D E S T I N O

Mudamos tão rápido
Que já não nos conhecemos,
E tudo se esvai tão rápido
Por um caminho
De onde nada retorna,
Às vezes é tão curto
Que sequer faz curvas,
Ou vai lá longe
Escrevendo linhas tortas.

Tudo poderia ser simples poesia
Escrita da tinta
Que corre em teus pulsos cortados;
Qual o sentido
de um mundo que dá vida,
E se inicia
Já estando acabado?

O tempo canta cada segundo
Dos meus medos rastejantes,
Nunca há coerência nesses relógios;
E talvez seja por isso
Que o mundo esteja tão atrasado.

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