𓏲 ָֹ⌗👿𝐌𝐔ℤ𝔸ℕ 𝐊𝐈𝐁𝐔𝕋𝕊𝕌𝕁𝕀 ━ 𝔅𝔩𝔬𝔬𝔡𝔱𝔥𝔦𝔯𝔰𝔱𝔶 𝔎𝔦𝔫𝔤 ៹✦͘˖
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᭡ ࣪𖠵۰𝂅💋⌯ MUZAN KIBUTSUJI﹆ ָ࣪ ˖
❝ ━ You dug your own grave, now lie In it. You're so cruel.❞
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🎭ं - - •INFORMATION• - - ं 🎭
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[ :🌷: ]. Nome do personagem: Muzan Kibutsuji.
[ :🎡: ]. Anime que se encontra: Kimetsu no Yaiba.
[ :🌟: ]. Quantidade de palavras: 5.298 palavras.
[ :🍨: ]. Dia postado: 01-12-2024.
[ :🐝: ]. Dedicado a: Pessoa que está lendo. ❤
[ :🌻: ]. Autora: Menina_Otaku_S2.
[ :☔: ]. Marcações: [Não há nenhuma].
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˖ 🎀 ᝬWARNING 𖦹 ˖࣪،̲Ꮺ !
Todos os direitos desse capítulo são meus. Ele foi criado conforme uma ideia minha, logo, tenho direito de proibir qualquer um que faça cópia de sua escrita ou estilo. Ou seja, NÃO PERMITO INSPIRAÇÕES OU CÓPIAS DELE!
O personagem Muzan Kibutsuji pode ter tido sua personalidade alterada por conta de seu comportamento como yandere nesse capítulo.
Contém violência física e verbal com outros personagens. Se você não gostar desse tipo de coisa... Saia imediatamente.
RELACIONAMENTO ABUSIVO é retratado no capítulo, se isso te traz sentimentos ruins e/ou reproduz experiências traumatizantes, pela sua saúde mental NÃO LEIA!
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𓏲 ָֹ⌗🌷.SONG THAT INSPIRED ME.🌷៹✦͘˖
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𓄹 ۬﹢ Pitbull ft. Chris Brown ─ International Love › ᥫ᭡
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https://youtu.be/m7qM_KG3eyc
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Caso tiver algo que não gostou no capítulo, eu sinto muito! (^._.^)ノ
E sinto muito caso houver erros de escrita!
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*˖۰ܿ◗۪ 🌹𓏲 ָֹ⌗: BLOODTHIRSTY KING ˖ ࣪🌹﹅˖࣪ . ๋࣭ 𓂅*
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─ Olá, senhorita [Nome]! Boa tarde! ─ A senhorinha da barraca de peixes te recebia em sua tenda.
─ Boa tarde, senhora Haruka ─ dou um longo sorriso.
─ Qual peixinho quer hoje?
─ Hmm... Não tenho ideia, o que a senhora me recomenda?
─ Hoje o carapau está na promoção! São 10 peixes por 15 ienes.
─ Nossa, que sorte! Pode me ver 10 carapaus então.
─ Claro, querida ─ a mulher puxa algumas peças de palha de milho embalando os peixes. ─ Eu soube que a tenda do filho do Takumi tem algumas ervas em promoção.
─ Sério? Vou agora mesmo, muito obrigada, senhora Haruka!
─ Disponha, mocinha, volte sempre!
Saio de perto da senhora, indo de encontro com Ren, o filho de Takumi.
─ Bom dia, Ren!
─ Oh, [Nome]! E aí, como você está?
─ Estou bem. Haruka me disse que tinham propostas novas das ervas.
─ Ah, sim! Algumas estão em promoção! ─ Ele pega uma caixa cheia de saquinhos com diversas variedades de produtos. ─ Todos esses estão em promoção, qualquer saquinho por 5 ienes.
─ Certo, me dá um saquinho de endro, pimenta-do-reino, alecrim e coentro. Ficam 20 ao todo, é isso?
─ Sim, mas para você faço todos por 12.
─ Sério?
─ Não consigo resistir ao seu charme ─ pisca para ti com um sorriso sacana.
─ Ah... Tudo bem. ─ Mesmo confusa com a situação, não iria negar algum desconto.
Puxo a carteira, pagando 12 ao todo, sorrindo, satisfeita pela compra.
─ Sempre que precisar de algum tempero, sabe onde vir.
─ Claro, obrigada, Ren!
─ E dependendo, se precisar de algo mais... Como digo, pessoal, também pode vir me ver. ─ Se escora na bancada da venda, sorrindo de maneira malandra.
─ Pessoal...?
─ Esqueça, ignore o que disse, até!
─ Está bem, até... ─ Me despeço confusa, seguindo caminho para retornar para minha casa.
Essa noite, seu noivo era para ir visitá-lo. Sempre que vinha, uma imensa alegria enchia seu coração. Achava estranho que ele insistia em não aparecer durante o dia na vila ou em sua casa, no entanto, sempre que tentava conversar sobre isso, parecia ser um assunto muito desconfortável, então chegou a um ponto que parou de questionar.
─ Pelo sol, parece ser final do dia, logo ele deve estar vindo! ─ Sorrio ao lembrar de sua estrutura estupenda.
Entra em casa e aguarda as coisas, em seguida tentando fazer uma limpeza básica em casa para não parecer uma porca na visão de seu futuro marido.
˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」2 horas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖
Continuo limpando, terminando de esfregar um pano úmido no chão. De repente, ouço um som de batidas suaves na porta. Me levanto do chão, esfregando minhas mãos em minhas vestimentas.
─ Já vou! ─ Ando até a porta, tirando o trinco da fechadura e abrindo-a. ─ Querido!
Pulo em seus braços, a saudade dominando meus sentidos desesperadamente para abraçá-lo. Escuto uma risada baixa dele, em seguida seus braços em volta de mim.
─ Ficou com saudade?
─ Muita...
Muzan segura meu queixo com cuidado, fazendo-me olhá-lo nos olhos. Como sempre, a aparência dele não deixava a desejar, e seu sorriso melhorava tudo.
─ Eu também senti sua falta ─ sua voz saiu como um ronronar, fazendo-te derreter por dentro.
─ Entre!
Sem discordar, ambos entram na casa. A primeira coisa que ele avista é o balde contendo água e um pano branco que agora se encontrava acinzentado pela sujeira.
─ Estava limpando a casa, suponho.
─ Ah, sim, queria deixar o melhor possível antes de te ver ─ sorrio sem graça.
Sinto meu estômago tremer de fome, tento disfarçar, porém, a atenção dele em todos os meus movimentos chegava a ser assustadora, percebendo mesmo que tentasse não deixar.
─ Está com fome?
─ Ah, não! Comi há algumas horas, não estou com fome.
Mais uma vez, o ronco interno soa, te deixando com as bochechas vermelhas de constrangimento.
─ Estou, desculpa...
Muzan tampa a parte inferior da boca, rindo suavemente da cena e de sua vergonha.
─ Não se preocupe, não há motivo para negar.
─ Fiz algumas compras mais cedo, está tarde, mas deve dar tempo de fazer algo.
No momento em que ia se virar para ir até a cozinha, ele segura seu pulso com um pouco de força. Vira o rosto para ver o que queria.
─ Onde vai?
─ Para a cozinha...?
─ Não será necessário.
─ Hm?
─ Conheço um restaurante não muito longe daqui, se quisermos ir.
─ Na cidade? Mas... Não seria problema? Nunca fui lá. Só ouvi que as coisas são bem caras.
─ Problema nenhum, dinheiro jamais será um obstáculo para mim. ─ O tom dele parecia presunçoso. ─ Vá se arrumar, iremos em alguns minutos.
─ Tem certeza...? ─ Seus olhos pareciam carregar desconforto e culpa, deixando-o confuso.
─ Por que está tão hesitante?
─ É que... A cidade é tão chique, só tenho roupas mais simples que uso normalmente.
─ Esse é o problema?
Desviou o olhar, confirmando definitivamente que sim. A expressão de incômodo expressa no rosto dele, fazendo revirar os olhos em enfurecimento.
─ É deve se importar com a opinião dos outros... E lembre-se... ─ Soltou seu pulso e se agachou até ficar em sua altura, encarando seus belos olhos [cor de seus olhos] em contraste com os avermelhados dele. ─ Se alguém ousar se colocar no seu caminho, te ferir ou magoar, terá se arrependido no instante que eu levantar minhas mãos.
─ Sei, mas...
─ Ainda com isso na cabeça? ─ Te viu concordar com a cabeça, suspirando de aborrecimento. ─ Tudo bem, antes passaremos em algumas lojas para vermos vestimentas e sapatos novos.
─ O quê?
─ Venha, vamos ─ sem aguardar, sua resposta é arrastada da maneira menos brusca possível.
─ Espere, Muzan!
No instante em que ele abre a porta, para de avançar e aperta seus dedos em meu braço. Tento ver por cima do ombro dele o que estava acontecendo, apenas conseguindo ver alguns fios de cabelo.
─ Gostaria de alguma coisa? ─ A voz áspera de seu noivo causa arrepios em suas orelhas. Era horripilante vê-lo nesses momentos de infortúnio.
─ Quem é você?
─ Ren...? ─ Me aperto para passar a cabeça entre o braço e o tronco dele, vendo finalmente quem estava na porta. ─ Ren, oi!
─ Quem é ele, [Nome]? ─ O rapaz aponta para o grande homem ao seu lado.
─ Eu que deveria questionar ─ o rosto de Muzan, ao contrário de seu tom, mantinha uma cara indiferente. ─ Quem é esse garoto, querida?
─ Querida?
─ Ah, é o filho de um agricultor próximo. Ren, esse é meu companheiro Muzan!
─ Companheiro...? São casados? ─ Questionou intrigado.
─ Ainda não, mas em breve ela será minha bela esposa. ─ O mais velho abre os lábios como um suspiro para sorrir em sua direção.
─ Entendo...
─ E o que veio fazer aqui, pirralho? ─ A indiferença dominou novamente.
─ Não, nada...
─ Nada? ─ Uma de suas sobrancelhas se arqueia em desconfiança.
─ Foi engano... ─ Não era o que seu corpo tenso mostrava.
─ Então, saia ─ os olhos de Muzan arregalaram-se ligeiramente, afugentando Ren rapidamente com um frio na espinha. ─ Ele é próximo de ti também?
─ Não, apenas o conheço da barraquinha...
─ Não se aproxime mais dele, aquele garoto não me traz boa sensação.
─ Não seja tão desconfiado, é só um conhecido.
─ Por que está insistindo? ─ Virou o rosto até conseguir te olhar nos olhos. ─ Se é um conhecido, é ainda mais fácil de se afastar, então por que insiste?
─ Não estou insistindo, é que... ─ Sou interrompida antes de terminar.
─ Me escute, sei o que é melhor para você... ─ Novamente te solta de seu aperto e se coloca na posição de ficar na mesma altura da sua. ─ Se digo para se afastar dele, que não sinto nada de bom dali... O que você faz?
─ Eu... Me afasto.
─ Por que...?
─ Porque você sabe o que é o melhor para mim. ─ Sorrio com dificuldade.
─ Exato ─ um sorriso satisfeito se põe em seu rosto, trazendo um pouco de luz para sua expressão impassível. ─ É muito inteligente.
Agarro o braço dele, deixando meu corpo colado no mesmo.
─ Podemos ir...?
─ Claro, pequena, onde gostaria de ir primeiro?
─ Bom, uma roupa nova seria ótima.
─ Concordo, vamos...
Muzan permite que continue agarrada a ele, com ambos descendo a curta escada e caminhando para chegarem a seus objetivos.
˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」1 hora depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖
Com a parceria e ajuda, andou pela cidade procurando itens que achava necessários, como roupas novas, sapatos e até acessórios variados. Em nenhum momento ele olhava o preço, se visse seus olhos brilharem por aquilo, comprava sem hesitar. Nesses momentos, o invejava, não sabia no que trabalhava, mas sabia que o rendimento era alto.
No fim das compras, ele mandou um de seus empregados ir até a cidade buscá-las e levar para a casa dele, enquanto ambos se encontravam em um dos mais famosos restaurantes do lugar.
─ O que quer? Pode pedir o que quiser.
─ Nossa, meu coração continua muito agitado... ─ Rio, nervosa.
─ Hm?
─ É que nunca tive uma noite parecida com essa, sabe?
─ Uma noite de compras? Se gostou, podemos ir mais vezes.
─ Sério? ─ Meus olhos e sorriso brilharam de empolgação.
Muzan se sentia estranho. Tão de repente, precisou se infiltrar no mundo humano para chegar mais perto de seus objetivos. Um dia, decidiu se aproximar de uma jovem camponesa para estabelecer algum convívio e aprender a se comportar como um deles. E com isso, meses depois, se apegou ao ponto de dizimar os vizinhos para ter certeza de que nenhum humano imundo asqueroso encostasse em sua rainha.
Ao lado dessa garota, ele se sentia um humano novamente com aqueles "sentimentos", e por mais que odiasse essa blasfêmia que fazia consigo mesmo, o brilho no sorriso dela trazia o ansiolítico para seus conturbados conflitos. Às vezes, até esquecendo por alguns minutos, que seu principal objetivo era agarrar aquela bendita flor.
─ Tudo bem por você?
─ Hm? ─ É retirado de seus pensamentos rapidamente, surpreso e não tendo escutado nada que ela disse nesse meio tempo.
─ Pedirei isso ─ aponto para o prato no cardápio. ─Tudo bem para ti?
─ Claro. Não pedirei nada, já comi antes.
─ Tem certeza...? Não quer nada mesmo?
─ Não, não se preocupe.
˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」2 horas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖
Por um bom tempo, aproveitaram a companhia um do outro, conversaram e riram enquanto bebiam com moderação. Após tudo isso já estava perto da meia-noite, voltar para sua casa daria muito trabalho, então decidiram voltar para a casa dele que estava mais próxima.
Ao chegar, nitidamente dava para perceber a diferença de suas vidas. A casa dele era enorme, com um pequeno jardim no lado de fora e tendo até muro em redor.
─ Uau, que linda!
─ Isso? É só uma casa simples.
─ Está mais para mansão. Se isso é uma casa simples, moro num chiqueiro ─ rio de minha ofensa.
─ Não fale isso.
─ Não estou mentindo! ─ Inflo um pouco as bochechas.
─ Pare com isso. ─ Muzan solta uma risadinha nasal, levando sua mão até seus cabelos [cor do seu cabelo] e afagando. ─ Parece uma criança.
─ Hfump!
─ Venha, entre.
Os dois entram no local, um forte cheiro invadiu suas narinas. Um cheiro intenso e pesado, te deixando com um pouco de ânsia.
─ Querido, que cheiro é esse?
─ Hm? Que cheiro?
─ Não sei, entrei e já senti...
─ Pode ser apenas o esgoto ou algum animal falecido nas redondezas ─ Vejo que o corpo dele parecia tenso e desconfortável, nem olhando em meus olhos. ─ Espere na sala, arrumarei o quarto para ti.
─ Certo...
Me sento no sofá, vendo o homem andar velozmente para os fundos da casa. Em minutos, me levanto e decido caminhar pela casa dele, vagando pela cozinha, sala e o corredor principal.
Estranhamente, a geladeira e gavetas não continham nenhum sinal de alimento, as louças estavam todas empoeiradas como se nunca tivessem sido usadas. Na sala, algumas coisas mórbidas ou estranhas estavam expostas, como caveiras que pareciam realistas demais, infinitos livros em uma estante sobre plantas, jornais de anos atrás sobre crimes bárbaros e outros. Arrepiada até a espinha, caminha pelo corredor pouco iluminado tentando encontrá-lo.
─ Kibutsuji...? ─ Ando encolhida, olhando de um lado para o outro.
Aquele cheiro continuou piorando, como se estivesse se aproximando da origem. Entretanto, para no lugar no instante em que ouviu uma porta bater com tudo. Ficou no mesmo lugar, ainda mais encolhida, tremendo de medo.
Um tempo depois, seu coração desacelerou, dando mais um passo para virar o corredor principal e entrar em outro. Porém, parou dois metros antes de virar, porque uma figura desconhecida apareceu com a metade do corpo aparecendo, seus olhos vermelhos sendo o mais chamativo.
─ O que está fazendo aqui? Mandei permanecer na sala me esperando.
─ O que...? ─ Sua voz saiu trêmula.
A criatura dá alguns passos para frente enquanto você dava para trás, lentamente a figura se revelando ser somente Muzan com uma expressão irritada.
─ Ah, é você... ─ Soltou com alívio.
─ Por que está aqui? Deveria ter ficado onde mandei ─ o punho dele se cerrou, os dentes levemente rangidos, demonstrando estresse.
─ Me desculpa, só estava me sentindo sozinha e vim atrás de ti...
─ Se sentindo sozinha? Algo tão estúpido.
Desvia o olhar, se sentindo culpada, abaixando a cabeça como se pedisse perdão pela sua ação impulsiva. Muzan esfrega a mão no próprio rosto, suspirando alto.
─ Certo, tudo bem. Da próxima, não esqueça de me ouvir o que digo ─ ele diz, abaixando a cabeça para fazer um carinho rápido em sua cabeça e beijando sua bochecha. ─ Não se esqueça, desejo o melhor para ti sempre. Não quero que se machuque.
Não sabia o que tirar como conclusão daquela frase, mas preferiu deixar quieto para não ferir mais uma vez os sentimentos dele.
─ Venha, vamos.
O seguiu até o quarto de hóspedes, ambos preferindo dormir em quartos separados até se casarem. Assim que entrou no quarto, se virou, dando um sorriso tímido.
─ Boa noite, querido...
─ Boa noite ─ diz de forma fria e simples, fechando a porta sem seguida.
Suspira baixo, parando de alongar as coisas e só indo se deitar na cama, ainda se sentindo mal pela ocasião.
˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」3 horas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖
Mesmo tentando muito, não conseguia pregar os olhos. O sentimento de culpa e a ansiedade lhe consumia, pensando se Muzan ainda estava chateado com sua desobediência. Com esses pensamentos agitados, se levanta pensando em tentar falar com ele para ajeitar as coisas.
Abriu lentamente a porta, colocando a cabeça para ver os arredores antes de sair de corpo todo. Caminhou pelo corredor ouvindo murmúrios vindo da sala, continuou até estar quase chegando e de repente ouvir um estrondo. Se agacha sentindo seu coração dar um pulo, engatinhando um pouco mais para frente e vendo de canto uma cena amedrontadora.
Muzan, um homem que costumava ser muito indiferente ou calmo, se encontrava suspendendo o corpo de uma criatura mais alto que ele próprio. Não conseguia ver sua face, mas pelos grunhidos de irritação conseguia perceber que felicidade não tinha.
─ Como ousa vir aqui com essa cara me dizer que não encontrou a flor? Não tem medo da morte?
─ Te-tenho, sim, sen-senhor Muzan... ─ A coisa que não dava para ser descrita humanamente gaguejava, pondo as mãos em volta das de Muzan que trancavam seu pescoço.
─ Mais medo do que de mim?
Aquele ódio, desde quando seu noivo se mostrava alguém que carregava tanto ódio? Viajando nos pensamentos, mal avistou como aquele ser foi jogado com força no chão.
─ Por favor, senhor Muzan, misericórdia...! ─ Com dificuldade, o demônio se arrastou por um curto perímetro e se ajoelhou na frente do homem, pegando com ambas as mãos o sapato dele e beijando a sola. ─ Imploro, não me mate! Me dê outra chance, juro não o decepcionar...
─ Não encoste em mim! ─ Sem hesitação, o pé dele chuta com toda força o rosto da criatura, conseguindo fazer a mandíbula dele quebrar. ─ Imundo...!
─ Por favor...
─ Pare de implorar, insuportável...! ─ Botou a mão no rosto, soltando um longo suspiro.
Cubro minha boca, olhos trêmulos e respiração desequilibrada. A mandíbula exposta e o sangue no chão e sapatos pioravam toda a situação.
Infelizmente, [Nome] não havia percebido, mas ele já percebeu sua presença.
─ Devia ter mais medo de mim do que da morte, seu inútil ─ Muzan pega-o pelo cabelo, puxando até ficar cara a cara. ─ Mais um erro e corto seu pescoço...
─ Muito obrigado, senhor Muzan... Não irei decepcioná-lo...
─ É o mínimo.
Assim que ele se solta, some sem deixar rastro. Muzan continuou parado de costas para ti, conseguindo ouvir seu coração batendo veloz. Mesmo desesperada, continua engatinhando para não ser percebida, até virar para o corredor dos quartos e correr para dentro de seu quarto. Trancou a porta e se jogou na cama, ficando debaixo das cobertas completamente, tremendo.
Mesmo com o coração perturbado, fechou os olhos se concentrando para dormir. No entanto, abriu novamente ao ouvir o ranger da porta. Como? Tinha certeza que havia trancado.
Passos pesados se aproximaram. Não via nada por estar de costas para a porta, porém os passos ficavam cada vez mais alto. Quase gritou ao parar de ouvir os sapatos batendo no chão, e ser substituído por um peso afundando o colchão. Continuou imóvel, até o peso ficar mais evidente e sentir uma figura colando em suas costas. Mesmo em agonia, conseguia sentir o cheiro suave de seu noivo.
─ Está acordada...? ─ Solto um barulho baixo de espasmo ao sentir a mão dele acariciar a lateral de meu pescoço. ─ Por que foi lá? Até onde ouviu da conversa...?
Continuei não respondendo, tentando passar-me de desacordada. Mas, óbvio que Muzan sabia perfeitamente que estava acordada.
─ O que foi, perdeu a língua? ─ Uma risadinha sinistra arrepiou os pelos de sua orelha. ─ [Nome], querida...?
Sinto o outro braço dele me envolvendo, me fazendo arrepiar por inteiro agora.
─ Você não viu nada, não toque no assunto com ninguém... Senão, ficarei sem opções a não ser te matar, e não, não quero isso... ─ A respiração dele fica mais pesada, pingando irritação e nervosismo. ─ Seremos felizes com nosso casamento. Não estrague tudo.
Quando ia virar o rosto para encará-lo, sente um golpe forte em sua garganta. Muzan pressionou seus dedos em sua garganta, mirando em sua traqueia, deixando sem ar. Com poucos segundos, pela pancada forte e dano, seu corpo fica sem oxigênio e colapsa, te fazendo desmaiar.
˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」De manhã꒱༉‧₊˚⁺ ˖
Na manhã seguinte, não entendeu nada. Durante a madrugada, aquela memória era muito vívida em sua mente, no entanto, teve um apagão que te fez não abrir os olhos até o sol raiar. Porém, as coisas estavam tão bagunçadas que não tinha certeza de nada.
Me ergo na cama, sentindo o corpo pesado. Tentei botar as coisas em ordem, querendo chegar à conclusão de que nada foi real. Com esse pensamento, me levanto, calçando meus sapatos e saindo do quarto, caminhando até chegar na cozinha e vendo a mesa posta com alimento e café.
─ Uau...
Tão distraída que não reparei aproximação de alguém, que sem hesitar enrola seus braços em minha cintura por trás. Meu coração quase saiu pela boca.
─ Surpresa, fiz para você...
─ Muzan? ─ Viro a cabeça, encontrando um sorriso encantador. ─ Bom dia, querido!
─ Bom dia...
─ Fez para mim? Não precisava.
─ Insisto... ─ Pega sua mão e te guia para a cadeira se sentar.
─ Não vai comer?
─ Já comi antes, o resto é todo seu.
Decide não insistir, pegando algumas comidas e servindo seu café com um grande sorriso carinhoso, contente com o agrado feito por seu noivo.
Sem dizer muito, Muzan segue até a sala, se sentando e lendo algum livro que pegou para te aguardar.
Cortou um pedaço do brownie e levou até a boca, mastigou e tentou engolir, sentindo uma dor muito forte, cuspindo todo o pedaço em sua mão. Uma fisgada muito forte no interior da garganta, como se uma foice rasgasse todo o seu sistema respiratório.
─ Algum problema, querida? ─ Questiona sem olhar em sua direção.
─ Sim, só me engasguei sem querer...
─ Não seja tão esganada ─ ri baixinho.
─ Não sou esganada... ─ faço beiço.
Porém, essa dor não é comum. Logo, a situação que pensava ser um sonho visualizou que podia ter realmente acontecido. Precisava descobrir para ter certeza, temendo pelo futuro casamento.
˚. ⊹.˚♡ ⋆「 🎀 」6 semanas depois꒱༉‧₊˚⁺ ˖
Durante várias semanas, tentou ter mais contato com seu noivo. Ele estranhava, porém, pensava ser só uma fase em que as mulheres passam pelo casamento estar próximo, e por isso necessitava ficar perto do mesmo. No entanto, a real questão estava clara na mente da garota.
Entretanto, para sua surpresa, o homem não fez nada de suspeito, pelo contrário... Parecia muito mais compreensivo, calmo e um pouco carinhoso nos seus momentos mais unidos, que também aumentaram a frequência.
Na sexta semana, já estava com noventa e nove por cento de certeza de que foi apenas um pesadelo acompanhado de um mal-entendido.
─ Posso entrar? ─ Algumas batidas soam do outro lado da porta do quarto.
─ Hm? ─ Deixo meu livro de lado. ─ Pode sim!
Muzan entra, fechando a porta com cuidado e indo até ti com um sorriso cheio de ternura.
─ O que foi, querido?
─ Não posso vir te ver?
─ Claro que pode ─ rio baixo.
Com isso, os dois se deitam na cama. Muzan segurava o livro que antes estava em sua mão, lendo em tom baixo e com entonação, enquanto [Nome] se aconchegava perto do mesmo, com a cabeça deitada sobre seu peito e gostando da sensação protetora que sentia ao ter seu braço em volta de seu corpo e pousando a mão em sua cintura.
Poucos minutos depois, de repente, parou de ouvir sua voz. Ergueu os olhos, vendo uma expressão séria, encarando o vento.
─ Muzan? ─ Chamo, no entanto, não tem efeito. ─ Kibutsuji...?
─ Hm, hã? O que foi?
─ Por que parou de ler?
─ Não é nada, só... ─ Ele dirige sua atenção para a porta, a encarando por alguns segundos até virar seu rosto para ti. ─ Consegue me esperar? Preciso ir verificar uma coisa...
─ Ah, tudo bem... ─ Tentou disfarçar, mas uma pulguinha se alojou atrás de sua orelha nesse instante.
─ Não saia daqui, não importa o que ouvir, tudo bem? ─ O seu sorriso antes suave se torna em tom ardente, como se fosse uma ameaça.
─ Tudo bem.
─ Fique aqui e me espere voltar.
─ Sim, já entendi... ─ A atitude estranha só piorou seus pensamentos.
─ Bom.
O vê sair da cama, calçar seus sapatos e partir do quarto. Aquele receio voltou com força, trazendo paranoia. Não é normal alguém destacar tanto que não te quer fora de um lugar até ela voltar, dizer essas coisas é como se gritasse que havia algo errado. Querendo descobrir de uma vez, decide investigar.
Dessa vez, abandona os sapatos, indo descalço para causar o mínimo de ruído. Cruzou os corredores até chegar na sala, porém, para sua surpresa, não tinha sinal de vida algum. Lentamente passou por outros cômodos da casa, e nada. Frustrada, após minutos procurando, vai para a rua pegar um ar, e para sua surpresa nunca reparou que atrás da casa de Muzan tinha um pequeno galpão.
Tomada pela curiosidade, marcha sem pensar duas vezes. E quando iria tocar, percebeu que a porta já estava entreaberta. Se agachou e espiou através da fresta, quase deixando um grito de espanto escapar por ver Muzan enfiando suas unhas no crânio do mesmo demônio de semanas atrás.
─ Maldito...!
─ Senhor... Muzan... Me perdoe...
─ NÃO TEM VERGONHA DE PEDIR PERDÃO AO SEU SOBERANO? ─ As unhas adentram ainda mais, dando de ouvir os ossos causando rachaduras. ─ Quão tolo fui... Te dar uma segunda chance para fazer uma tarefa tão simples, que desperdício de tempo.
─ Mas...
Sem muitas últimas palavras, vê a cabeça da criatura aumentando de tamanho como um balão, ao ponto que sua língua não conseguia se mexer de tão desproporcional que ficou, consequentemente não pronunciando sons.
─ Vermes como você não merecem viver...
Caio de bunda no chão, usando minhas mãos nas laterais para não bater a cabeça no chão. A cena era pavorosa demais, o coração mal conseguia acompanhar o ritmo.
Com olhos trêmulos, sensação de secura na boca e dedos rígidos, se arrasta para trás, querendo sair dali o mais rapidamente possível. No entanto, o mundo continha outros planos.
Sentiu uma barreira bater em suas costas, não conseguindo mais se arrastar. Com desespero, ergueu a cabeça para cima, encontrando outra criatura. Seus olhos [cor dos seus olhos] deram de encontro a finos olhos amarelados, e mesmo concentrada naqueles pontos de luz, conseguia dispersar sua atenção no corpo musculoso e tatuado quase totalmente exposto. Piscando uma vez, sua atenção se direcionou para fios curtos e de coloração indescritível, por estar recebendo tons mais claros e escuros por conta da posição do luar sobre sua figura.
─ Quem é você, e o que faz aqui?
Tentou abrir a boca, porém a sensação seca era tão intensa que, quando tentou falar, tossiu, sentindo a garganta arranhar. Se virou para ficar de frente a ele, conseguindo ver melhor com quem ou o que lidava.
─ É muda? ─ Mesmo em tom profundo, ele não parecia querer soar grosseiro.
─ Quem... É você...?
─ Me chame de Akaza ─ os olhos dele suavizaram na tensão, não querendo parecer tão ameaçador quanto sabia que já demonstrava. ─ Poderia responder minha pergunta?
─ Eu... Sou...
Sem conseguir dizer, sente uma onda de ar gelado bater em suas costas, como se algo não natural causasse o vento.
─ [Nome]...?
Ao ouvir a voz de seu noivo, virou a cabeça para verificá-lo. Os olhos se arregalaram ao encontrar uma criatura que lembrava seu familiar, entretanto, o rosto demoníaco, olhos e presas afiadas sendo iluminadas pelo luar, não fazia remeter a ele. Para piorar, sangue mancha boa parte de sua face do nariz para baixo até cobrir o tronco inteiro.
─ Por que veio aqui...?
─ Muzan, eu...
Sem conseguir pensar, sente mãos pesadas cercarem seu pescoço, te erguendo até conseguir ficar com a face de frente para a dele. A face calma e agradável que sempre carregava, agora contorcida em fúria e desgosto.
─ Que... Queri... Do...
─ Falei, não falei? Falei para ficar no quarto, mas a sua teimosia sempre sai por cima...!
─ Arh...! ─ O aperto só piorava.
─ Você, por acaso, é burra? Nunca escuta nada do que digo, fiz de tudo para te manter fora do meu caminho, e olha onde te encontro!
─ Kibut...
─ Poderíamos ter sido felizes, não era o que você queria? Um marido bom, carinhoso... Eu tentei, tentei fazer de tudo só para te agradar... Por que não consegue colocar isso no seu cérebro de humano de uma vez?
Enquanto ele te enforcava, o rosto de Akaza deixa uma veia bem exposta de irritação. Mesmo não te conhecendo, algo em seu interior mandava parar aquela atrocidade na sua frente. Apertou o lado do peito que mantinha o coração, rangendo os dentes para dizer alguma coisa que pudesse te ajudar.
─ Mestre Muzan, espere. ─ Ainda te enforcando, Muzan direcionou os olhos para o demônio que quase dá um passo para trás. Os olhos daquele ser o deixavam aflito, sabendo do que era capaz. ─ Não precisa fazer isso.
Em segundos de silêncio de todos, seu corpo é solto, caindo no chão, se contorcendo de dor e tosse, fazendo de tudo para recuperar o fôlego. Akaza suspira aliviado, não conseguindo desviar sua atenção por cinco segundos até notar o homem de cabelos pretos se erguer sobre ele, parecendo ainda maior que o comum.
─ Está me dizendo o que devo fazer com minha noiva...?
─ Sua noiva...? ─ Seus olhos amarelos trocam olhares entre seu corpo e o rosto de seu mestre algumas vezes antes de fixarem-se nele novamente. ─ Não, claro que não.
─ Então, cale a boca e não se meta.
Mesmo a expressão de ódio não sendo tão intensa, sua voz mostrava o total oposto. Agora, com as coisas esclarecidas e mais racionalidade em suas ações, o rei demônio caminha até seu corpo ainda caído, agachando ao lado. Seus olhos em breve encontram os seus.
─ Por que desse olhar?
─ Me perdoe... Eu não quis causar tudo isso...
─ Como é?
─ Foi um engano, eu juro...
Sem delicadeza, tem seu queixo segurado e forçado a se erguer para encará-lo diretamente.
─ Já te dei o primeiro aviso da outra vez, não? ─ Ficou calada, não conseguindo respondê-lo. ─ Avisei que não deveria ter uma próxima, senão teria consequências.
─ Perdão... ─ Com os olhos pesados, deixa as lágrimas caírem, o que no interior do homem o fez rir de empolgação pela visão de seu sofrimento.
─ Tudo bem, te perdoo.
Seus olhos se surpreendem, não sendo a única a ter a mesma reação. Pela primeira vez, Akaza viu seu mestre demonstrando um mínimo sentimento humano que tanto mostrava desprezar.
─ Mas não sei se consigo confiar em você novamente... Acho que está na hora.
─ Na hora? Na hora de quê...?
─ De se mudar permanentemente para minha casa, minha real casa.
─ Mestre Muzan...! ─ Akaza soltou, dando um passo para frente, apreensivo com o que entendeu.
Seus cabelos são segurados firmemente, puxados até te fazer levantar. Não importava quanto reclamava ou grunhia de dor, quanto mais demonstrava não gostar, sentia mais desconforto.
─ Acalme-se, ficaremos bem e poderemos ter finalmente o que tanto sonhamos... ─ Se aproximou do seu rosto, depositando um beijo suave no canto de sua boca e se afastando com um sorriso malicioso.
Não podia acreditar, aquele homem que conheceu sempre foi uma farsa. Por quem se apaixonou, afinal de contas? As situações encontravam-se uma bagunça em sua mente. A última coisa a que conseguiu prestar atenção foi o barulho de algum objeto musical, perdendo a sensação de pisar no chão em seguida.
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⌦ Querem continuação?
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Próximo Capítulo: Sasuke Uchiha, Naruto Shippuden [Pesado].
Espero que tenham gostado.
Raramente vejo algo relacionado ao Muzan, então decidi fazer isso para entreter as outras pessoas que também contém uma quedinha por ele, mesmo sendo um "querido".
Tomara que eu tenha agradado a maioria!
O próximo capítulo sairá em breve.
Prometo.❤️
Abraços com muito amor para uma pessoa linda, você mesma. 🌹❤️✨
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✨🍃🌹ƒiм!🌹🍃✨
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