piscou algumas vezes, tentando descontrair os pensamentos que tinha, mas não conseguia evitar pensar como seria a relação dos dois depois da Copa.
É fato que os dois estavam gostando um do outro, da companhia e principalmente, das ocasiões que se encontravam. Para ela seria fácil começar a amar ele, ela se entregaria por completo e passaria a dividir a sua vida com outra pessoa. Mas seria fácil para ele?
Eles se conheciam há três semanas, ainda estava cedo para ter qualquer conclusão sobre o futuro. Maria nunca teve uma conexão tão forte como tinha tido com ele, eles estavam destinados a se encontrar - não importando a ocasião -.
── Você acha que nós podemos ter algum futuro? ── indagou, virando o rosto para o lado na tentativa de encarar a mãe. ── Eu sei que tá' cedo para definir qualquer coisa, mas eu vou precisar saber quando for a hora de me despedir.
── Eu sei reconhecer quando dois jovens estão gostando um do outro ── Maria Clara murmurou, deslizando o corpo para ficar de bruços na cama. ── Ele gosta de você. Você gosta dele. Tem algo que esteja impedindo vocês?
── A distância.
── Esse é um problema só quando uma das pessoas não querem que aconteça ── comentou, brincando com os dedos. ── O meu primeiro namorado era definitivamente o pior tipo de menino que alguém de catorze anos poderia conhecer. Ele era rude e me tratava mal. Ele me traia e justificava com a distância, mas eu sabia que não era bem isso. Você não vai se permitir a amar alguém assim, e o Pedri não é assim.
── Nós conversamos ontem mais ou menos sobre isso ── confessou, fechando os olhos. ── Eu não sei se deveria ter sido sincera sobre o que eu queria. Porque eu quero estar com ele, eu sei disso. Mas eu não sei se ele quer por querer, ou quer por achar divertido agora.
── E como pretende saber se não tentar?
── Porque caso ele esteja levando isso como um passatempo de Copa, vai ser menos doloroso se eu não me entregar por inteira.
── Evitar se machucar no futuro deixando de sentir no presente ── ela balançou a cabeça em negação. ── Não foi essa Maria Vitória que eu criei. Você não pode evitar ser intensa da sua maneira porque está com medo.
── A Maria Vitória que você criou tá' apegada a um jogador espanhol. Um jogador que onde vai, tem mulher disposta a qualquer coisa.
── É esse mesmo jogador que dedicou um gol para você. É o jogador que não se importa de sair em páginas de fofoca com uma brasileira. E é o jogador que mostra para todos que tem alguém, mesmo que não possa revelar o seu rosto para te manter segura.
Maria Clara estava certa e a filha sabia disso. Ainda assim, ela não conseguiu afastar os seus pensamentos. Tudo estava voltando para o sofrimento que ela passaria, para a dor de ter que deixá-lo. Ela não queria ter se apegado a alguém que pudesse deixá-la.
Ela quer que ele queira ela, que ele esteja disposto a estar com ela.
── NOTAS ──
da autora
ᵎ ❬🇧🇷❭ barcelona me fazendo sofrer!! estou devastada e com saudade de ver o pepi jogar.
ᵎ ❬🇧🇷❭ ttk está em uma revolução após a provocação que o garnacho fez usando a comemorado do pedri.
ᵎ ❬🇧🇷❭ me falem garotas que vocês acham que combinam com o gavi, por favor!! é pro meu tcc.
ᵎ ❬🇧🇷❭ volto mais tarde com um bônus para vocês, estou sendo legal ultimamente.
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