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Encontrei-me com meus amigos em uma praça perto da pousada. Taehyung brincava com uma criança, Jimin conversava com uma ruiva, Namjoon está de olho em Taehyung, Seokjin está comendo alguma coisa e Yoongi está sentado no banco conversando com Hoseok.

— Quem é a criança? – Indaguei a Namjoon.

— Filho daquela garota chamada Viollet.

— Ela tem um filho? – Perguntei chocado.

— Sim, ela é casada. – Revelou. — Mas odeia o marido, pelo que Taehyung descobriu, ele bate nela e na criança.

— Eu facilmente mataria ele.

— Taehyung fará isso. – Alegou indiferente.

Namjoon sempre foi um alfa centrado, nada neste mundo o deixa irritado, nada pode deixá-lo descontrolado, nada exceto Sophie.

— E como estão as coisas com Sophie?

Ele rosnou carrancudo.

— Ela insiste em me chamar de louco e fala que a nossa noite foi um erro.

— Espera, que noite?

— Compartilhamos sexo na noite passada.

— Merda, sério? – Indaguei surpreso.

— Eu a mordi, ela me xingou e pediu para não contar a ninguém.

— Por que ela te xingou?

— Disse que não posso morder o que bem entender. – Falou confuso.

— Humanos são estranhos. – Constatei.

— Muito. – Acenou. — E o que deu com Louise?

— Seu pai ordenou que nos casassemos imediatamente.

— Ótimo. – Sorriu sincero. — Ela tem muita força, será uma ótima alfa.

— Ela já é bem mandona.

Sorri abobado lembrando-me da sua feição nervosa, seus lábios contraídos.

Taehyung veio até nós com a criança em seu colo.

— Diga olá. – Ele falou fazendo uma voz fofa.

— Oi. – O garotinho em seu colo falou, acenando com a sua mãozinha gordinha. — Eu mim chamo Leon.

O pequeno sorriu mostrando seus pequenos dentinhos e haviam alguns em falta.

— Olá, garotinho. – Namjoon tocou cuidadosamente nos fios castanhos do pequeno.

— Olá, pequeno guerreiro. – Sorri gentil.

Os outros vieram para cumprimentar a criança.

— Quem são os seus pais? – Seokjin indagou.

— Mama Viollet e papa Gerard.

— Filho! – Ouvimos uma voz feminina soar atrás da gente. — Por que está aqui? Eu estava te procurando. – A mulher arrancou o pequeno dos braços de Taehyung.

— Fix amigos. – Ele sorriu apontando para nós.

— Desculpem o incômodo. – Ela falou educada.

— Não foi incômodo algum. – Eu falei lhe lançando um sorriso simpático.

Taehyung segurou na pequena mão, fazendo um carinho singelo ali.

— Eu adoro crianças, será um prazer ficar com ele quando não puder.

Meu amigo insinuou olhando nos olhos da morena.

— Não precisa, o pai dele pode me ajudar quando eu precisar.

O peito dele vibrou, soltando um baixo rosnar.

— Tudo bem, temos que ir. – Namjoon interviu, preocupado com a oscilação de Taehyung.

— Até logo. – Acenei ao sair de perto dela.

Levamos Taehyung para a floresta, onde ele jogou-se de joelhos no chão e uivou sôfrego.

Lágrimas saíram dos nossos olhos ao ver a dor do nosso amigo, - irmão de alcateia -.

— Ela tem outro. – Falar isso doeu em sua alma. — Isso é uma merda.

— Já temos um plano, relaxe, isso dará certo. – Yoongi consolou ao apoiar a mão em seu ombro direito.

— Estamos com você, irmão. – Hoseok afirmou sorrindo.

Senti o fraco cheiro da minha companheira por perto e comecei a segui-lo, mais a frente a vi na beirada de um rio, estava com um balde em mãos pegando água. Sorri e quando fui me aproximar, uma figura masculina surgiu.

— Vai se casar com aquele caçador?

— Sinto muito, Levi. – Ela falou ao se levantar e o olhar com pesar. — Mas eu o beijei. – Revelou.

— Eu assumo a responsabilidade. – Ele falou confiante.

Rosnei não gostando disso.

— Meu pai já decidiu. – Falou firme e quando foi passar por ele, seu pulso foi agarrado. — Solte-me.

— Por favor, Louise. – Implorou sofrendo. — Sabe que a amo muito.

— Não posso.

A feição dele tornou-se raivosa e então a segurou pelos dois braços.

— Você será minha por bem ou por mal! – Vociferou contra o rosto dela.

No susto o balde caiu, derramando toda a água.

Minha visão ficou vermelha, - literalmente -, minhas roupas rasgaram-se dando lugar aos pêlos negros e minhas garras surgiram em meus dedos.

Avancei em minha forma lupina contra o homem, jogando-o ao chão com facilidade.

— Por Deus! – Louise gritou assustada.

Continuei a rosnar exibindo minhas presas para o homem caído a minha frente.

— Não, por favor. – Ele pediu colocando as mãos na frente do corpo. — Não me mate! – Implorou.

Mas já era tarde, avancei em seu pescoço, sufocando-o até a morte, no processo acabei mordendo suas mãos imundas, quando morto, joguei seu corpo flácido de lado e me virei para Louise.

— Você o matou. – Foi tudo o que ela disse antes de desmaiar e cair no chão.

Uivei chamando pelos meu amigos, o primeiro a chegar foi Jimin.

━ Leve-a. – Ordenei a ele.

Jimin pegou-a em seu colo e correu com ela.

Voltei para nossa casa escondida na floresta e voltei a forma humana.

Estava terminando de ajeitar minha roupa, quando a porta do meu quarto foi aberta bruscamente por Taehyung, Hoseok e Seokjin.

— Jimin já a deixou na casa dela. – Jin avisou.

— O que houve para deixá-la daquela maneira? – Hoseok indagou preocupado.

— Matei um cara que estava assediando ela.

— Mais um? Credo, esses humanos estão piores que a gente no cio.

Seokjin murmurou irritado.

— Nem me fale. – Virei-me para eles.

— Oh, sim, antes que eu me esqueça, o ancião da vila irá realizar o casamento de vocês. – Taehyung avisou. — Você é um sortudo.

— Eu sei. – Sorri convencido e saí do meu quarto, sendo seguido pelo trio.

Bem, está na hora de casar-me com uma pequena loira interessante.

Ao abrir meus olhos, deparei-me com toda a minha família e Jimin me encarando.

— Você está bem? – Mia indagou preocupada.

— Sim. – Sentei-me na cama. — O que houve?

— Você caiu e bateu a cabeça. – Jimin respondeu. — Por sorte eu estava perto e a peguei, deveria tomar mais cuidado, senhorita. – Exibiu seus dentes brancos em um sorriso divertido.

Mas eu sabia que era mentira, pois eu me lembrava daquele lobo monstruoso matar meu amigo de infância, eu o vi sufocar Levi até seu último suspiro, mas eu não podia contar nada ou iriam me questionar de como escapei ilesa.

— Seu casamento será agora. – Meu pai falou.

— Seja bem vinda a família, cunhada.

Mais uma vez ele sorriu divertido e isso estava começando a me irritar.

Megan e Mia me ajudaram a me levantar.

— Vamos te ajudar a se arrumar, será coisa rápida. – Megan falou com pesar.

E pensar que eu não me sinto rancorosa ou qualquer coisa assim, na verdade, sinto uma pitada de felicidade, um ansiedade inexplicável.

Céus, qual a merda que está havendo comigo?

As meninas me deram um vestido branco com detalhes azul claro, joias prateadas e meu cabelo ficou solto mesmo.

— Vai dar certo. – Minha mãe me encorajou animada.

Eu sorri tentando enganar a todos, eu estou desesperada e confusa.

Após a realização do casamento, Jungkook me levou à floresta, segundo ele, havia algo ali dentro para me mostrar.

— Está nervosa? Não vou te matar, fique calma. – Pegou em minha destra.

— Isso ajudou muito. – Debochei.

— Uh, uma esposa debochada? Eu gosto disso, sabia?

Calei-me e o segui em silêncio, enquanto andávamos cada vez mais a fundo na floresta, e então ele parou, quando olhei adiante, percebi que havia um casarão de madeira.

— Isso sempre esteve aqui? – Eu indaguei surpresa.

— Uhm, sim. – Deu de ombros. — Isso é herança do Yoongi.

Balancei a cabeça em concordância, não que isso importe obviamente, mas era algo estranho de pensar.

Ao adentrarmos a casa, eu pude ter uma noção melhor do local e era até magnífica a decoração, parecia um castelo.

— Gostou? – Ele indagou, pegou em minha mão e beijou o dorso.

— É lindo!

— Isso é bom. – Seu sorriso fofo apareceu, seus dentes lembravam os de um coelho e isso me fez sorrir. — Do que está rindo, querida esposa.

— Você é fofo. – Eu ri da sua careta.

— Eu não sou fofo! – Ele fez um biquinho ao terminar de falar.

— Muito fofinho.

Um sorriso perverso surgiu em seus lábios e ele disse: — Veremos se sou fofo quando estiver te fodendo fundo e forte, depois irei te morder e marcá-la como minha. – Sua mão apertou possessivamente minha cintura, o que me arrancou um arfar. — E vou te chupar até não sobrar uma única gota na sua deliciosa buceta. – Senti minha intimidade pulsar. — E vejo que está querendo isso agora. – Umedeceu os lábios. — Mas não agora, querida.

Mordeu levemente o lóbulo da minha orelha e depois se afastou de mim.

Céus, o que foi isso? Ele é tão intenso e sujo.

Suspirei tentando me recompor e o segui para conhecer o grande casarão.

CONTINUA...

©nskslamansjakanz