5 🍁 Cor da Asneira e do Aconchego
" 99% entre homens e mulheres consideram o marrom uma cor repugnante. O que é contraditório, pois está presente na maior parte das moradias. "
[...]
Por um momento Taehyung não estava mas ali, parecia que havia sido puxado para longe de sua consciência ao ver aquele corpo fraco e irracional cair aos poucos.
Enquanto lentamente S/N criava uma série de choques anafiláticos sem muito exagero, Taehyung apenas observava.
Apenas... Observava...
-O que está acontecendo? ─ a senhora robusta com uma grande bolsa amarela-limão no braço direito, disse ao notar um movimento descomunal em suas costas, ─ Oh, céus!!!
O susto da mais velha entorpeceu os quatro sentidos inertes do mais novo, causando-lhe o encerramento de seu devaneio que pareciam querer retornar novamente. Taehyung acordou para vida, notou mais vez a menina ao chão (quantas vezes eles teria que assistir sem nada fazer?).
Porque a sua cor começou a escurecer, aquele preto-turmalina...
Ajoelhou-se perto da garota que tremia de forma sequencial ─ parecia uma fita que rebobinava constantemente em um looping infinito. ─ Posicionou ambas as mãos no rosto da menina tentando entender o que se passava.
A mulher que doutrora havia sito alertada, acabou atraindo a atenção de muitos outros que afrente estavam na fila. Aquilo incomodou Taehyung no talo de seu âmago e sobressaltou o olhar de baixo para a pequena multidão que perguntava o que lhe havia acontecido;
Olhou para a floricultura sem nome com o assoalho de madeira gasta por desprezo.
Não demorou-se muito para tomar S/N nos braços.
-Está tudo bem. ─ Ele direcionou-se a palavra aos 'curiosos' da fila do banco, entretanto, aquilo soou mas para si mesmo do que a outro ouvinte.
Caminhou para sua esquerda com o corpo tremulo da garota nos braços. Quanto ela pesava não importava nem um pouco naquele solene instante, Taehyung havia retirado força de suas então vidas passadas para carregá-la.
S/N não era nem um pouco leve. Mas Taehyung era forte.
A intensidade com que a terra atrai os corpos para o seu centro, Taehyung chamava de púrpura. Sua força era um vermelho-preto-azul intenso, mas não gostava de dizer isto a ninguém.
Virou-se de costas para a porta da floricultura e a empurrou com a nádega para abri-la, retornando a posição normal ao adentrá-la.
-VÓ! ─ gritou ao caminhar apressadamente ao centro da sala.
A recepção da floricultura sem nome é tão sutil e envelhecido.
Passou pelo balcão e atravessou a cortina de rendas vermelho-coral bordadas a mão pela sua avó. Lembrou-se repentinamente da pequena bolsa que havia ficado consigo por 25 minutos ou mais, que na verdade pertencia a garota que carregava cansadamente no colo.
Aquele pequeno comodo que agora estava, era pouco menor que um banheiro minusculo. A frente havia um sofá com uma roupa jérsei marrom-oliva que Taehyung não sabia ao certo se era marrom ou um ocre mal lavado. Fora lá que o rapaz havia deitado S/N ─ que até então, não tinha vestígios de seus espasmos.
Parecia que nos meus braços, as atividades elétricas anormais de seu cérebro cessavam;
UMA SENHORA DE aproximadamente 62 anos de idade, passa pela outra porta daquele cubículo chamado de sala. A mulher estava a usar uma calça honan de alguma espécie de marrom-sépia-mascavo. Taehyung não gostava daquela calça. Mas de alguma forma, casava-se com a camisa de lã com mangas longas cinza-mofo, revestido por detalhes rosa-orquídea das próprias flores em retilíneo vertical.
Seu cabelo era curto como de costume às senhoras de sua idade, um pouco cacheados por se agradar daquele estilo, castanho-escuro ainda por motivos de sorte.
Vinha ela apressada tentando entender o que seu neto mais velho estava aprontando, por outro lado, preocupada; "Tae não é de chegar a este horário!" Pensou. Limpava seu óculos a caminho da sala a minutos antes, logo depositando a frente de seu rosto.
Taehyung, mesmo após descansar o corpo de S/N no sofá, não retirou o braço direito da curvatura de seu pescoço, a fim de sustentar sua cabeça. Foram 36 milésimos para ele observar o rosto da menina... Nada. Não havia nenhuma expressão. Parecia estar num sono profundo.
-O que aconte~ ... Oh, Meu Deus! ─ A mais velha após passar pela porta a esquerda, nota a presença de uma jovem acompanhando seu neto mais velho. Uma pena, ela não estar acordada para recebe-la.
-Vó... A senhora precisa ajudá-la. ─ Taehyung por um instante retirou o braço debaixo do pescoço da desacordada.
Parecia que longe dos meus braços, as atividades elétricas anormais de seu cérebro começavam;
O braço esquerdo de S/N moveu, depositou sobre o busto para tentar indissoluvelmente se proteger do calafrio; mas a quantidade incrivelmente magnânima de roupas em seu corpo, impediu que ele curvasse. Como defesa natural, mais uma vez tornou à aquela contração corporal.
-Quem é ela? ─ a avó perguntou, sem deixar de aproximar-se rapidamente de S/N.
-E-eu... eu não sei.. ─ Respondeu. Mas parecia que a mais velha não o havia escutado, retirando com pressa a máscara da menina.
Taehyung parou rente ambas e voou para um local bem longe da realidade dentro de sua cabeça sã. Estava estático, não tinha facilidade em se portar em situações como aquela e, perpetualmente, se desligava daquele contexto. Era uma forma bem mais fácil que conseguira de resolver o problema, problema que nem se dava o luxo de intervir.
-Ela está tendo uma convulsão... ─ a última palavra fora dita lentamente ao notar a silhueta do neto parada, ─ Taehyung, o que faz aí parado? Segure-lhe a cabeça.
Demorou-se um pouco para cair a fixa de que a moça não era um caso qualquer que deveria ser ignorado pelo tal e, apressou os passos (apesar de suas longas pernas não precisarem correr para chegar a qualquer lugar) a sentar no antebraço do sofá de pernas abertas.
Aquela posição iria ser uma memória constrangedora caso a lembrança viesse a tona. Devido o espaço não favorável, o rapaz abriu as pernas justamente no topo da cabeça de S/N, segurando com ambas as mãos, deixando-a imóvel.
A noona estava ciente de suas longas experiências vividas, que em qualquer situação de choques anafiláticos como aquela, a cabeça era prioridade. Qualquer deslize, uma vitima daquela mesma situação, poderia bater com a cabeça e causar um risco ainda mais grave e sem reversão. O mais inusitado de tudo isso, é que e eles nunca se lembram da dor, ou qualquer vestígio do que aconteceu.
Taehyung tinha as mãos cobertas por uma luva de veludo preta, e mulher sabia que era arriscado tocar diretamente na pele da mais nova, então optou por pedir ao outro que lhe sustenta-se a cabeça. Saiu de cima e olhou o relógio de pulso.
Com o olhar fixo no rosto da garota, Taehyung não notou que a avó estava apenas observando S/N dar seus tremeliques, esperando contavelmente que aquilo acabasse.
Cada gota de suor que escorria pelos seus poros, eram tão lúcidos quanto o gosto azedo da angustia que você poderia estar sentido.
Taehyung sorriu. Gostou das gotinhas de suor no rosto de S/N. Faziam barulhinhos de um carrilhão em som linear. Os sinos tubulares era o som que mais gostava de ouvir, e por sorte, sempre os escutava quando chovia. Tudo que na qual envolvia água translucida, o mesmo timbre era emitido.
Depois seriou ao notar que a garota poderia estar sentindo dores insuportáveis. Mas assim como sua feição frugal, ela não sentia nada. Na verdade ela nem sabia o que estava acontecendo. Fora um devaneio rápido, que parou após 11 segundos.
S/N se acalmou.
Mas Taehyung pareceu não percebe isso e continuou a segurar seu rosto.
No Mesmo instante, no andar de cima, um garotinho sentado na cama de casal de madeira (sem muitos detalhes favoráveis), olhava fixamente para a parede a sua frente. A superfície branca estava com um pequeno desgaste no centro, deixando visto os tijolos adobe por baixo do revestimento de gesso.
A criança acabara guardando a si a pergunta do motivo para que os tijolos estivessem ali para mais tarde. Quando seu hyung chegasse, iria chamá-lo para o quarto em que estava e lhe apontaria a questão.
-Se os tijolos estão aí... Pra que cobrir com terra branca? ─ pensou alto.
Olhou para a porta ao escutar a voz de Taehyung gritar pela avó. Demorou um pouco a ruminar o que estava acontecendo para ele ter chegado tão cedo. Balançou as perninhas cobertas pelo moletom cinza escuro e pôs o pé ao chão (com uma meia listrada de azul, amarelo e vermelho ─ demonstrava coincidentemente a diversão). Andou calmamente até a porta e lá parou.
-Por que tem porta em todos os quarto? ─ mais uma vez perguntou.
Abriu-a e caminhou até a escadaria estreita. O garotinho tinha grande medo de altura, por isso, a dificuldade de descer uma escada era sempre um desafio. Segurando com as pequenas mãos na parede, degrau por degrau, sempre parando nomeio do caminho para analisar o resto que iria percorrer.
Passou pela porta logo no final ao lado esquerdo da escada.
Por motivos desconhecidos, não chamou por seu hyung para alertá-lo de que estava indo ao seu encontro. Gostaria ele, pela primeira vez, de espiar como um adulto e tentar resolver a solução por conta própria. Mas o que viu na pequena salinha não fora facilmente compreendia. encostou no batente da porta tentando entender o motivo para o mais velho estar segurado fixamente o rosto de uma moça desconhecida.
Nenhum dos dois havia percebido a presença do mais novo, e a avó retirou sem exitar a casaca marrom da menina. Logo depois, o moletom azul-manganês. Abaixo do mesmo, uma camisa de manga cumprida simplesmente branca. E como iterado, mais um blusa, também branca.
-Ora! Gostaria que meus cosméticos viessem bem empacotados desta forma. ─ Aquela ironia da senhora, fora mais como um sermão.
-Ela está bem agora? ─ Taehyung perguntou, sem ao menos retirar o olhar sobre o rosto da outra.
-Acho que sim... Bem, vou ligar ao médico para ver se está realmente. ─ após deixar a menina com apenas a blusa branca, levantou-se para retirar-se do local, ─ Oh, acordou Taeshin?
O garoto, vulgo Taeshin, não respondeu. Ele não era acostumado responder perguntas, estava mais familiarizado em perguntá-las. Pôs o dedo indicador no lábio, um tanto quanto reprimido com a situação, mas assim como a maioria das crianças, tinha curiosidade sobre o caso.
Taehyung, brutalmente ergueu a cabeça para a porta em direção ao seu irmão mais novo, retirando toda a atenção da desacordada.
-Taeshin. ─ sorriu. O sorriso era sempre uma demonstração vistosa para os outros, conhecido como um rapaz sem expressão, eram poucos os sortudos que lhe retiravam um sorriso sincero. Culpado nem era o próprio, por perder-se em pensamentos 80% de seu cotidiano e não prestar atenção nas pessoas ao seu redor.
Ergueu o braço em direção ao cândido para sinalizá-lo que estava tudo bem. Taeshin aproximou-se sorrateiramente na ponta dos pés, olhando fixamente a moça deitada no sofá, foi aos braços do hyung que lhe depositou um encoste labial no topo da nuca. O menino olhou para S/N.
-Quem é ela, hyung? ─ cochichou.
Taehyung voltou a notar que ele não sabia quem era. Olhou para a mesma e tentou formular mentalmente a resposta. "Uma garota que eu vi na praça e a trouxe para dentro de casa"...
-Eu não sei... Mas ela é marrom.
{...}
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É AGORA QUE POTARIA COMEÇA FJHandjand
Oi!~ Como já devem saber, meu relacionamento com nomes é um brioco. E eu não sei ao certo sobre os irmãos do Taehyung, nem da avó dele. Reza a lenda que é um casal, reza a outra lenda que são dois meninos... Help me. Eu inventei uns nomes aí, então me desculpem qualquer erro.
Agora, eu desafio vocês a olharem este gif sem chorarem... (não vou dizer por onde ¬u¬)
Confesso que eu estou grávida, Taehyung, quero pensão!
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