Alma andava de um lado para o outro em seus aposentos, sua mente correndo com pensamentos furiosos. Ela não conseguia parar de pensar na declaração ousada de Claude, sua presunção arrogante de que ela pertencia a ele. Quanto mais ela repetia suas palavras em sua cabeça, mais elas alimentavam as chamas de sua raiva e rebelião.

Não, ela decidiu, eu não vou ser apenas mais uma conquista para esse tirano reivindicar e rejeitar.

Ela era Alma, uma mulher de paixão, de fogo, de espírito inflexível.

Ela não seria domada.

Uma ideia começou a tomar forma em sua mente, um plano tão louco e ousado que fez seu coração disparar de alegria.

Ela o seduziria, sim, mas não para satisfazer sua luxúria. Não, ela o seduziria para deixá-lo louco de desejo, para fazê-lo experimentar uma fração do tumulto e tormento que ela sentia toda vez que ele a olhava com aqueles olhos famintos e possessivos.

Vamos ver quem vai rir por último, seu merdinha.

Alma chamou Lily, ainda que soubesse que a amiga poderia dizer não, mas, bem... Alma iria convencê-la.

Quando Lily chegou, Alma sussurrou seu plano em tons urgentes em seu ouvido, cuidando para que ninguém mais escutasse. Os olhos de Lily se arregalaram, e ela engasgou em choque, mas vendo o conjunto determinado da mandíbula de Alma e a luz selvagem, quase maníaca em seus olhos, ela sabia que não haveria como dissuadir sua senhora desse curso de ação.

"Muito bem, minha senhora", Lily disse suavemente, mas havia uma sugestão de preocupação em seu tom de voz. "Eu a ajudarei, como sempre fiz. Mas você deve me prometer, jurar para mim, que não deixará isso ir longe demais. O Imperador... ele não é um homem com quem se brinca."

Alma dispensou suas preocupações, muito envolvida em seu próprio fervor para dar ouvidos ao aviso. "Não se preocupe, Lily. Eu sei o que estou fazendo."

E então, com a ajuda relutante de Lily, Alma colocou seu plano em ação, mas não sem antes, claro, incomodar o dito cujo e Felix.

"Diga ao seu Imperador que eu quero vê-lo hoje," ela disse a Felix, mas era mais uma ordem do que outra coisa. "A noite. Pra fazer coisinhas," ela especificou.

O rosto do ruivo ficou vermelho escarlate, e ele parecia tanto horrorizado, quanto mortificado.

"Mas o que—"

Nem o próprio Imperador acreditou quando seu braço direito foi até dizendo que a dançarina queria vê-lo, mas, ei... Milagres acontecem.

E enquanto isso, com todos distraídos, ela arranjou criadas para colocarem uma intrincada série de pedras encantadas ao redor do perímetro nos aposentos do Imperador, garantindo que as habilidades mágicas dele fossem anuladas dentro daquele espaço. Ela sabia sobre o poder de Claude, e não arriscaria que ele o usasse contra ela — contra o plano infalível dela.

"Mas Lady Alma, o que seriam essas pedras?"

Ela sorriu, dando uma piscadela atrevida. "É para sua Majestade se sentir mais... bestial."

As criadas coraram e soltaram risadinhas, agora realmente pensando em ajudar Alma, mas sem saber a real extensão de seus pensamentos vingativos.

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Naquela noite, Alma fez questão de usar um vestido de seda dourada brilhante que se agarrava a cada curva, o decote baixo revelando o volume tentador de seus seios. Seu cabelo rosa claro caía em cascata pelas costas em ondas soltas e desgrenhadas, adornadas com delicadas presilhas douradas em formato de estrelas que refletiam a luz das velas.

Ela se moveu com graça sinuosa, seus quadris balançando hipnoticamente enquanto dançava, seus olhos nunca deixando os do Imperador enquanto se apresentava.

Enquanto girava e rodopiava, ela se aproximou dele e o rodeou, aproveitando a chance para colocar o potente afrodisíaco no vinho do Imperador, o líquido borbulhando e fumegando levemente enquanto fazia efeito. E Alma notou com satisfação a maneira como os olhos de Claude escureceram e sua respiração ficou mais pesada enquanto a droga corria por suas veias, acendendo uma luxúria avassaladora dentro dele.

Ela se inclinou para perto dele, seus lábios roçando sua orelha enquanto ela sussurrava, "Majestade, preparei uma surpresa especial para você esta noite. Eu pensei em... atender a todas as suas necessidades e desejos."

Internamente, ela gargalhava como uma bruxa.

Os olhos de Claude brilharam com fome imediata com suas palavras, sua grande mão vindo para agarrar sua cintura possessivamente. "Você me tenta, pequena dançarina", ele rosnou, sua voz baixa e áspera de desejo. "Mas eu... Pretendo aproveitar ao máximo as atenções que você oferece."

Seu coração bateu forte em seu peito quando ela se inclinou, depositando beijinhos provocativos na pele dele, mordiscando. Era apenas um toque breve para fazê-lo sentir mais os efeitos do afrodisíaco.

Lentamente, provocadoramente, ela começou a remover os grampos de seu cabelo, permitindo que caísse por suas costas em uma cortina brilhante.

E enquanto o vestido de Alma escorregava de seus ombros e se acumulava em volta de seus pés, revelando a pele cremosa por baixo, os olhos de Claude escureceram com luxúria descontrolada. Mas em vez de se aproximar dele, ela deu vários passos para trás, mordendo o lábio inferior, contendo o sorriso.

Ele se levantou e deu um passo em sua direção, com a intenção de puxá-la para seus braços, mas se viu incapaz de seguir em frente. A confusão passou por seu rosto enquanto ele tentava novamente, apenas para permanecer enraizado no local.

Foi quando ele percebeu o sorriso travesso que ela tentava conter, e então, as pedras mágicas.

"Que truque é esse?" ele rosnou, seus olhos brilhando de raiva e frustração. "Solte-me imediatamente, sininho. Agora."

Alma riu, um som selvagem e tilintante que ecoou pela câmara. "Oh, meu querido Claudinho", ela ronronou. "Receio não poder fazer isso. Veja, eu tenho alguns truques meus."

Ela gesticulou para as pedras brilhantes que cercavam a sala, sua luz pulsando com uma energia sobrenatural. "Essas pedrinhas são muito especiais. Elas neutralizam a magia, veja. E já que você parece pensar que pode pegar o que quiser, pensei que seria justo nivelar o campo de jogo."

Claude se esforçou contra a força invisível que o segurava, seus músculos flexionando sob sua túnica. "Você não pode fazer isso", ele rosnou, sua voz tremendo com fúria mal contida. "Eu sou seu Imperador, seu senhor. Você não pode me desafiar dessa forma."

Ela apontou o dedo para ele. "Você não é meu senhor", ela sussurrou, sua voz baixa e feroz. "Você é apenas um homem. Um homem irritante e cheio de si que acha que pode ter tudo o que quer, sem pensar nas consequências. E agora... Agora é hora de alguém lhe ensinar o significado de ter negado a coisa que você mais deseja."

Com isso, ela se virou e caminhou em direção à porta, lançando-lhe um último sorriso tímido por cima do ombro. "Durma bem, Majestade", ela gritou, sua voz pingando com doçura zombeteira. "Espero que você aproveite sua noite sozinho com seus... pensamentos. Ah, e seu vinho tinha afrodisíaco, então... Você vai ter um ótimo momento com a sua mão."

E com isso, ela saiu do quarto, trancando a porta firmemente atrás dela e deixando o Imperador trancado, preso por sua própria luxúria e pela magia.

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voltei gente
sentiram minha falta? 🙈

finalmente tive um pico de criatividade pra escrever mais pra fic, MAAS não dou certeza pq né, eu gosto de sumir

só que, uma coisa eu digo... 😏
vocês NÃO estão preparadas pro próximo cap

o claude vai finalmente pimbar 🔥

e alguém vai precisar emprestar as pernas pra alma pq olha... vai ser só pau e água graças a deus 🙌🏻🗣🫦

beijinhos divas!!