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Quê??
[Leitores de A.P. vendo notificação do wttpd sobre att]
OLHA SÓ QUEM APARECEU???
ISSO MESMO
A THE MONIA DA UNNIE AQUELA DESCARADA QUE PASSA QUASE DOIS MESES SEM ATT NADA
Oi gente rss
Eu gostaria de pedir desculpas a vcs pela a minha demora em att, esse meu hiatus foi por pura dificuldades de bloqueio criativo e uma pitada de preguiso... vou culpar a quarentena.
Mas muita coisa aconteceu nesses dois meses, sabiam?
• A.P. fez o seu primeiro aniversário de existência! Faz um ano que eu tô escrevendo esse bagulho IHLARIÊ LARIÊ Ê OH OH OH #emoçaum🎈
IRRA palmas para os nossos Taekooks por favor!
Belezo, mas vamos ao o que interessa: A att de hoje é capítulo transitório.
Por isso eu peço NÃO SOLTEM SPOILERS
Eu sei que muita gente já assistiu e ama esse filme, mas vamos lembrar dos abiguinhos que não assistiram, spoiler é muito chatinho mesmo.
Mas!!! Se você pensa que o final da fanfic aqui será IGUAL ao do filme... No No nO!
Estou me certificando que o final será diferente e muito melhor!
A finalização de A.P. vai ser muito especial❤
Obrigada por toda a atenção e carinho que vocês dão a essa fanfic e também à mim quando interajo com vocês! Sério! Amo vocês demais❤
Boa Leitura♡
As águas geladas do mar ártico estavam calmas, o sol acima delas brilhava esplendidamente. Seria um dia perfeito para celebrar um casamento.
Se o casamento realmente tivesse acontecido.
ㅡ Bem, agora que estou aqui, me conte como será o processo. ㅡ a voz de Taehyung surgiu questionando a Yoongi sobre os futuros trâmites de sua deportação. Ambos estavam na pequena embarcação que se dirigia ao cais da cidade, para logo após, pegarem um avião para o outro lado do continente americano.
Yoongi ajeitou o paletó amassado pelo vento: ㅡ Como você se entregou de livre e espontânea vontade, você terá 24 horas para sair do país assim que chegar em New York. ㅡ explicou, se acomodando na embarcação.
Taehyung apenas assentiu.
Enquanto isso, do outro lado do cais, mais exatamente na mansão Jeon, os convidados ainda permaneciam na propriedade, desfrutando do buffet que a família Jeon disponibilizou, já que não havia mais nada a ser feito após a partida do Kim.
Jungkook desceu rapidamente as escadas da mansão em busca de seu pai para conseguir a chave do carro com ele. Ele precisava alcançar Taehyung o mais rápido possível.
ㅡ Pai, preciso da chave! ㅡ pediu surgindo como um relâmpago na frente de seus pais e avó que estavam no buffet, contudo, ainda preocupados com o mais novo.
ㅡ Jungkook, eu preciso que me explique o que aconteceu. ㅡ Jonh pediu: ㅡ Kim Taehyung realmente foi embora? Você não será mais preso?
Quem ouvisse as indagações feitas pelo pai, ficaria preocupado pela situação também, porque Jeon Jonh é pai: Ele nunca iria querer ver seu filho sendo preso ou prejudicado. Isto é totalmente compreensível.
O mais novo tentou explicar: ㅡ Não, pai. Eu não vou- na verdade, eu-eu não sei! ㅡ tentava se explicar, mas seu foco naquele momento era totalmente outro ㅡ Me dê a chave, eu preciso encontrar Taehyung!
ㅡ Jungkook! ㅡ Hyejin chamou-lhe entrando na conversa ㅡ O que houve? Você está bem? Taehyung? Onde ele está?
ㅡ O chefe dele foi embora e ele ainda quer ir atrás dele, Hyejin! ㅡ o Jeon mais velho reclamou.
Hyejin, percebendo a aflição do filho, tentou acalmar o marido. Uma pequena discussão estava se instalando entre eles, e a apenas alguns passos, vovó Ellen chamava-os: ㅡ Jungkook! Jonh! Me escutem!
Porém, era em vão. Os três componentes da família Jeon estavam tão estressados nas próprias palavras que nem perceberam a mais velha os chamando. Ellen só queria que todos se acalmassem para conversar logicamente, e ali no buffet, não era o melhor lugar para diálogos ou discussões.
ㅡ Jungkook! Hyejin! A-ai!! ㅡ de repente, vovó Ellen colocou a mão contra o peito, o coração aparentando não suportar as emoções.
ㅡ Mãe! ㅡ Jonh percebeu que a mãe estava abalada e sentindo dor, foi acudi-la juntamente com Hyejin. Rapidamente, Jungkook chamou por ajuda e decidiram levar a idosa para um hospital.
O problema era, que a viagem seria longa; não havia hospital com especialistas em Sitka. Então, além de precisarem pegar um avião monomotor de emergência para ir para o centro da cidade, provavelmente, Ellen e a família precisariam se deslocar para mais além da cidade de Sitka.
Mas isso não importava, eles fariam qualquer coisa pela vovó.
E agora, depois que Ellen foi transportada de maca para o pequeno avião, e este alçava voo, a idosa respirava calmamente com o auxílio de um balão de oxigênio, mantendo os olhos fechados. Provavelmente, era a vertigem do voo a lhe deixar tonta. Ao lado dela, os componentes da pequena família e o enfermeiro de embarque estavam atentos ao bem estar dela.
ㅡ Como se sente? ㅡ o enfermeiro perguntou com atenção.
ㅡ Eu... eu preciso falar uma coisa... ㅡ Ellen disse com voz cansada, afastando a máscara de oxigênio do rosto.
ㅡ Por favor, mamãe, descanse! ㅡ Jonh pediu.
ㅡ Eu preciso falar, não sei se haverá tempo depois.
Jungkook observava a avó atentamente, prezando pelo silêncio da situação, mas em seu peito o furacão de emoções o abalava. A frustração de Taehyung ter ido embora ainda estava lá, o fato dele não ter impedido a partida do Kim à tempo também lhe corroía, e como consequência de toda a confusão do casamento desmanchado, sua avó tinha passado mal. Taehyung tinha razão, Ellen iria passar mal. Jungkook sentia que tudo aquilo era culpa sua, agora tudo estava perdido! Quantos arrependimentos e culpas Jungkook poderia aguentar ainda mais naquele dia?
A voz de Ellen pediu: ㅡ Vocês dois precisam parar de brigar tanto… ㅡ pediu se referindo a Jonh e Jungkook ㅡ Vocês nunca concordam com nada... Nós somos uma família.
Hyejin se segurava em lágrimas, enquanto apertava gentilmente uma das mãos da sogra. Sempre foi uma pessoa sensível a chorar, e a sensação de possivelmente estar perdendo uma antiga amiga era terrível para a nora.
Ellen possuía um olhar preocupado naquele momento, acentuando as rugas da idade em sua face. Céus! Ela estava tão feliz há uma hora atrás! Ela estava completando 90 anos hoje e ia celebrar um casamento também! Como as coisas chegaram àquele ponto?
A idosa insistiu com as palavras: ㅡ Família tem que ficar unida! ㅡ levantando a cabeça da maca, se direcionou ao filho ㅡ Jonh, me prometa que vai apoiar Jungkook, mesmo que você não concorde com ele, prometa isso a ele!
ㅡ Eu prometo. ㅡ concordou.
ㅡ E Jungkook, meu garoto de ouro, me prometa que você vai se esforçar para fazer parte desta família.
ㅡ Eu vou, vovó.
ㅡ Então... ㅡ Ellen pausou com a voz parecendo quebrada, devagar ㅡ Os espíritos da floresta podem me levar. ㅡ concluiu o pedido, recostando novamente a cabeça na maca e pondo novamente a máscara de ar em si.
ㅡ Oh, Ellen! Não diga isso! ㅡ Hyejin pediu num choramingo triste.
A idosa relaxou a postura deitada na maca e deixou os olhos se fecharem, calmamente, a mão repousando uma sobre a outra acima do próprio peito a fazia parecer ainda mais frágil.
Parecia até que a vovó Ellen estava partind-...
ㅡ Vovó?! Por favor, responda!
ㅡ Hm? Ué, não é agora? É, parece que não é agora não... ㅡ abrindo novamente os olhos, Ellen comentou exibindo um sorriso faceiro enquanto retirava a máscara de oxigênio: ㅡ Os espíritos ancestrais ainda não estão prontos para mim. Eu tô me sentindo muito melhor! Gente, cancelem o passeio pro hospital!
ㅡ Mamãe!!!
ㅡ Vovó?!! Eu não acredito! A senhora estava fingindo?
ㅡ Sim, porque era a única forma de vocês calarem a boca e me ouvirem! ㅡ reclamou com pai e filho ㅡ Ei, piloto! Nos leve para o aeroporto de Sitka. ㅡ exclamou chamando a atenção do capitão que pilotava o monomotor, também surpreso com a situação.
Jonh estava perplexo: ㅡ O quê? Não vamos para o aeroporto!
ㅡ Vamos sim! ㅡ vovó Ellen reafirmou: ㅡ O nosso Jungkook precisa alcançar o Taehyung, e de avião é o jeito mais rápido. E não discuta comigo não, Jeon Jonh, eu sou sua mãe!
Jonh resmungou contrariado enquanto Hyejin segurava um breve riso. Jungkook ainda estava atônito com a capacidade de atuação e persuasão da própria avó, até então, desconhecidas por si.
ㅡ Eu não entendo… por que está fazendo isso tudo, vovó? ㅡ o neto insistiu.
ㅡ O amor não é pra ser entendido, filho... ㅡ vovó Ellen falou ternamente com seu neto: ㅡ É pra ser sentido.
Jungkook sentiu o carinho nas palavras de sua avó e sorriu com o coração aquecido.
Os minutos se passaram rapidamente naquele voo, mas para Jungkook - que ainda teria que impedir que um certo alguém que iria embora -, parecia que cada minuto que se passava era uma chance desperdiçada. O medo de não chegar a tempo era real.
E, assim que o pequeno avião pousou na pista norte do pequeno aeroporto de Sitka, Jungkook se desesperou para descer - quase não esperando que a escada de bordo se estabilizasse por completo ao solo, tamanha era a pressa de alcançar o aeroporto. Com os pés no chão, ele ouviu o barulho característico de turbinas de um outro avião levantando voo, mais precisamente na outra pista, a pista sul do pequeno aeroporto.
ㅡ Droga! Esse não pode ser o avião de embarque para New York! Não, por favor, não! ㅡ Ele correu para perguntar a um funcionário qualquer que monitorava a pista sobre aquele voo que tinha acabado de sair, e teve a desastrosa confirmação que sim, aquele era o voo de destino a NY.
Jungkook colocou as mãos sobre a cabeça puxando os fios em nervosismo, enquanto era observado pela sua família, todos se sentiram desapontados por não terem chegado a tempo.
"Kim Taehyung partiu [...]".
No avião, o Kim observava pela janelinha o solo característico de montanhas e tundras se distanciar, dando lugar à visão das nuvens alvinas, comprovando a grande altitude que o avião já alcançava. Min Yoongi ainda estava ao seu lado resmungando sobre algo da limitada opções do cardápio de bordo e folheando alguma revista qualquer.
Instintivamente, Taehyung pensou em Jungkook, percebendo que os seus planos de voltarem juntos de Sitka para resolverem a tal entrevista de deportação em New York foram frustrados, já que, agora, ele estava sendo deportado do país americano.
A sensação de deixar o pequeno aeroporto de Sitka sozinho, sem Jungkook, foi deveras estranha para Taehyung, pois Jungkook sempre o acompanhava em todas as suas viagens e rotinas laborais. Era sobre três anos de convivência, e perceber que a ausência de seu fiel assistente estava realmente acontecendo, lhe deixou desapontado. Mas, claro, era somente por causa do trabalho, e não por causa de Jungkook. O Kim era uma pessoa metódica demais, e ter quaisquer de seus planejamentos arruinados lhe incomodava demais.
Mas, se fosse para falar no lado não planejado de toda aquela viagem, teria que admitir: Aquele único fim de semana, aquilo tudo, foi um estranho clichê de "eu odeio você X eu me atraio por você" muito típico. Ou atípico.
Pois bem, o acastanhado não esperou por nenhum belíssimo clichê em que, eventualmente, um dos personagens iria impedir o outro de ir embora. Nunca nem desejou isso.
Mas ele não poderia mentir para si mesmo: Três anos de trabalho, de convivência, três anos de companhia diária, não foram páreos para desmentir que nunca houve sentimentos aflorando em apenas um fim de semana, em que nas circunstâncias mais chatas, se viram obrigados a se acomodarem no mesmo teto e conhecer simultaneamente as pessoalidades da vida um do outro. Com certeza, houve muitas novas percepções captadas naquela viagem, as sensações não seriam esquecidas brevemente assim...
Porém, para Taehyung, aquilo era águas passadas. Agora, ele deveria se preocupar apenas consigo mesmo (novamente) e com os problemas que ele iria enfrentar a partir daquela deportação, por isso, se preocupou em não deixar que Jungkook fosse prejudicado judicialmente. Taehyung queria fazer tudo sozinho, arcar com todas as responsabilidades sozinho, novamente.
Como sempre foi.
Taehyung não iria esperar - e nem queria -, por clichês mórbidos em sua vida: Assim que pousasse de volta em New York, iria obedecer e ceder todas as ordens de sua deportação, e a faria sem olhar para trás. Ele também resolveria seus próprios interesses e problemas na capital americana nas próximas 24 horas, e por fim, iria embora para o Canadá, começando sua vida do zero.
Ou melhor, recomeçar.
Havia sim, toda uma carreira que o editor chefe havia construído e que seria desmanchada, mas nada que abalasse o Kim, ele certamente iria para qualquer lugar e seria um forte lutador onde quer que fosse. Mas fora isso, sua carreira, não havia mais nada para deixar pra trás, não havia ninguém para "deixar pra lá". Iria deixar o país e todo o seu legado profissional, toda a sua história, para trás, sem ressalvas. Absolutamente, Taehyung não esperava nada de mais a partir daquele ponto auge de sua vida.
Mas, o que Taehyung não esperava, era que Jungkook não iria deixar pra lá. Jeon Jungkook não conhecia a palavra desistir em seu dicionário pessoal. E, por incrível que pareça, as palavras "desistir" e "terrorista" iriam ser colocadas juntas na mesma frase, pois enquanto o moreno encarava o avião voando longínquo no céu, ele só pensava em uma coisa:
"Kim Taehyung partiu... mas eu não vou desistir de encontrar esse dragão terrorista!"
⭐
já bebeu água na última hora, ami? beba água!
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