AVISO: esta história contém temas sensíveis, como luto, perda de entes queridos, etc. Se for muito sensível, recomendo que leia com cuidado e, se for o caso de se sentir mal, peço que interrompa a leitura de imediato.

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F1 driver × Female OC

3400 words, a two parts event.

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     Toda vez que vamos falar sobre acidentes no automobilismo, acabamos por citar Ayrton Senna. Bem, é um fato que este foi uma das ocorrências mais famosas, muito trágica para nós, os brasileiros. Porém, indo mais à fundo, descobrimos que a vida de Senna não foi a única abreviada no decorrer de sua carreira na Fórmula 1. Vários pilotos, como Gilles Villeneuve, Ronnie Peterson, Jim Clark, Roland Ratzenberger, Jules Bianchi, entre outros, também faleceram dentro de um carro de corrida. Dentre eles, há um que colocaremos em pauta neste escrito; François Cevert, morto no que muitos - incluindo Jackie Stewart, seu parceiro de equipe na época - consideram até hoje o mais brutal acidente que já aconteceu na categoria.

     Um certo misticismo rodava a figura de Cevert, isso é verdade. Histórias de que ele soube de sua morte anos antes de se acidentar, situações envolvendo uma vidente enigmática, avisos e mensagens subliminares, um "contrato com a morte"... wow, é muita informação.

     Dia 6 de outubro, carro numero 6, Tyrrell 006, chassi número 6, motor DFV Cosworth número 6. Preciso falar mais alguma coisa? É estranho para caramba, isso sem contar que ele faleceu na mesma pista em que conquistou sua primeira vitória, em 1971, Watkins Glen.

     Porém, voltando ao lado mais "romântico" disso; François era um piloto notável no paddock. Seja por sua pilotagem, carisma ou pose de galã, ele se diferenciava de muitos que consideram aquele ambiente como sua segunda casa. Há alguns que dizem que ele foi um dos últimos gentleman (ou cavaleiros) da F1, e bem... vendo o tanto de fofocas sobre o Charles Leclerc trair a Alex à rodo, não duvido.

     François era uma promessa no esporte. Talentoso, todos diziam que ele tinha futuro, que poderia ser sim campeão mundial nos próximos anos. Porém, infelizmente, o destino deste rapaz não foi como o imaginado.

     Então, eu convido você, estimadíssimo leitor, a entrar nesta pequena história e conhecer um pouco mais sobre este piloto mais antiguinho, mas que com certeza marcou o coração de muita gente durante sua breve carreira. Porém, já aviso que este escrito é quase que completamente fruto de minha imaginação inconstante e bagunçada, então não leve em conta a questão da fidedignidade do mesmo.

     Espero que curtam esta short-fic, que será dividida em 3 partes e terá uma vibe mais ou menos na vibe de "Fangio", aquele documentário bem bacana disponível na Netflix (recomendo muito, de verdade).

     Lembre-se: nem todas as histórias de amor tem um final feliz, por mais platônicas e incríveis que sejam, mas não é por isso que elas devem ser esquecidas...

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Galeria de fotos

Cevert, Stewart e Ronnie Peterson.

Um garoto parisiense bem prendado, aprendendo a tocar piano desde jovem.

Cevert e Rindt, único campeão mundial de Fórmula 1 póstumo.

Na companhia de alguns pneus no GP do Brasil.

Uma pausa um tanto quanto... bem, hoje em dia, é certo que levaria uma bela duma multa.

???

Jackie e François eram muito mais do que apenas parceiros de equipe.