Capítulo 33
Angeline Smiths, Los Angeles, 15 de Outubro de 2019
Não sei onde estávamos com a cabeça quando resolvemos acompanhar Nicole em suas compras para o bebê.
— Meu bebê não vai usar isso. — ela diz fazendo careta.
Reviro os olhos, já era a décima roupinha que ela recusava. Calum bota o cabide de volta na arara com uma expressão ainda mais descontente que a minha, não sabíamos exatamente o que ela estava procurando.
— Seu bebê não vai usar nada pelo visto. — murmuro, de mau humor.
Nicole dá de ombros.
— Não podemos comprar um bando de roupas sem saber o sexo.
Eu e Calum nos entreolhamos.
— Exatamente! — ele grita. — Até que enfim você entendeu.
Nicole olha feio pra ele, tanto Cal quanto eu engolimos a seco, com medo dela começar a chorar. Ela tem feito muito isso, muito mesmo! Acho que tudo o que ela não chorou na vida estava sendo chorado agora. Isso faz sentido?
Já é a terceira vez que tentamos fazer compras mas sempre dava errado, era realmente difícil escolher algo sem saber o sexo do neném. Nicole cismou que seria mais emocionante descobrir na hora, nunca achei que o maior defeito dela fosse não ser nem um pouco curiosa. Eu e Calum estávamos nos corroendo e tentando convence-la do contrário. Obviamente não adiantou.
Inclusive me sinto quase como um segundo pai, desde meu término nada amigável os dois vivem me fazendo companhia. Me chamam para tudo que envolve o bebê e eu vou de bom grado, na semana passada montamos um berço que Nic comprou pela internet. Quer dizer, eu montei e Nicole ajudou, Calum ficou só olhando.
— Podemos comprar macacões de monstrinhos e roupinhas brancas, que tal? — ela sugere com um sorriso.
O bebê só vai ter roupas brancas e amarelas, tem pelo menos umas cinquenta até agora, um bando de fraldas e nenhum nome.
— Me parece bom. — concordo e seguimos andando pelos corredores da loja.
Calum digita alguma coisa no celular e dá aquele sorriso empolgado que só ele tem.
— Ah garotas, boas notícias! — quase grita.
A moça na nossa frente nos encara assustada, Nicole faz careta pra ela enquanto deslizava os dedos sobre sua barriga.
— O quê? — pergunta, os olhos faiscando.
Parece que ela só sentia curiosidade quando o assunto era Calum, não o próprio bebê. Droga, não vou superar essa história de surpresa nunca e quando meu afilhado ou afilhada for grande vou contar essa história terrível e ensina-lo a nunca fazer uma tortura dessas com seus amigos.
— Aceitaram minha proposta, temos oficialmente uma casa! — Cal exclama.
Eu dou um saltinho de empolgação enquanto Nic bate palmas freneticamente.
Depois dela me contar que estava grávida e ficarmos em estado de choque por pelo menos vinte minutos, ela chorou horrores e se lamentou por ter destruído a própria vida — um conceito que não se aplica a ela já que ela tem Calum Hood e dinheiro para pagar uma babá. Ela decidiu ter o bebê e então fomos falar com o Cal.
Ele não falou nada e ficou mais de uma hora encarando o nada, parecia estar pensando em alguma coisa. Levei Nic até uma sorveteria para tentar distrai-la antes que ela matasse o Calum e quando voltamos ele estava no computador vendo casas para comprar e berços de vários tamanhos. Ele até comprou uma casa de bonecas e dez Barbies diferentes, está convencido que é menina.
Depois disso foi só amor com esses dois, finalmente se firmaram com direito a anúncio público e fotos em revistas. Criam planos pro futuro e é bizarro o quanto se dão bem.
— Que bom, precisamos montar o quarto logo. Logo logo ele nasce! — exclamo.
Ai eu queria tanto pintar o quarto e enfeitar tudo e fazer enxoval meu Deus! Estou convencida de que quero ter um bebê, pena que sou muito nova pra adotar um. Talvez daqui uns cinco anos eu seja mãe solteira já que desisti completamente dessa história de entregar meu coração a outra pessoa.
— Logo logo é exagero, faltam cinco meses. — Nicole me corrige.
Calum apoia seu cotovelo na cabeça dela, brincando com sua altura. Ela faz cara feia e se afasta.
— Tinha que ser lerda até pra descobrir que está grávida — ele provoca.
— Já você foi tão rápido que primeiro tivemos um filho e depois um relacionamento, boa Hood! — rebate.
Cal dá risada, como sempre. Ele estava sempre rindo, parece que a época que ficava de mau humor por conta da Nicole acabou.
— Ela sempre acaba comigo. — se lamenta fazendo beicinho. Seu celular apita.
Dou risada e me viro para a arara, vendo mais roupinhas minúsculas. Uma jardineira jeans fofinha chama minha atenção.
— Quando sua mãe chega? — ouço Nicole perguntar.
— Ela vem em Dezembro eu acho, volta depois quando o bebê nascer. — celular apitando de novo. — Aí só Deus sabe quando vai embora.
— Rezo por esse bebê todos os dias, conviver com vocês dois não vai ser fácil. — provoco.
— Ah, para de ser chata! — ele exclama, me cutucando. Notificação mais uma vez. — Todo mundo sabe que você ama a gente.
— Eu aturo, é diferente.
O celular apita três vezes seguidas e olho para Nicole que estava ficando impaciente.
— Caramba quem tá te mandando essas mil mensagens? — ela indaga, um tom mais alto que o normal.
Faço careta. Os olhos de Calum imploravam por socorro.
— É... hm... a minha mãe.
— Sua mãe sempre te liga.
Então ele entra na minha frente e gesticula com as mãos na direção de sua namorada, já havia entendido tudo.
— Calum pode falar o nome do Luke, eu não vou desmontar e me debulhar em lagrimas. — falo, fazendo os dois virarem pra mim.
— Até porque já fez isso. — Nicole murmura.
— Só não quero que fique estranho. — Cal se justifica entendendo as mãos.
— Mais estranho do que ser marcada em cem posts diários sobre meu ex saindo de hotéis com outras?
Os dois me olham surpresos. Eles bem tentaram não deixar as notícias chegarem pra mim mas é impossível, todo fim de semana era uma garota diferente e eu nem ao menos sabia que existiam tantas modelos gostosas aqui por LA. É um saco tudo isso mas pelo menos elas eram cheias de plásticas enquanto eu era linda naturalmente né?
Droga, não adiantava. Elas tinham Luke Hemmings, coisa que eu não tinha mais.
— É, acho que falar o nome dele não dá nada não. — concorda Cal.
Nicole faz a careta de raiva típica dela.
— Luke é um idiota, o que ele está fazendo é coisa de criança. Querendo mostrar que está melhor sendo que todo mundo viu aquele vid...
— Nicole! — Cal a corta no meio.
Isso chama minha atenção, que vídeo é esse que eu não vi?
— Ah merda, me desculpa.
— Que vídeo? — pergunto.
— Não é nada.
— Calum Thomas Hood, é melhor me falar o que está acontecendo antes que eu te espanque no meio do shopping.
— Por que eu?
— Não posso bater em grávidas.
— Pra alguma coisa aqueles trinta segundos tinham que prestar. — Nicole murmura.
— Cinquenta segundos. — ele corrige.
— Calum! — exclamo, perdendo minha paciência.
— Ele está... demonstrando emoções... publicamente? Acho que é isso. — explica, dando uma pausa. — Mas ele voltou a se consultar com o psicólogo sabe, não queremos que ele desconte tudo na bebida. Parece que Luke sente muita... culpa.
E agora quem sentia culpa sou eu.
— Ele não tem que sentir culpa, só não deu certo. — murmuro, dando de ombros.
— Mas você acabou com ele. — ele me lembra.
— Acabei com ele porque estava com raiva.
— Mas quando não estava com raiva nem quis falar com ele. — acrescenta Nicole.
— Eu não quis falar com ele porque não tinha nada pra falar. Não deu certo e estou bem com isso.
— Mas você ama ele, você mesma disse. — ela continua.
Olho feio pra ela.
— Nicole se falar mais alguma coisa nem esse bebê vai te impedir de levar um tapa. — me viro para Calum. — Não conta isso pro Luke.
Ele ergue as mãos pro alto em rendição.
— Ele não anda querendo saber de você ultimamente.
— Viu, seguindo em frente. — falo, um gosto amargo fica na boca. Não estava gostando disso.
— Na verdade ele ficou puto quando falei que você saiu com o Peter.
— Você o quê? — eu e Nicole perguntamos ao mesmo tempo.
— Foi mal, não sabia que era segredo.
Saí com o Peter duas vezes e nas duas ele tentou me beijar, eu meio que flertava mas quando o negócio ficava sério eu pulava fora. Não beijei ele, não beijei ninguém. Não sentia nem vontade de fazer sexo! A última vez que meu coração ficou assim foi quando o asiático morreu na série de zumbis.
— Pelo amor de Deus, ele dormir com metade de Los Angeles ok mas eu sair com o Peter vira o fim do mundo! — exclamo.
— Ninguém disse isso.
— Exatamente, é você que está falando. — Nicole concorda com Calum.
— Esquece, vamos voltar pro assunto bebê. — pego uma roupinha na arara. — Que tal roupinha do Mike Wazowski?
Os dois fazem careta.
— Foi uma péssima ideia ter trago ela com a gente. — murmura Nicole, fingindo que não queria que eu ouvisse.
— Péssima ideia mas eu fiquei com pena vendo essa cara de abatida dela. — Cal murmura de volta.
Cruzo os braços e franzo o cenho, era sempre assim. Espero não ter que comprar sorvetes pra calar a boca deles... de novo.
— Vamos levar essas aqui! — exclama Nicole animada, uma blusa do nirvana versão mini estava em suas mãos.
Calum parece empolgado.
— Essa criança vai ser emo desde os dois anos? — indago.
— Todo mundo ter que ser emo pelo menos uma vez, faz parte da vida. — Cal explica. — Se você não foi emo você não está pronto pro mundo.
Está explicado o por que eu não me sinto nem um pouco pronta pro mundo.
— Tá bom, andem com isso. Estou com fome.
— Chata. — ele diz, indo atrás da Nicole pelo corredor.
Depois de finalmente comprarmos alguma coisa — incluindo sorvetes — me despedi dos dois e dirigi para a faculdade. Tinha uma reunião importante com o coordenador do estágio. O frio na barriga só me atingiu quando parei o carro no estacionamento, algo em mim insistia em me deixar insegura com tudo isso e eu não sou insegura, não sou nem um pouco insegura.
Saio do carro sentindo o sol quente na minha cabeça e abro a porta de trás encarando a maquete que eu havia construído. Com cuidado tento tira-lá do banco mas não dá muito certo. Porra, acho que ela era mais pesada do que eu imaginava. Me censuro poe ter colocado tantas pedrinhas na estrutura.
— Oi gatinha. — ouço dizerem atrás de mim.
Quase dou cambalhotas de alegria ao ver Josh com seu um metro e noventa e braços fortes que seguravam sua mochila. Provavelmente tinha acabado de sair da aula mas conseguiria me ajudar com certeza.
— Ai que bom te ver, preciso de alguém forte pra levar isso. — aponto para meu projeto.
Ele levanta as sobrancelhas parecendo surpreso.
— Porra. O que é isso?
— Uma maquete de um prédio, não tá vendo?
Joshua faz careta, franzindo o nariz na minha direção.
— Grossa. — murmura e passa por mim, tirando ela do banco do carro sem muita dificuldade. — Ela é bem pesada para uma coisa tão pequena, parece você.
— Vou fingir que não ouvi isso, estou nervosa. — travo as portas do carro e andamos para dentro do prédio. — Andei trabalhando muito nesse projeto nessas últimas semanas, preciso que dê certo.
Meu coordenador do estágio pediu a todos para que fizessem um projeto para apresentarmos, o melhor vai ter um salário e estou ansiosa para começar a receber. Não vai ser o suficiente para eu me manter sozinha mas já é um começo. Só preciso ser boa o suficiente e derrotar todos os outros.
Ok, derrotar talvez seja uma palavra muito forte.
— Vai dar, você sempre consegue o que quer. — Josh diz, tentando me tranquilizar.
— Espero não ter que mostrar os peitos pra ninguém pra conseguir. — ironizo.
Ele dá risada.
— Se mostrar todos perdem a chance, seus peitos são incríveis.
— Obrigada. — respondo com um sorriso. — É aqui.
Josh me passa a maquete com cuidado e prendo a respiração para pega-la de um jeito firme. Meu Deus como era pesada, o que diabos eu coloquei aqui para que ficasse desse jeito? Só pedrinhas não pesam tanto assim...
— Boa sorte Angie.
Encarando suas covinhas eu percebo o quanto sou sortuda por ter amado alguém como ele e por ter a honra de tê-lo perto de mim. Josh me via toda semana e sempre queria saber se eu estava bem, até se ofereceu pra bater no Luke. Eu sei que não importava o que iria acontecer, ele sempre seria meu melhor amigo, minha família.
— Josh, eu amo você. Já disse isso?
Ele beija minha testa e então abre a porta para que eu passe.
— Também te amo, vai lá e consegue o que é seu.
X
Sinceramente? Não tinha a menor ideia se ia conseguir o estágio remunerado, todas as propostas pareciam interessantes. Meu estômago estava se contorcendo em ansiedade quando chego em casa. Nem tomo banho ou mudo de roupa, somente me jogo na cama numa tentativa estúpida de fazer com que ele pare. Não deu certo.
Abro meu Instagram vendo 37 novas marcações, ignoro todas e rolo o feed. Comento fotos dos meus amigos para me distrair e vejo os stories de alguns artistas. Resolvo ir pro Twitter — péssima ideia.
A primeira coisa que vejo é um tweet dizendo "Luke Hemmings e seu coração partido", nele estava anexado pelo menos cinco momentos diferentes onde ele havia chorado nos últimos shows. Dois deles enquanto cantava Lie To Me. Não consegui ver o vídeo todo, partiu meu coração. Eu não queria que fosse assim.
↳ 5sosstan: aposto que ela traiu ele!
↳ anaskyyz: luke nunca tem sorte nessas coisas kkkkkkk tadinho
↳ harryilysm: ele devia parar de se humilhar
↳ babycal: ô meu deus, tadinho do meu amor
↳ 5soskissme: angeline nós te odiamos
↳ irwinfever: vocês não deviam postar as coisas sem saber.
↳ rosesformike: ele fica chorando sendo que está comendo vinte garotas por semana? isso é ridículo
↳ w1ldfl0w3r_: lucas ainda não entendeu que o amor da vida dele sou eu!!
↳ lonelyheartann: eu vi num site que ela bem traiu ele hein
↳ schnappslove: agora quem sabe tenho minha chance #sonho
↳ f_ckmeluke: tomara que aquela vagabunda apodreça no inferno!
Antes que pudesse continuar a ler as outras respostas do tweet a porta do meu quarto se abre e minha irmã aparece com botas e um jeans surrado. Algo me diz que ela esteve em campo hoje.
— Ei. — ela me cumprimenta, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.
— Isso é maldade. — sussurro pra ela.
Tina se aproxima, o olhar preocupado ganhando destaque eu seu rosto. Costumava odiar esse olhar mas ultimamente ele tem sido constante.
— O quê?
Bloqueio a tela do celular, não queria que ela visse o vídeo. Era humilhante e horrível, droga isso não devia estar acontecendo.
— Esse vídeo, esses posts, toda essa coisa em cima de mim. Acredita que inventaram que trai ele?
— O Luke?
Não, a vovó!
— Claro que é o Luke, quem mais?
Minha irmã se senta na cama colocando sua mão com suavidade em minhas costas. Sua tentativa de me confortar não deu certo.
— O que estão falando? — ela pergunta.
Fungo e desbloqueio o celular, mostrando os tweets para ela com cuidado de não deixa-la ver o tal vídeo.
— Lê aí.
Tina demora alguns minutos passando o olho pelos tweets, sua expressão não estava boa.
— Isso é ruim.
— Isso é péssimo, como vou ser levada a sério se ficar sendo alvo de adolescentes raivosos?
— Todo mundo te leva a sério, Angeline.
Reviro os olhos e abro o Instagram, indo atrás de uma das minhas últimas marcações. Nela eu estava pintada de vermelho, com chifres, um rabo e o fogo do inferno atrás de mim. Minha boca estava modificada no Photoshop com mais dentes do que o It a Coisa.
Tina segura uma risada colocando a mão em sua boca. Estava com tanto mau humor que nem ao menos conseguia ver graça nisso.
— Meu Deus isso é horrível! — ela exclama.
Sonsa.
— Eu sei! Vou apagar essa conta e criar outra, posso usar o sobrenome da mamãe. Cansei dessa palhaçada.
Angeline Baker não ficaria tão ruim, se eu colocar uma foto aleatória no perfil ninguém vai saber que sou eu. Ai privo tudo, fácil fácil. Se bem que isso não vai me impedir de ver notícias sobre meu ex namorado famoso. Meu Deus eu devia ter ouvido meus pais.
— Tem certeza disso? — ela pergunta.
— Eles me marcam em mil posts por dia. Luke chorando, Luke com loira, ruiva, morena, Luke comprando pratos. Eu não quero mais saber do Luke, cansei. Não sou ex de Luke Hemmings, sou Angeline Smiths! Sou linda, inteligente, tenho uma vida inteira pela frente, não tenho culpa se o Luke não superou o chá de buceta que eu dei nel...
Paro minha frase no meio percebendo o que eu havia dito. As vezes não é bom falar com sua irmã do mesmo jeito que fala com seus amigos.
Tina se levanta tapando os ouvidos.
— Angie do céu, já deu de informação.
— Me exaltei. — murmuro dando um pigarro.
— Não vai nem ligar pra ver se ele está bem?
— Ligar?
— É, não é só você que passa por isso certo? Ele parece mal, papai disse que cancelaram os shows por uma semana.
— Calum disse que foi por causa da gravidez.
— E você acreditou? Sério? Eu nunca vi a Nicole tão bem disposta na vida!
E a culpa me atinge de novo, todo dia essa mesma história. Será que forjar minha morte e sumir por dois anos não é a alternativa mais fácil?
— Só perguntar como ele está? — indago.
Talvez ligar e ver se ele está bem amenize um pouco da minha culpa... Ou talvez me deixe com raiva de novo.
— Só. — ela concorda.
— Mas não posso fazer isso, ignorei ele por dois meses!
Tina revira os olhos.
— Claro que pode Angeline, ele vai ficar feliz ao ver que você se importa. Confia em mim, eu sou a sábia aqui.
Suspiro. Engole esse orgulho Angeline, não é porque vocês terminaram que não podem ser amigos.
— Tudo bem. — concordo.
Pego o telefone e vou para os contatos, "Hemmings" estava escrito com um coraçãozinho rosa no final. Ai, essa doeu o coração.
— O número que você ligou no momento não está recebendo ligações. — a voz robótica diz.
Faço careta pro telefone e desligo.
— E aí?
— Desligado, eu tentei. — respondo e tampo o celular na cama.
— Angeline...
— Encare isso como o destino, eu e Luke não tinha nada a ver. Nós nos amávamos, vivemos bons momentos e acabou.
— Vocês se amam. — ela me corrige.
Me jogo na cama, só queria dormir e esquecer desse garoto. Por que era tão difícil?
— O amor passa Clementine, em algum momento o meu vai passar também.
Nossa dessa vez eu me superei na demora!
Peço mil desculpas, to com muita coisa da faculdade pra fazer mas garanto pra vocês que até o fim do ano essa história estará finalizada!
Me perdoem se eu demorar, não é por mal!
Vocês acham ruim saltos temporais maiores? Eu acho que faz a história correr de um jeito melhor né mas sei lá, deem a opinião de vocês!
Espero que tenham gostado <3
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