𓏲 ָֹ⌗💎𝐍𝐀𝐑𝔸𝕂𝕌 ━ ℜ𝔢𝔫𝔢𝔤𝔞𝔱𝔢𝔡 𝔏𝔬𝔳𝔢 ៹✦͘˖

•--◤✧◥--•
13
•--◣✧◢--•

.

᭡ ࣪𖠵۰𝂅💋⌯ NARAKU﹆ ָ࣪ ˖

❝ ━ Something lately drives me crazy! Has to do with how you make me... Struggle to get your attention!

.

🎭ं - - •INFORMATION• - - ं 🎭

• ⊰᯽⊱┈──╌❊•❊╌──┈⊰᯽⊱ •

[ :🌷: ]. Nome do personagem: Naraku.

[ :🎡: ]. Anime que se encontra: InuYasha.

[ :🌟: ]. Quantidade de palavras: 3.327 palavras.

[ :🍨: ]. Dia postado: 20-12-2024.

[ :🐝: ]. Dedicado a: Pessoa que está lendo. ❤

[ :🌻: ]. Autora: Menina_Otaku_S2.

[ :☔: ]. Pessoa que pediu: Hiyrluckii.

• ⊰᯽⊱┈──╌❊•❊╌──┈⊰᯽⊱ •

.🌹
🌹.
.🌹

˖ 🎀 ᝬWARNING 𖦹 ˖࣪،̲Ꮺ !

Todos os direitos desse capítulo são meus. Ele foi criado conforme uma ideia minha, logo, tenho direito de proibir qualquer um que faça cópia de sua escrita ou estilo. Ou seja, NÃO PERMITO INSPIRAÇÕES OU CÓPIAS DELE!

Os personagens Naraku pode ter tido sua personalidade alterada por conta de seu comportamento como yandere nesse capítulo.

Contém violência física e verbal com outros personagens. Se você não gostar desse tipo de coisa... Saia imediatamente.

.🌹
🌹.
.🌹

𓏲 ָֹ⌗🌷.SONG THAT INSPIRED ME.🌷៹✦͘˖


𓄹 ۬﹢Simon Curtis ─ Super Psycho Love› ᥫ᭡

⊰᯽⊱┈──╌❊╌──┈⊰᯽⊱

https://youtu.be/NPD58u6i-AA

⊰᯽⊱┈──╌❊╌──┈⊰᯽⊱

Caso tiver algo que não gostou no capítulo, eu sinto muito! (^._.^)ノ

E sinto muito caso houver erros de escrita!

.🌹
🌹.
.🌹

*˖۰ܿ◗۪ 🌹𓏲 ָֹ⌗: RENEGATED LOVE ˖ ࣪🌹﹅˖࣪ . ๋࣭ 𓂅*
•───────────✧───────────•

Com uma vida pacífica, a jovem camponesa vivia sua vida em paz, num cotidiano muito confortável. Mesmo muito nova comparada com suas superioras, se formou para exercer a função de cuidadora e curandeira, sabendo mexer com problemas físicos simples até os mais avançados, como machucados profundos e venenos de animais.

Há semanas atrás, foi convocada como única alternativa para ajudar um homem enfermo e que ainda sim se comportava de maneira agressiva, resistindo a qualquer aproximação. Todas as outras mulheres tentaram de várias formas acalmá-lo, mas saíam correndo com medo do temperamento dele. E como sabiam que você, mesmo iniciante, tinha garra, era a última chance para ajudá-lo.

Não podia mentir, também ficou receosa após ouvir todos os relatos de outras mulheres e colegas suas de como ele as tratava. No entanto, pensava ser apenas um homem arisco e assustado, que poderia ter sofrido também algum dano cerebral e por isso agia como um animal. Vendo como algo urgente, correu o mais rápido possível para a casa que o abrigava.

Como te foi dito, o homem foi bem agressivo verbalmente e fazia algumas ameaças físicas, porém não demonstrou abalo em nenhum momento. Mais tarde, nomeado de Naraku, tentava te afastar toda vez, e sempre o rebatia dizendo ser seu trabalho e deveria apenas relaxar para suas feridas não piorarem.

Aquela familiaridade entre os dois durou muitos dias, até semanas. Felizmente, chegaram a um nível íntimo de costume com o outro, para o mesmo não te ameaçar a cada minuto e tentar se distanciar de seus toques.

─ Seus machucados parecem estar melhorando. Toco em seus braços, me impressionava como, mesmo não se alimentando corretamente, seus músculos mantinham-se fartos.

─ Hm.

Naraku ainda não se abria contigo, claramente desinteressado em qualquer assunto que revisitava. Mas pelo menos não cortava já no começo.

─ Hoje tenho mais alguns pacientes para cuidar, então irei embora daqui a pouco.

─ Hm, tanto faz...

─ Sorria, ficará algumas horas sem ouvir minhas histórias. Ri de si mesma.

─ É... Respondeu indiferente, encarando a parede enquanto aguardava o término de seu enfaixamento.

Nos pensamentos de Naraku rodavam os pensamentos dos últimos acontecimentos. Cometeu um erro ao enfrentar a equipe de Inuyasha e Kagome, subestimando seus poderes e pagando com o próprio corpo. O estressava o pensamento de ter que aguardar em um lugar como esse repleto de humanos até que conseguisse um novo indivíduo para possuir o corpo e se recuperar. A vila de humanos sempre foi um de seus lugares mais odiados, repleto de vermes insignificantes. No entanto, por algum motivo, no fundo, sentia algo sufocante surgindo todas às vezes que encarava aqueles olhos [cor dos seus olhos], o que o irritava.

─ Pronto, seus ferimentos devem melhorar cada vez mais rápido a partir de hoje sorri com ternura.

─ Por que está sendo tão gentil com um desconhecido?

─ Desconhecido? Quer dizer, você?

A cara dele toma uma forma estressada, franzindo as sobrancelhas e fechando ainda mais os olhos como se ficasse cada vez mais desconfortável.

─ Isso.

─ Bom, é algo normal para mim. Todos merecem cuidado, mesmo que as próprias pessoas não queiram aceitar.

─ Por isso, continuou ao meu lado, sendo tão teimosa?

─ Bom, pode me chamar de teimosa, mas só queria o seu bem. Não importa se tentasse vir para cima de mim, ainda, sim, tentaria cuidar de seus ferimentos.

Arqueou uma das sobrancelhas, um pingo de curiosidade pairando em sua mente.

─ Por quê?

─ Não sei, sou assim desde que nasci... Rio baixinho.

Desviou o olhar e os revirou, achando esse sentimento empático entediante e ridículo, mas também o que esperava de diferente na mente de uma jovem humana.

─ É mais tola do que imaginei.

─ Como?

─ Esse sentimento não te levará a nada, compaixão e empatia só atrapalham. Ficou calada, o encarando, causando incômodo na feição dele. ─ O que, por que dessa cara?

─ Você parece detestar as coisas humanas, estou enganada?

Seus olhos abriram-se um pouco mais em surpresa, não compreendendo como seu raciocínio te levou até esse pensamento, mesmo que verídico. Desviou o olhar do seu, suspirando longamente.

─ Não é importante.

Me levanto do chão e vou até a cozinha, retirando de um pote certos alimentos e colocando na panela para esquentá-los. No fim, montando uma tigela para levar até ele.

─ Sua comida!

─ Não estou com fome.

Me agacho ao lado dele, enchendo a colher e levando até perto da boca dele.

─ Abra a boca.

─ Está louca? Não ouviu o que disse?

─ Ouvi, mas se quiser se recuperar, precisa se alimentar melhor!

─ Uh... Rosnou impaciente, achando sua teimosia intragável.

─ Pare de agir como um gato arisco e coma.

─ Gato...? Os olhos se arregalaram em irritação.

─ Só coma.

Levo a colher mais perto da boca dele, farto de minha insistência. Segura meu pulso sem medir forças, dando um olhar rigoroso.

─ Já disse que não! Dá um puxão, fazendo o local onde ele agarrava doer ainda mais.

─ Aii... Tremo e deixo escapar um gemido baixo de dor, soltando a colher e derramando o conteúdo inteiro no chão.

Continuou sendo rígido até ver sua expressão de dor nítida, suspirando profundamente, largando seu pulso.

─ Pare de insistir.

─ Tudo bem, me desculpe...

Deixou o pote perto dele, caso quisesse comer mais tarde, se afastando para ir até a cozinha arrumar novamente as coisas que deixou largado. Te seguiu com os olhos até sumir de sua vista, olhando através da janela ouvindo o cântico dos pássaros.

De canto de olho, vê o pote de alimento, desviando sua atenção agora inteiramente para ele. Hesitantemente estendeu os braços, pegando ambos os objetos, não se importando de a colher ter caído no chão antes.

Lembrou-se da expressão da mulher, seu coração dando um leve aperto, refletindo se pegou pesado com seu pulso. Esse pensamento foi rapidamente afastado ao se tocar que estava duvidando de si sobre uma humana, rosnando irritado, enfiando uma colher cheia querendo retirar aquilo da cabeça.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 No dia seguinte꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Já haviam se passado horas do início do horário em que você deveria estar cuidando dele, porém, estranhamente, até agora não havia chegado. Esperou e esperou, de manhã até de tarde, e nada. Não demonstrava ou comentava, mas, no fundo, de seu coração, uma ponta de curiosidade insistia em ficar em sua cabeça.

Quando o sol já estava se pondo, ouviu a porta abrir violentamente e passos altos marcharem até o quarto. A figura reconhecida como [Nome] entra com pressa, seus cabelos arrepiados como se nem tivesse tempo para penteá-los.

─ Me desculpe pelo atraso.

Visualiza mais uma vez o sol, te olhando com uma expressão indiferente.

─ Por que demorou?

Não respondeu, mais concentrada em organizar as coisas que retirou de sua bolsa. Ele franziu a sobrancelha, sentindo-se incomodado por ser ignorado.

─ Me responda.

─ Hm? O quê?

─Por que esteve fora o dia todo? Mais uma vez deixado sem resposta. Torceu a cara, rangendo os dentes. ─ Ei!

─ Ah? Virou o rosto para vê-lo. ─ Me desculpe, fiquei distraída...

─ Está com a cabeça no lugar?

─ Sinto muito, só estou com pressa.

─ E por quê? Continuava arisco por seu comportamento incomum.

A garota pega alguns itens e se agacha ao lado dele, começando a retirar as faixas e realizando um novo tratamento. No entanto, sua falta de atenção produzida pela agitação foi maior que o cuidado, pois quando cortou as faixas antigas de Naraku, no processo acabou cortando a pele dele.

─ Uh! Espantado pela dor repentina, empurra a jovem até a fazer se distanciar. ─ ESTÁ LOUCA, HUMANA?

Os gritos dele te fizeram se encolher, notando sua óbvia frustração.

─ Me desculpe, não queria feri-lo!

─ Preste atenção! Arrancou o objeto cortante de sua mão. ─ Maldita, não está vendo o que está fazendo?

─ Me perdoe, só... Me distraí por alguns segundos encolheu os lábios, forçando a não chorar.

Ia continuar gritando com ela, no entanto, ao ver sua cara clara de tentativa de segurar o choro, cessou os ataques verbais e deixou o objeto no chão. Suspirou fundo, mostrando mais calma.

─ Olhe bem o que está fazendo, poderia ter sido profundo.

─ Sim... Eu irei, me perdoe. Se aproximou mais uma vez, agora com mais cuidado e concentração.

Mesmo irritado, não lançou seu olhar mortal para a humana, percebendo o quão abalada estava, desestabilizada o suficiente ao ponto de dar certa pena.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 4 horas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Às nove da noite, Naraku permanecia impaciente. Sua situação entediante só se agravava por até agora ser obrigado a esperar para conseguir um corpo novo. Cansado de ficar de cama, se dirige até o alto da montanha para ver como as coisas estavam indo, e felizmente não precisaria mais permanecer nessa vida miserável por muito tempo.

Um tempo depois, desceu a grande rocha, caminhando pacificamente entre a floresta de neve. No trajeto, vê um grupo de humanos cercando algo, o que não preencheu o suficiente seu interesse. Entretanto, quando ia passar por eles, vê que alguém se encontrava no meio deles.

─ Por favor, me deixem passar!

Um "clique" invadiu sua mente, a cabeça girando automaticamente para o círculo de gente novamente.

─ Relaxa, será rápido. É só um passeio pela vila!

─ Não posso, preciso arrumar as coisas para meus pacientes amanhã...

─ Podemos te ajudar, aí termina mais rápido.

─ Agradeço, mas consigo comprar as coisas sozinha...

─ Ah, nós insistimos um sorriso malandro invadiu o rosto de um deles.

─ Não seja tímida.

Naraku deu alguns passos mais próximos, tendo certeza agora de quem era.

─ Não, me deixem passar!

─ Você é a garotinha nova no grupo das curandeiras, não? Te achei bem nova e bonita...

─ Pois é... Te encara de cima a baixo. ─ Não é de se jogar fora.

O meio youkai franziu a testa e fechou os punhos, um sentimento de raiva intoxicando sua mente. Suas metades batalhavam entre si, o coração sufocado se conflitando com a mente. Porém, quando ajeitou seus sentidos, suas pernas se moveram até eles, abrindo caminho, empurrando um deles no chão e se posicionando do seu lado de maneira defensiva.

─ O que...? O caído no chão cospe neve.

─ Ei, quem é você, tio?

─ Naraku...? Sussurro, encarando suas costas.

─ Está achando que é quem pra mexer com a mina dos outros?

─ É, nós vimos ela primeiro, aguarda sua vez!

─ Vocês humanos fedelhos dão nojo...

─ Como é? O maior deles estrala os dedos.

─ Repete! O outro tenta soar de maneira intimidadora.

Além dos dois, os outros três dão um passo para frente, mostrando que não iam retroceder.

─ Ei, parem! Cinco contra dois não é justo...! Seguro o braço dele.

─ Fique fora dessa.

─ Naraku não faça isso, só peça desculpas...

─ Como? Virou a cabeça para te olhar.

─ Está muito ferido, não faça isso...

─ Relaxa, princesinha, pegaremos leve com seu amigo... Os sorrisos presunçosos deles chegavam a te tirar do sério.

─ Naraku, por favor...

─ Fique quieta, você não sabe com quem está falando!

Dito isso, os homens avançaram e o acertaram uma única vez no rosto, e nem tão forte. Como resposta, foram trucidados por ele, que mesmo usando apenas suas habilidades físicas, ainda causou um grande estrago. O tempo inteiro ficou seguindo-o com os olhos surpresa, admirando a força que o homem tinha mesmo naquele estado.

No fim, conseguiram sair daquele caos e retornar para a casa onde Naraku estava alojado. Ao entrarem, começou a tratar dos ferimentos que abriram por conta de toda a movimentação brusca, ficando em silêncio sem se encararem.

─ Obrigada por estar lá...

─ Hm? Virou o rosto para te ver com o rosto levemente abaixado, retornando a olhar para frente. ─ Não agradeça.

Continuaram quietos por mais algum tempo, até conseguir terminar de enfaixar tudo que precisava.

─ Está tarde, preciso voltar para casa... Me levanto botando as coisas de volta na minha bolsa.

─ Voltará sozinha?

─ Não tenho escolha...

Naraku queria se calar, no entanto, por alguma razão, seu coração se apertou, amaldiçoando aquele órgão. Não havia matado aqueles malditos, e sabia que poderia ocorrer alguma coisa, o risco era muito grande para apostar.

─ As outras curandeiras ficariam irritadas se você... Engasgou, com dificuldade para falar o que pensava. ─ Ficar aqui?

─ Ficar aqui? Bom, não acho que veriam algo de errado, já que pode acontecer de termos que pernoitar cuidando de nossos pacientes. Mas... Onde eu ficaria?

Naraku se ergue com um pouco de dificuldade, saindo da cama e andando até uma janela mais afastada.

─ O que está fazendo?

─ Pode ficar na minha cama, ficarei acordado.

─ O quê? Não, não posso aceitar.

─ Por quê?

─ Dormir é essencial para você, não posso te privar por algo egoísta meu.

─ Uh, tão teimosa se manteve de costas com os braços cruzados. ─ Só deite.

─ Tem certeza...?

O viu te encarar de canto de olho com seriedade, como se clamasse para parar de fazer perguntas e só ficasse calada. Sem querer irritá-lo, aceitou e se deitou, aconchegando-se no conforto da cama macia.

─ Boa noite, Naraku...

─ Boa noite.

Envolvida pelo perfume dele nas mantas, seu corpo relaxou e pegou no sono, sem expressar uma veia saltada de tensão.

Quando notou seu corpo adormecido, se aproximou e se apoiou em um dos joelhos para te olhar de mais perto.

─ O que você tem de mais...? Sussurrou para si.

Depositou sua mão na bochecha dela, acariciando com seus dedos indicador e médio. A face se contorcendo em descrença e raiva.

─ É apenas uma humana tola, então... Por quê?

Arrastou a mesma mão do rosto até o pescoço da jovem, envolvendo os dedos em volta de sua garganta sem fazer muita pressão.

─ Uh...

Sentia sua cabeça doer como se levasse diversas correntes elétricas, deixando sua cabeça latejando e seu corpo dormente. Mesmo tentando flexionar os dedos para apertar, não conseguia de jeito nenhum, chegando a suar de tanto mal-estar.

Vendo que sua mão não iria se mexer mais, suspirou pesadamente e saiu de perto, e voltou para a janela observando a brilhante lua.

─ Maldição... Que feitiço essa humana soltou sobre mim? Rangeu os dentes, fechando os punhos.

˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」 2 semanas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖

Finalmente, após tanto esperar, conseguiu ter o seu corpo completo novamente. Durante a madrugada daquela mesma noite, saiu do alojamento usando sua roupa de babuíno e caminhou pelas ruas vazias, indo em direção à floresta. No percurso, viu a pousada central, onde as curandeiras ou cuidadoras dormiam. Sentiu anseio para entrar e trocar uma última conversa contigo, no entanto, apagou esse pensamento, não querendo ferir mais o seu orgulho e desviar do seu caminho.

Depois de cinco minutos parado, voltou a ir para a floresta. Meros quinze minutos ocorreram, já chegando na entrada da floresta. No entanto, assustou-se por ouvir vários gritos de pessoas lá dentro. Imaginou que apenas estavam sendo devoradas por algum youkai, no que poderia estar mais enganado. Os seres passaram por ele com caras apreensivas e carregando baldes repletos de água.

─ Ei, você! Pegue alguns baldes e nos ajude a apagar o fogo! Passou por Naraku sem parar de correr.

─ Fogo...?

Virou-se para ver onde todos estavam indo, deixando a boca entreaberta, vendo fumaça preta sair da vila. Um arrepio horripilante passou pelo seu corpo, sentindo a boca seca e a cabeça apertar. Pensamentos ruins tornaram-se presentes e a respiração agitada. Novamente, sua mente brigando pela racionalidade e o coração pelo emocional.

─ Vou te matar com minhas próprias garras...!

Mandando tudo pelos ares, utilizou sua velocidade fora do comum para retornar até a vila, pulando nas árvores para não ser notado. Quando finalmente regressou, os olhos estreitos abriram violentamente ao ver a central antes silenciosa consumida pelo fogo. Encarou todas as pessoas em volta, algumas curandeiras sendo socorridas, cidadãos da vila tentando apagar o fogo e outros só gritando em desespero.

Mesmo usando uma máscara que dificultava sua visão, viu de longe, mais afastados de todos, aquele grupo de homens que mexeu com ele e com [Nome] duas semanas antes, cada um deles rindo. Seu corpo ficou tenso, se arrepiando de tanta ira. Porém, não tinha tempo para cuidar dessas ramificações, sendo que a garota poderia ainda estar lá dentro.

Pulou da árvore para o telhado, indo para a varanda e quebrando a porta para passar com facilidade. O fogo se alastra rapidamente, alguns pedaços do teto de madeira bloqueiam algumas vias. Como eram diversos quartos e a grande maioria se encontrava com obstáculos, só dificultava ainda mais, deixando sua irritação maior e bem evidente no tom.

─ Garota! Garota! Rangia os dentes, correndo entre as chamas sem sofrer algum dano grave pela pele protegê-lo. ─ [Nome], cadê você garota?

─ Naraku...?

Parou de correr no instante em que ouviu um sussurro quase tão baixo quanto das madeiras estralando. Virou o rosto para um dos quartos em destaque, de onde pensava ter vindo a pronúncia de seu nome.

─ [Nome]? Gritou mais uma vez e, mesmo sem resposta, parou em frente ao lugar e tentou olhar para dentro, mesmo com muitas madeiras em frente. Felizmente, mesmo com a visão complicada, avistou a garota caída no chão sem se mexer. ─ Ei, humana! Levante-se!

Ao ver que continuava caída sem demonstrar estímulo, chutou os pedaços para longe e dirigiu-se até ti e se agachou, sacudindo seu corpo.

─ Ei, acorde! Pare de ser uma fraca! Continuou tentando chamar sua atenção e nada mudava.

Botou a mão embaixo de seu nariz, sentindo o vento de sua respiração bem fraco. Te condenando até a morte, retirou sua pele branca de babuíno e envolveu em volta de ti, mantendo seu corpo protegido das chamas.

Por impulso, sobe na janela e te coloca em suas costas, segurando com firmeza suas coxas em torno de sua cintura. Aproveitou a janela estourada pela pressão do fogo e pulou para fora, sumindo através das árvores e fumaça.

─ Espero não me arrepender... Suspirou pesadamente.

❪ ─•°.-ˏˋ ♡ ˊˎ-.°•─ ❫

.🌹
🌹.
.🌹

•| ⊱✿⊰ |•
Não terá continuação
| ⊱✿⊰ |•

Próximo Capítulo: Hypnos e Thanatos, Saint Seiya: The Lost Canvas [Médio].

Espero que tenham gostado.
Raramente vejo algo capítulo relacionado ao Naraku, então aceitei fazer para entreter as outras pessoas que também contém uma estranha queda por ele.
Tomara que eu tenha agradado a maioria!

O próximo capítulo sairá em breve. Prometo.❤️

Abraços com muito amor para uma pessoa linda, você mesma. 🌹❤️✨

.🌹
🌹.
.🌹

✨🍃🌹ƒiм!🌹🍃✨

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top