Jᴇᴏɴ Jᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ

Hoje meu dia está sendo tenso. Me aconteceu muita coisa que me deixou pra baixo, porém sou o Jungkook, não posso ficar me abalando com essas coisas, vou aproveitar o tempo que tenho. Taehyung é nosso amigo de infância e hoje ele daria uma festa na casa dele e nos chamou. Chegando na festa, Daya e aquela garota da casa onde minha mãe trabalha começaram a se estranhar.

— Eu odeio aquela garota. — Noona diz bufando.

— Calma amor. — Jimin pediu passando a mão em suas costas.

— Você não entende amor, ela se acha a rainha da escola, se acha tanto só porque os pais dela são ricos. — Falou bebendo um gole de sua bebida.

— Você também é rica meu amor, mas nem por isso maltrata ninguém, você é melhor que isso. — Diz dando um selinho nela.

— Relaxa Daya, vamos aproveitar. — Falei sorrindo.

— Queria ser igual você kook. — Falou mais calma.

— Eu sou normal Noona, só quero aproveitar meus dias da melhor forma, que é sorrindo. — Sorri largo.

— Vai se ferrar Jungkook, você não vai morrer. — Bufou saindo de perto de mim.

— Para de falar isso garoto, ela ainda vai matar você. — Falou sério.

— Tá bom, vamos aproveitar. — Falei pegando um pouco de suco.
— Ela é muito bonita. — Falei me referindo a Nari que estava sentada rindo abraçada com um garoto.

— Bonita e arrogante. — Meu melhor amigo diz me olhando.
— Ela não é para teu bico Jungkook, uma garota dessa nunca se relaciona com pessoas como nos. — No fundo isso me magoou.

— É verdade. — Suspirei ainda olhando pra ela. Não sei quanto tempo fiquei assim, quando percebi ela estava me encarando.
— É..... Vou me sentar na piscina. — Falei desviando o olhar indo para os fundos onde tinha algumas pessoas.

— E aí Taehyung. — Falei ao ver Taehyung com uma garota no colo.

— E aí Jeon, tá gostando da festa? — Perguntou passando a mão na coxa da garota.

— É, tá legal. — Sorri tirando o tênis me sentada na berrada da piscina pra colocar meus pés nela.
— Vou ficar aqui um pouco. — Falei olhando pra água.

—  Fique a vontade. — Diz se levantando puxando a garota pela mão.

— Você veio! — Olhei para cima e era o Yoongi.

— Oi, chegou agora? — Perguntei vendo ele sentar ao meu lado.

— A uns vinte minutos. — Sorriu olhando pro céu.
— Como você está? — Perguntou.

— Estou bem, como está se sentindo em ter voltado pra cá? — Perguntei.

— Pra falar a verdade, eu tô curtindo muito, estava com saudades disso tudo. — Sorriu.

(.....)

Ficamos mais ou menos uma hora parados olhando para o nada e conversando, depois disso Yoongi saiu pra ir ao banheiro me deixando sozinho. Quando eu me levantei para voltar ao cômodo onde meus amigos estavam, aquela menina estava vindo em minha direção.

— Sai da minha frente. — Ela diz tentando me intimidar

— Pode passar, olha o espaço que você tem. — Falei mostrando o tamanho do espaço.

— Eu quero passar aqui. — Falou me encarando brava.
— Sai da minha frente. — Disse bufando.

— Eu não vou sair. — Falei sorrindo achando que era uma simples brincadeira.

— Então eu mesmo te tiro. — Derrepente ela me empurrou na piscina. Como eu estava perto do corrimão, fui de cabeça nele, depois disso apaguei.

(.....)

— Jungkook...... Jungkook acorda. — Comecei a sentir alguém batendo levemente no meu rosto.
— Ele não que acordar amor, sua vagabunda se acontecer alguma coisa com ele você tá morta. — Era a voz da minha Noona.

— Eii amigão acorda. — Mais uma vez alguém bateu no meu rosto e eu abri os olhos, quando olhei tinha muita gente a minha volta.

— Aí minha cabeça. — Reclamei passando a mão na minha testa.

— Viu não aconteceu nada. — Nari diz. ignorei sua fala e me sentei notando minha mão com sangue.

— Mas vai acontecer, vou te matar sua vagabunda. — Daya foi como um flash pra cima da Nari, porém Jimin a segurou. Minha noona estava muito brava então eu tive que interfirir.

— Eu escorreguei Daya. — Falei me levantando com dificuldade por estar meio sonzo.

— Você está mentindo Jungkook. — Ela disse me olhando brava.
— Porque tá defendendo ela? — Perguntou me olhando brava.

— Eu não tô mentindo. — Falei olhando pra Nari vendo ela me olhar com nojo.
— Vamos embora. — Passei no meio de todo mundo saindo da casa todo molhado e sangrando.

— Vamos para o hospital. — Falou Daya entrando no seu carro.

— Não precisa, vou pra casa. — Falei sorrindo como sempre.

— Entra nesse carro Jungkook. — Ela disse brava.

— Cara entra logo antes que ela te mata e me leva junto. — Jimin pediu.

— Tá bom. — Falei entrando.

(....)

Fui para o hospital e lá levei cinco pontos. Chegando em casa fui direto para o meu quarto, não queria que minha mãe me visse assim, pelo menos não hoje.

(......)

𝑁𝑎 𝑚𝑎𝑛ℎ𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒.

Acordei naquele sábado com muita dor de cabeça, como vou falar para meus pais que aquela menina me empurrou, eu não sei porque mais não sei se consigo falar a verdade, as vezes ela é só uma menina carente. Levantei fiz minhas higienes matinais e depois fui tomar café da amanhã.

— Meu Deus filho o que aconteceu? — Mamãe perguntou desesperada ao ver minha testa.

— Não foi nada mamãe, eu só escorreguei e bati a cabeça. — Falei sorrindo me sentando na velha mesa que tínhamos.

— Meu filho você tem que tomar cuidado. — Papai disse ao se sentar na mesa também.

— Vou tomar Pai. — Falei sorrindo.

— Já que você está aqui, seu pai e eu precisamos falar com você. — Ela disse me olhando.
— Você sabe que o Papai estava desempregado né. — Confirmei.
— A senhora Kim ofereceu ao seu pai um emprego. — Olhei pra eles sem entender.
— Ele será o motorista do senhor Kim filho. — Sorriu.

— Nossa Pai que legal, fico feliz por você. — Falei animado.

— Porém tem uma condição filho. — Mamãe me olhou.
— Temos que morar lá na mansão. — Ela disse e eu fiquei chocado.
— Filho ela nos dará casa, alimentos e quem sabe mais pra frente, eu não consiga pagar seu tratamento com esse salário que vamos receber. — Disse animada.
— Ela nos dará a casa dos fundos e você terá uma bolsa de estudo na escola de elite filho. — Disse por fim.

— Eu não quero estudar numa escola de elite mãe, não posso deixar o Jimin sozinho. — Suspirei.

— Filho ele vai entender. — Disse triste.

— Tudo bem então. — Suspirei.
— Que dia vamos? — Perguntei.

— Hoje mesmo meu filho. — Papai disse se levantando.
— Não vamos levar muita coisa, lá tem móveis novos e você tem um quarto com banheiro filho. — Falou feliz da vida.

— Só peço uma coisa. — Olhei pra eles.
— Não conta para ninguém sobre minha condição! — Pedi me levantando.
— Vou arrumar minhas roupas. — Sai em direção ao meu pequeno quarto.
— Espero que aquela garota não faça da minha vida um inferno. — Suspirei me jogando na cama.

Terminei de arrumar uma pequena malinha de roupas até porque eu não tinha muitas, depois disso liguei para o Jimin e para minha Noona e pedi para eles me encontrarem na pracinha perto aqui de casa.

(......)

— Eu tô avisando Jungkook se essa vaca mexer com você, vou arrebentar ela na porrada. — Daya disse.
— Ainda bem que você vai estudar na mesma escola que eu, caso ela mexer com você lá, já arrebento aquela carinha dela. — Diz sorrindo.

— Noona não precisa ficar brigando por minha causa. — Sentei no balanço.

— Não adianta Kook, minha gata não desiste. — Meu amigo disse rindo.
— Vou ficar triste por não tem meu melhor amigo comigo, mas você vai ter uma vida melhor então isso que importa. — Sorrimos.

— Vamos nós ver sempre. — Falei.

— Lógico que vamos. — Sorriu.
— E amor, cuida do meu irmãozinho nessa escola de riquinhos. — Disse por fim. Passamos algumas horas juntos, depois voltei para casa para irmos embora para a mansão Kim.

— Filho vai dá tudo certo, a senhorita Kim é dessa escola vocês vai se dar bem. — Disse sorrindo.

— É! — Falei olhando a janela do táxi.

Mais alguns minutos chegamos na enorme mansão, o mordomo da casa nos levou a para sala daquela casa onde estava dois homens e uma mulher.

— Sejam bem vindos a nossa casa família Jeon. — A mulher simpática diz.

— Obrigado Senhora Kim. — Minha mãe agradeceu sorrindo.
— Esse é o meu filho Jungkook. —  Mamãe disse apontando para mim.

— Olá Senhor e Senhora Kim. — Sorri fazendo uma reverência.

— Ele é realmente muito bonito senhora Jeon. — Disse a senhora.
— Esse é o meu marido e esse é o meu filho Jin. — Diz e eu peguei na mão dos dois os cumprimentando.
— Minha filha Nari já está descendo, ela é enrolada. — Falou sorrindo.

— Muito obrigado senhor Kim pela oportunidade. — Papai disse.

— Não precisa agradecer. Bom vamos, vou mostrar a casa dos fundos. — Falou o senhor Kim, acompanhado da esposa e dos meus pais. Quando eu estava seguindo eles o filho deles me chamou.

— Ei Jungkook né? — Perguntou.

— Isso. — Confirmei.

— Deixa eles pra lá. — Sorriu me chamando
— Vem vamos senta aqui e conversar um pouco. — Falou se sentando.

— Tudo bem! — Me sentei.

— Quantos anos você tem? — Perguntou me olhando.

— Eu tenho 20, e você? — Respondi e perguntei.

— Tenho 23 anos. — Respondeu.
— Podemos ser amigos o que acha. — Gostei desse cara diferente da irmã, ele é legal.

— Pode ser. — Sorri.

Ficamos alguns minutos conversando e nos conhecendo quando escuto a voz que eu já conheço muito bem.

— Jin Oppa eu q.... — Ela parou de falar ao me notar na sala com seu irmão.
— O que esse garoto está fazendo aqui? — Pergunta me olhando feio.

— Ele é o filho dos novos contratados da nossa casa. — O irmão lê respondeu simples.

— Da empregada né. — Falou debochada.

— Nari olha o respeito, Jungkook mil perdões pela minha irmã. — Disse sem graça.

— Tranquilo, bom vou ir a lá conhecer a casa. — Me levantei passando pela jovem garota porém ela segurou meu braço.

— Conhecer que casa garoto? — Perguntou ainda segurando meu braço.

— Jungkook e seus pais irão morar na casa dos fundos. — Disse Jin.

— Não acredito, nossos pais viaja demais, era só o que me faltava ficar na mesma casa que esse garoto. — Disse ela me olhando brava.

— Porque você me odeia tanto? — Perguntei olhando em seus olhos.

— Eu odeio gente pobre. — Falou chegando perto do meu ouvido.
— Vou fazer da sua vida um inferno garoto. — Falou baixinho só pra mim escutar, depois da sua fala ela trombou no meu ombro e saiu.

— Minha vida já é um inferno. — Falei baixinho.

— O que disse? — Perguntou.

— Nada não. — Sorri.

— Vem vamos lá para sua nova casa, você vai gostar. — Disse me puxando para fora.

(....)

Depois que Jin me levou na casa dos fundos, ele se despediu e voltou para mansão.

— É linda essa casa né filho. — Disse mamãe toda feliz.

— É muito bonita. — Suspirei.
— Bom vou me deitar. — Falei me levantando.

— Não vai comer? — Papai perguntou.

— Não tô com fome Pai. — Falei e fui para o quarto.

Cheguei no meu quarto escovei os dentes e fui deitar, fiquei uns minutos pensando em tudo que está acontecendo e acabei adormecendo.

Continua ?
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Nari vai se ferrar muito ainda!

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