━ 014.

(⚽️)ꞌ.˙ BRAZILIAN GIRL  ، 🇧🇷 ˚.
── CAPÍTULO QUATORZE ──
📱ᵎ um péssimo esconderijo.〞

TER PASSADO A NOITE com o jogador foi, sem dúvidas, uma das melhores experiências que tivera com alguém. Ele se apegava demais ao toque físico, sempre que ela se mexia, ele se encostava até ter certeza que estava perto dela.

Maria Vitória acordou com o Pedri agarrado em sua cintura, mantendo-se em contato com a sua barriga. O sono era leve, como se estivesse descansado o suficiente, dando longos suspiros. Ela tentou não se mexer muito, mas era quase impossível por estar com o corpo formigando.

── Já acordou? ── a sua voz estava rouca, de quem tinha acabado de acordar.

── Sim ── murmurou, passando a mão entre os fios de cabelo dele. ── Minha perna tá' formigando.

── Desculpa, acho que quase esmaguei você ── suspendeu o corpo e se jogou ao seu lado, tampando o rosto com o travesseiro. ── Cadê os meus sogros? Podemos ir pro café da manhã com eles?

── Se estiver preparado para escutar uma entrevista com eles ── levantou, colocando a mão na cintura para conseguir encarar ele.

── Eu acho que prefiro o café do meu hotel ── suspirou e levantou da cama na procura da sua camiseta. ── Onde foi que você tacou a minha camiseta, Mavi?

── Acho que tá' perto da porta ── gritou, enquanto se escorava na porta do banheiro com a escova de dente na boca.

── Que cena adorável ── ele brincou, fazendo com que a garota olhasse a sua situação no espelho. ── Você é a mulher mais bonita que eu já vi na vida.

── Eu tô' horrível ── voltou a atenção para ele, cruzando os braços insatisfeita. ── Tem uma escova fechada no armário, pode usar.

── Eu pensei que teria que escovar os meus dentes com o dedo ── ela mostrou a língua e ele seguiu para o banheiro.

── Eu poderia ter deixado ── Maria arrumava a cama, dobrando os inúmeros lençóis. ── Eu queria perguntar uma coisa, mas você vai achar que eu estou sendo emocionada demais.

── Se tivéssemos que definir alguém emocionado no nosso relacionamento, com certeza seria eu.

Ela piscou algumas vezes, ajeitando o lençol na cama. Era exatamente isso que ela queria saber sobre o relacionamento. É claro que ela não esperava que eles tivessem algo sério, a preocupação era sobre o depois de tudo aquilo.

── Você ficou séria do nada ── ele deu um meio sorriso, abraçando a garota por trás. ── O que eu falei de errado?

── Não, não é isso! ── ela riu, virando-se para encarar ele frente a frente. ── Esquece, nem é importante.

── Se você tocou no assunto, é importante sim.

── Como é a sua rotina quando você tá' na Espanha?

── É corrida, mas eu sempre dou o meu jeito de fazer as coisas ── Pedri suspirou, puxando a garota para perto de si.

── Legal ── ela murmurou, se ajeitando no colo dele.

── Agora eu vou ter que pensar em como conciliar as minhas coisas já que eu vou levar as minhas duas vitórias para casa ── ele deu um sorriso travesso.

── Quase um mês que você me conhece e já tá' querendo criar uma família, como pode?

── Como pode, né?

── Mavizinha irresistível ── proferiu, jogando o corpo para cima da cama. ── Vai ter que assinar um contrato de proibido devolução, se o meu papai aceitar.

── Eu falo com o seu pai ── diz, se jogando por cima dela e deixando um selinho. ── Já somos parceiros, ele gosta de mim.

── Você que acha ── sorriu ao ver o semblante confuso dele, logo sentou-se na cama cruzando os braços.

── Ele não voltou a gostar de mim? ── perguntou frustrado, tentando se recordar se tinha feito algo errado.

── Eu só tô' brincando! Você é sensível demais ── estava deitada em seu colo, vendo o sorriso dele se abrir em seguida.

── Você que é má comigo ── disse observando a garota que o encarava fixamente. ── Perdeu alguma coisa aqui, é?

── Credo! Seu grosso ── levantou, deixando um tapa de leve em suas costas. ── Eu ia ser fofa com você!

── Volta aqui, Mavizinha ── segurou a garota a puxando de volta, deixando vários selinhos quando estava próximo, dando leves sorrisos.

── Eu gosto quando você sorri ── sussurrou, entre as curtas pausas que tinha entre os beijos.

── Você gosta de tudo em mim ── ele corrigiu, vendo ela rir ainda mais.

── Olha, tô' começando a achar que foi um erro te dar uma moralzinha ── levantou de seus braços, encarando o relógio. ── Eu acho que tá' tarde já.

── Me manda embora direito, oh grossa ── murmurou, enquanto calçava o seu tênis.

── Não estou mandando você embora, bocó ── retrucou, mostrando a língua. ── Normalmente eu tomo café cedo, mas hoje não é o caso.

── Me nega café da manhã, me nega beijos e comemorações, e agora ainda me manda embora! ── cruzou os braços, fingindo estar bravo. ── Que mulher foi essa que eu arrumei?

── Reclama demais com a boca cheia.

── São verdades, estou sofrendo com você.

── Tem gente que não reclamaria.

── Tipo o Martinelli? ── perguntou retoricamente, passando o polegar entre os lábios.

── É, tenho certeza que ele não acharia ruim ── murmurou, encarando fixamente o jogador em sua frente.

── Deveria ficar com ele então ── resmungou, enquanto ela corava.

── Eu sou mais um jogador espanhol.

Pedri passou a mão lentamente entre as suas costas até chegar na cintura dela, puxando-a para mais perto. Era possível exalar o perfume e sentir o cheiro do shampoo caro que ela usava, ele sorriu ao vê-la envergonhada, deixando um beijo em sua testa.

── Eu tiraria essa sua blusa do Brasil agora, Maria Vitória ── sussurrou em seu ouvido, deixando um beijo em seu pescoço. ── Mas, com toda certeza,
eu chegaria muito atrasado para o treino de hoje.

── É claro! E você não pode chegar atrasado, não é? ── sua mão percorreu por dentro da camisa do jogador, deixando leves marcas.

── Um dia ou outro não tem problema, eu acho ── seus lábios tocaram lentamente o dela, suspirando insatisfeito quando a viu se afastar.

── Pensando bem, você não está merecendo muita coisa ── declarou, sorrindo satisfeita ao ver o garoto bufar de frustração.

── Eu acho que isso é um relacionamento abusivo ── declarou, passando a mão entre os fios de cabelo enquanto se levantava da cama.

── Só por que eu estou negando beijos?

── Só? Isso é grave, completamente grave! ── explicou, cruzando os braços.

A conversa foi interrompida, Maria Vitória escuta as batidas da porta - igual a noite anterior - aproximando-se do lugar e em seguida, encarou Pedri, que agora estava atrás da cortina, riu como resposta e voltou a sua atenção para o barulho.

── Oi pai ── cumprimentou, vendo ele se dar um sorriso e seguir para dentro no quarto.

── Oi Maria e oi Pedro ── cruzou os braços encarando o pé que tinha fora da cortina. ── Você não tem muita mania em se esconder, não é?

── Normalmente, eu não tenho que me esconder em quartos ── explicou, saindo de detrás do tecido, estando frente a frente com o homem. ── Bom dia.

── Não é muito bom colocar "assistimos" em uma publicação que você deveria estar sozinha ── encarou a filha, tentando manter o semblante sério. ── Isso te entregou e entregou ele também.

── É uma boa dica ── o mais novo comentou, cruzando os braços. ── Ela não tem costume de esconder famosos no quarto dela.

── Eu nunca precisei ── resmungou, enquanto Alexander balançava a cabeça rindo.

── Eu prefiro não saber o que ele estava fazendo aqui durante a noite ── passou as mãos no rosto. ── Que bom que esteja descansado, Pedro. Você tem alguns minutos antes que fique tarde demais para o seu treino.

── Tudo bem, eu acho que deu o meu horário ── aproximou-se de Alexander, estendo a mão para que se despedisse, mas foi puxado para um abraço.

── Espero que da próxima vez que estiver no quarto da minha filha, seja como o namorado dela ── sussurrou, apertando levemente a sua mão. ── Entendeu?

── Sim ── sussurrou de volta, com a voz falha.

── Ótimo! Pode ir.

── Tchau, Mavizinha ── aproximou-se e deixou um selinho em seus lábios, olhando para o mais velho, enquanto tentava não sorrir com vergonha.

── Me liga quando chegar ── pediu, vendo o pai se escorar no batente da janela.

O garoto saiu do quarto e encostou a porta, deixando os dois sozinhos. Alexander sorriu para a filha enquanto negava com a cabeça - não estava bravo -.

── Me avise da próxima vez que eu não puder chegar de surpresa ── anunciou, mexendo na decoração do quarto.

── É legal ver a cara de medo dele.

── E ele tem medo de mim? ── cruzou os braços emburrado. ── O que você andou falando sobre mim, Maria?

── Nada que seja mentira.

── Agora nunca vou saber quando vai ter um jogador espanhol escondido atrás da cortina nesse quarto!

── Eu mando uma mensagem por meio de códigos nas minhas publicações ── garantiu, tirando a risada do mais velho.

── Anda! Vamos tomar café ── puxou a filha para fora do quarto.

🇧🇷

Maria Vitória estava vestindo uma calça legging e uma blusa azul do Brasil, seu cabelo estava preso em um rabo de cabelo e suas bochechas estavam pintadas com as cores verde e amarelo. Segurava uma bolsa preta ao lado do corpo, que combinava perfeitamente com seu vans.

── Sentiu a minha falta, Maisinha? ── perguntou ao abraças as costas da amiga. ── Não precisa responder, eu sei que sentiu!

── Os meus dias são mais felizes quando você não aparece ── brincou, encarando o outro lado da rua.

── Que horror! ── exclamou, parando ao seu. ── Vamos andando de novo, não é?

── Não tem como passar de carro nessas ruas ── prosseguiu, se enfiando em meio a multidão. ── Todo jogo vai ser isso.

── Eu tô' preparada hoje ── anunciou, enquanto segurava firmemente a sua bolsa. ── Temos água, protetor solar, óculos, repelente, barrinhas de proteína, suquinho, lenços e álcool em gel.

── Nossa! ── a apresentadora exclamou, passando lentamente entre a multidão. ── Hoje teremos uma caminhada consciente.

── É que eu senti que hoje é o dia do Brasil ── explicou, tentando acompanhar. ── Apostei com o meu pai que seria dois a zero para o Brasil, óbvio.

── Deveria parar de apostar assim ── aconselhou, se escorando em um poste. ── Vai acabar perdendo tudo. Conheça a história de Maria Vitória, a dor de uma blogueirinha.

── É com o meu pai, o dinheiro que eu aposto já é dele ── explicou, observando que não estavam nem na metade do caminho. ── Daqui a pouco estou milionária só publicando foto do meu café toda manhã.

As ruas estavam movimentadas novamente, as duas caminharam calmamente enquanto cantavam as músicas com os outros torcedores, ou quando algum puxava alguma brincadeira sobre o jogo.

Agradeceram mentalmente quando conseguiram avistar o estádio, estava uma fila enorme, mas começaria andar rápido assim que as catracas fossem liberadas.

── Então o seu pai viu ele atrás da cortina? ── perguntou, segurando a risada.

── Exato! ── murmurou, cruzando os braços. ── Você acredita que ele ia se esconder atrás da cortina? Isso depois de ter se escondido embaixo da cama.

── Me perdoe, mas eu imaginei muito essa cena ── ela gargalhava, colocando a mão no rosto. ── Tadinho! Pensa no lado dele, nunca teve que se esconder.

── Quem vê pensa que ele precisava se esconder ali ── tirou o celular da cintura e o guardou na bolsa, retirando o seu ticket. ── Ele tem uma mania meio duvidosa.

── Faz parte ── murmurou, retirando o seu ticket da capinha. ── Pelo menos mostra que ele gosta de você, não é? Ele ir até você ontem, dedicar um gol, sabe?

── Ele é incrível em todos os sentidos ── ela sorriu. ── Mas eu acho que eu não deveria me entregar como estou fazendo. Já pensou a Copa acabar e ele me deixa? Não me deixar literalmente, porque não temos nada, mas sei lá.

── Eu entendi ── diz, enquanto passava pelo leitor. ── Tá' com medo dele ser um Antony da vida.

── Mais ou menos isso.

── Duvido muito que seja ── declarou, esperando a outra passar na catraca. ── Ele tem cara de fiel.

── E fiel tem cara?

── Tem, ué!

As duas caminharam entre as fileiras, procurando o lugar com a melhor visão e que não estivesse tão cheio comparado aos outros lugares. Maria Vitória sorriu assim que viu alguns acentos vazios, correndo até lá antes que alguém chegasse.

── Nossa! ── exclamou, assim que conseguiu se equilibrar novamente. ── Ave Maria, quase que eu caí aqui.

── Quase? Você praticamente voou até aqui, Mavi ── Maísa responde assim que a alcança, tentando disfarçar sua risada.

── Olha o tanto de gente que tinha vindo daquele lado ── apontou, ajeitando o cabelo. ── Esse lugar aqui da até para bater um bate-papo com os reservas.

── Coitado do Pedro que fica sempre na reserva.

── Sorte dele!

── Além de ficar no banco de reserva, vai ter que ouvir você ── a apresentadora murmurou, enquanto ria. ── Certeza que ele vai começar a rezar no meio do jogo.

── Eu não duvido nada, lenda crente ── respondeu, voltando a sua atenção para o campo.

── Coitado do Martinelli ── ela diz, lembrando que o jogador também ficaria na reserva. ── Vai receber cantada a cada dois minutos.

── Não, a partir de hoje estou sendo fiel ── brincou, ajeitando a bolsa na cadeira.

── Eita que o Pedri faz milagres ── anunciou, quase se desequilibrando quando a outra tampou sua boca. ── Tá' tentando me calar, Mavi?

── Eu? Nunca!

── Ó lá os jogadores entrando.

As duas pararam de conversar, prestando atenção em cada detalhe que acontecia. Gritaram animadas o hino nacional - berraram todas as partes possíveis -, enquanto mantinham a mão no peito e a outra atrás. Em seguida, Maria começou a assoprar a sua vuvuzela, fazendo o maior barulho que conseguia.

── Eles vão jogar com a blusa azul, não creio! ── Maria lamentou, prestando atenção quando os jogadores estavam em posições.

── Olha o Martinelli ali ── Maísa gritou, apontando quando viu que ele seria titular no jogo. ── Que titulares são esses? Cadê o Richarlison?

── O Tite só pode tá' de brincadeira! ── a mais nova exclamou, jogando a vuvuzela no banco. ── Cadê o meu sorriso no jogo?

── É só porque você tá' aqui ── anunciou, vendo a outra levantar a sobrancelha. ── Martinelli não ia aguentar cinco segundos perto de você.

Em treze minutos, Martinelli quase marca um, fazendo a torcida vibrar em frustração, mas, o jogador estava dando um arraso em campo. Foi disparado o que teve melhor rendimento e ritmo durante o jogo.

A cada gol perdido, era um grito de frustração da torcida, principalmente quando o Bruno Guimarães tinha a faca e a manteiga para marcar o gol, mas nada entrava. Não é nem preciso dizer que a torcida estava quase infartando de cada oportunidade e cada perda que tinha.

Foi nos acréscimos que o time adversário, Camarões, marcou um gol, todos bufaram em revolta - principalmente as duas garotas -. Maria Vitória estava quase desmaiando de tanto calor, Maísa roía as unhas nervosa.

E quando o jogo foi finalizado, a brasileira entendeu que hoje não era um bom dia para o Brasil e muito menos era o dia de gol dele. Definitivamente, se tivesse apostado mais dinheiro, teria perdido o único que tinha - sua sorte, era que apostou com o seu próprio pai -.

── MARTINELLI, SAIBA QUE VOCÊ FOI INCRÍVEL! ── Mavi gritou, na falha tentativa que ele escutasse.

── Você disse que hoje era o dia do Brasil! Sua pé frio ── murmurou, cruzando os braços.

── Eu sei ── retrucou indignada, encarando o jogador lesionado. ── Olha a carinha do menino Ney! Olha, como esses camarões tiveram coragem de fazer isso? A sorte deles é que já estávamos classificados!

── Pelo menos isso! ── Maísa diz, enquanto pega todas as coisas do banco para começar a sair do estádio. ── Já pensou era jogo mata-mata? Deus!

── Eu entrava naquele campo e acabava com o Tite ── caminhou entre as fileiras. ── Onde já se viu tirar o meu Vini Júnior? Ele só pode tá' maluco!

── Esse técnico tá' precisando de um técnico, eu em!

As duas seguiam para as ruas, mesmo que tivessem perdido o jogo de hoje, não estavam eliminados. Isso já era motivo para muita baderna e barulho entre os brasileiros, estavam todos dançando e pulando como se nada tivesse acontecido.

Maria Vitória e Maísa estavam morrendo de fome, parando na primeira barraquinha que viram - de tapioca -, sorrindo animada em lembrar que comia isso quase todos os dias de café da manhã no Brasil.

── Vem próximo jogo comigo? ── perguntou, segurando a tapioca quente.

── Com toda certeza ── Maísa garantiu, dando a primeira mordida. ── Temos que trazer o Prior, saudade dele gritando e xingando todos.

── Sim ── Mavi diz, enquanto começou a rir do nada.

── Tá' passando bem?

── Eu lembrei de quando o Matheus Henrique viajou de primeira classe ── gargalhou, quase engasgando com a comida. ── Ele dizendo que mordeu o pano pensando que era tapioca!

── EU LEMBRO! ── a apresentadora começou a ri junto, tendo que se sentar no chão para não cair. ── Não esqueço nunca dessa história!

── Nunca mais consegui comer tapioca do mesmo jeito.

Em meia hora andando, estavam de volta ao hotel, antes de se despedirem, marcaram de se encontrar mais tarde durante o jantar. Finalmente Maria estava de volta ao seu quarto, se jogando na cama assim que sentiu o ar gelado sair do ar condicionado.

Não teve tempo para falar com o Pedri depois do acontecimento de manhã, teve uma ligação rápida de alguns minutos antes de ter que desligar para começar a se arrumar para sair. Aproveitou que já estava no quarto, respondendo todas as mensagens que ele tinha mandado.

── NOTAS ──
da autora

ᵎ ❬🇧🇷❭ quem é vivo sempre aparece 😁😁

ᵎ ❬🇧🇷❭ todo mundo funcionando na base da ameaça com os votos do capítulo anterior!! vale com esse também, em :)

ᵎ ❬🇧🇷❭ estou morrendo de estudar mas a vida continua.

ᵎ ❬🇧🇷❭ tô fazendo uma fanfic com o Gavi, mas só dá pra postar depois que essa acabar se não vai ter mto spoiler do final.

ᵎ ❬🇧🇷❭ amanhã tem barcelona contra manchester, como tá o coração de vcs?

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