ǫᴜᴀᴛʀᴏ


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— Porco eu to bem, não precisa se preocupar com nada, foi apenas a minha pressão que baixou. 


— Sua pressão que baixou sua idiota? sua glicose e aquele outro negócio que eu não sei o significado lá, estavam baixos, você estava a dois dias inteiros trancada no seu laboratório trabalhando [Nome] ! Precisa descansar um pouco!_ Indagou Porco cada vez mais preocupado pelo seu tom de voz, talvez ele meio que tenha razão....


— Eu tenho que ir ajudar no hospital, se eu comer tudo isso você me libera?_ Apontei para os diversos tipos de comida a minha frente. 


— Fechado, e eu te acompanho até o hospital!


      Nunca que algo daquele tipo a tinha acontecido, perder duas amostras de titãs no mesmo dia, a tinha deixado frustrada fazendo com que nem percebesse o passar das horas, ou suas necessidades diárias que tinha deixado de fazer. Um certo portador do titã mandíbula foi quem a encontrou desacordada a frente do seu laboratório, e a levou as pressas para o hospital. 


— Olha pock, o médico disse que eu só preciso me alimentar melhor e pronto, não tem porque ficar tão preocupado, e seus pais não acharam estranho você saindo com esse monte de sacola?_ O encarei confusa assim que notei seu olhar de....pena?


— Meus pais amam você mais até do que eu, e eu só quero que você fique bem, quando eu e a Pieck morrermos, você ficará sozinha, ao menos tem que aprender a se cuidar! Nem parece que já foi enfermeira._ Bufou um riso após falar aquilo como se fosse a coisa mais normal do mundo. 


— Eu já disse que vou encontrar a fórmula para reverter essas transformações de titãs, vocês dois, assim como os outros portadores estarão livres!_ Bati na mesa com força após engolir o pedaço de bolo. 


— Eu sei, mas já é melhor nos prepararmos para o pior sabe....


— Cala a boca Pock, não seja pessimista, meus pais me ensinaram bem, e obrigada por me trazer em casa, preciso ir ao hospital dos eldianos agora, eu me voluntariei para ser enfermeira e ajuda-los._ Peguei minha bolsa, passei uma alça ao redor do meu pescoço escutando os resmungos dele sabendo que eu não cederia sobre passar o dia descansando. 


   Amava ao fato de Porco Galliard ser seu melhor amigo, apesar da pequena paixão que já teve por ele, nos dias atuais, apenas o considerava seu irmão ao qual não poderia deixar morrer. 



_______


    A viagem em si, tinha sido silenciosa. Galliard não queria contrariar sua amiga falando algo do tipo que a ofendesse, apenas preferiu ficar calado dirigindo enquanto aproveitava aquele pequeno e curto momento de silencio entre eles até a entrada do hospital. 


— Olha.....sei que você e a Pieck apenas querem o meu bem, e eu apenas quero acabar com toda essa confusão que nos cerca a anos, merecemos viver em paz!_ Bati a porta do carro assim que o notei acenar receoso e dar a partida em seguida. 


   Ao se virar, notou o quão movimentado aquele ambiente a frente do hospital estava, respirou fundo e voltou seu olhar para o relógio de seu pai que se encontrava em seu pulso antes de entrar. 


— Enfermeira Yamaguchi, precisamos de ajuda aqui!_ Gritou uma voz não tão distante. 


— Estou indo!


    Em sua cabeça se pensava apenas em como iria atrás do portador do titã fundador, possuía poucas informações sobre ele, e um desenho de quando o jovem rapaz possuía pouco menos de 16 anos de idade, algo que seria irrelevante pois devido ao tempo suas características deviam ter mudado. 


— Esse é o senhor Eren Krug, ele não aceita que eu aplique a injeção nele para conter a dor, e nem toma os remédios, não sei oque fazer, pode quebrar esse galho pra mim?_ Perguntou a enfermeira ao qual apontou para a sala a frente. 


— Deixe comigo. 


— Obrigada, irei ajudar na ala cirúrgica, as coisas dele estão encima da mesa. 


    Um pequeno sorriso encandiava em seu rosto, e pensar que o veria de novo, o rapaz ao qual tinha ficado tão interessada para saber sua história. 


— Senhor Krug, parece que estamos destinados a nos encontrar não acha?_ Coloquei minha mochila na cadeira, e a abri pegando meu jaleco seguido das luvas. 


— Ah....quem é você mesmo?_ Ele questionou com a voz um tanto baixa e rouca. 


— Ai, isso magoa. Eu sou a [Nome], ou bruxa da ciência como muitos me chamam._ Dei dois tapinhas na seringa após colocar o líquido dentro. 


— Aquela que me ajudou aquele dia? Certo, não preciso dessa injeção. 


— Não entende nada da saúde do corpo humano né? Pois bem, isso ira aliviar a sua dor._ Segurei em seu braço, sentindo seu olhar queimar sobre o meu, e o apliquei a injeção. 


— Porque ajuda os eldianos filhos do demônio?_ Ele perguntou. 


— Porque meio que sou uma de vocês, e não concordo com as leias daqui.  Eu quero apenas acabar com essa maldição dos titãs e deixar meus amigos livres._ O entendi os comprimidos notando sua pequena relutância em toma-los. 


— E porque está me contando isso?_ Pegou os comprimidos da minha mão. 


— Bom um meio mais comum que as enfermeiras se aproximam dos seus pacientes, é através da confiança. 


     Não era apenas [Nome] que possuía um objetivo, assim como Eren, os dois estavam em prol daquilo que os favorecesse no momento em questão. Eles precisavam de um ao outro, mas talvez algo atrapalhasse aquilo, ou melhor, um sentimento. 





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