PRÓLOGO- círculo, triângulo e quadrado


Yejin fecha a porta de sua casa com um papel na mão, dizendo que ela deveria pagar o aluguel em menos de um mês, se não ela perderia sua casa.

Ela amassa o papel, o transformando em uma pequena bolinha da qual ela começa a jogar para cima e segurando-a enquanto ia até a porta de saída do prédio.

Assim que Yejin sai, ela para com passos lentos de andar assim que vê seu padrasto do lado de fora, ele parecia estar esperando por alguém.

O moreno olha para ela, se levantando calmamente do murinho que estava sentado.

Yejin por mais que estivesse confusa e surpresa com a presença do homem, ela tenta passar reto, ignorando ele.

— Yejin — ele vai até ela, fazendo a garota parar ao escuta-lo chamando ela.

— O que você quer? — Yejin se vira para ele, o olhando com um olhar frio.

Já era claro que ela não queria nenhum tipo de conversa com nenhuma pessoa de sua família.

— Yejin... — o homem acalma sua voz. — volta para casa, nós queremos vocês de volta.

— Ah, sério? Esse "vocês" incluí a minha mãe? Por que dá última vez que nós nos falamos ela não queria nem olhar na minha cara.

— Isso já faz muito tempo Yejin, ela está arrependida, e eu acredito que você também está.  A Ga-yeong está com saudades de você.

De repente o olhar de Yejin muda ao escutar o nome de sua irmã, entre toda aquela frieza, entra uma pitada de tristeza ao lembrar do quão longo foi o tempo longe de sua irmã.

— Está?... — Yejin abaixa levemente sua cabeça, levando seu olhar para o chão.

— Sim, e seu irmão também. Volta para a casa, querida, nós... — Yejin olha para ele. — eu... — corrige. — garanto que essas discussões não irão mais acontecer.

— E como você vai me garantir isso? — pergunta, voltando com sua postura.

— Eu não posso, mas você só vai descobrir se vier comigo — o homem estende sua mão, na esperança de que Yejin segurasse e voltasse para casa com ele.

Yejin olha para a mão de seu padrasto. Tudo o que passava pela cabeça de Yejin agora era os seus irmãos. Porém ela sabia que teria que encarar a sua mãe, e isso era algo que Yejin ainda não estava preparada para fazer.

— Eu sinto muito — Yejin passa reto ao dizer.

— Yejin! — ela escuta seu padrasto gritando ela de longe, porém tenta o máximo ignora-lo.

Yejin aperta a bolinha de papel em sua mão enquanto os gritos de seu padrasto gritando seu nome diminuía a cada passo.

Semanas haviam se passado, e desde então Yejin pensava na possibilidade de voltar para casa. Seu salário no trabalho não era o suficiente para pagar suas contas e por mais que ela odiasse admitir, ela sentia falta da sua família.

Após fechar a lanchonete, Yejin tira seu celular do bolso do moletom que usava. Ela entra nos seus contatos, vendo o número de sua mãe entre vários outros.

Ela pensa em clicar nele para mandar uma mensagem, mas e se Yejin fizesse isso, o que ela poderia mandar? Desculpas? Não. Isso não combinava com ela.

Yejin suspira pesadamente, desligando o celular e o enfiando no bolso novamente.

Enquanto pensava, Yejin para em frente ao metrô, entrando nele e se sentando no banco enquanto esperava a próxima estação chegar.

Yejin encosta sua cabeça na parede atrás de si, fechando seus olhos e suspirando.

— Olá garotinha.

Yejin vira a cabeça para o lado, afastando sua cabeça da parede enquanto encarava o cara ao seu lado.

Era um homem alto, porém não dava para perceber o quanto pois ele estava sentado. Ele usava um terno preto, cabelo penteado e uma maleta ao seu lado.

— "Garotinha?" Isso é sério? — Yejin levanta uma de suas sombrancelhas.

— Me desculpe — ele ri de forma nasal.

— O que você quer? — pergunta de uma forma não tão ignorante enquanto enfiava suas mãos nos bolsos de seu moletom.

— Você gostaria de jogar um jogo comigo? — o tom dele era calmo, assim como seu olhar e expressão. Ele tinha um leve sorriso de canto em seus lábios.

— Está chamando uma estranha para jogar um jogo com você?... Por que? O que eu vou ganhar com isso? — franze o cenho, curiosa com a resposta do moreno.

Porém Yejin não recebeu respostas com palavras. O homem apenas abriu sua maleta, em que tinha muito dinheiro e dois cartões, um vermelho e outro azul.

— O que é isso? — pergunta.

— Nunca jogou esse jogo? — o homem pega os dois cartões. — se você conseguir virar um desses cartões, ganhará dinheiro em troca.

Yejin vira seu corpo, ficando de frente com o homem. Ela olha para seus cartões e depois para seus olhos.

Por que tão fácil?

Se aquilo fosse verdade mesmo, Yejin não pensaria duas vezes além de jogar. Ela estava precisando de dinheiro para pagar suas contas, e se ela pagasse, talvez ela não precisará voltar para a casa da sua mãe.

— E quanto dinheiro você me oferece? — pergunta Yejin, finalmente saindo de seus pensamentos.

— 100 mil wones — ele responde com seu sorriso meigo no rosto.

Yejin fica com a boca entreaberta, quase a abrindo por completo com o choque. Por que um homem daria 100 mil wones para uma mulher qualquer no metrô?

— E então, qual cor você vai escolher? — pergunta o homem.

Yejin olha para os cartões na mão do homem, olhando para cada um deles e depois para o cara a sua frente.

— O azul — responde.

Ambos se levantam. O de terno coloca o cartão vermelho no chão, entregando o azul para Yejin.

— Espero que não esteja me enganando — Yejin olha para ele, porém nem seu olhar frio lhe afetava, pois o homem deu um sorriso sem os dentes assim como antes.

Yejin faz uma careta, estranhando. Mas ela ignora e esfrega suas mãos no cartão em sua mão, logo arremessando ele no cartão vermelho no chão.

E de primeira, ela consegue virar ele. E isso surpreendeu o de terno, no fundo pelo menos.

— Uau — Yejin olha para ele ao escuta-lo dizer.

— Quantas vezes eu posso jogar esse jogo? — pergunta Yejin, pegando seu cartão do chão.

— Como você conseguiu de primeira, eu vou fazer uma exceção para você — ele cruza seus braços. — o jogo deveria acabar assim que você acertasse, porém vou lhe dar mais 5 rodadas.

— E o que acontece se eu perder?

— Aí será você quem estará me devendo 100 mil wones — responde com seu sorriso simpático.

Yejin olha para a maleta do homem, vendo o dinheiro que ele poderia dar a ela se ela ganhasse, porém... Yejin não tinha dinheiro para entregar a ele.

Yejin se abaixa, pegando o cartão vermelho e se levantando com os dois na mão. Ela estende sua mão para entregá-los ao de terno.

— Eu não tenho dinheiro para te pagar, foi mal.

O homem olha para seus cartões, voltando seu olhar nos da morena logo em seguida. Ele levanta suas mãos, afastando as mãos de Yejin.

— Você pode usar seu próprio corpo para me pagar. Cada partida que você perder, você levará um tapa no rosto. Esse vai ser o meu pagamento.

"Que cara esquisito." Pensa Yejin. Seus olhos estavam cerrados nos cartões em sua mão, prensando se aceitaria ou não.

Quem séria mais estranho? Ela por aceitar ou ele por sugerir dar tapas na cara dela?

Yejin levanta a cabeça, olhando para o homem que esperava pela sua resposta. Yejin deixa o cartão vermelho cair no mesmo lugar enquanto não tirava os olhos do homem. Insinuando que concordava.

Ele sorri, satisfeito com a resposta da morena.

— Pode começar— Yejin entrega o cartão azul para o homem.

Ele pega, ficando no lugar em que Yejin estava, fazendo a morena se afastar para dar espaço a ele.

O homem arremessa o cartão, virando o que estava no chão. Yejin fecha seus olhos, resmungando. Ela os abre, levando seu olhar para o homem que estava parado em sua frente.

— Vai logo — apressa.

O homem dá um tapa em seu rosto, fazendo com que o rosto de Yejin virasse para o outro lado. Ela olha para ele novamente, pegando o cartão de sua mão.

Ele se afasta dela, e Yejin arremessa o cartão, virando ele.

— Está me devendo mais 100 mil wones — Yejin olha para ele.

— Temos mais 4 partidas — ele estende a mão para que Yejin o entregasse o cartão.

Yejin olha para a mão do homem, o entregando o cartão. As próximas três partidas passaram, restando apenas uma. Se Yejin ganhasse, ela ganharia mais 100 mil wones.

Aquilo já seria dinheiro suficiente para ela poder conseguir pagar seu aluguel e suas contas.

— Sua última rodada — diz o homem, se afastando de Yejin.

Yejin olha para o cartão vermelho no chão, arremessando o vermelho e virando-o novamente.

Yejin dá um fraco sorriso, ela levanta sua mão, a estendendo em direção ao de terno ao seu lado, e logo depois virando sua cabeça para ele.

O homem entrega seus 100 mil wones ao tira-los de sua maleta. Ele pega seus cartões e os coloca na maleta novamente, fechando-a.

— Dá para ganhar muito dinheiro jogando esses jogos por vários dias — o homem se senta ao lado de Yejin que se mantinha sentada no banco outra vez. — não está interessada?

Yejin olha para ele.

— Não se você chegar do meu lado me chamando de "garotinha" de novo.

A fala de Yejin faz com que o homem solte uma breve e baixa risada enquanto Yejin contava o seu dinheiro.

Ele tira um cartão do bolso dentro de seu terno, mas não era como os outros, nele tinham três símbolos, um círculo, triângulo e quadrado. Ele entrega para Yejin.

Yejin olha para o cartão ao pegá-lo, virando ele e vendo que tinha um número de telefone atrás.

— Pra que isso? — pergunta.

— Para caso você precisar de dinheiro — se levanta do banco com sua maleta enquanto via o próximo metrô chegar.

Ele entra após as portas abrirem, se virando e desejando boa sorte para Yejin

Yejin olha para o cartão mais uma vez, guardando ele em um de seus bolsos. Yejin olha para o dinheiro, sorrindo de leve.

Yejin se levanta, pegando o seu celular enquanto saia do metrô. Ela iria ir embora apé.

A morena liga seu celular, indo no contado de sua irmãzinha, Ga-yeong. Ela entra no contato dela, ligando para a pequena que depois de alguns minutos atende.

— Alô? — a voz da pequena ecoa pelo outro lado da chamada, fazendo com que um sorriso aparecesse no rosto de Yejin.

— Oi pequena.

— Yejin? É você? — pergunta, curiosa.

Ga-yeong naquele momento torcia muito para ser sua irmã. O tom de sua irmã nunca foi tão animado quanto estava agora, isso lhe causava dúvidas.

— Sou eu! Yejin — diz com uma pequena risada no começo de sua fala.

— Irmã! — Ga-yeong sorri do outro lado.

— Shiu. Não fala muito alto. Escuta, pequena, a mamãe não pode saber que você esteve em uma ligação comigo ok? A gente ainda vai se resolver.

— Ah... Ok — Ga-yeong concorda.

— Escuta, a mamãe e o padrasto vão sair amanhã cedo? Eles falaram antes de eu ir embora que tinham um compromisso para alguns meses, e já se passaram uns meses, então...

— Sim, eles vão em uma viagem curta a trabalho, só vão ficar um dia fora. Nós vamos ficar com a babá amanhã — responde a pequena do outro lado da linha.

— Ok — Yejin entra no prédio em que morava assim que chega. — amanhã eu vou levar você e o moleque para um passeio, só não conta para ninguém, deixa que eu resolvo tá? — ela se refere a seu irmãozinho mais novo.

— Tá legal — responde, animada.

— Ga-yeong, eu vou desligar agora, amanhã a gente se vê ok? E vê se não dorme tarde viu, não quero me encontrar com um zumbizinho amanhã — diz enquanto chamava o elevador.

Ga-yeong ri.

— Tchau pequena.

— Tchau Yejin.

Logo a ligação é finalizada após Yejin desligar.

— Yejin! — Ga-yeong corre até sua irmã ao ela abrir a porta do apartamento.

Ga-yeong pula nos braços de Yejin - que já estava abaixada no chão, ficando na altura de sua irmã -a abraçando fortemente enquanto sentia toda a saudade ir embora. Agora que estava nos braços de sua irmã, ela não precisava mais se preocupar com nada.

— Irmã! — Yejin vê seu irmão correndo até ela, ela estende o outro braço para abraça-lo assim que ele chega nela.

— Como vocês estão grandes! — Yejin brinca, se afastando deles enquanto ainda de mantinha abaixada. — podem parar.

Ga-yeong ri com os dentes, com seus olhinhos brilhando de felicidade por ver sua irmã mais velha.

— Ou Yejin — Yejin levanta a cabeça, vendo a babá de Ga-yeong e seu irmão.

— Oi — a morena se levanta, se aproximando da mais velha. — eu vou levar eles para um passeio. Tudo bem?

— Eu só preciso avisar os pais dele.

— Ah qual é, você me conhece, eu não vou sequestrar esses pestinhas — Yejin se vira, olhando para seus irmãos. — eu não os suportaria — brinca.

Yejin olha para a babá.

— Por favor vai, eu estou com saudades dos meus irmãos.

— Tá bom! — concorda.

— Obrigada! — Yejin sorri, se virando e se abaixando, estendendo seus braços para trás, indicando que seu irmão poderia subir em suas costas, e assim foi feito. — upa. Vamos lá!

Yejin olha para Ga-yeong.

— Vamos lá garota, vamos apostar uma corrida quando chegarmos lá embaixo — Yejin olha para seu irmão que estava com a cabeça deitada em seu ombros. — vamos ganhar dela carinha.

— Vamos!

Yejin estava sentada em uma das cadeiras do restaurante enquanto seus irmãos estavam em sua frente comendo. Como ela não estava com fome, havia pedido só para eles.

Yejin vê que seu irmãozinho olhava para alguma coisa trás dela, ela vira sua cabeça para trás, avistando uma daquelas máquinas de pegar ursinhos.

Ela olha para ele.

— Você quer tentar? — pergunta.

Ele olha para Yejin, concordando com a cabeça.

— Espero que ainda goste desses bichinhos de pelúcia Ga-yeong, por que vocês vão ganhar um — Yejin diz ao ver seus irmãos afastando seus pratos para irem na máquina.

Yejin se levanta com os dois, colocando o dinheiro na mesa e indo até a máquina com eles.

— Qual você quer — Yejin pergunta para o pequeno.

— O tubarão — aponta.

— Tá legal — Yejin se vira para a máquina, colocando o dinheiro. — o tubarão.

Yejin nunca foi muito boa nesses jogos desde quando era pequena, porém, ela também nunca foi boa com os cartões e conseguiu com aquele homem.

Talvez a sorte estivesse do seu lado.

— Há! — Yejin pega o tubarão após conseguir pegá-lo na máquina. — seu tubarão — ela entrega para o seu irmão.

— Obrigado! — diz sorridente.

Yejin olha para Ga-yeong.

— E você, qual desses vai querer?

— O ursinho — Ga-yeong responde.

— Ok, vamos lá!

Yejin carregava seu irmãozinho na carcunda enquanto ele brincava com seu tubarão, fazendo Ga-yeong rir com suas caretas.

Assim que Yejin chega na porta do apartamento de sua família, ela se depara com sua mão de braços cruzados parada na porta. E sua cara não era muito boa.

Sua mãe e seu padrasto haviam viajado ontem de noite, voltaram só agora ou há algum tempinho. Yejin não imaginou que teria sido tão rápido.

— Quem deixou você levá-los? — pergunta a mais velha.

— Eles são os meus irmãos, não preciso de autorização para sair com eles — Yejin deixa seu irmão no chão, cuidadosamente.

Ela aperta levemente a bochecha de sua irmã, sorrindo para ela. Ga-yeong retribui o sorriso e logo corre junto de seu irmão para sua mãe.

— Deu isso para eles? — pergunta Eun- Ji (sua mãe). Ela se referia aos ursinhos. — eu não queremos nada de você.

— Não é pra você — Yejin coloca as mãos nos bolsos. — é para eles, e eles gostaram.

Eun-Ji a olha com um olhar sério, não gostando da ignorância da menor.

— Vamos, entrem — Eun-Ji diz aos pequenos.
e eles entram logo em seguida.

Yejin se vira, dando passos leves antes de acelerar e começar a se afastar do apartamento de sua mãe.

— Yejin.

Eun-Ji a chama, fazendo ela parar, porém não olhar para ela.

— Não entre mais na minha casa sem a minha permissão, e nem leve os meus filhos daqui mesmo com a autorização da babá.

Yejin vira levemente a cabeça para o lado, ela ri de forma nasal e sarcástica, negando com a cabeça, sem acreditar no que sua mãe disse.

— A gente se vê mãe — Yejin abre a porta das escadas, saindo da vista de Eun-Ji ao entrar.

Eun-Ji respira fundo, entrando em sua casa e fechando a porta, trancando-a em seguida.

Yejin tinha apenas uma nota de seu dinheiro. Já haviam se passado meses desde que ela havia ganhado seus 100 mil wones.

Yejin encosta seu rosto na nota, abaixando a cabeça e suspirando, pensando no que fazer. Seu trabalho não lhe ajudava de nada, ela não tinha o que fazer.

Yejin levanta sua cabeça ao lembrar do homem do metrô. Ela não tinha mais os 100 mil wones que ele deu para ele, mas ela ainda tinha uma coisa...

O cartão com os símbolo.

Yejin vira a cabeça para o lado, olhando para seu armário. Ela se levanta da cama, indo até ele e abrindo a porta, procurando o moletom que havia usado no dia.

Após encontrá-lo, Yejin enfia a mão no bolso do moletom, procurando o cartão. Ela tira ele do bolso assim que acha, sorrindo aliviada por ela não ter perdido ou jogado fora.

Yejin olha para o número atrás do cartão, pegando seu celular em seu bolso e digitando o número, colocando seu celular no ouvido enquanto espera alguém atender.

Ela se senta na beira da cama, esperando ansiosamente enquanto a linha chamava.

— Alô, pois não?

— Oi... Eu queria me juntar ao jogo.

— A senhorita tem interesse em participar do jogo? Se quiser participar, peço que a senhorita me passe o seu nome e data de nascimento — essas foram as únicas palavras que o homem da outra linha disse.

Yejin respira fundo. Ela sabia que se falasse, não teria mais volta. Mas o que poderia dar errado? Ela só jogaria mais jogos de cartões e ganharia mais 100 mil wones.

Ia ser fácil.

— Seong Yejin, 18 de março de 2003.


E então, o que vocês acharam desse capítulo??

Votem e comentem nesse capítulo, não seja um leitor fantasma!

Espero muito que tenham gostado desse capítulo. É isso, tchauu.

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