00.
bianca, a corna.
*capítulo zero.*🦬
O dia havia sido cansativo, muito chato e cansativo. Eu já disse cansativo? Bem, eu repito mais uma vez, o dia foi muito cansativo. E ninguém de Nova Iorque ou de qualquer outro lugar do mundo e do planeta podia negar isso e quem discordasse ia levar um soco pela Drummond, bem no meio do rosto. Bianca não sabia e nem havia parado para contar quantas vezes, pois não havia tido tempo, que ela ouvira da boca de diferentes pessoas, de vários gêneros, reclamações sobre o dia de hoje e pedidos, que na verdade eram ordens disfarçados, direcionados a ela, principalmente de modelos que diziam frases como: "Eu estou parecendo gorda! Retoque isso!?", "Estou muito magra, quero que edite!", "Não quero que as minhas estrias apareçam." e várias outras reclamações parecidas.
Bianca estava vermelha de raiva e com muita dor de cabeça. Apesar de gostar de sua profissão e de seu trabalho, a Drummond não gostava de fazer alguns trabalhos que a revista a qual ela trabalhava a impunha, como tirar fotos de modelos duas vezes por mês, o qual a maioria, não todas, é claro, eram extremamente irritantes e muito chatas.
A mulher não tinha paciência, mas era obrigada a fazer isso, pois dependia de seu emprego, que apesar de ser irritante na maioria das vezes a pagava bem e precisava disso para não ser demitida e morar na rua. Não queria sair de seu apartamento e voltar a morar com sua avó, Deus! Não queria isso jamais. Não que sua avó por parte de mãe fosse ruim, longe disso, mas a idosa às vezes passava dos limites e a deixava louca, mais do que modelos.
A mulher de trinta e dois anos suspirou, aliviada ao ver a porta de sua casa, feliz por estar finalmente em seu app e não mais em seu escritório. No momento só queria tomar um bom banho e dormir, apenas isso. Bianca aproximou-se da porta, levando sua mão em direção a sua bolsa, que carregava em seu ombro do lado esquerdo, pegando seu bolo de chaves, destrancado a porta da entrada de sua moradia e entrou dentro de seu apartamento. Colocando suas coisas em cima de uma mesa que tinha ali, que servia para aquilo e para guardar, principalmente, bagunça.
- Joseph! Você está aqui? - gritou pelo namorado, sendo retribuída pelo silêncio total do apartamento.
Nenhuma resposta.
Bianca estranhou o silêncio, já que normalmente naquele horário já era para ele estar ali, onde ambos moravam a quase sete meses quando decidiram morar juntos após dois anos de relacionamento sério.
Dando de ombros, não se preocupando muito e ignorando a sensação ruim que começava a se apossar de seu corpo, a mulher foi em direção ao seu quarto, pensando que talvez ele pudesse estar dormindo no quarto do casal onde sempre dormiam juntos. Ela parou no corredor, vendo que sua porta estava entreaberta, a Drummond sorriu enquanto negava com a cabeça.
"Ele está dormindo, por isso não me respondeu." - Pensou ela, de imediato.
A mulher caminhou pelo pequeno corredor do apartamento, abrindo a porta de seu quarto e se deparando com Joseph deitado, pelado em sua cama como de costume. O homem odiava dormir de roupa.
"Uma bela visão" - pensou a mulher, molhando seus lábios.
Bianca mordeu seus lábios, logo em seguida e indo até o mesmo e se sentando ao lado, o encarando e contemplando a beleza que seu namorado tinha. Ela e seu namorado, Joseph se conheciam há quase quatro anos, e haviam se visto pela primeira vez, no local onde ela ainda trabalhava hoje em dia, numa das revistas mais populares da cidade de Nova Iorque, quando o homem que na época era um modelo não muito requisitado quanto agora, chegou ao local para fazer uma sessão de fotos e começou a encarar, sem pausa alguma, a Drummond. E nos intervalos das fotos, o homem tentava a todo custo chamar a atenção da mulher e conversava, flertando com Bianca.
Quando ele conseguiu o telefone de Bianca, finalmente, todos os dias mandava várias e várias mensagens na intenção de conquistá-la.
Até que um dia, após quatro meses após se conhecerem e de muitos pedidos, a Drummond finalmente aceitou sair em um encontro com ele e logo depois os dois começaram a namorar sério. Joseph nunca havia desistido de tentar conquistá-la.
Foram longos quatros meses, enquanto a mulher tentava negar a química existente entre eles dois. Foi então que Bianca olhou para o chão, percebendo que tinha uma lingerie vermelha e um vestido preto rasgado no chão, estranhando por não ser seu.
Aquelas roupas não eram do estilo dela e nem de seu tamanho, eram muito pequenas para seu corpo.
Ela riu sem humor algum, o xingando em sua cabeça de vários nomes nada agradável e já sabendo do que aquilo se tratava. Bianca se levantou, pegou os restos das roupas da mulher e logo voltou a encarar seu namorado, Joseph, incrédula por não ter notado isso antes.
"Como eu não desconfiei que ele estava a me trair?" - se questionou sussurrando.
Bianca geralmente era bem rápida para notar as coisas e encaixar as peças, mas como não havia percebido que estava sendo traída? Ela ainda não sabia, e no momento, não importava mais, pois a Drummond apenas queria se vingar do homem, em que ela confiou, que ela se apaixonou e o qual quebrou seu coração em pedaços e a sua confiança.
Estava machucada, com dor e cansada, mas não ia deixar o homem sair ileso.
- Como minha vó diz, uma mulher sem chifre não é uma mulher do século vinte e um. - comentou a mulher para si, irritada.
Bianca suspirou, engolindo seco e então jogou a roupa na cama ao lado de seu namorado, que dormia tranquilamente, como um anjo e que não tinha feito nada de errado. Olhando para seu armário, onde tinha roupas, acessórios e produtos de beleza, a mulher teve uma ideia, que com certeza o faria ficar bravo, muito bravo, mas seria um tipo de vingança vinda da parte da mulher que com certeza o faria se arrepender de tê-la traído ou pelo menos, passar algum tipo de vergonha com os vizinhos do prédio.
Bianca não era uma mulher vingativa, que se vingava frequentemente, mas dessa vez, ela ia contra o que pensava e ia se vingar pois ele não apenas havia a traído, mas também ele quebrou seu coração, sua confiança e a colocou um par de chifres.
- Oh, Joseph, você não vai se livrar disso sem um pouco de prejuízo e sem uma vingança. - diz Bianca, logo indo em direção ao guarda-roupa e pegando as coisas dele.
≡≡≡ ≡≡≡
Na manhã seguinte, o homem acordou sozinho e ainda sem roupa nenhuma, estranhando o fato de estar sozinho na cama. Se lembrava de ter dormido com uma modelo mais nova que ele e sua namorada, uma ruiva magricela, que ele havia conhecido na seção de fotos que ele havia ido fazer no dia anterior, mas ficou mais tranquilo, pois pelo menos sua namorada Bianca não tinha a visto.
"Ainda bem", pensou. "Se não ia dar merda!"
O Gillies então se levantou, indo até o guarda roupa do quarto que dividia com sua namorada, procurando alguma roupa sua que tinha ali, mas não havia nada. Ele estranhou, pensando que talvez Bianca tinha posto para lavar e foi procurar nas gavetas e novamente não achou nada. Ele procurou pelo resto do quarto, logo em seguida, mas também não encontrou nada. No quarto não tinha nada dele, nem foto, roupa, acessórios, produtos de beleza, nada.
Parecia que ele não morava ali.
- Amor!? - Gritou por sua namorada, saindo do quarto e indo para a cozinha, onde sabia que a mesma estava, ainda sem roupa alguma. Ele caminhou pelo corredor, entrando na sala e vendo a Drummond na sala de estar, sentada enquanto tomava seu café da manhã tranquilamente. - Amor, você viu minhas roupas? Eu não as acho no nosso guarda-roupa. - diz. - E estou sem roupa e está frio, então não posso deixar seu brinquedo favorito congelar. - brincou com um sorriso malicioso de lado.
A mulher não o olhou, continuando a beber seu café. - Suas roupas estão lá fora, Joseph. - disse escondendo sua vontade de batê-lo com uma frigideira.
- Como assim "lá fora", amor? - perguntou o homem, confuso.
Bianca se levantou, deixando a xícara de café vazia na mesa, o chamando com o dedo e caminhando até a janela, perto da entrada do apartamento, ela a abriu e o mostrou o lado de fora do apartamento.
- Estão ali. - Apontou para uma das caçambas de lixo, onde havia um amontoado de roupas dentro dela.
- Por que estão ali, Bianca? - gritou na direção da mulher.
- Ah, você sabe que lixo deve ser jogado no lixo, Joseph. - a Drummond sorri, o encarando ao vê-lo ficar mais confuso. - E também nós terminamos. Você me traiu, e como imagino não deve ser a primeira vez. - deu de ombros, abrindo a porta ao lado janela e o empurrando com toda força para fora de sua casa.
- Mas.... Amor! - exclamou o homem com os olhos arregalados. - Foi só um deslize, prometo não fazer mais isso. Me perdoa! - disse, implorando.
A mulher riu sarcasticamente, ainda mais irritada com ele.
- Não foi só dessa vez, você sabe disso e eu sei também já que peguei seu celular e vi várias conversas com outras mulheres. Então faça o favor e saia de minha casa agora! - foi fechar a porta, mas antes ela disse uma última coisa para o Gillies. - E aliás, diga a sua querida mãe que ela é insuportável e que o filho dela é um babaca, escroto e não sabe satisfazer uma mulher na cama, e tanto você e a sua mãe podem ir se foder longe de minha vida e se possível no inferno, junto ao capeta! - gritou, fechando a porta, logo em seguida, e trancando para que o mesmo não entrasse. Ela saiu de perto da porta, ouvindo ele bater repetidas vezes a pedindo para conversar e que estava arrependido. - A mesma conversa de todo homem que se diz estar arrependido depois de trair a mulher várias e várias vezes. - comentou para si.
Revirou os olhos, caminhando por seu apartamento e indo até a cozinha, pegando sua aliança e a jogando no lixo que ali tinha. Não era nem de ouro e nem de prata, então não tinha um grande valor e que ela podia vender e ganhar um dinheiro extra, valor sentimental não tinha mais, então aquela fora sua última opção.
Bianca pegou as últimas coisas de seu ex, como o celular dele e uma jaqueta, jogando tudo pela janela e as viu cair em direção às roupas do homem, em cima delas. Sorriu ao ver algumas pessoas, sem moradia, indo pegar as roupas para usar. - Cuidado! O dono dessas roupas é mais podre que um rato! - gritou, os avisando e logo deu de ombros, indo em direção a cozinha e se sentou na cadeira, tomando mais um gole de seu café e dando risada, imaginando seus vizinhos saindo cedo para trabalhar e o vendo pelado em sua porta. Com toda certeza sua vizinha do lado, uma senhora de oitenta e oito anos, muito fofoqueira e que ama tomar conta da vida das pessoas do prédio, vai amar a visão de Joseph pelado na porta do apartamento, implorando por Bianca.
Aquilo seria assunto por dias..
Bianca suspirou, ainda rindo e tomou mais um gole de seu café. - Nada como uma boa xícara de café, nesta linda manhã de primavera. - disse, ouvindo as batidas em sua porta de Joseph, junto aos gritos do mesmo. Olhou para seu relógio, em cima da geladeira, torcendo que sua vizinha do final do corredor saísse agora e deixasse o cachorro dela, que não gostava muito do homem, o morder.
A Drummond então pegou seu telefone, que estava ao seu lado e teclou o telefone, que ela sabia de cor e ligou para sua avó materna, Dona Madalena, que demorou alguns segundos para atendê-la, mas Bianca não estava com pressa e nem ia trabalhar naquele dia já que estava de folga de seu trabalho.
- Querida! A que devo o prazer de me ligar a essa hora? Aconteceu algo sério? - perguntou a idosa preocupada com a neta.
- Não, não, vovó! Eu estou bem. - riu. - Eu só queria te falar que a senhora estava certa e que Joseph me traía, eu acabei de descobrir.
- Eu te disse na última vez que esteve aqui com ele, querida, as cartas não negam! - disse a senhora de mais de sessenta anos de idade. - Quer que eu chame seus primos para matá-lo?
- Vovó! - exclamou. - Claro que não!
A idosa riu. - Estou brincando, Bianca, sabe que eu mesmo quero matá-lo.
- Vovó!
- Mas infelizmente não tenho mais saúde para isso, mas bem que eu queria enchê-lo de porradas para trair minha neta preferida.
A mulher sorriu. - Madalena, Madalena cuidado para meus três primos não ouvirem a senhora falando isso.
- Mas é a verdade! Você sempre foi e sempre será minha neta favorita.
- E você a minha vózinha favorita. - respondeu com o seu humor mais elevado e esquecendo a traição de seu ex-namorado. - Mas não pode deixar meus primos saberem disso, eles ficam bravos comigo e com a senhora, vovó.
- Azar deles, Bianca!
A Drummond riu com a fala da idosa, se esquecendo do quão sincera sua avó era e que graças a sua mãe e seu pai ela podia entender o português brasileiro perfeitamente já que Madalena não sabia falar inglês fluentemente. Bianca não era neta legítima da idosa, a mulher havia sido adotada pelos filhos de Madalena quando ainda era uma recém nascida e havia sido encontrada na porta da casa deles. O casal, que logo a pegou, a levando para dentro da casa deles, na manhã seguinte foi à uma estação de polícia e relatou o que havia acontecido.
E após sete meses, de longas buscas e que resultaram em nada, pois não se tinha nenhum vestígio de ninguém dando a luz em nenhum hospital da cidade. Os filhos de Madalena, um casal de brasileiros assim como a idosa, adotou a menina e a criou com todo amor possível.
- Você sabe que isso não se faz, vó, eles te amam e cuidam da senhora com todo carinho e amor. - disse largando a xícara de café, um pouco longe dela, para não correr o risco dela a derrubar.
- Seus primos, ingratos, não me amam não, eles só amam o conforto que eu dou a eles e a comida quente fresca. - resmungou. - Você acredita que eles esqueceram de mim e estão até agora numa balada daqui do Rio de Janeiro?
Bianca riu, assentindo com a cabeça e acreditando nas palavras da mais velha. Seus primos, ambos irmãos gêmeos, eram terríveis desde crianças e quando cresceram não mudaram nada, continuando a dar trabalho para todos.
- Eles devem estar ocupados com suas namoradas, vó. - diz. - Aliás, não está muito tarde para a senhora estar acordada ainda? Se quiser posso desligar.
- Ah querida, não precisa se preocupar, e você? Não ia trabalhar?
- Estou de folga, vó. - respondeu.
- Justo numa folga você descobre ter sido traída, puta que pariu que tristeza. - exclamou a mulher. - Mas como eu sempre disse...
- Uma mulher sem chifre não é uma mulher no século vinte e um. - disseram as duas juntas na ligação.
- É, eu sei, vovó. - disse, respirando fundo e após minutos se lembrando de Joseph. Bianca não o amava, apenas era apaixonada, mas gostava de ter sua companhia. - Ah! Vovó! Você não sabe o que fiz após descobrir a traição dele.
- Não me diz que o deixou sair de sua vida sem uma vingança, Bianca você é minha neta! Cadê o drama, querida? Tanta novela assistida e você não aprendeu nada?
A Drummond riu, negando com a cabeça. - Eu peguei tudo dele, vovó, tudo mesmo e joguei pela janela, que cai em cima de caçamba de lixo e o fiz sair de casa sem roupa alguma. Ele ainda está batendo na minha porta, me implorando para entrar e que eu o perdoe.
A avó de Bianca riu alto, exagerado e a mulher ouviu um bater de palma. - Essa é a minha garota! Vingança é o melhor e o mais divertido caminho, querida! Eu estou orgulhosa de você! - Bianca sorriu. - Queria estar vendo essa cena, será que tem como gravar e me mandar? Sua tia e seus primos vão amar ver isso, é uma cena de novela.
- Vovó! Você não tem limites, sabia?
Madalena deu de ombros. - Não ligo, Bi. Você sabe, muito bem, que sua avó aqui ama uma novela e o que você fez foi uma cena de novela, uma mexicana ainda.
- Tinha que ser mexicana, não podia ser uma novela brasileira não? - questionou, brincando com a idosa.
- Ah não, querida. Novelas mexicanas são as melhores, lembra da Usurpadora?
- A que tinha duas mulheres gêmeas, que trocam de lugar, e que passava no SBT? - perguntou. - Acho que lembro sim.
- Isso! Essa mesma! - exclamou. - Aliás, não sei se passa aí em Nova Iorque, mas aqui vai passar novamente. Vou ver de novo, porque eu amo essa novela.
Bianca riu, negando com a cabeça. - Você não muda mesmo, hein vovó.
- Para que mudar? Eu sou igual obra de governo, pode passar o tempo, que eu vou estar aqui, parada e igual aos anos anteriores. - comentou a idosa, fazendo a neta rir e logo as duas continuaram a conversar, não falando mais de Joseph e sim de outros assuntos, como seus primos e sua família, que estavam no Brasil, enquanto a Drummond estava e morava nos Estados Unidos por melhores condições de vida e emprego. E como a mulher tinha dupla nacionalidade, as coisas eram um pouco mais fáceis para ela.
Um pouco apenas, não totalmente.
Bianca havia ido para os Estados Unidos apenas por dinheiro, queria mais dinheiro e oportunidades de trabalho para pagar o tratamento de sua avó, que na época que a Drummond veio morar em outro país estava muito doente e precisava de dinheiro o mais rápido possível.
Tudo o que fazia era pelos outros, para ajudar os outros e sua família, mas não, não mais, estava cansada de ser trouxa e ajudar pessoas, que não ajudavam ela e nem a deixavam crescer. Seu ex só havia crescido pois ela havia ajudado ele a crescer e aceitar trabalhos que o fariam ser mais famoso rapidamente, e ainda sim, ela que sempre esteve ali por ele, nos momentos mais difíceis, ele a traiu como se ela não valesse nada e que nunca esteve ali por ele.
Talvez, não, com toda certeza ela estava ali pelos outros, mas os outros não estavam ali por ela, nos momentos tensos.
A Drummond após uma hora falando com sua avó desligou, e foi em direção à janela de seu apartamento, encarando a cidade que morava a quase dez anos e se pegou pensando em sua vida. E num breve momento pensou em se mudar e voltar para o Brasil, perto de sua avó e de seus primos, ali não tinha amizades que pudesse contar ao contrário do Brasil que tinha sua família, que a amava e a ouvia sempre que podia.
Bianca estava quase voltando para o país quando um miado fraco e ainda sim, audível foi ouvido por ela e a fez olhar na direção que estava ouvindo o som. Em cima de um muro, perto de onde ela estava, estava um gato laranja magro, machucado e aparentemente com dor. A mulher arregalou os olhos, o pegando com um pouco de dificuldade, mas ainda sim com cuidado e com pressa, tentando o máximo possível para não machucá-la ainda mais.
Quando conseguiu pegá-lo, o verificou em seu colo, rapidamente, pegando sua bolsa e saindo de seu apartamento, caminhando apressadamente para ir a um veterinário perto de sua casa e levá-lo o mais rápido que podia.
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