ESCOLHA

Entre o medo e a razão,
Escolha ele.
Não repense ou deixe de sentir
Aquilo que te faz tão real quanto as rosas.
Não se prenda aos espinhos,
Escolha ele.
Prenda-o em seus braços, não o deixe ir.
Escolha sua doçura,
A perversa inocência
E até as rachaduras.
Escolha ele por inteiro.

O queira, o dome, o derrote; o tenha.
Escolha cada centímetro da sua selvageria,
Acolha o anjo e o pecador
E os ame com insaciedade.
Escolha ele.
Escolha-o entre o meio e o fim.
Escolha ele como quem escolhe a morte;
Com coragem, entrega e silêncio.
Porém, abra bem os olhos
Para enxergá-lo entre todos os olhares,
Sem perdê-lo na multidão.
Escolha-o agora,
Não o deixe escapar.

Escolha ele.
Jamais o perca,
Não o amarre à frágeis mentiras.
Certifique-se de guarda-lo bem,
Mantê-lo aquecido,
Debaixo do cobertor.
Abrace-o, e então liberte-o;
deixando-o solto para voar
E retorna ao entardecer.
Escolha-o; e sinta-se livre
Para me perder.

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