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— Toji... Que bom ver você! — Disse o albino sínico. Logo atrás dele estava Megumi que entrou eufórico no escritório e veio pulando no meu colo.
Megumi: Papai! Que saudades de você! — O pequeno abraço meu pescoço.
Toji: Também estava com saudades. Passou a noite bem?
Megumi: Sim.
Toji: Que bom então.
Gojo: Não vai perguntar se eu estou bem também? — Ele se sentou no sofá próximo a mim.
Toji: Não quero nem papo, você sabe muito bem o que fez ontem.
Gojo: Sei? — Ele me olhou confuso.
Toji: Filho será que você poderia sair por um estantinho? Eu e o tio Gojo temos que conversar sobre o trabalho.
Megumi: Aff, odeio quando vocês falam do trabalho! — Ele desceu do meu colo — Vou ficar na sala jogando videogame papai.
Toji: Está bem, fecha a porta quando sair. — Observei o garoto, e assim que ele fechou a porta Gojo se pronunciou:
Gojo: Do que caralhos você está me acusado, ein?
Toji: Você deixou a [Nome] sozinha na porra daquela festa de faculdade, e para piorar a situação tinha alguns muleques atrás dela.
Gojo: Óbvio que não, eu chamei ela para ir embora, mas ela quis ficar com uns caras que estavam lá!
Toji: Era óbvio que eles fariam isso. — Passei a mão pelo rosto.
Gojo: Do que está falando?
Toji: Aqueles caras estavam importunando ela.
Gojo: Porra... Mas que droga, como deixei isso passar? — Suas palavras eram sinceras, e seu rosto exibia preocupação. O albino se levanta meio nervoso — E onde ela está? Eles fizeram algo com ela?... Se fizeram, juro que não vou me perdoar e caçarei cada um deles!
Toji: Calma, não adianta se culpar. Por sorte ela está bem, eu cuidei dela ontem e meu motorista a levou para casa.
Gojo: Você?
Toji: Sim. O Megumi gosta muito dela, não posso deixar que nada aconteça. E, não vejo o porque de seu espanto.
Gojo: Você não é assim com mulheres, principalmente as pobres. Isso é muito estranho.
Toji: Está falando que não sei ser atencioso com mulheres?
Gojo: Que bom que percebeu, achei que iria se fazer de desintendido.
Toji: Não vou discutir isso com você não.
Gojo: Então tá, né. — Ele deu de ombros. E se espreguiçou no sofa.
Toji: Satoru saí da minha casa que tenho mais o que fazer, e não fica falando da condição financeira dos outros, é antiético — Me levantei indo em direção a saída do escritório, Gojo fez o mesmo.
Gojo: Depois do almoço vou embora, a comida da Maria é ótima e eu estou com saudades dela.
Toji: A Maria está de folga hoje, tchau Satoru. — O platinado revirou os olhos.
Gojo: Beleza então, nos vemos por aí. — Ele acenou com a mão antes de descer as escadas para a porta de entrada.
Fui até a sala e me sentei perto do Megumi, o pequeno jogou um controle do video-game no meu colo e me desafiou no Mortal Kombat.
Megumi: Se eu ganhar você vai ter que me dar o que eu quiser papai!
Toji: Isso não vai acontecer, quando você nasceu eu já era profissional nesse jogo filhão
Megumi: Eu jogo quase todo dia, sou profissional também. — Se gabou
Toji: Vamos ver quem ganha então!
Megumi: Você vai perder feio, isso sim!
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[...]
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. ✦ . [ɴᴏᴍᴇ] ᴘᴏᴠ's . ✦ .
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Assim como toda manhã de trabalho, cheguei na residência Fushiguro e fui a procura de Maria na cozinha, no entanto a mulher não estava ali. O único que estava no local era Toji, e me surpreendi ao ver o homem alí, geralmente quando eu chego ele já saiu para o trabalho.
Toji: Bom dia [Nome]. Já tomou café?
[Nome]: Bom dia, ainda não. — Peguei uma maçã na mesa e dei uma mordida generosa — Vou levar o Megumi na escola e já volto para comer.
Toji: Sente-se por favor. Eu já levei o Megumi, relaxa.
[Nome]: Sério? Nossa, obrigado. — Me sentei junto a ele na mesa, e agradeci aos céus por Toji já ter levado o Megu, acordei com algumas dores e não estou nem um pouco afim de andar.
Tomamos o café da manhã tranquilamente enquanto conversávamos sobre algumas notícias do jornal local que passavam na TV da cozinha.
[Nome]: Toji o senhor se incomodaria se eu usasse a biblioteca agora de manhã? Preciso estudar alguns conteúdos da faculdade.
Toji: Claro, nem esquenta com isso.
[Nome]: Obrigada.
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. ✦ . ᴀᴜᴛᴏʀᴀ ᴘᴏᴠ's . ✦ .
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A manhã se passou rapidamente, e durante esse meio tempo Toji perguntava a si mesmo se [Nome] estava bem.
O homem deu uma última conferida na página de jogos de apostas antes de sair do notebook. O moreno se encontrou irritado quando viu que perdeu mais uma quantia de dinheiro que tinha jogado no cassino do tigrinho.
Toji: Porra, tigrinho filho da puta... Não gasto mais nenhum centavo nesse seu jogo. — Fechou o notebook irritado e o deixou em cima da mesa.
Fushiguro se dirigiu à cozinha, onde pegou um cacho de uva e comeu calmamente. O homem reparou nas belas laranjas que estavam na fruteira, e, sem nem pensar duas vezes ele as pegou para fazer um suco, um suco para [Nome].
Toji: Só estou fazendo isso pois ela deve estar desidratada, certo? — Disse para si mesmo antes de entrar na biblioteca, mas não sem antes bater na porta. — [Nome]?
A garota parou o que estava fazendo e olhou para Toji. Mas, a primeira coisa que o homem reparou fora na enorme garrafa de água que a garota tinha em sua mesa.
[Nome]: Oi, já está na hora de buscar o Megu? — Ela pegou o celular para conferir o horário.
Toji: Ele vai voltar junto com o Yuji e a Kugisaki. Provavelmente chegarão às uma da tarde, Satoru disse que iria vir também.
[Nome]: O Gojo?
Toji: Sim, ele é padrinho do Megumi e dos outros dois.
[Nome]: Nossa, agora algumas coisas fazem sentindo... mas, vou ter trabalho quádruplo hoje com eles, e a Maria está de folga. Não sei o que será de mim! — Ela fingiu estar triste. Toji deu uma pequena risada e entregou o copo de suco a ela. — Obrigada, você que fez?
Toji: Uhum, e é totalmente natural. — Ele observou a garota dar o primeiro gole e sorrir satisfeita.
[Nome]: Está docinho — Sorriu. Cerca de segundos ela acabou com todo o suco do copo. Toji achou aquilo engraçado e ficou feliz por ela ter gostado de algo que ele fez. — Será que tem mais?
Toji: Sim, pode deixar que eu pego. — Ela o agradeceu.
Enquanto Toji ia buscar mais suco, [Nome] apareceu na cozinha. Ele observou a garota vasculhar a geladeira à procura de algo.
[Nome]: Acho que já está na hora do almoço, o que você quer comer hoje? — Disse indecisa enquanto olhava as comidas da geladeira de duas portas.
Toji: Hmm... Acho que vou me auto convidar pra ajudar você. Podemos fazer macarrão italiano, se não me engano da última vez que fui ao mercado com Maria compramos as coisas.
[Nome]: Tudo bem então, vamos a obra!
Enquanto [Nome] lavava as mãos e prendia o cabelo, Toji pegou os ingredientes na dispensa da cozinha e em seguida lavou as mãos também.
Enquanto olhavam um tutorial na internet, Toji e [Nome] prepararam a massa do espaguete juntos.
[Nome]: Pode colocar um pouquinho mais de farinha? A massa ainda está grudando na minha mão — Ela mostrou as mãos a ele
Toji: Claro. — O homem fez o que ela tinha pedido, mas antes disso, com o dedo ele colocou um pouco de farinha na ponta do nariz da jovem.
[Nome]: No meu nariz não Toji! — Ela riu — Depois que eu jogar massa em você não fique bravo!
Toji: Você não iria desperdiçar
[Nome]: Realmente — Ela voltou sua atenção à massa — Mas, acho que um pouco de farinha não faz mal a ninguém! — Em um movimento rápido ela pegou um pouco da farinha que Toji tinha despejado sobre a massa e jogou no rosto dele. O moreno foi pego de surpresa pelo ato da garota, essa havia sido a primeira vez que alguém fez algo desse tipo com ele, nem mesmo sua falecida esposa tinha feito algo parecido. — Você ficou parecendo o youtuber do meme! Estão idênticos! — Ela estava rindo sem parar, provavelmente estava tendo uma crise de risos. Toji a observava sem dizer uma palavra, e [Nome] achou que ele tinha ficado bravo e parou de rir, mas, foi surpreendida quando o moreno deu um pequeno riso.
Toji: Caramba, é a primeira vez que fazem isso comigo, não sei como reagir. — Ele estava com um fino sorriso nos lábios .
[Nome]: Sério? Nem mesmo tortada ou água na cara? — Ele negou com a cabeça, o que deixou ela surpresa. — Nossa, você não teve infância ein!
Toji: Meus pais foram bastante rígidos, mas eu não me importo muito com isso.
[Nome]: Entendi... — A garota voltou sua atenção à massa, mas Toji não deixaria aquilo barato. O homem pegou um pote e começou a despejar alguns ingredientes da cozinha dentro, incluindo ovos, um pouco de farinha e óleo. — O que está fazendo?
Toji: Nada, é uma receita da minha dieta.
A garota deu de ombros e foi até as gaveta da cozinha a procura de um cortador, mas infelizmente não achou.
[Nome]: Toji onde está o cortador? Não estou achando ele na gav- Ela foi surpreendida quando sentiu um líquido escorrer pela sua cabeça, se virando abruptamente para trás ela vê Toji com sua cara toda branca, um fino sorriso nos lábios e o pote da "receita de dieta" em suas mãos. — Eu não acredito que você fez isso!
Toji: Agora estamos iguais, não acha?
[Nome]: Óbvio que não, eu vou ficar fedendo ovo por dias — Disse chorosa enquanto buscava um pano para limpar seu rosto. Toji jogou um guardanapo para ela, que se livrou um pouco da mistura que estava em seu rosto.
Toji: Olha pelo lado bom, ovo e óleo de cozinha hidratam o cabelo!
A mais nova o olhou boquiaberta e foi em sua direção, enquanto isso Toji andava para trás.
[Nome]: Você está dizendo que meu cabelo não é hidratado?
Toji: Óbvio que não foi isso que eu quis dizer! — Ele continuava dando passos para trás.
[Nome]: Então por que está se afastando?
Toji: Não quero ficar fedendo ovo.
[Nome]: É mesmo? — Ela o olhou com um sorriso sínico. Inesperadamente, ela correu até Toji e envolveu seus braços em torno do corpo do homem. Mas, por Toji ser grande e músculoso ele rapidamente se livrou dela.
Toji: Vai precisar mais do que um abraço pra conseguir me prender. — O moreno encarou os olhos da garota e deu um sorriso de ladinho.
[Nome]: Quando se treina desde a idade da pedra fica fácil — Sussurrou.
Toji: Disse algo [Nome]? — Arqueou as sobrancelhas.
[Nome]: Não... — Desviou o olhar.
Toji: Foi o que eu pensei.
A porta da sala foi aberta e fechada fortemente, causando um estalo. Os dois que estavam na cozinha se entre olharam assustados, mas logo se tranquilizaram quando ouviram a voz das crianças seguida pela de Satoru repreendendo algum deles por ter deixado a porta bater.
Enquanto ouviam os passos das crianças e do Gojo, ambos tentavam se livrar da sujeira que fizeram em si mesmos e na bancada, no entanto já era tarde demais. As três crianças e o platinado estavam parados na porta da cozinha enquanto olhavam para Toji e [Nome]. Os dois se olharam e em seguida olharam para as crianças.
Gojo: Ok. Me digam o que rolou aqui?
Toji apontou para garota, e ela apontou para ele.
Megumi: Depois nós que somos as crianças — Ele fingiu cochichar para os amigos, porém ele falava alto.
Nobara: Eu concordo — A pequena cruzou os braços.
Itadori: Vocês podiam ter me esperado, né!
Kugisaki e Meguimi se olharam com a fala do amigo.
Itadori: Que que foi gente? Uma guerra de farinha deve ser divertido! Olha só a cara do tio Toji! — Eles finalmente repararam que o rosto do homem estava completamente branco e coberto de farinha. Até algumas medeixas de seu cabelo estavam brancos.
Nobara: Tá' parecendo o velho do Gojo! — Sua fala fez os outros rirem, inclusive [Nome] e Toji.
Gojo: Eu já disse que não sou um velho!
Megumi: Seu cabelo diz ao contrário.
Gojo: Eu sou albino, mas acho que vocês não entenderiam já que são crianças — O platinado proferiu as últimas palavras com um sorriso de canto no rosto e olhou para os pequenos. Satoru realmente sabe como irrita-los facilmente.
Itadori: Eu já disse que não sou criança! — Ele estava prestes a ir para cima de Gojo, no entanto [Nome] o impediu.
[Nome]: Acho que é melhor vocês irem tomar banho enquanto eu e o tio Satoru arrumamos essa bagunça! — Suas palavras soaram mais como uma ordem. Rapidamente eles obedeceram e saíram da cozinha.
Gojo: Por que eu? — Ele se aproximou e se sentou na bancada.
[Nome]: Por que sim, não me faça mais perguntas. — Ela olhou séria para ele.
Gojo: Ah... já saquei — Ele sorriu e olhou para Toji. — Vai se limpar velhote, eu e a [apelido] arrumamos aqui e terminamos o almoço que vocês mal começaram. — Ele negou com a cabeça.
Toji: Quem dá ordens aqui sou eu. Satoru arruma isso enquanto eu e a [Nome] limpamos. O almoço pode deixar que eu já venho terminar.
Gojo: Nem ferrando.
Toji: Eu deixo o Acura NSX com você por dois dias. — O moreno se referiu ao seu carro, que inclusive era um dos favoritos de Satoru.
Gojo: Agora está falando minha língua — Ele sorriu — Assim que eu terminar isso aqui eu quero as chaves. — Toji assentiu.
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Notas da autora:
Finalmente voltei com essa história maravilhosa!
Se gostou vote para ajudar ⭐❤️
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