𝟬𝟰. A ESPADA DE SÃO JORGE


O preço das ações da Babel farmacêutica despencou em meio as especulações do incêndio na noite anterior. Talvez tenha sido de fato um incêndio criminoso, acreditamos que...

Enquanto tomava um suco em um restaurante, depois de fazer sua corrida matinal antes de ir para a Jipuragi, Yeoboo assistia a âncora do jornal dar a notícia do incêndio na Babel farmacêutica. Seus olhos brilhavam com aquela notícia.

Na noite anterior, quando eles puseram em prática o plano de ir para a subsidiária, o grupo e os membros da família que estavam com um processo contra a Babel, se disfarçaram como membros de uma equipe de limpeza. Quando não tinha mais ninguém, eles entraram, despejaram gasolina por todo o depósito e tacaram fogo. O fogo se alastrou, chegando até a parte de produtos inflamáveis e explodiu todo o depósito.

─ Poxa, que pena. ─ Boo falou, sorrindo. Seu olhar dizia com todas as letras que ela estava muito feliz.

Uma mão quente tirou seu sorriso e a assustou. Ela olhou para o lado e pôs a mão no coração, fechando os olhos por alguns segundos apenas para recuperar seus sentidos. Se tranquilizando ao ver quem havia a tocado.

─ Você não podia chegar falando não, Junwoo? ─ Ela resmungou, dando um soco no braço dele.

Jang Junwoo, o ex assistente da sua mãe na Wusang, sorriu como uma criança depois de ter pregado um peça em alguém. Ele sentou-se ao lado dela com seu café gelado nas mãos e jogou a mochila preta de lado. Sempre bem humorado e cheio de intimidades, ele foi um dos únicos corajosos da advocacia, que continuou falando com as Hong.

─ Quis te fazer uma surpresa! ─ Ele levantou os braços, sorrindo de orelha a orelha. ─ Ah, Yeoboo, qual é! Eu sinto muito sua falta e da Chayoung, desde o dia em que ela saiu da firma.

Junwoo fez uma carinha triste, mostrando que estava com saudades.

─ Relaxa, daqui a pouco eles começam a te explorar mais e você esquece! ─ Falou, tirando uma risada dela mesma e do Jang.

A polícia está investigando quem pode estar envolvido nesse incêndio se for mesmo criminoso. O presidente, Jang Han-seo, disse que no momento está focado em descobrir o que aconteceu com uma de suas subsidiárias. De acordo com ele, tudo estava em perfeitas condições e...

Junwoo olhou para Yeoboo e viu ela entretida com seu café da manhã, mas sua "aura" ─ por assim dizer, parecia muito mais brilhante do que antes. Ele sabia que comida a fazia feliz, mas parecia ter algo mais envolvido.

─ Olha, o incêndio na Babel farmacêutica... ─ Puxou o assunto, tentando descobrir se ela sabia de algo. ─ Você viu?

─ Quem não viu? ─ Um sorrisinho labial contido surgiu em seus lábios. ─ Meu Deus, todos os materiais queimados... talvez eles já estivessem esperando por isso. Eles fizeram tantas coisas terríveis.

O rapaz sorriu de volta, entendendo o recado ─ é claro que ela não só sabia de algo, como tinha certeza que Hong Yeoboo e seu grupo, tinham algo haver com isso.

─ Eu concordo com você. ─ Junwoo disse levantando o dedo indicador, concordando. ─ É tipo justiça retaliativa!

─ É isso ai! ─ Boo falou um pouco mais alto, demonstrando animação.

Com certeza tinha mais alguma coisa que Junwoo poderia descobrir, mas ela não parecia muito afim de falar.

─ Nossa, será que vão fazer mais alguma coisa? ─ O Jang perguntou aos ares, apenas para ter uma brecha.

─ Ah, não sei. ─ Disfarçando, ela deu de ombros. ─ Não seria uma surpresa, não é?

Claro que eles tinham mais planos! Como parar a produção do RDU-90, começar a destruir a subsidiária que mais dava lucros para a Babel ─ a Babel Química, e começar a usar as leis e a corte para acabar com eles e não dar tão na cara. Eles tinham vários planos em andamento, mas Yeoboo nunca contaria a Junwoo, pois não confiava nele o suficiente para saber que ele estaria do lado deles.

Dez minutos depois de conversa vai e conversa vem, Jang Junwoo resolveu ir embora, já que se atrasaria. Ele despediu-se da mais nova e, assim que ia saindo, esbarrou em Yang Junho, que estava acompanhando de Chayoung e Vincenzo.

Junwoo, com pressa, cumprimentou os três e saiu, recebendo um olhar reprovador de Junho.

Eles não se davam bem, nunca ─ é que Junho nunca confiou em Junwoo e odiava a brincadeira que ele fazia com seus nomes: Y (ang) / J (ang) e (Jun) woo / (Jun) ho.

─ O que ele queria? ─ Junho perguntou, se sentando na cadeira. ─ Ele não veio aqui te chamar pra jantar de novo, não é?

─ Ele queria saber sobre o incêndio... mas obviamente fingi que sou burra e não sei quem foi. ─ Boo riu, se gabando disso. Mesmo que Junwoo não acreditasse, ela adorava atuar fingindo que não sabia de nada. ─ Nem se não fosse a gente, com certeza eu teria descoberto quem foi.

Sussurrou a última frase, para que ninguém escutasse.

─ E como a senhorita descobriria isso? ─ Vincenzo perguntou, curioso.

─ Eu sou a pessoa mais esperta que você já conheceu, Vince... ─ A Hong deu uma piscadinha para ele, chamando sua atenção. ─ Eu sempre descubro tudo.

─ Sua mãe também disse que era a mais esperta. ─ O Cassano contestou, cruzando os braços.

─ Nós dividimos esse lugar.

─ Exatamente! ─ Chayoung concordou, batendo palmas. Vincenzo a olhou, achando um exagero aquela hora da manhã. ─ Quem é a filha mais inteligente do mundo?

A Hong mais velha apertou as bochechas da ruiva, fazendo um biquinho e mostrando quão orgulhosa da filha ela era. Yeoboo retribuiu, dando um sorrisinho e apontando para si mesma. Junho riu, achando fofo.

Quando o café dos três chegou, eles esperaram que a moça saísse para começar a conversar.

─ Então, eu te falei onde o presidente Jang estaria, então hoje é você que paga nosso café! ─ Chayoung disse, o encarando com os olhos estreitos.

Vincenzo colocou apenas um cubo de açúcar no seu café pequeno, misturou com uma colher pequena e bebericou. O gosto era incrível, como sempre.

─ Parece perfeito... pela qualidade da sua informação. ─ Vincenzo zombou. Ele poderia muito bem descobrir onde Jang Hanseo estava, mas deixou que ela levasse o crédito dessa vez.

─ Porque você foi atrás dele? ─ Yeoboo perguntou, curiosa. ─ Sabe... eu acho ele estranho... e burro. Ele não parece ter capacidade suficiente para gerir uma empresa como a Babel... sozinho. ─ A garota revirou os olhos, pensando na cara de palerma do presidente Jang.

─ É... é um bom ponto. ─ Junho falou, pensativo. O rapaz cruzou as pernas e depois os braços. ─ Ele pode fingir... só não sei como. Mas não confio nele.

─ Encarar o chefe inimigo antes de começar a batalha me deixa mais tranquilo. ─ Vincenzo respondeu Yeoboo depois de mais um gole de café. ─ Por isso fui ver o senhor Jang.

─ Essa é uma maneira estranha de encontrar paz interior. ─ Chayoung fez uma careta. ─ Mas então, o que você achou?

─ O presidente Jang... talvez ele não seja o verdadeiro chefe. ─ O Cassano inclinou as costas um pouco mais para trás, intercalando seu olhar entre os outros três. ─ Eu mudei as citações do George Soros e Joseph Schumpeter.

─ Não precisa nem ser um grande empresário pra saber sobre eles. ─ Yeoboo comentou, rindo.

Eles, como advogados, acabavam também conhecendo muito do mundo dos negócios. Não era por menos, já que haviam muitos casos envolvendo empresários.

─ Então... ou ele se fez de burro pra gente não acha que ele sabe de algo, ou ele é mesmo burro. ─ Junho disse, acreditando muito mais que a segunda opção fosse a mais aceitável. ─ E se ele souber que fomos nós que fizemos isso?

─ Não é um problema. ─ Vincenzo e Yeoboo falaram uníssonos.

─ Isso nem me surpreende, porque ele sempre me pareceu um pateta! ─ Chayoung falou, tirando uma risada dos jovens e um sorrisinho discreto do Cassano. ─ Se não for ele, quem é o verdadeiro presidente?

─ Geralmente, quando a guerra entre a máfia, é costume deixar que ambos os lados saibam quem é o verdadeiro chefe. ─ Vincenzo explicou. Sempre parecia muito que ele era um homem fissurado na máfia, já que falava dela vinte e quatro horas por dia. ─ Dessa forma você pode arranjar encontro entre eles pra resolver os problemas com diplomacia. E a maneira mais inteligente de trazer átona o verdadeiro chefe...

─ É destruindo o fantoche. ─ Hong Chayoung disse com uma voz mais áspera, pronta para acabar com eles.

─ Você conhece bastante sobre a máfia. ─ O homem admirou.

─ Eu te falei... as pessoa aqui são tão ruins quanto os mafiosos.

─ A máfia ainda parece ser melhor do que esses caras. ─ Junho comentou depois de comer um pedaço do seu bolo. ─ Eles pelo menos tem diplomacia.

Claro que eles não eram fãs da máfia para defende-los, mas a falta de honra, diplomacia e respeito que muito tinham para resolver seus negócios, era sujo. Nem mesmo uma dignidade poderia ser implantada em alguns deles.

─ Ora, finalmente encontrei vocês! ─ Parecendo animada, uma voz conhecida adentrou o restaurante. ─ Achei que o estagiário havia inventado. Ufa, quase não encontrei!

O quarteto olhou na direção da entrada e viu Choi Myeonghui sorrindo. A mulher estava com sua maleta na mão esquerda e segurava um jarro de planta com o braço direito. Fingia estar feliz em vê-los. Sua aura parecia positiva demais pela manhã, mas eles sabiam que ela só estava bancando a legal, para não parecer que queria descobrir informações.

─ Você mudou sua voz quando falou com ela? ─ Chayoung perguntou a Vincenzo. Ele negou.

─ Tá, só fica calado, ok? A gente inventa uma desculpa. ─ Yeoboo sussurrou para que a Choi não escutasse.

A mulher, que tinha por volta de seus cinquenta anos, caminhou confiantemente até eles. Seus saltos faziam barulho no piso de madeira do local e sua voz parcialmente alta, chamava um pouco a atenção.

─ Finalmente encontrei vocês. ─ Disse puxando uma cadeira para se sentar ao redor deles. ─ Já que todos estão aqui, podemos tomar um chá juntos?

─ Dá um tempo por favor. ─ Yeoboo bufou, sem muita enrolação. ─ Fala logo o que quer, senhora Choi.

A mais velha pegou seu copo de chá e tomou, suspirando no final.

─ Direto ao ponto. ─ Myeonghui disse, percebendo quanto ela e Chayoung eram parecidas.

─ Bom... a Chayoung tem sua própria firma e vocês estão trabalhando com ela, então vim dar um conselho a vocês.

Junho e Yeoboo cruzando os braços, esperando as baboseiras a seguir. Chayoung fez uma cara de quem já estava cansada da conversa, mas esperava até o momento em que expulsaria ela de vez da mesa. Enquanto Vincenzo, por incrível que pareça, apenas dava alguns sorrisinhos mínimos para mostrar que estava tudo bem ─ é claro, tudo um fingimento.

─ Eu até vim trazer isso pra vocês... é uma espada de São Jorge. ─ A Choi apontou para o jarro de planta encima da mesa. ─ Eu tenho uma planta igualzinha a essa! Ela sobrevive em diversas condições... não tem que rega-la o tempo todo. Prática, né?

O Cassano sorriu sem mostrar os dentes e nem mesmo falar uma palavra sequer.

─ Bom, de qualquer forma,eu quero que a sua firma dure tanto quanto essa planta. ─ Myeonghui passou a ponta dos dedos sob a planta e olhou para Chayoung. ─ E o que você tem que fazer para ela durar?

Yeoboo e Junho bateram os dedos na mesa, imitando um tamborzinho, como quando alguém está prestes a revelar algo importante. Myeonghui revirou os olhos.

─ Não aja de forma imprudente ou tola e garanta que sua boca seja um túmulo. ─ A Choi fez menção a estar fechando um zíper na boca. ─ E a sua também, Yeoboo. Sei que a sua mãe conta tudo pra você.

─ Oh, é claro senhora Choi, nós somos melhores amigas! ─ Boo falou animada, fazendo um high-five com Chayoung.

─ Muito obrigada pela sua dica de sobrevivência. ─ Chayoung riu, debochando, enquanto tomava seu café.

─ E isso serve pra qualquer um de vocês, tão me ouvindo? ─ A mais velha apontou para os dois homens na mesa. ─ Escutou Junho?

─ Falou comigo, bruxa malvada do o
oeste? ─ Juno respondeu, a chamando pela bruxa de "o mágico de oz". Na verdade ele queria chama-la de Eva Ernst, de "convenção das bruxas", mas achou muito maldoso... pra bruxa.

─ Como é que é? ─ Myeonghui gritou, chamando a atenção dos demais clientes. As Hongs riram. ─ Eu sou bem mais velha que você e eu exijo respeito! Seu pai te ensinou isso, espero que vocês use!

Quando ela virou para atormentar agora a cabeça de Vincenzo, o Yang deu língua e fez uma careta.

─ E você senhor Vincenzo, não vai falar? ─ Choi perguntou. ─ Não sei porque, mas tenho a sensação que já nos vimos antes.

─ Ele não pode falar, está com dor de garganta. ─ Boo respondeu.

─ Não interessa. Eu ainda sou mais velha do que você, não deveria me responder? ─ Brava, indagou. Myeonghui queria muito descobrir se ele era o mesmo da voz no telefone, mas não poderia fazer isso, se ele não falasse.

Vincenzo, entrando no papel, apontou para a garganta.

─ Tá legal, já chega de palhaçada vocês quatro! ─ Apontou para cada um dele. ─ Eu quero apenas que você me responda algo, tudo bem, senhor Vincenzo?

Uma espera esperançosa foi feita por Myeonghui, torcendo para que ele fosse forçado a falar algo e revelasse o segredo. Mas... não adiantou. O Cassano ainda não iria se revelar, e por isso, passou uma das maiores vergonhas de sua vida. Algo que ele não esperava fazer como um mafioso.

─ Tudo bem. ─ Vincenzo falou afinando a voz.

Todos, com excessão de Myeonghui, seguraram a enorme vontade de ter uma crise de riso ali mesmo. Junho e Yeoboo principalmente, já que esconderam seus rostos atrás das mãos.

─ Ok, chega, vai embora por favor. ─ Chayoung se levantou, pegando a pasta da Choi e dando a ela. Na intenção de que ela se levantasse e fosse embora. ─ Já deu sua hora e nós temos trabalho.

─ Claro, eu vou embora quando sou convidada a sair. ─ Myeonghui levantou-se da mesa e acenou para todos. ─ Até mais.

Quando ela finalmente saiu, Yeoboo e Junho começaram a gargalhar. Seus olhos lacrimejavam um pouco e os olhos fechavam na medida que a risada aumentava. Foram necessários três minutos rindo, para que pudessem se concentrar.

Vincenzo, é claro, não gostou.

─ Essa foi boa! ─ Boo riu, enxugando as lágrimas com as costas das mãos. ─ Aqui, me dá essa planta. ─ Ela usou as mãos para expressar um "passa pra cá".

Junho pegou se esticou um pouco para pegar o vaso e em seguida, colocou na frente dela.

─ Uau, essa planta é muito bonita, não é? ─ Os três concordaram com a cabeça. ─ Foi uma atitude tão legal da senhora Choi, não é?

Vincenzo não parecia tão convencido do "agradável presente", ele estava mais... curioso? Ninguém como Choi Myeonghui dava um presente para seus inimigos ─ com certeza tinha algo naquela planta.

Como se lesse seus pensamentos, Yeoboo começou a mexer no vaso enquanto elogiava a mulher ─ algo completamente estranho, tendo em vista que o encontro entre elas anteriormente não foi dos melhores. Seus olhos focados nas pequenas mãos da Hong, se intensificaram quando ela tirou de lá um pequeno objeto preto. Boo levantou o olhar na direção do Cassano e sorriu, tirando um pequeno, mais orgulhoso sorriso do mais velho.

Segundos antes de Junho abrir a boca, Boo colocou a mão na frente para que ele parasse.

─ Então, podemos ir? ─ Vincenzo falou, olhando diretamente para Chayoung e Junho. ─ Temos muito trabalho.

─ Verdade! ─ Yeoboo concordou, já se levantando. ─ Estamos sem nada contra eles... temos muito trabalho pra fazer!

Entendendo o que os dois estavam fazendo, Chayoung e Junho concordaram. Vincenzo pediu para Chayoung deixar o vaso de planta por um minuto dentro do restaurante, apenas para que eles fossem lá fora conversar.

─ Então, o que é isso? ─ Chayoung perguntou.

─ Uma escuta. ─ O Cassano respondeu, olhando para o vaso de planta através do vidro. ─ É comum que colocar escutas em plantas... principalmente se for uma espada de São Jorge.

─ Elas não precisam de muita água... então é fácil. ─ Boo completou e Vincenzo fez que sim com a cabeça. A própria Myeonghui havia dado a dica, mas não percebeu.

─ Como você descobriu? ─ Juno perguntou, arregalando os olhos. ─ Uau, você é muito inteligente.

─ Ya, era a Choi Myeonghui entregando um presente. ─ A Hong ruiva fez uma careta para Junho, como se dissesse "você está sendo muito inocente". ─ Como vocês não duvidaram de nada?

─ Nós não pensamos que nem vocês dois... ─ O Yang resmungou, fazendo um biquinho. ─ Parece até que são da máfia!

Chayoung riu, apoiando Junho.

─ O que vamos fazer com isso? ─ A Hong mais velha perguntou.

─ Tenho uma ideia. ─ O Cassano respondeu. ─ Vamos, é a caminho da Jipuragi. ─ Ou melhor, era no próprio prédio em que a firma ficava. ─ Não falem nada comprometedor, só... conversem bobagens como vocês fazem.

─ Nossa, como você é rancoroso em! ─ Chayoung falou, revirando os olhos. ─ Você só está falando isso, porque só sabe conversar sobre planos, mortes e vingança.

─ Você é estranho. ─ Junho disse, pegando a chave do carro.

─ Deveria tentar conversar mais com a gente Vince... ─ Yeoboo falou, dando uma dica. ─ Porque o senhor é meio estranho mesmo.

Quando cada um pegou suas coisas e foi no carro do Yang para Jipuragi, Vincenzo ficou sozinho na frente do restaurante. Se perguntando o que acabou de acontecer e porque eles pareciam sempre tão emotivos com as respostas dele.

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