━ 011.
(⚽️)ꞌ.˙ BRAZILIAN GIRL ، 🇧🇷 ˚.
── CAPÍTULO ONZE ──
📱ᵎ em meia hora ele é todinho seu.〞
⠀ MARIA VITÓRIA ACORDOU MAIS cedo para poder participar do treinamento que aconteceria para a seleção da Espanha. Seus pais estavam levando mais dos produtos da empresa, assim poderiam ser divulgados pelos jogadores durante o consumo e uso.
── Deveriam levar aquele doce de coco ── murmurou, enquanto observava a sua mãe conferir todas as caixas de produtos.
── Eu sabia que estava faltando algo! ── Maria Clara suspirou, se aproximando da filha e deixou um beijo em sua bochecha. ── Bom dia, querida.
── Mavi, me ajuda a contar aqueles potinhos de creme? ── Alexander pediu, apontando para os potes soltos pela mesa.
── Isso aqui tá' uma bagunça ── anunciou, ao ver o caos que a sala estava uma bagunça total.
── É a falta dos seus conselhos, querida ── o mais velho justificou, enquanto colocava tampas nos produtos.
── Vai ver o treino hoje? ── sua mãe perguntou, prestando total atenção na filha que estava organizando os produtos em fileiras.
── É o da Seleção da Espanha? ── perguntou para ter certeza e a loira confirma com a cabeça. ── Vou sim.
── Só pra ver o namoradinho ── seu pai retruca e levanta uma das caixas.
── Finalmente vocês fizeram as pazes! ── ela sorriu, observando os dois.
── Ele não vive sem mim ── proferiu, mandando língua para o pai que respondeu com uma careta.
── Sai pra lá, cobrinha ── ele seguiu em direção a outra sala, segurando uma das caixas.
── Esse homem quase morreu de tristeza ontem, Maria!
── Eu imaginei ── ela passou a mão no rosto, apoiando a cabeça na parede ao lado. ── O velhote não aguenta um dia sem falar comigo!
── Os dois são grudados um no outro, não sei qual é pior.
Não demorou para que os produtos estivessem todos em caixas separadas e dentro da caminhonete, assim os três seguiram para dentro do veículo e Alexander finalmente deu partida.
O hotel em que os jogadores ficavam era enorme, naquele dia, Mavi só tinha conhecido a recepção e uma das salas do lugar. Agora andava calmamente entre os corredores em direção a um campo em que acontecia frequentemente os treinamentos.
Assim que seu corpo atravessa a porta, seus olhos se fecham devido a claridade do dia. Ela se inclina entre a espécie de grade que protegia a entrada do campo, buscando com o olhar a única pessoa que lhe chamava atenção ali. O sorriso aparece quando ela encontra Pedri jogado no chão, com os outros jogadores correndo em sua volta com algumas bolas. Ele parecia exausto e sem vontade de treinar.
── Levanta do chão, Pedri ── Gavi estava parado no seu campo de visão, enquanto segurava uma bola.
── Tô' muito cansado ── anunciou, rolando entre a grama verde.
── Que vergonha, Pedro! ── a garota gritou em resposta, atraindo a atenção do garoto que levantou o rosto para poder vê-la. ── Esperava mais do camisa vinte e seis.
── Oi Mavi ── o camisa nove gritou, balançando a mão em um aceno.
── Oi Gavira ── o jogador que estava no chão começou a levantar, em seguida, seguiu até a sua direção. ── Você parece ainda menor de longe, sabia?
── Faz um milagre para esse aqui voltar a treinar direito ── gritou, enquanto tentava acertar o amigo com as bolas de futebol. ── Você daqui nem aparece direito, baiacu!
── Tá' se sentindo melhor? ── perguntou, enquanto se aproximava da grade em que ela estava.
── Sim ── sorriu ao ver o alívio aparente dele. ── Tô' achando você muito mole nesse treino.
── Eu tava' muito cansado, agora parece que tenho energia de sobra ── brincou, enquanto observava a garota contra a luz. ── Vai ficar aqui muito tempo? Eu acho que vou ficar livre em meia hora.
── Se continuar com esse treino, não estará disponível nem em duas horas ── o técnico disse ao se aproximar do jogador, deixando um tapa em seu pescoço. ── Acredito que você não deveria estar aqui, senhorita Maria Vitória.
── Eu só estava de passagem ── anunciou, enquanto se desencostava da grade. ── Eu já vou indo, então.
── Deixa ela! ── o jogador com a camisa onze exclamou ao encarar os três. ── Parece que o Pedro teve uma vontade enorme em mostrar suas habilidades, não é?
── Claro ── o camisa vinte e seis começou a se aquecer, mostrando o pico de energia que tinha. ── Estarei livre em meia hora?
── Quero a melhor armada de jogo ── o técnico declarou, enquanto observava o jogador. ── Em meia hora ele estará livre e será todinho seu.
── Isso significa que eu posso ficar? ── a pergunta sai esperançosa, fazendo a garota sorrir quando ele faz um joia com a mão.
── Não me agrada você ser torcedora de outra seleção, senhorita Xavier! ── o mais velho riu, puxando o jogador pela camisa.
── Acontece.
── Quanto tempo, Mavi ── Ferran sorriu, encontrando o corpo na grade. ── Eu tenho que confessar que não aguento mais a minha namorada falando de você!
── Azar o seu! É só eu piscar que ela fica solteira ── diz convencida, recebendo um dedo do meio em resposta. ── Você e o Pedro são as segundas opções.
── É, eu sei ── ele brincou, enquanto observava o treino. ── Quem diria que aquele ali estaria afim de uma brasileira.
── Isso me soou meio estranho ── ela juntou as sobrancelhas, confusa.
── É que na Copa, nossos jogadores só pensam na vitória e em levar o troféu para casa ── a explicação acompanha um semblante sério. ── Parece que ele acabou se confundindo entre as vitórias.
Ferran tinha acabado de fazer um trocadilho com o nome dela. Por mais que a palavra "Vitória" fosse diferente em seu idioma, ainda soava e podia ser pronunciado como o seu nome.
── Eu acho que nunca estive tão feliz por ter Vitória no nome ── ele riu e balançou a cabeça.
── É bom ver ele feliz, Mavi ── anunciou, enquanto se virava e passava a encarar ela. ── Agora podemos marcar de sair todo mundo junto.
── Eu pensei em combinar algo com a Sira, mas imaginei que a rotina ainda está corrida com todos esses treinos de vocês ── sorriu simpática.
── Combina certinho com ela. Sira é uma mulher excepcional ── os seus olhos brilhavam falando da namorada. ── Não é atoa que é a mulher da minha vida.
── É nítido que você gosta dela ── comentou, fazendo com que ele sorrisse. ── São um casal de sorte.
── Eu sou o mais sortudo ── completou, sorrindo. ── Ele é uma pessoa legal, sabe? E ele gosta de você, até demais. Não que eu esteja fazendo propaganda dele, mas você não vai se arrepender de nada que envolva ele.
── Eu não me arrependeria ── murmurou. ── Não conta nada pra ele, é meio convencido e tem um grande ego, sabe? Mas eu tive sorte de ter conhecido ele.
── Você faz bem a ele ── concluiu, acenando para o técnico que o chamava.
── Eu acho que você tem que ir, também.
── Foi bom te reencontrar ── comentou, voltando sua atenção para o campo. ── Eu tenho que treinar também, até mais.
O treinamento era exaustivo, todos os jogadores corriam de um lado pro outro, treinavam passe de bola e principalmente, faziam grandes jogadas. No geral, foi rápido, afinal quando ela tinha chegado ali faltava meia hora para acabar.
Pedri sorriu aliviado quando o técnico finalizou o treino, seguiu suado até o vestiário e voltou rapidamente segurando uma garrafa de água e uma toalha úmida. Maria Vitória não estava mais na grade, estava sentada em uma espécie de arquibancada em que assistiu o treinamento atentamente. Não demorou muito para que ele estivesse próximo a ela, deixando um beijo em sua testa.
── Até que você não é tão ruim ── brincou, enquanto ele se manteve parado em sua frente.
── Obrigado por ter esperado ── ele agradeceu, enquanto se sentava ao seu lado. ── Eu acho que tô' precisando de um banho.
── Eu tenho certeza disso ── ela brincou com os seus dedos e voltou a atenção para o garoto.
── Eu pensei em você me ajudar de novo ── ele riu ao ver o semblante envergonhado dela. ── Qual foi? Da última vez foi você que teve a iniciativa.
── Eu acho que consigo esperar calmamente mais meia hora ── ela brincou, mantendo o seu olhar nele quando começou a se levantar.
── Eu vou lá, então ── ele diz, enquanto descia algumas arquibancadas. ── Vai esperar aqui?
── Deixa eu te fazer companhia, meio perigoso você andar desprotegido ── ela levantou e correu em sua direção. ── Nada de banho compartilhado!
── Nada de banho compartilhado ── ele imitou a sua voz, enquanto seguia em direção ao elevador. ── Afinal, o que tá' fazendo aqui? Eu não esperava ver você aqui.
── Você tá' achando ruim? Eu vou embora, em! ── brincou, inclinando a mão para segurar a porta do elevador. ── Meus pais vieram deixar os produtos aí, coisa chata de negócios.
── Ainda não me acostumei com você sendo filha do patrocinador ── comentou, observando o elevador se fechar. ── O seu pai não vai aparecer aqui do nada, certo? Eu não quero que você fique viúva tão cedo.
── Talvez ── ela brincou, enquanto olhava todas as suas direções. ── Larga de ser mole! Eu que me recuso morrer e deixar você largado aqui com várias mulheres.
── Ixi! Vou até ter opção para escolher qualquer uma ── anunciou, recebendo um olhar de desaprovação. ── Além de gostar dos produtos do seu pai, ainda gosto da filhinha dele. O cara é muito bom no que faz!
── Pedro! ── exclamou, dando um tapa leve nele.
── Aí, isso dói! ── reclamou, bagunçando o cabelo dela. ── Meu quarto é nesse corredor aqui.
── Ixi, ele não vai ficar muito feliz em saber que você tá' me levando pro seu quarto ── ela sorriu, enquanto seguia o garoto por todo o lugar.
── Que azar o dele ── ele sorriu, puxando a garota para dentro do quarto aberto. ── Infelizmente, teremos que ver ele um pouco menos feliz. Você aqui tá' garantindo a minha felicidade.
Quando teve certeza que Mavi estava dentro do quarto, ele fechou a porta e girou a chave, trazendo ela para mais próximo enquanto segurava sua cintura. Mavi não estava colada a ele, se aproximou o suficiente do seu rosto ate que seus lábios se tocassem, mas se afastou, ouvindo o suspiro de frustração.
Antes que juntasse seus corpo definitivo, ela dá um leve empurrão e se senta em sua cama.
── Se eu te abraçar, vou precisar de um banho ── anunciou, enquanto observava a frustração do garoto. ── Seja um bom garoto e tome um banho rápido.
── Você que manda ── ele suspendeu as suas mãos em rendição, pegando uma peça de roupa e seguindo até o banheiro.
Foram longos e torturantes minutos até que o garoto saísse do banheiro, vestindo somente um shorts enquanto o seu abdômen estava livre de qualquer tecido. Maria Vitória acompanhou fixamente cada movimento que ele fazia, sorrindo quando ele levou a toalha até o cabelo o secando, depois levando até o seus braços e esticando a toalha em uma cadeira.
── Tá' babando demais, Mavizinha ── ele brincou, enquanto se aproximava dela. ── Eu acho que vou ter que pegar um balde.
── É que eu estava pensando aqui no Martinelli ── o sorriso de Pedri se desfaz, enquanto ele se joga na cama. ── Você já viu aquele homem sem camisa? Deus!
── Espero que ele seja forte o suficiente para não chorar quando eu eliminar ele da copa ── murmurou, enquanto agarrava o corpo da garota. ── Tô' falando sério!
── Nem nos seus sonhos isso tem chance de acontecer ── definiu, enquanto encarava o rosto próximo ao dele. ── Fica tranquilo, eu venho aqui para consolar a sua seleção.
── Você é muito cruel! ── seus polegares passeavam no rosto dela, deixando um selinho rápido quando estava próximo o suficiente.
── Alguém tem que ser sincera com você ── ela tentou beijá-lo, bufando em frustração quando ele se afastou e se jogou ao seu lado na cama.
── Vai pedir beijo pro Martinelli ── murmurou, colocando o travesseiro entre eles. ── Não quero você próxima de mim.
── É que ele namora ── diz desdém, enquanto viu o garoto segurar a risada.
── Ótimo, vou atrás de outras brasileiras ── cruzou os braços emburrado. ── Aposto que tem várias disponíveis.
── Você não é nem maluco, Pedro González ── ela o imitou, cruzando os braços enquanto ria. ── Aí de você se eu descobrir que tem outra mulher!
── Não preciso de nenhuma outra mulher, Mavi ── ele diz, dando um meio sorriso. ── Você já é mais que o suficiente.
Maria engatinhou lentamente na cama, até chegar perto de Pedri, que agora estava sentado encostado na cabeceira. Um de suas pernas passa por cima dele, enquanto a outra se mantém fixa na cama, o sorriso dele se abre quando vê que ela estava em seu colo.
── Pensei que era nada de beijo ── ela diz, quando ele se aproximou na tentativa de beijá-la.
── Nada de beijo quando eu não queria, Maria Vitória ── a sua voz sai firme, ele segura em sua nuca, enquanto mantinha o olhar fixo a ela.
── Eu não gosto quando você fica me olhando desse jeito ── declarou, passando a mão no maxilar dele. ── Eu fico nervosa.
Quando ela sorriu, foi o suficiente para que ele juntasse seus lábios, sorrindo ainda mais entre o beijo. O peso do corpo de Maria é jogado sobre o seu, enquanto sua mão passeava no abdômen nu, a dele explorava a pele quente por debaixo de sua blusa amarela.
O braço dela estava sobre a sua nuca, puxando cada vez mais ele para perto, agora uma das mãos de Pedri passeava entre a coxa exposta, enquanto a outra passeava entre os seus seios, mas rapidamente subiu para o seu cabelo, deixando leves puxadas.
── Tá' tudo bem sobre ontem? ── perguntou, colocando o seu rosto escondido no pescoço livre. ── Eu fiquei preocupado.
── Sim ── respondeu, passando a mão nos fios de cabelo dele. ── Pequenas adversas com os meus pais, mas tá' tudo normal.
── Que bom que esteja tudo bem.
── Uhum.
── Tá' com fome? ── perguntou assim que a encarava frente a frente.
── Sim, mas eu preferia continuar aqui ── ela se aproximou deixando um selinho. ── Tudo bem, você é jogador e precisa se alimentar.
── Preciso manter uma rotina equilibrada ── ele se levantou e pegou a carteira, encarando o semblante feliz dela.
── Vou parar de prestar atenção em você, se não eu volto para aquela cama e não deixo você sair mais ── murmurou, ao ver ele colocar uma camisa e em seguida passar a mão entre o cabelo.
── Particularmente, eu não acharia ruim ── Pedri a puxou pela cintura e deixou mais um selinho.
── Nada que me envolva você acha ruim, Pedro González ── ela riu, enquanto ele ajeitava o seu cabelo bagunçado.
── Tem razão.
── Eu falei com o Ferran hoje ── anunciou, vendo ele franzir o cenho.
── Espero que tenha saído só coisas boas sobre mim.
── Não, ambos concordamos que você tem um ego grande ── comentou, deixando um beijo em seu maxilar.
── Até parece ── segurou a sua mão, logo a puxando para fora do quarto. ── Tá' afim de comer o que?
── Não sei ── ela brincou com o colar que estava no pescoço dele. ── Qualquer coisa tá' ótimo.
── Qualquer coisa não existe ── ela mostrou a língua e voltou a atenção para o seu colar. ── Gosta de comida italiana?
── Uhum ── respondeu, enquanto encostava a cabeça em seu peito. ── É uma boa escolha.
── Eu gosto de massas.
── Eu costumo comer macarrão toda semana no Brasil.
── Mais um motivo para ir até o Brasil.
Os dois seguiram até o estacionamento e assim que estavam dentro do carro, Pedri ligou o ar condicionado e o rádio, tocando qualquer música. O caminho foi rápido até um restaurante de comida italiana.
Maria sorriu animada assim que Pedri segurou a sua mão e a levou para dentro do restaurante. Provavelmente era um lugar bem caro, já que era um ambiente calmo e claramente chique, com turistas de todos os países.
── Boa tarde ── Pedri falava em inglês agora, mantendo a sua atenção na recepcionista. ── Mesa para dois.
── Claro! Podem me seguir ── ela andava calmamente até uma mesa no canto de uma parede. ── Fiquem à vontade!
── Eu vou ficar mal acostumada com os lugares que você me traz ── comentou, enquanto encarava o semblante sério dele.
── Meus pais tem um restaurante também, meio que faz parte da minha vida ── anunciou, enquanto observava o garçom trazer uma taça de champanhe. ── Obrigado!
── Fica em Barcelona? ── perguntou curiosa, em resposta, ele negou com a cabeça.
── Fica em Tegueste, onde eu nasci ── ele sorriu ao se lembrar da sua cidade natal. ── Quando a Copa acabar, eu prometo que te levo lá.
── Não deveria prometer ── diz, ao encarar fixamente ele brincar com a taça. ── Eu vou cobrar!
── E eu vou levar duas vitórias para casa ── brincou, sorrindo para ela.
── Eu não acredito que estou ouvindo o mesmo trocadilho duas vezes no mesmo dia! ── ela riu, recebendo um olhar de curiosidade dele.
── Quem mais usou o meu trocadilho?
── O Ferran.
── Ele disse que quer te levar para casa também? ── ele juntou as sobrancelhas, cruzando os braços frustrado. ── Eu vou matar aquele desgraçado! Que filho da puta!
── Não! ── Maria Vitória riu, tampando o rosto ao imaginar a cena. ── Ele disse que você confundiu as vitórias. Nada ligado a ele, meu Deus!
── Porra, Mavi! Eu imaginei trinta jeitos de matar ele ── suspirou aliviado, inclinando a cabeça para trás.
── Que preocupação toda é essa, relaxa!
── Tô' cuidando do que é meu ── deu de ombros, voltando a sua atenção para a garota em sua frente. ── Vamos brincar de perguntas e respostas? Eu faço as perguntas e você responde, depois podemos inverter.
── Tentando me conhecer melhor?
── Sim ── ele sorriu, ajeitando a postura. ── Você já namorou alguma vez?
Maria Vitória piscou algumas vezes, tentando recompor a postura de seu corpo. Ela franziu o rosto devido a pergunta muito direta, não imaginou que essa seria logo a primeira pergunta.
── Uhum ── ela confirmou, prosseguindo quando viu que ele esperava mais respostas. ── Foi entre os meus catorze, quinze e dezesseis anos. Foram três anos impressionantemente bons. Éramos jovens e sem dúvidas, foi o melhor primeiro namorado que uma adolescente poderia ter durante essa fase.
── E por que terminaram? ── ele realmente estava interessado no assunto, estava curioso para conhecê-la melhor.
── Estávamos mais para amigos do que namorados ── ela deu de ombros, piscando algumas vezes com as recordações. ── Foi um relacionamento saudável e de aprendizados.
── Que bom! É realmente bom que você tenha tido um primeiro amor sincero e que soube te respeitar ── ele sorriu sincero.
── É a minha vez ── ela proferiu, mudando totalmente as regras, já que ele faria todas as perguntas primeiro. ── Você já namorou?
── Não ── a garota pareceu não acreditar muito. ── Estou sendo sincero! É claro que já tive algumas coisas parecidas com namoro, mas nada oficial.
── Eu acredito.
── Qual a sua comida preferida? ── indagou, enquanto ela sorria com a mudança rápida de assunto.
── Se você estava curioso para saber só aquilo, não precisava ter dado a desculpa da brincadeira ── ele corou, ajeitando o cabelo.
── Eu pensei que você nem ia desconfiar.
Maria Vitória caiu na gargalhada várias vezes durante o almoço. Pedri era meio desajeitado quando falava alguma coisa, mas sempre lançava pérolas e principalmente, deixava alguma cantada boba para cima da garota.
Ela deixou um beijo caloroso no jogador, traçando uma trilha de selinhos até o pescoço dele. Ele sorriu em resposta e encostou as suas testas, deixando um selinho rápido como despedida antes que ela deixasse o carro.
── NOTAS ──
da autora
ᵎ ❬🇧🇷❭ se tiver muitoossssss erros de ortografia, me perdoem!! eu escrevi esse capítulo entre domingo e segunda completamente dopada de remédio pq eu estou doente (já melhorei bastante).
ᵎ ❬🇧🇷❭ as aulas de vocês já voltaram?
ᵎ ❬🇧🇷❭ eu vi esse meme no twitter KKKKKKKKKK tô feliz pelo pepi, ele começou o ano da melhor forma possível e tá sendo destaque nos jogos 🫶🫶
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