⠀⠀﹙01﹚┊⠀⠀OS GLADES NÃO PRECISAM DE MAIS MORTES

HUNTRESS 〤 CAPÍTULO 1
❛ os Glades não precisam de mais mortes ❜

ㅤㅤㅤNA MADRUGADA PASSADA o jornal responsável pelas principais notícias da cidade anunciou a morte de quatro jovens da classe alta, os quais foram encontrados amarrados aos pés dos pilares que sustentavam toda a fachada do prédio da prefeitura.
ㅤSeus corpos gelados, continham evidências nítidas de espancamento, além de marcas em seus pulsos, causadas pela força com a qual as cordas haviam sido amarradas. Fora isso, havia o sinal mais nítido. As letras da palavra guilty haviam sido pichadas com uma tinta tão vermelha quanto sangue em suas roupas, e máscaras pretas com o formato de caveiras haviam sido vestidas em seus rostos. 

─ E agora a questão que paira na mente dos cidadãos da nossa cidade é: será que ainda podemos contar com os vigilantes? ─ falou a repórter do jornal apresentado pela TV, antes de alguém repentinamente desliga-la

─ Muito melhor assim. ─ Dinah disse claramente irritada

─ Já é a quinta pessoa que seja lá quem for matou! ─ a loira falou retirando delicadamente seus óculos, e massageando as têmporas

─ Todos vocês viram o jornal? ─ perguntou John saindo do elevador e indo até onde todos estavam reunidos

─ Sim! Nós vimos. ─ respondeu Felicity pouco antes de se debruçar sobre a mesa em um movimento dramático

─  Por quê todos estão com essas caras? - perguntou a mulher de longos cabelos pretos, vestida com uma roupa de gisnática, que entrava na sala acompanhada por um homem alto e loiro, o qual tinha uma toalha pendurada em volta do seu pescoço

─ A repórter que a Dinah "adora" acabou de perguntar no jornal se as pessoas realmente ainda precisam dos vigilantes por causa do crime de ontem. ─ Smoak afirmou levantando-se rapidamente com seu jeito atrapalhado, enquanto recolocava de maneira um pouco torta os seus óculos

─ Tem alguma coisa que possa nos ajudar? ─ o loiro por fim se pronunciou indo até a loira, que como sempre se encontrava cercada por computadores

─ Mais ou menos! Olha, triangulando as últimas aparições dos homens de máscaras pretas, eu consigo encontrar um ponto em comum. 

─ E então por quê do mais ou menos? ─ perguntou John, indo até o expositório onde estava o seu traje

─ Porque é um tiro no escuro! Esse ponto fica nas docas, na região dos Glades e eu não consigo ter uma localização realmente exata. Vocês vão ter que investigar os galpões dentro de um raio de trinta metros.

─ Todos os galpões de lá são dominados pelas gangues que sobraram! ─ afirmou Helena chegando perto de uma das telas ─ Não vai ser nada fácil entrar. Quem manda lá tem controle sobre tudo e todos, até mesmo sobre as pessoas inocentes, então qualquer um que nos ver por perto, seja lá quem for, não só pode como vai avisar todos os outros. 

─ Estou vendo que conhece bem essa região! ─ Queen disse claramente insatisfeito, cerrando levemente os olhos e cruzando os braços, da sua maneira de sempre. Ele entendia melhor do que todos ali a necessidade de liberdade e justiça que a garota com o cabelos escuros tinha. No entanto ele, pessoalmente não chegava nem perto de aprovar tais guerras noturnas que a Wayne sempre travava sozinha, ainda mais quando o resultado destas eram sempre a volta da da mesma com muito sangue em suas mãos. 

─ Foram vocês resolveram ignorar o problema que vive nos Glades, não eu! 

─ Ninguém decidiu ignorar nada Helena! A única diferença é que alguns de nós preferimos ter um plano que ao menos funcione, antes de agir. 

─ Pois é, e no final, acabam nunca agindo. ─ ela respondeu ao Diggle, ouvindo um riso nasal ser solto por parte da Canário, que como sempre, apenas os observava de longe, pouco antes da pesada mão de Oliver tocar seu ombro, como uma forma de pedir para ambos se conterem

─ Formem duplas e se vistam. Ninguém vai fazer nada sozinho hoje! ─ foi tudo o que loiro disse, já que a partir dali todos tomaram seus devidos caminhos

─ Pretendem chegar lá ano que vem? Porque com esta velocidade toda é o que vão conseguir! ─ Helena brincou pelo comunicador, logo após ter ultrapassado Dinah 

Naquele instante, o conjunto de heróis se deslocava em uma fileira de motos atravessando uma das principais rodovias da cidade, onde cruzavam em meio aos carros sentido a uma das regiões mais pobres da cidade. 

Era impossivel não notá-los. Os trajes inconfundiveis e os gritos de seus veículos, que eram sempre seguidos pelo som das buzinas de comemoração dos cidadãos, sempre acabam anunciando a sua presença para todos os bairros pelos quais eles passavam.

─ Não sabia que era uma competição! ─ John respondeu, agora em um tom mais leve do que o anterior. Talvez a necessidade que todos ali tinham de sentir a adrenalina em suas veias os afetassem muito mais do que eles se quer imaginariam.

valendo o que? ─ perguntou a Dinah se juntando a corrida

─ Quem ganhar escolhe a janta, e os que perderem pagam!

─ Bom, nesse caso, vão preparando suas carteiras, moças. Porque as duas vão comer poeira! ─ o ex-militar falou ouvindo risadas irônicas das duas logo em seguida

Motivados pela aposta, os três começaram a correr ainda mais! O primeiro e o segundo lugar eram os mais disputados, já que devido ao seu atraso, Dinah acabou ficando atrasada em relação aos outros dois. 

Já em oposto vinha Oliver, que como o habitual, estava em sua moto preta, praticamente escoltando a van blindada dirigida por Felicity, que trazia consigo todo o arsenal que os outros poderiam precisar, fora é claro, a grande quantidade de computadores que ela usaria para auxilia-los. 

No fim, Helena acabou sendo vitoriosa, afinal, devido ao seu acelerado modo de pensar e agir, já estava habituada a dirigir em alta velocidade. 

Assim, parando a exato um quarteirão dos Glades, toda a equipe estacionou em uma escondida viela, onde a Smoak permaneceria para guia-los. Após isso, fazendo uso da vantagem dos telhados, o Espartano e a Canário se adiantaram, passando a avançar em direção a área que ficaria sobre a responsabilidade da dupla. Estratégia esta, que após ambos se armarem, foi reproduzida pelo Arqueiro e a Caçadora.

─ É muita vigia para um armazém só. ─ Wayne afirmou, enquanto do para-peito em que estava, observava atentamente a construção em sua frente

— Eu vou procurar uma entrada por cima. — disse o encapuzado, enquanto posicionava em seu arco uma flecha presa a uma firme corda de tirolesa

— Distraio eles pra você.

Imediatamente o olhar do máscarado voltou-se para ela, este que foi logo seguido por um movimento positivo da sua cabeça.
Assim, a mulher de olhos azulados, certificou-se de que a máscara estava bem firme ao seu rosto, e empunhou a besta que estava retraída no suporte em sua perna.

— Helena? — chamou quando a mulher se levantou, já se preparado para planar em direção ao solo — Os Glades não precisam de mais mortes!

— Sei disso! — disse com seriedade em sua voz, antes de por fim, saltar do lugar de onde o outro vigilante permaneceu observando-a por alguns segundos

Quando seus pés tocaram o chão, a Caçadora  aproveitando-se das sombras, caminhou a passos apressados até a primeira porta que conseguiu localizar, a qual usando as pequenas ferramentas guardadas em seu cinto de utilizadades, foi logo violada pela Wayne.

Cautelosa, antes de efetivamente entrar no local, Wayne deu uma última olhada para o edifício de onde havia saido, notando que o Arqueiro Verde estava indo até o seu posto, já que sua sombra não mais estava ali. Por fim, soltou a porta, passando pela mesma e entrando no grande armazém, recheado por uma espantosa quantidade de caixotes amontoados uns em cima dos outros, intitulados com os nomes de outras cidades próximas.

Seguindo pelo corredor em que estava, ela, caminhando tão silenciosamente que era impossível naquela situção, mantinha a besta pronta para eventuais surpresas, em sua mão. O que ela não esperava, era que assim que seu pé tocasse o lado de fora daquela passagem, permitindo o seu acesso a parte aberta do galpão, um enorme holofote seria ligado em sua direção, deixando-a completamente cega. Eles sabiam que a equipe viria, e estavam mais do que preparados para isso.

─ PEGUEM ELA AGORA! ─ gritou uma voz distante ecoou, fazendo com que o corpo da vigilante fosse dominado por uma onda de despero, causada pela sensação de incapacidade

─ ELA ESTÁ CEGA! ─ desta vez, a exclamação veio de mais perto, causando uma brusca pausa na respiração da mulher com o susto

O primeiro golpe que a Caçadora sentiu, veio contra as suas costelas, o que de imediato, devido a falta de preparo a fez recuar contra a própria vontade. 

Em despero, Helena estendeu sua mão, buscando tatear algo que pudesse usar para se proteger, enquanto com a outra, matinha a besta voltada para frente na esperança de que isso pudesse afastar uma segunda pancada.

Perdida, sem saber o que fazer, Helena tentava tornar a abrir os seus olhos mas a luz forte a impedia de maneira um tanto dolorosa, causando uma enorme ardencia que faziam seus olhos lacrimejar sem parar por baixo da máscara.

Em uma medida desesperada, depois de sentir seu toque em um objeto grande e firme, ela disparou duas flechas, enquanto tentava mesmo sem ver nada, correr para alguma cobertura. O que de uma maneira absurda, acabou funcionando, pois naquele mesmo momento um agonizante grito foi solto.

─ ESSA VADIA TA ENXERGANDO?

─ Eu duvido! ─ notando a proximidade da qual esta afirmação veio, os olhos da Wayne, que até estão pesava estar protegida, se arregalaram, ao mesmo tempo em que por puro instinto ela virou-se para trás. 

Infelizmente, tal reflexo não foi o suficiente, já que no mesmo momento ela pôde sentir o impacto atingir a lateral esquerda do seu rosto. Como resultado, a cabeça de Helena completamente desnorteada pela agressão, acabou agindo feito uma bola de ping-pong, de modo que seu próximo destino foi bater contra o caixote, que supostamentamente seria a sua cobertura. Fato este que apenas piorou quando o objeto de madeira, devido a sua fragilidade se partiu com o impacto, causando diversos arranhões em seu corpo.

Helena tinha que se concentrar. Tinha que focar! Do contrário, não haveria defesa neste mundo que fosse capaz de protege-la quando os capangas armados chegassem ao local.

─ O que você está fazendo moceguinha? ─ perguntou o homem alto ao entrar na sala, preenchida pelas risadas de sua esposa e filha 

A pequena, tinha uma venda tampando seus doces olhos azulados, enquanto a mulher repleta de elegancia e leveza, se matinha em pé próxima à ela.

─ A mamãe está me ensinando! ─ falou tentando soltar o pano que cobria seus olhos

─ Te ensinando? Ensinando o que exatamente? ─ ele indagou, olhando brevemente para moça, que agora, se abaixava para auxiliar a garotinha na retida do tecido

Era clara a preocupação no olhar do homem. Ele e a sua esposa já haviam conversado incontáveis vezes sobre isso, e supostamente já haviam chego ao consenso de que sua filha não iria seguir caminho deles. Ela não seria apresentada a este mundo! 

─ Amor... ─ falou a mulher caminhando na direção do seu marido ─ ela temo meus reflexos, e tem a sua inteligência! Ela é um talento! Não podemos deixar isso passar em branco. O que ela vai fazer no dia em que todos os sentidos dela começarem a funcionar na mesma intensidade que os meus? Ela vai ouvir tudo, sentir cheiros desconhecidos, e vai enxergar coisas á uma distancia que pessoas normais são incapazes ─ falava enquanto envolvia os seus braços entorno do pescoço daquele que tinha profundos e escuros olhos castanhos - ela vai poder fazer o que ninguém mais faz! E vai ser o que ninguém jamais foi! Acha que ela vai aguentar toda essa pressão se não entender os seus poderes desde jovem?

Quando terminou a sua fala, a sedutora moça, tratou de dar um pequeno e rápido selinho nos lábios de seu marido, que por sua vez saiu dos seus braços, oferecendo a esta, sua mão esquerda para que ela a segurasse.

Em seguida, ambos passaram a caminhar na direção da menininha, que estava agora sentada em um pequeno banquinho que havia ali.

─ Helena? ─ pronunciou-se o pai ─ coloque a venda de novo! ─ em resposta ela apenas o obedeceu ─ consegue me ouvir? ─ ela balançou a cabeça positivamente ─ onde eu estou?

─ Aqui! ─ falou apontando para a direção em que ele estava

─ Muito bom! Lembre-se desta posição tudo bem? ─ novamente ela acenou com a cabeça ─ Agora eu vou andar para dois outros lugares! Aqui ─ parando em um ponto ─ Aqui! E agora aqui! Consegue adivinhar para onde eu vou agora?

─ Eu... eu não sei papai!

─ Pensa bem. Você é uma Wayne e uma Kyle! Acredite meu bem, você consegue qualquer coisa! ─ disse a mulher olhando sorrindo para o marido, que sorriu em resposta

─ Eu... acho que... vai ser ali! ─ disse apontando para um ponto pouco a sua frente

─ E por quê você acha isso? ─ perguntou o homem, que estava no exato ponto, para onde ela havia apontando

─ Porque você está fazendo um pa... patão... como eu falo isso?

─ Um padrão! ─ falou a moça dos cabelos curtos, vendo seu esposo indo até ela, e em seguida retirando mais uma vez a venda ─ muito bem gatinha!

─ Sempre em que depender dos seus sentidos, pense como você pensou hoje! Você precisa se lembrar... sua inteligência é a sua maior arma, e o seu mais forte escudo! Pode contar com ela para tudo! ─ disse enquanto pegava a pequena em seu colo ─ Entendeu?

─ Entendi papai!

ㅤNessa hora, a Caçadora finalmente voltou a si, entretanto havia algo diferente dentro de sí. Ela podia ouvir tudo. Absolutamente qualquee mínimo som. Podia escutar os batimentos de cada pessoa naquela sala, inclusive o seu.

ㅤUma espécie de radar estava se criando em sua mente. Por mais que não visse nada, ela podia ver o ambiente a sua volta por meio da audição, deuma maneira tão intensa que no momento em que o homem a sua frente tentou acerta-la novamente, a vigilante pegou o pulso do mesmo e o torceu com tamanha violencia, que o som de algo se quebrando-o ecoou em todo o local,

ㅤEm resposta a isso, o capanga caiu de joelhos, frente à Helena, dando o espaço necessário para que esta o nocauteasse com um único chute em sua cabeça.

ㅤO outro que estava um pouco perto dela, foi rápido em tomar para sí um pé de cabra que se encontrava sobre um caixote, e começou a caminhar na direção dela com este em suas mãos. Porém, antes que este fizesse qualquer coisa, ela pegou dois bastões que estavam presos a um suporte localizado em sua canela, e deferiu diversos golpes sequenciais contra o homem, apagando-o em questão de segundos através de batidas diversas, porém potentes.

ㅤCom a respiração já descompassada e com o suor escorrendo pelo seu rosto, a mulher guardou os bastões, e sacou sua besta novamente. Assim, em um movimento preciso, ela atirou uma flecha no holofote, que fazia um nítido som de eletrecidade estática, apagando-o de vez, e logo depois disparou uma flecha corda para cima. A qual, ficou presa a um coluna de sustentação do teto, para onde ela subiu tão rápido quanto se voasse.

─ PARA ONDE ELA FOI?

─ LIGUEM ESSA PORRA DE NOVO!

─ NÃO DÁ TÁ QUEBRADO!

ㅤA aquela altura, a Caçadora podia sentir o aumento do desespero e da tensão entre os bandidos. Sua visão, ainda não estava normalizada, mas já estava voltando, permitindo que ela pudesse ver cada um dos homens caminhando pelo galpão com alguma arma improvisada em suas mãos.

ㅤA cada minuto que se passava, um dos capangas sumia da vista dos demais. Helena estava pegando um a um. Alguns eram encontrados pendurados pelos pés em cordas, totalmente apagados, outros estavam no chão desmaiados, e os demais que haviam sobrado, se encontravam desesperados, assustado, já que a qualquer momento poderiam ser os próximos.

ㅤAgora de mais de vinte homens só restavam dez, minutos depois sobravam quatro, e finalmente apenas sobravam dois deles.

─ CHEGA DE JOGUINHOS! APARECE! APARECE AGORA! ─ assim que gritou isso, o único homem de fato armado que havia sobrado, começou a atirar desesperadamente com uma submetralhadora para o alto, de modo que não acertar a garota, estava quase impossível

ㅤDecidida a acabar com isso, Helena saltou da coluna na qual estava apoiada, e então planou com o auxilio da sua capa, formando uma sombra de morcego no chão, seu objetivo era acertar o atirador, para que o risco de levar uma bala diminuísse. E assim ela fez, de tal forma que o homem nem a viu chegar! Agora só sobrava um ultimo. Aquele que a jovem estava determinada a utilizar para interrogar.

ㅤSe esconder já não era mais o objetivo, e por isso a mulher começou a caminhar em direção a onde o último capanga estava, e ao encontra-lo, disparou uma flecha na manga da jaqueta do mesmo, e outra na barra da calça que ele usava, deixando-o estático e preso a parede

─ SE AFASTA! ─ gritou conforme ela se aproximava caminhando calmamente em sua direção

─ Quem está pagando vocês? ─ perguntou com a sua voz alterada, devido a um pequeno aparelho que ficava preso a sua máscara

─ Se eu falar, ele vai me matar! ─ disse enquanto tentava se soltar desesperadamente

─ Eu vou te dar um dica, tá bom? Comece a ter medo da pessoa que está parada na sua frente com uma arma na mão, e pense no resto depois!

─ Cara... você não sabe como ele é! Ele vai acabar comigo! Vai acabar com com todos aqui por não terem te matado quando tiveram a chance. E depois vai matar as nossas famílias!

─ Bom... tudo bem. ─ disse simples antes de dar de ombros ─ Pelo menos dessa vez ninguém pode dizer que eu não tentei usar o jeito fácil!

ㅤLogo depois, Helena disparou uma segunda flecha na jaqueta do homem a sua frente, e retirou as outras duas que havia atirado anteriormente, e depois disparou uma outra flecha em uma das colunas de sustentação do teto

─ O que você... o que vai fazer? ─ perguntou apressadamente pelo ar que faltava em seus pulmões

─ Espero que você goste de altura!

ㅤEm seguida a sua fala, ela apertou um pequeno botão que ficava em sua besta, fazendo com que o homem fosse arrastado pelo chão, e logo depois ficasse pendurado, de cabeça para baixo em uma enorme altura

─ ME SOLTA! ME TIRA DAQUI SUA PUTA MALUCA! ─ ordenou em meio a berros, evidentemente desesperado

─ O que? ─ perguntou fingindo não entender a fala do outro ─ você disse para eu te soltar? Tudo bem então!

ㅤCom o intuito de assusta-lo, a caçadora soltou o botão que mantinha a corda tensionada, fazendo com que o homem basicamente caísse em uma queda livre aterrorizante, na qual ele apenas não atingiu o chão porque Helena não queria.

─ E agora? Dessa vez eu te salvei, mas se você não responder o que eu quero, sua sorte não vai se repetir! Vai me ajudar ou não?

─ EU NÃO SEI! NÃO SEI QUEM ELE É!

─ Não preciso que você me diga quem ele é, sim me fale alguma coisa que possa me ajudar.

─ Eu... ouvi os caras daqui falando sobre ele. Dizem que ele é de Gotham City, que domina aquele lugar. Alguns disseram que o próprio morcego tem medo dele!

─ É? E quais outras mentiras eles também disseram? ─ perguntou agarrando a gola da camisa dele, amedrontando-o ainda mais

─ E-eu... eu ouvi que ele usa uma máscara, era... uma mascara preta! Isso! Uma máscara preta!

─ Os garotos da prefeitura... Sionis...

─ ISSO! É ELE! ROMAN, ROMAN SIONIS!

─ Bom... obrigada. você foi mais útil do que eu pensei que seria! ─ afirmou por fim soltando a gola deste, e começando a caminhar para longe

─ ESPERA! ESPERA! ME TIRA DAQUI!

─ Ah foi mal... isso aqui só tem o botão de subir! Mas, obrigada pela colaboração.

ㅤAssim que disse isso, a Caçadora passou a se dirigir a porta por onde havia entrado, deixando-o lá pendurado, enquanto todos os demais se encontravam apagados!

─ Arqueiro Verde? Onde você está? ─ perguntou chamando pelo comunicador

( 3827 palavras )

۰ ✦ ، Perdoem a zona que foi essa capítulo e não desistam de mim por favor KSKSKKSKSKK.
Eu tive que mudar MUITA coiss aqui, revisei ele umas 4 vezes meu deus.

Esse aqui era sem dúvida nenhuma o capítulo que mais me incomodava quanto a minha escrita! Na minha opinião ainda não está 100%, eu ainda irei provavelmente fazer novas alterações depois para que as cenas fiquem mais claras, maaaas como eu não sei quando vou ter coragem de fazer isso por causa da preguiça, agnt usa oq tem né? KKSKSKSKKS, perdão, prometo que vou tentar deixar os outros menos confusos, mas a questão de ter vários personagens que eu não conheço muito, me deixou realmente meio perdida!

EEENFIM, qualquer dúvida ou confusão, podem me perguntar pq eu vou ficar feliz em ajudar!

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