Primeiro Capítulo

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Os deuses estavam surpresos, por eu ter me casado e não ter chamado eles para a festa, aí vocês me perguntam: Por que eu não os chamei? Simples eu não queria chamar muita a atenção, principalmente dos meus inimigos.

- Nos conte o que ocorreu! - exigiu Zeus querendo saber sobre os detalhes.

Então eu comecei a me lembra do dia em que eu perdi a minha amada e então suspirei.

- Pois bem...

Começo a me lembra vagamente do acontecimento.

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As espadas se colidiam nos escudos dos espartanos violentamente, mulheres, crianças, e cidadãos inocentes tendo suas vidas dizimadas pelos guerreiros brutos que lhe invadiam as casas, corpos e morte ja estava no canário e la estava minha amada, lutando com todas as forças. Fogo era ateado por todos os lados da cidade, flechas cortavam os céus, com mais sangues nas mãos que qualquer outro assassino. Me culpei pelos que não pude proteger, essas mortes não serão em vão! Com esse ato estava decretado guerra, uma guerra mais sangrenta que a última que eu lutei.

A minha preocupação maior é com a minha mulher que incansavelmente pedia para participar da guerra não que eu não quisesse ela participasse mas sim porque ela estava esperando uma criança, meu primogênito. Sentia a preocupação nos meus ombros não somente com a minha mulher e futuro filho mas sim com meu povo que estavam morrendo.

- Amor, por favor deixe-me ir a guerra! - pediu me fazendo suspirar.

- Já falei é muito perigoso, amor! - falei enquanto pegava a mão da mesma e a cheirava.

- Naum, serei de grande ajuda, deixe-me ir! Se algo acontecer a você??

- Cassandra, ja lhe disse que não! Você esta grávida, Tem de descansar, pelo seu bem e do nosso filho - Tentei acariciar sua bochecha, mas ela retira minha mão de la imediatamente, se virando de costas para mim

- Irei participar! Você querendo ou não, esperando um filho ou não! Vou participar, isso esta no meu sangue, minha espada pede que esses malditos tenham seus pescoços cortados. - Ergueu sua espada em direção a porta, retirei a espadas de suas mãos delicadamente, ela me encarava com odio, sempre soube que ela gostava de lutar, pela razão, pela justiça, pela paz, mas sempre soube do seu desejo de ser mãe, de ter uma criança sua, depois de tanto tentando nos conseguimos e ela quer perder a oportunidade?
- Querida... não, nesta batalha você pode perder o bebê, não e isso o que quer ne?

- Eu quero dar-lhe um futuro, mas que eu tenha participado nesta luta. - Senti que ela estava chorando, abracei-a e aproveitei os poucos minutos com minha mulher

Me separando de seu abraço, colo nossos lábios num beijo calmo, logo me despedindo da minha amada, lembro de seu pequeno sorriso ladino enquanto ela entrava na tenda armada numa área afastada da guerra, junto dos sobreviventes.

- Zeus meu pai, ajude-me a protegê-los...- Sentindo o cheiro de morte e ouvindo os gritos de dor e agonia vindos do campo de guerra, empunhando minha espada contra os inimigos, movimentos lentos e e brutos atingiam meu escudo de forma avassaladora, estava ficando mais do que insuficiente para mim esta batalha, ate que vejo alguém que não esperava, Cassandra estava com sua espada encravada na garganta do inimigo que me atacava, seu sangue era espirrado em meu escudo enquanto o mesmo agonizava ate morrer.

- Cassandra!! Eu disse que era perigoso vir para a guerra! Por que não me escuta??

- Eu não pude ficar parada quando vi meu marido quase morrer.- Ela enfiou a espada na cabeça do inimigo enquanto gritava para mim ouvi-la, Cassandra duelava muito bem em campos de guerra, por mais que me preocupasse com os inocentes me preocupava ainda mais com o meu primogênito.

Eu e minha esposa estávamos lutando com maestria, as nossas espadas se colidiam com as espadas dos nossos inimigos, até que era divertido lutar contra eles eles pareciam que não tinham preparo quando estavam lutando contra nós. Passados alguns minutos eu havia me descuidado e perdido a minha mulher de vista, eu a procurava enquanto matava os meus adversários. Eu ouvi um grito estridente, e todos pararam quando a movimentação parou. Então fui correndo até onde estavam observando quando cheguei lá ver uma cena que acabou comigo.

Uma espada dentro da barriga de uma mulher, sangue escorria do ferimento e então a pessoa retirou a espada da centelha da mulher se revelando, um homem com uma enorme cicatriz no rosto.

" Não pode ser! " - pensei enquanto observava a cena. Eu estava travado, via a vida da minha mulher se esvaindo.

Junto de sua vida, minha consciência também se foi, lembro-me de que não tive piedade de matar quem se opunha ao meu caminho, quanto sangue inimigo derramado por minhas mãos foi incontável, limpando o meu caminho ate minha esposa que estava morta e estirada no campo de batalha.

- CASSANDRA!! POR FAVOR NÃO ME DEIXE!! - Segurei seu rosto enquanto chorava muito, não obtive resposta nenhuma, meus poderes de cura não haviam ajudado, eu perdi, ganhamos a guerra mas perdi minha mulher e meu filho para os espartanos.

Presente.

Todos que estavam alí pareciam chocados com a minha história.

- Por que não nos avisou sobre esse acontecimento?- indagou Zeus me encarando. - Poderíamos ter lhe poupado de algumas missões!

- Eu precisava dessas missões para me distrair

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