❀ Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ 10 ❀

Kɪᴍ Nᴀʀɪ

Uᴍ ̂s ᴅᴇᴘᴏɪs.

Não sei mais o que fazer pra ele me perdoar, já tentei falar com ele milhares de vezes, já chorei, implorei e me humilhei, mas ele não me perdoou, e cá estou mais uma vez na sua porta implorando pra ele abrir pra mim.

— Por favor, me deixa explicar uma só vez, caso você achar que não é o suficiente, nunca mais te procuro, mais por favor, me ouça. — Pedi parada em sua porta.

— Sai daqui, vai embora  — Ele gritou do outro lado.

— Realmente fiz aquela aposta, eu tinha tanta raiva da vida, que odiei todos ao meu redor, aí eu aceitei essa aposta, mas me apaixonei por você de verdade, ver seus olhos, o seu jeito de olhar pra mim, o seu jeito de me beijar, de me abraçar, me fez se apaixonar por você. — Falei começando a chorar.
— Me perdoa Kook, eu amo você. — Falei chorando, porém ele não abriu a porta então decidi ir embora.
— Tudo bem, vou embora. — Virei e fui em direção a mansão, porém ao passar pela piscina, acabei escorregando e caindo nela, ao cair  bato as costas com tudo na escada da piscina apagando logo em seguida.


Jᴇᴏɴ Jᴜɴɢᴋᴏᴏᴋ

— Tudo bem, vou embora. — Foi a última coisa que ela disse, demorei uns três minutos pensando em tudo que ela disse, e acho que está na hora de dar uma chance pra própria olhar e falar isso em meus olhos, porém ao abrir a porta não a vi mais, olhei para todos os cantos e nada dela, porém ao olhar a piscina vi seu pequeno corpo boiando, me desesperei e corri pulando para salvar ela.

— Nari, pelo amor de Deus acorda. — Peguei ela pelos braços e a tirei da piscina.
— Por favor, amor, vai acorda.— Pedi nervoso, comecei a fazer todos os procedimentos de um afogamento, massagiei seu peito e fiz respiração boca a boca, fiz isso por uns minutos até ela acordar e cuspir toda água que havia ingerido.
— Você tá bem? — Perguntei preocupado.

— E....Eu...Tô bem. — Respondeu baixinho.
— Minhas costas doi. — Gemeu tocando a onde estava doendo.

— Meu Deus, o que aconteceu? — Mamãe veio correndo pergunta.

—  Ela caiu na água e bateu as costas, vou levar ela para o quarto. — Peguei  em meus braços e subi com ela ainda mole. Chegando no quarto a levei para o banheiro.
— Você precisa de um banho. — Falei colocando ela sentada na tampa da privada.

— Me ajuda, por favor. — Pediu começando a chorar.
— Pelo menos hoje, não me odeie. — Chorou abraçando minha cintura.

— Eu não te odeio, eu só estou magoado. — Falei.
— Mas hoje eu deixarei tudo isso de lado e irei cuidar de você. — Sorri sincero.
— Tire a roupa, tome banho e coloque uma roupa seca, vou pegar um chá pra você. — Falei.

— Não, se você sair, eu sei que não vai voltar. — Agarrou minha cintura.

— Eu vou voltar, prometo. — Sorri tirando os braços dela de mim.
— Já volta, e quando eu voltar quero você com uma roupa seca. — Falei saindo, descendo as escadas dou de cara com a minha mãe.

— Ela está bem? — Perguntou.

— Sim, mãe pode fazer um chá pra ela, e colocar umas bolachas também, por favor. — Pedi.

— Claro, você a perdoou? — Perguntou novamente.

— Mais ou menos, ainda estou mal, porem eu gosto muito dela e se essa aposta já passou, porque a própria  ainda vem atrás de mim, então acredito que ela realmente gosta de mim. — Sorri me lembrando.

— Isso meu filho, conversa com ela, e de mais uma chance para o amor, essa garota realmente está apaixonada por você, e sei o quanto você está caidinho por ela. — Sorriu me entregando a xícara de chá e o pratinho com as bolachas.

— Vou dar uma chance pra ver se ela  realmente gosta de mim, ou se é só remorso. — Sorri.
— Obrigado mãe. — Falei subindo as escadas indo até o quarto dela.
— Posso entrar? — Perguntei na porta do quarto.

— Sim! — Falou sentada na cama com uma roupa seca.

— Deixa que enxugo seus cabelos, toma seu chá enquanto isso. — Falei pegando a toalha entregando a xícara em suas mãos.

— Obrigado, nem sei o que dizer agora, eu não estava preparada para isso. — Falou ela tomando seu chá.

— Na verdade nem eu, você me magoou Nari,  achei que você tivesse se apaixonada por mim, porem não era o que eu esperava. — Sorri sem graça.

— Naquele dia, não consegui finalizar o que eu queria dizer para Suho, eu ia dizer, que fiz sim aposta, mas que você tinha roubado o meu coração, que você era o homem que eu amava, porém não deu tempo, quando a Anne disse que a escola tinha ouvido tudo, eu só pensei em você. — Ela virou pra me olhar.
— Eu te amo Jungkook, porém vou entender que se a partir dessa conversa você não querer nada comigo, vou prometo que vou te deixar em paz. — Diz tocando meu rosto, e foi tão automático eu acabei fechando os olhos com o seu toque.

— Como eu senti falta disso. — Falei pegando na sua mão.
— Eu não consigo mais ficar longe de você, eu te amo Nari. — Sorri abrindo os olhos.
— Vamos começar do zero, ok? — Falei sorrindo.

— Sério?  — Perguntou me olhando e  confirmei.
— Eu te amo. — Quando ela foi me beijar, eu parei ela.

— Vamos recomeçar como amigos. — Falei rápido vendo ela ficar triste.
— Se for pra gente ficar juntos, o destino vai se encarregar de mostrar, você pode falar comigo normal, mas me trate como seu amigo, assim como eu irei te tratar. — Sorri com a minha própria ideia.

— Tudo bem, se essa é a forma de ficar perto de você, vou entender, porém posso pedir uma coisa. — Ela falou.

— Depende. — Falei.

— Posso ir a quimioterapia com você, por favor, só uma vez. — Pediu sorrindo.
— Você me deve isso também, me escondeu uma coisa tão grave. — Falou triste.
— Você ia me contar quando? — Perguntou.

— Pode ir, e eu não sei se iria te contar, eu nem sei porque todo esse trabalho, esse câncer vai vencer. — Falei olhando pra ela, fazendo ela me olhar triste e chorar novamente.
— Para, tô brincando, não chora. — Abracei seu pequeno corpo.
— Porque você está tão magra e pálida? — Perguntei.

— Não estava conseguindo comer. — Suspirou.

— Você precisa comer e ficar forte amiga. — Falei rindo.
— Bom, vou pra casa. — Me levantei.

— Fica, fiquei sem você por um mês, por favor, fique até eu dormi. — Pediu me olhando.

— Me prometa que vai comer, e eu fico. — Falei.

— Eu prometo. — Disse deitando a cabeça no travesseiro me olhando.
— Obrigado! — Sorriu tristinha e fechou os olhos.

— Bons sonhos. — Beijei sua testa e deitei ao seu lado até ela realmente pegar no sono.

Vocês podem me julgar e dizer o quanto eu sou idiota em dar mais uma chance a Nari, não sei ser uma pessoa ruim, até tentei nos primeiros dias, porém ver ela chorando e implorando pra mim perdoa-la, acabou comigo e depois de vê ela caída naquela piscina eu fiquei com mais medo de a perder, então a perdoei.

— Meu amigo voltou. — Daya disse me vendo chegar na porta do colégio.

— Oii Noona, como foi esse lugar sem mim. — Sorri ao receber seu abraço.

— Uma merda! Mas mudando de assunto, quero que conheça minha amiga Jordana. — Olhei para o seu lado e vi uma jovem muito bonita ao seu lado.
— Ela veio de transferência de outro colegio. — Sorri a comprimentando.

— Prazer Jordana! — Falei.

— Que isso me chame de Jojo. — Sorriu.
— Então você é o tal de Jungkook. — Disse me encarando.

— Parece que sim. — Falei rindo.
— Vamos entrar. — Passei pelas duas.

— Realmente um gatinho. — Disse jojo rindo.

— Oi? — Perguntei sem entender.

— Esquece, ela é maluquinha. — Daya pegou meu braço e me levou para sala de aula, onde ao entrar fui o centro das atenções.

— Aishi, eu não lembrava como eu odiava esse lugar. — Falei bufando.

— Eles falaram muito de você. — Daya disse. Depois me contou o que aconteceu depois que eu desmaiei naquele baile.

— Por isso eu não queria contar a ninguém. — Bufei abaixando a cabeça.

— Kook, não ligue. — Jojo falou me fazendo olhar em seu rosto.
— Oohh mil perdões, não queria te chamar de Kook. — Diz envergonhada.

— Tranquilo, você pode me chamar assim. — Sorri, ao olhar para porta Nari passa por ela recebendo vários olhares assim como eu havia recebido.

— A cobra chegou. — Daya disse bufando.

— Noona, já me resolvi com ela, por favor, não vamos arrumar confusão bem na minha volta ao colégio. — Pedi sussurrando.

— Você é idiota, isso sim. — Abaixou a cabeça pra não olhar para mim.

— Você não tem jeito. — Sorri passando a mão em sua cabeça.

— Oi! — Olhei na direção da voz.

— É....Oi. — Falei olhando em seu olhos.

— Você veio sozinho? — Perguntou parecendo estar tentando puxar  assunto.

— Sim, peguei um ônibus. — Sorri.

— Kook, pode me passar seu número? Por favor. — Jojo pediu me fazendo por um segundo tirar os olhos de Nari.

— Kook? Já está com tanta intimidade assim. — Nari falou bufando, saindo de perto de mim.

— Eu te mete em problemas? — Perguntou me olhando.

— Não, me dá seu celular, vou passar meu numero. — Pedi sorrindo.

— Obrigado! — Sorriu me entregando o celular.
— Vamos ser ótimos amigos. — Disse por fim.

— Sem dúvidas. — Falei.

(.....)

— Falei pra ele, que ele é um idiota amor. — Dayane disse para o meu melhor amigo.

— Eu nem falo mais nada, depois de tudo você ainda tem coragem. — Jimin disse.
— Gosta de sofrer né. — Bufou indo pegar sua comida no balcão.

— Eu falei a ela que daria uma chance para sermos amigos novamente, se rolar, rolou. — Falei simples.
— Eu gosto muito dela, e tenho certeza que ela se arrependeu. — Falei sincero.
— De uma chance assim como dei, por favor, por mim. — Pedi implorando.

— Tudo bem, mas se ela te magoar novamente, não venha chorar pra mim. — Jimin disse.

— Jimin hoje começa minha quimioterapia, pode me levar lá na clínica? — Perguntei esperando a resposta.

— Posso, que horas? — Respondeu e perguntou.

— Daqui trinta minutos! — Verifiquei a hora no meu relógio.

— Então já vamos indo. — Falou ele se levantando.
— Amor, quer que eu leve você? — Perguntou para namorada.

— Não, pode levar ele que eu vou na casa da Jojo  — Disse se levantando também.
— Tchau Mochi. — Ela deixou um selinho nos lábios do namorado.
— Tchau Jeon! Vai dar tudo certo, fighting. — Sorriu e saiu.

— Bora lá. — Jimin falou saindo do restaurante onde estávamos.

(.....)

— Jeon, já falamos com o Dr.Lee e ele disse para começarmos os procedimentos. — Diz Karoll.

— Tudo bem. — Sorri sentado na cama daquela clínica.

— Tudo bem pra você, minha irmã ficar aqui? — Perguntou Jin.

— Tenho sim, já nos resolvemos. — Sorri e ela pegou na minha mão.

— Estão namorando novamente? — Foi a vez da Karoll perguntar.

— Na verdade começamos novamente, porem como amigos. — Diz Nari meia decepcionada.
— Não me olhem assim, eu estou bem,  vou estar aqui Kook. — Falou pegando em minhas mãos.

— Vou começar com os remédios em sua veia, do braço direito. — Jin pegou em minha mão e injetou a agulha.

— Tá bem? — Karoll perguntou.
— Vai doer um pouco, mas depois passa, qualquer coisa nós chame. — Sorriu saindo do quarto nós deixando sozinhos.

— Está se sentindo bem mesmo, se tiver doendo me avisa. — A jovem disse preocupada.

— Estou bem, fique tranquila. — Sorri.
— É.....Obrigado por estar aqui comigo. — Agradeci envergonhado.

— Eu que agradeço por você me deixar entrar na sua vida novamente,  nunca mais irei te magoar. — Falou pegando na minha mão, e eu sorri.

(.....)

Uᴍᴀ sᴇᴍᴀɴᴀ ᴅᴇᴘᴏɪs.

Hoje faz exatamente uma semana desde que eu comecei o tratamento, estava cansado e enjoado. O Dr.Lee disse que o efeito do remédio ia me dar muita ânsia, e realmente estava dando.

Cheguei do colégio hoje e vim direito para o banheiro e vomitei tudo que eu havia comido, minha mãe ao me ver passar pela mansão veio correndo me ajudar, porém falei que estava tudo bem, que ela poderia voltar para mansão, mas ela não queria me deixar sozinho e pediu para Nari, e claro a garota veio correndo.

— Kook, você tá bem? — Perguntou  desesperada ao abrir o banheiro.

— Vomitei tudo que comi. — Suspirei sentando no chão.
— Não vejo a hora disso tudo passar, o que eu fiz pra merecer isso, será que sou um jovem muito ruim? — Perguntei sentindo as lágrimas se formarem em meu rosto.

— Você não é, você é a melhor pessoa que já conheci na vida. — Disse ela pegando em meu rosto.
— Você vai vencer isso, e se você me permitir quero estar ao seu lado quando isso acontecer. — Diz me abraçando.
— Eu te amo! — Falou por fim.

— Obrigado por estar cuidando de mim, quero muito que você esteja ao meu lado. — Falei fazendo ela abrir o maior sorriso.

— Eu quero mais uma chance. — Disse ela.

— Pra que? — Perguntei.

— Para te amar. — Falou beijando meu rosto.

Continua ?
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Nari errou e errou feio, eu sei, porém eles se amam e merecem essa chance, ela realmente se arrependeu, e pode ter certeza que ela se culpa por tudo, dêem uma chance a ela!

Não esqueça de deixar seu voto e o seu comentário!

Reta final dessa história! 😭🥺

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