Como dito no capítulo anterior, este capítulo é e será exclusivamente para um conteúdo mais "maduro" (+18), portanto aqueles que não curtem, ou não possuiem maior idade, é recomendável que não leia este capítulo! Lembrando que essa fic e principalmente este capítulo, não tem intenção alguma de ofender os membros e o grupo referido na fic, LEMBREM-SE! Isto é uma FANFIC, conteúdo feito de FÃ PARA FÃ! (Shipp JiKook)

Obrigado a todos e tenham uma boa leitura!

(Jungkook - On)

Por mais nervoso que eu pudesse estar naquele momento e até mesmo sob efeito do pouco de vinho que eu houvesse tomado na festa, me instigando ainda mais a tomar essa decisão, eu estava certo de que não podia o deixar morrer, não por tão pouco. Não por uma marca de sangue feita por minha causa para não manchar minha pureza como anjo. Talvez eu me arrependesse mais tarde, talvez fosse a melhor decisão de minha vida, mas assim como antes eu estava disposto a arriscar tudo por esse demônio que amanhã mesmo poderia me devorar por completo.

Queria e quero acreditar que em todo o mal que há nele, assim como aquele demônio Min, há um pingo de bondade nele e vou fazer o possível para que isso seja incrível para ambos, mesmo que no fundo ele não mereça nenhum pouco de pena por ser um algo tão miserável.

— Olha... Eu... Peguei algumas coisas que estavam nas gavetas... Eu sei que isso ajuda para que não haja dor ou que doa minimamente... — Park me olhava ainda sem resistência alguma, seus olhos vermelhos transmitiam a grande dor que sentia por todo o seu lado esquerdo de seu corpo.

— Por favor me responda... — Toco o rosto do menor, embaixo de mim, que apenas retira minha mão com relutância de seu rosto.

— Não torne isso mais difícil... Não tem o porquê você fazer isso... — Vejo algumas lágrimas escorrer do rosto do demônio que aos poucos estava abrindo mão de sua vida para a inexistência.

— Não! Isso não é difícil, é o que eu quero! — Pego a mão do moreno a colocando em meu peito, por eu estar em um corpo humano, era possível sentir meus batimentos cardíacos o que tornava tudo aquilo ainda mais especial.

De uma maneira extremamente fofa e incomum vejo Jimin corar, meu coração se aquece com sua reação ao toque de minha pele despida, logo sinto nossos olhos se encontrarem e nossa, Parecia algo mágico, senti uma inquietação dentro de mim ao encontrar com seus olhos.

O calor que estávamos transmitindo por apenas um olhar, como se já tivéssemos nos unido uma outra vez, como se aquilo fosse tão comum para nós como respirar, por um segundo consigo ver a galáxia inteira em seus olhos e então, logo desvio olhar.

— Tá... Olha... Eu quero que... — Fecho meus olhos respirando fundo e voltando a falar com mais segurança. — Eu quero que você me toque... Explore meu corpo com suas mãos... E enquanto você fizer isso eu vou te preparar para... Para... Aish! Você sabe... Pra eu te penetrar... — Me sinto levemente irritado por me sentir tímido no meio da minha frase e então apenas me emburro por um leve tempo, assim pegando o lubrificante.

Sinto Park voltar a olhar meu corpo e então sutilmente passear com a ponta de seus pequenos dedos sobre meu peitoral e ombros, se segurando em meus ombros em um pequeno espasmo quando sente o gelado do lubrificante sobre seu orifício, eu aproximo meu corpo sobre o do mais velho que estava deitado sobre a cama, para poder o observar mais de perto e poder uma conversa entre sussurros, por mais que ele não estivesse me respondendo pela dor.

— É gelado não é?... — Pergunto em um pequeno sorriso, segurando meu riso sobre a expressão do menor que fechava os olhos com força enquanto confirmava com a cabeça.

— Pensa pelo lado positivo... Você nunca sentiria essa sensação no inferno... — Vejo o demônio me encarar, podia descrever exatamente o que seus olhos flamejantes queria expressar "Vai se foder", era a cara do Park dizer algo assim.

Desvio o olhar de predador daquele pequeno demônio quando começo a inserir um de meus dedos em seu interior, também sentindo todo o corpo do menor reagir ao meu feito, o mais velho se encontrava arrepiado e, com isso, me abraçou.

— Doeu?... — Sussurro preocupado, felizmente dessa vez tendo uma resposta em voz alta.

— N-não... Só... Não estava esperando p-por iss-merda..! — O mesmo morde minha orelha, Filho da puta.

Acabo jogando Park de volta contra o colchão da cama, podendo apreciar sua cara de moleque arteiro e serelepe, com um sorrisinho safado em seu rosto, a marca havia recuado de seu pescoço e já não estava mais "o matando".

— Você é bem desgraçado não? — O olho com raiva colocando meu dedo mais fundo em seu interior, ouvindo o mesmo deixar escapar um baixo gemido e então um riso abafado.

— Aproveita anjinho... Eu estou totalmente a sua mercê, aproveite... Por essa porra de marca, estou sem forças para te pegar pelos cabelos e te fazer minha putinha. — Vejo o mesmo passar a língua por seus dentes, me olhando com malícia, logo fazendo uma expressão de dor ao sentir uma pontada por sua atitude.

— Continua assim e vai acabar se matando seu imbecil... Se controla... — Adentro outro dedo no interior do mesmo, o estranho que para um demônio completamente impuro e depravado, o mesmo era extremamente apertado, talvez ele não cometesse tais pecados no inferno, o que me deixou um tanto feliz? Não podia dizer que seria o seu primeiro, mas queria me convencer e imaginar que fosse.

— Ah... Eu vou te matar... — Jimin choramingava, de prazer? Eu acabo soltando uma risada singela, era engraçado como o mesmo não conseguia se expressar de uma maneira "positiva", sem ofender ou xingar algo ou alguém.

— Do que tá rindo? Eu sou engraçado pra você? Se for eu quero que você queime por isso!

— Nada... Você... Apenas não tem jeito — Suspiro olhando o corpo do mesmo. — Olha... Vamos fazer uma troca?, Você me toca e eu... Estímulo seu interior com os meus dedos... O que acha? — Falo com um sorriso gentil no rosto, acariciando os cabelos do demônio "manhoso."

— Tocar você? Como assim tocar você? — Me olha confuso e então eu mordo meus lábios e pego a mão de Park a colocando sobre meu membro ereto, fazendo leves movimentos de vai em vem, insinuando uma masturbação.

— Porra! Dava pra ter sido mais específico? — Acabo interrompendo a ignorância de Jimin quando começo a movimentar meus dedos em seu interior, o vendo fechar lentamente seus olhos ao prazer e soltar leves arfares em deleite, assim segurando meu membro firmemente e começando com os movimentos que eu havia insinuado para o mesmo.

Seus gemidos eram finos, porém suaves, extremamente excitantes, não sei se era pelo fato do mesmo ser um demônio ou apenas era ele, sendo ele mesmo, às vezes era difícil de distinguir, mas sabia que quando ele falava com um tom sentimental ou de nostalgia, era ele mesmo, assim como tudo o que o envolve, acaba sendo mágico. Só me resta saber se ele é um milagre em minha vida ou uma maldição apenas feita para me corroer.

Eu aumento a velocidade com que mexo meus dedos em seu interior, indo ainda mais fundo, vendo o menor curvar suas costas, soltando um gemido levemente manhoso, logo mordendo seu lábio inferior, apertando ainda mais meu membro, me fazendo soltar um falho arfar desprevenido.

Eu volto a me aproximar de Park distribuindo leves beijos pela clavícula e pescoço do demônio, vendo a marca que o torturava com a dor ir se resumindo, novamente à apenas seu braço esquerdo.

Acabo soltando um pequeno gemido quando sinto o moreno começar a me masturbar, na mesma velocidade de meus dedos em si, a sensação do seu toque e a maneira como ele alterava seus movimentos de vai e vem para movimentos circulares, envolta da glande de meu membro, era como se quisesse me ver louco. Bom, talvez eu já fosse por estar me entregando de tal forma à Satanas, literalmente.

— Uh?... Como se sente anjinh-ha~ — Que inferno esse demônio falando de forma manhosa e gemendo, obviamente querendo me provocar, ainda mais perto do meu ouvido dessa forma. — Assim, é muito melhor do que apenas assistir seus humanos miseráveis se divertindo com outra pessoa hm?...

Eu me equilibro, apoiando minha mão esquerda, livre, ao lado da cabeça de Park que me olhava provocativo sem conter sua expressão de prazer aos meus dedos, o sentindo ainda rebolar nos mesmos enquanto me olhava fixo, logo rindo de minha expressão de sem jeito.

— Sim... É bom... Muito bom... Não posso nem comparar, já que não sentia nada naquela época... Mas já que insiste em perguntar e me parece que quer mais, por que não dar não é mesmo? — Digo e então tiro meus dedos do interior do demônio que assim que eu ia pegar a camisinha, o mesmo pega minha mão e chupa meus dois dedos que eu havia o estimulado, novamente me olhando fixo nos olhos sem vergonha alguma na cara.

— Para porra...! — Tiro meus dedos da boca daquele maldito o dando um tapa em seu rosto, o fazendo rir, sadomasoquista do caralho.

— Sabe que eu não posso parar de te provocar, é divertido como você reage — O mais velho diz com um grande sorriso convencido no rosto, dando uma breve e vaga risada.

— É sério. Para, Você 'tá me irritando — Eu finalmente pego a camisinha, abrindo sua embalagem.

Jimin se senta na cama deixando seu rosto perto do meu e com uma voz rouca e levemente grave, me indaga enquanto eu pusera a camisinha pela extensão do meu caralho.

— Se não você vai fazer o quê?... Anjinho dos cabelinhos encaracolados, é a cachinhos dourados por acaso?

Olho para Park suspirando fundo, contendo minha raiva pelo mesmo, não o poderia dar tão facilmente o que queria, com isso o empurro de volta na cama, ficando por cima do mesmo já me posicionando para o penetrar e sem deixar que o menor falasse eu coloco meu membro, pouco à pouco em seu interior, o fazendo e sentindo-o agarrar meus braços e os arranhar.

Dessa vez o mesmo acaba por aumentar seus gemidos, em meio à um choramingo de prazer, se contorcendo um pouco, pela dor de estar sendo preenchido?

Acabo por manter meu rosto perto da testa do mesmo, com isso não só podia sentir o calor que estava sendo emitido de seu corpo, como também podia sentir a temperatura corporal de meu corpo se elevar consideravelmente, se não estivéssemos transando certamente chamaria isto de febre.

Após eu o colocar todo dentro de Park eu espero um pouco para ambos se acostumarem com a sensação do que realmente estava acontecendo, em meio à isso eu acariciava Jimin, distribuindo carícias pelo seu rosto e corpo, que ainda dava pequenos espasmos pela excitação em que se encontrava.

— Como... Como se sente? — Jimin me perguntava com uma voz frágil, talvez já não estivesse tão bêbado.

— Você 'tá perguntando isso à mim? Eu que deveria te perguntar isso, você quem está sendo fodido — Reviro os olhos balançando negativamente minha cabeça, sentia que estava indo para outra dimensão de tonto.

— Essa sensação... Não me é estranha, na verdade é estranhamente familiar... É bom... — Park diz com um olhar perdido ao teto do quarto e então eu seguro sua mão, na qual sua marca já havia sido contida totalmente, entrelaçando nossos dedos.

— Eu... Eu me sinto estranhamente bem... A sensação de estar ligado com você de tantas formas possíveis e agora assim... Me faz sentir completo — Meus olhos por mais uma vez se encontram com os de Park que com sutileza solta minha mão para segurar meu rosto gentilmente com ambas as mãos, selando nossos lábios em um beijo cúmplice que aos poucos vai tomando intensidade.

Ao sentir as mãos do menor deslizar de meus ombros para minhas costas e dali tomar rumo aos meus quadris, os apertando, entendo de uma forma discreta o que o mesmo queria e então a partir disso começo a me movimentar, estocando o interior daquele pequeno demônio em baixo de mim que interrompe nosso beijo por falta de ar, arfando em busca de ar e em seguida soltando pequenos e baixos gemidos.

— J-Jeon... J-Jungkook — Pela primeira vez ouço Jimin chamar meu nome sem gritar ou para me menosprezar ou diminuir, embora fosse em meio a gemidos, sua voz pareceu doce e amorosa, talvez pudesse considerar aquilo como se o mesmo quisesse transmitir algum sentimento positivo?.

— Hm... Tudo bem? — Digo entre pequenos arfares, tirando os cabelos pretos, suados do moreno de sua testa, para poder ver melhor seu rosto.

— Sim... Por favor não para... N-não para~ — O menor me abraça e então eu deito com o mesmo abraçado e aumento a velocidade com que eu o estocava, ouvindo um gemido manhoso de Park que escondia seu rosto em meio ao nosso abraço.

Embora fosse um pecado a sodomia, era extremamente satisfatório e de uma forma intrigante o sentimento que isso estava me trazendo, o prazer em fazer algo proibido. O prazer pelo proibido... Não conseguia achar um ponto de início que me remete-se à quando eu comecei a gostar de quebrar regras ou gostar do "errado".

Talvez eu estivesse tão envolvido e encoberto pela áurea daquele demônio que não conseguia mais por meus sentidos em ordem em sua presença, quando em minha vida eu iria xingar alguém ou falar palavrões?

Eu só quero o ter, ter por completo, tê-lo para mim e somente à mim. Estar me ligando com Jimin desta forma me fez perceber que há muitas mais coisas que regras e leis, há desejo, e eu o desejo muito.

Poder estar com meu corpo junto ao dele, colados, compartilhando do mesmo calor, como se fôssemos dois fósforos queimando em chamas, em nossa bolha, em nosso próprio mundo que aqui construímos é a única coisa que eu poderia desejar em todo mundo.

Não há como dizer que há magia nisso, já que ambos nunca geraríamos uma vida mas só por poder estar com ele desta forma, essa forma em exato, me faz me sentir como se só existisse ele na minha frente, seu corpo envolvido ao meu me abraçando como ninguém nunca me abraçou, seu toque como ninguém nunca me ousou tocar, sim, eu considero isso mágico e incrível de diversas formas possíveis.

Querer me dar e receber algo de volta na mesma sintonia, é como se estivéssemos fazendo música, como se ele fosse meu mais perfeito violão ou harpa e eu o tocasse, de sua boca saem a música a cada toque de uma nota profunda que eu passeio pelas suas cordas com meus dedos, a mais perfeita música que já ouvi, a mais perfeita melodia e o mais lindo ritmo, simplesmente a melhor e inesquecível sinfonia.

— Jeon... ~ — O choramingo do menor em meio à um grande ápice de prazer me fazer sentir perder a consciência sob o controle que eu estava tendo sobre meus sentidos.

Eu acabo soltando um longo e abafado arfar e então passo a mão pelos meus cabelos que em algumas partes estavam molhadas de suor, principalmente os fios mais próximos da nuca e minha testa, logo pego Park pelo pescoço e aperto o mesmo, aumentando ainda mais meus movimentos.

Era estranho, em alguns momentos eu me sentia fora de mim, como se algo ou alguém estivesse me controlando, por outras partes eu tinha controle sobre meus pensamentos e até mesmo ações, mas ao ver aqueles olhos carmesim, fujo totalmente do meu senso de realidade e apenas me deixo me guiar pelos meus instintos que até então eram humanos.

Eu começo a sufocar Jimin sem ao menos perceber, apenas ouço o demônio tossir sem ar, não que eu pudesse o matar, mas ainda assim poderia o desacordar e certamente não queria isso.

— J-Jeon... — O mesmo tenta recobrar o ar, porém nem mais gemidos saiam de sua garganta, estava o apertando muito forte.

— A-amor... ~

"Amor" essa simples palavra, esse substantivo com um significado tão impactante para os humanos, acabou me paralisando me deixando em estado de choque.

Eu largo seu pescoço o olhando ainda assustado com o que havia ouvido da boca do mesmo e então, logo minha visão acaba mudando as formas como eu estava o vendo e de repente eu já não estava mais em um nojento quarto de boate, e quem estava embaixo de mim não era mais aquele demônio arrogante, sim, e apenas Park Jimin, meu amado Park Jimin. Era o mesmo Jimin de minha última visão de vida, aquele por o qual estava chorando pela minha morte, o Park Jimin no qual eu tinha tanta curiosidade em conhecer.

O ambiente em nossa volta estava diferente, estavam em um pequeno quarto de uma casa antiga de madeira, muito bem conservada, como se o tempo dos dias atuais não à tivesse afetado em nada, pelo contrário, parecia que eu apenas tinha voltado ao passado em um piscar de olhos.

— O que foi?... P-por que está me olhando assim? — Ele toca meu rosto com doçura me olhando com um certo calor em seus olhos, olhos humanos.

— V-Você... Você está bem?... Te machuquei? — Eu seguro a mão do mesmo preocupado, mesmo que soubesse que não era o Park Jimin que eu conhecia nessa minha vida, não conseguia me forçar a dizer ou perguntar outra coisa, era como um sonho de olhos abertos.

— Amor... Você nunca me machuca... Por que está perguntando isso?... Tá tudo bem?... P-pode continuar... Não temos muito tempo... Você sabe disso — Ele se senta deixando seu rosto perto do meu e então me abraça acariciando minhas costas, seu carinho era acolhedor e ainda mais tranquilizante.

— Não quero te machucar de forma alguma... Nunca iria me perdoar... Se te machucasse — O abraço de volta, sentindo algumas lágrimas se formarem em meus olhos.

— Jeon... Nada mais me machuca... A única coisa que poderia me machucar é a sua morte... Eu não consigo mais viver em um mundo onde você não exista... Eu iria ao inferno e faria tudo o que fosse preciso para te ter de volta... Você é tudo e a única coisa que importa em toda a minha vida e existência — Ele se afasta olhando em meus olhos e acariciando minha bochecha com seus pequenos e gordinhos polegares.

— J-Jimin... E... E se eu não... E se eu morrer antes que possamos morrer juntos ou antes de você?... — Eu sinto as lágrimas escorrem pelo meu rosto, persistentemente.

— Nada mais valeria apena... Se você não está comigo, nada mais vale apena... Tenho certeza que você vai para o céu quando morrer... Você é bom... Eu por outro lado — Ele limpa minhas lágrimas e assim que pensa na possibilidade de ir para o inferno pelos seus pecados abaixa a cabeça rindo irônico.

— Mesmo que eu vá para o inferno... E você para o céu... Eu prometo que irei te roubar dos anjos apenas para te ter ao meu lado novamente... Não vou deixar ninguém mais me impedir de ficar com você... Ninguém merece você... Você é simplesmente perfeito — Ele pega minha nuca me aproximando de si, encostando nossas testas fechando seus olhos, eu o olho atentamente, certamente essa seria a primeira e última vez que eu poderia ter contato com o antigo Jimin e aquilo apertava ainda mais meu peito.

— Eu te amo... Por favor... Volte logo para mim... Estou te esperando a tanto tempo... Que não sei mais quanto tempo vou suportar essa distância entre nós... Lembre-se de tudo tá bom?... Lembre-se de mim... De nós... Isso é tudo o que nos resta... Eu sou você e você sou eu... Isso não é uma coincidência... Jeon... Te amo... E sempre te amarei, em todas as nossas versões

Aos poucos vejo aquele mundo ou visão, seja o que for se desfazendo aos poucos em um clarão e logo, volto a realidade e ao fato de que eu havia acabado de enforcar o demônio quase até a "morte".

Após tossir por alguns minutos, eu ainda me encontrava paralisado e Jimin percebe isso, já que eu não conseguia desviar olhar do mesmo nem ao menos piscar direito.

— O que foi?... P-por que está me olhando assim? — Ele fala ainda recobrando o ar em seus pulmões, porém ele se surpreende quando uma lágrima escorre de meu rosto e então se senta na cama e toca meu rosto.

— Ei garoto! Por que está chorando?... Está tudo bem?... — Eu olho os olhos de Jimin e seus olhos pareciam mais mortos e desesperançosos do que antes, ele realmente era ainda o mesmo demônio de sempre.

— N-não... 'Tá tudo bem... Não liga pra isso... Só... Lembrei de outra coisa — Eu me surpreendo com o moreno quando ele segura meu rosto e me beija com ternura, logo voltando a me olhar, com aqueles olhos de predador ofensivo dele.

— Se chorou significa que não está tudo bem... Não precisamos continuar, mesmo que eu adoraria gozar — Ele desvia olhar olhando o lençol que formava leves ondas por ele ter se contorcido de prazer e então as agarra lembrando da sensação tento uns leves espasmos, se arrepiando.

— Por que está se importando mais agora? — O olho com um pequeno encanto, ainda que com desconfiança.

— Não quer que eu me preocupe e demonstre mais meus sentimentos? Não fica cobrando muito se não já mudo de ideia! — Ele fala me olhando de cima a baixo levemente indignado.

Eu sorrio levemente em um riso bufado.

— Não estou reclamando... Só me surpreendi — Me aproximo do moreno beijando seus ombros em uma pequena carícia, vendo o olhar malicioso de soslaio do menor.

— Tudo bem... Agora se me der licença... Quer ficar um pouco por cima

— Oi? C-como assi-

Antes que eu pudesse terminar de falar sinto Jimin me empurrar de volta para a cama se pondo em cima de mim.

— Eu... Posso... Cavalgar em você? — Ele me olha sugestivo.

— A-ah... C-claro! Só... Não me olhe... Não quero que fique me encarando — Eu desvio olhar corado, arranhando levemente as coxas do mais velho.

— Tudo bem então... Ficarei de costas para você, assim só terá a visão de minhas esbeltas costas e bunda... Se puxar meu cabelo eu te mato — Ele diz se ajeitando e se virando de costas para mim e puta que pariu demônio gostoso dos infernos.

— Tá... Caralho assim parece ainda mais — Mordo meus lábios ao passar meu olhar por toda visão traseira de Park, jogando minha cabeça para trás rindo.

— Safadinho... Nem parece o anjinho ingênuo e indefeso que encontrei me oferecendo moedas de ouro do Reino dos céus

O moreno ri irônico e então pega meu pau o penetrando em si e com isso, quando termina de o penetrar, começa a rebolar em mim, me olhando por cima dos ombros, mordendo seu lábio inferior, não via diferença nenhuma dele para uma vulgívaga.

Não demora muito para o demônio cavalgar em mim e em seguida quicar, eu aprecio suas costas despidas e então passeio com a ponta de meus dedos pelas mesmas vendo Park se arrepiar pelo meu feito.

— Você... É lindo — Digo em meio a um arfar, vendo um sorriso bobo do demônio que apenas abaixa a cabeça se concentrando em seus movimentos.

— Eu... Estou quase — Ele fala em pequenos gemidos.

— E-eu também — Eu olho o teto do quarto, fechando por um breve momento meus olhos apenas aproveitando a sensação do momento.

Eu volto a olhar para as costas de Park e então seguro na bunda do mesmo fortemente tentando o ajudar com os movimentos, sentindo algo subir em minha barriga e meu corpo ficar ainda mais quente.

Com isso eu me sento segurando o menor contra o meu peito beliscando os mamilos do mesmo e então sussurro em seu ouvido.

— V-vamos... Vamos fazer isso juntos — Eu digo baixo em meio a um atrapalhado gemido e então apenas vejo o moreno concordar comigo e me beija, quicando ainda mais rápido.

Eu o ajudo com seu ápice o masturbando na mesma intensidade de suas quicadas e então em poucos minutos acabamos chegando ao ápice junto.

Certamente posso descrever esse momento como o melhor de minha vida toda.

Sinto meu membro ficar quente e por fim eu ejacular dentro do demônio que em questão de segundos acaba gozando depois de mim em minha mão, assim desfazendo o beijo ofegantes.

Eu me sentia como um fogo de artifício explodindo de prazer, era quente como fogo e intenso como a extensão de um olhar apaixonado.

Eu sinto Park querer sair de cima de mim, porém eu envolvo meus braços ao seu redor, o abraçando escondendo meu rosto em suas costas.

— Ei... Já chega... Me solta agora — Park fala ofegante tocando minhas coxas querendo se levantar.

— Não faça isso... Por favor... Não fique distante agora que fizemos isso... Não... Quero me sentir usado — Eu continuo com o rosto escondido nas costas de Jimin o abraçando fortemente.

— Você... Ai caralho... Fala sério... Só não vai chorar não é? Francamente, tava gostando de você antes de gozar... Anda, me larga! — O demônio insiste em querer se soltar, porém não usa sua força para isso.

— Hyung... Por favor... Não age assim — Não só meu corpo, mas eu também havia ficado sensível embora eu não soubesse explicar o porquê.

Jimin paralisa ao ouvir eu o chamar por "hyung", aliviando a pressão que tinha sobre minha coxa para se levantar, trocando o impulso por uma carícia.

— Apenas me solte... Não vou embora e nem te deixar sozinho... Muito menos fingir que isso não aconteceu... Foi muito bom para mim... E até mesmo surpreendente já que era sua primeira vez e o que você fez, você aprendeu vendo — O demônio fala em um tom suave e calmo, o que era fora de seu comum, porém com suas palavras eu acabo o soltando e então ele acaba se levantando pegando suas roupas e começando a se vestir.

Eu limpo algumas lágrimas que se faziam presentes em meu rosto, ainda tendo leves espasmos de momentos atrás.

— Não chore uh? Tá tudo bem... Você não fez nada errado... Nem ao menos se corrompeu — Ele fala terminando de se vestir, por último, colocando seu comum lenço quadrado que fazia parte de seu estilo e marca.

— Não... Me corrompeu?... Eu achei que...

— Um anjo só se corrompe quando ele segue os instintos mais profundos mundanos de seu coração... Você conseguiu se conter... Fez um bom trabalho... Mas... Da próxima vez... Não terá essa sorte — Park se aproxima de mim se sentando de frente para mim segurando meu rosto e então aproximando minha orelha de seus lábios, sussurrando igual uma cobra em meu ouvido.

— Da próxima vez... Você será o passivo... E dessa forma... Não terá como não se corromper — Ele se afasta de mim e então me deixa um selar sedutor me deixando hipnotizado por alguns momentos.

Aquilo que meu raiva, senti que havia regredido novamente ao início, onde eu era o indefeso, inútil e ingênuo anjo de cabelos encaracolados, mas estava sensível demais para reagir de outra forma.

— Você não vai tomar banho?

— Ainda tem uma festa acontecendo e eu quero terminar de encher a minha cara! — Park fala se sentando esperando eu me vestir.

Eu reviro os olhos e então assim que pego minhas roupas, vejo Kwan atravessar a parede e me escondo com a roupa que eu havia em mãos.

— Jungkook! A... Ah.. — Kwan olha para mim e Park entendendo a situação e então cora formente.

— O que aconteceu Gasparzinho? — O moreno pergunta naturalmente, sem qualquer constrangimento da situação em que estavam.

— É o Taehyung ele [...]

Ao ouvir as palavras de Kwan eu arregalo os olhos e então visto minhas roupas rapidamente indo até a frente do mesmo.

— Onde ele está?! [...]

End.

Capa feita por: gguukmong

Obrigado por ler!

Desculpe todo e qualquer erro de escrita!
Espero que tenham gostado e continuem acompanhando o meu trabalho!
Obrigado pelo apoio e por terem lido até aqui!

🦋 I Never Stop!🌹