𝟎𝟎. ninguém mais feliz que eu e você.

୨୧ ㅤ. [ capítulo único ] 🪷
. ‎ ‎‎ ‎ ‎amar é torcer pela felicidade da pessoa, mesmo que não seja ao seu lado : ‎ ‎‎ 3270 words. ‎‎ᰍ

Era uma tarde gelada de inverno em Tóquio ─ o tipo de frio que parecia atravessar as camadas de roupas e se alojar nos ossos. O ar carregava um silêncio quase reverente, quebrado ocasionalmente pelo som ritmado de passos no pavimento úmido e pelo fraco farfalhar de folhas secas que dançavam com o vento. O céu ─ emoldurado por arranha-céus e fios de eletricidade, parecia uma aquarela melancólica, tingido de cinza opaco e lilás desbotado, enquanto nuvens densas pairavam pesadas, ameaçando despejar a neve que ainda hesitava em cair. Yuuji caminhava devagar pelas ruas quase desertas com as mãos enterradas profundamente nos bolsos do casaco surrado, não era apenas para proteger-se do frio mordaz ─ ele mal conseguia o sentir, na verdade, a tempestade que o congelava vinha de dentro, alimentada por pensamentos que pareciam ecoar incessantemente em sua mente como um vento gélido varrendo memórias e arrependimentos.

Cada passo era lento, como se o peso de suas preocupações fosse mais difícil de carregar do que o próprio inverno. Ao seu redor, vitrines vazias refletiam a luz difusa dos postes e um ou outro transeunte apressado passava por ele com o rosto escondido sob cachecóis e gorros. Era como se o mundo inteiro tivesse decidido se recolher, deixando-o sozinho com a cidade e seus demônios internos. As árvores à beira da calçada estavam nuas, seus galhos finos e retorcidos se projetando para o céu como dedos ossudos, estendidos em súplica a alguma divindade distante e muda, o ar carregava o perfume da terra úmida, impregnado por uma essência sutil e evasiva ─ talvez o aroma delicado de flores de inverno que se escondiam, tímidas entre os jardins adormecidos. Ainda assim, esses detalhes ─ por mais ricos e profundos que fossem, escapavam a Itadori, seus olhos ─ outrora vibrantes como chamas, estavam apagados e fixos em um ponto invisível diante de si como se tentassem decifrar algo escondido além do véu da realidade.

Dentro dele, tempestades de sentimentos e memórias se desenrolavam em um caos ensurdecedor, rugindo com uma força que abafava até mesmo o murmúrio da brisa gelada. Ele caminhava em silêncio e a cidade ao seu redor parecia ecoar o estado de sua alma: cinzenta, opaca e marcada por lacunas que nenhum som ─ cor ou calor poderia preencher. Cada edifício era uma sombra imponente, cada rua era um corredor interminável de vazio e mesmo os sons esparsos ─ o rastro de um carro ao longe ou os passos de um homem apressado, pareciam dissipar-se antes de alcançá-lo como se ele habitasse em uma dimensão isolada, construída com os fragmentos de sua própria melancolia.

Dois anos, oito meses e catorze dias.

Esse número estava gravado em sua mente como uma marca que o tempo não conseguia apagar, ele não precisava pensar para se lembrar, a contagem estava ali, constante, pulsando como um lembrete silencioso. Dois anos, oito meses e catorze dias desde a última vez que seus olhos haviam encontrado os de Rosllana, desde a última risada que ecoou entre eles, desde o último toque que ficou suspenso no ar como uma promessa não cumprida. Ele sabia o tempo exato porque cada dia que passava parecia pesar mais do que o anterior, como se o próprio relógio zombasse dele, não era apenas uma ausência, mas um vazio que consumia suas horas, moldava suas noites insones e preenchia seus dias com silêncios insuportáveis. Roslanna havia se tornado um marco em sua vida ─ o antes e o depois giravam em torno dela, como se o mundo tivesse perdido o eixo no momento em que ela desapareceu de sua realidade.

Ela não era apenas uma lembrança, Rosllana era uma presença constante, uma sombra e uma luz que o acompanhavam em todos os momentos, uma mistura agridoce de dor e conforto que ele carregava como um fardo e um refúgio, ele podia vê-la tão nitidamente que por vezes, era difícil acreditar que não estivesse ali ao alcance de suas mãos. Os cabelos crespos dela ─ exuberantes e indomáveis, pareciam possuir vida própria, dançando com a luz em uma sinfonia de reflexos que moldavam seu rosto com perfeição, cada curva e ângulo daquele rosto permaneciam gravados em sua memória como uma obra de arte detalhada: a suavidade de suas maçãs do rosto, as sardas discretas que apareciam sob o sol e os olhos profundos, sempre carregados de uma intensidade que pareciam desvendar os segredos do mundo.

Itadori Lembrava-se com precisão das nuances quentes e ricas de sua pele, um tom que parecia capturar a própria essência da vida, o fazia se lembrar também do jeito que os óculos redondos dela escorregavam preguiçosamente pelo nariz enquanto ela mergulhava em uma leitura ou se concentrava em algum novo projeto, e claro, do gesto quase automático que se seguia: a testa franzida denunciando sua leve irritação enquanto ela empurrava os óculos de volta ao lugar com a ponta do dedo indicador.

Era algo tão pequeno, tão banal, mas para ele, era uma dessas coisas que tornavam Rosllana.. Rosllana.

Esses detalhes não viviam apenas nele, Yuuji podia quase ouvir o som de sua risada ecoando, sentir a textura dos fios do cabelo dela quando o vento os lançava contra seu rosto e ao mesmo tempo, tudo isso só tornava o vazio ainda mais insuportável.

Roslanna era um espectro que ele não conseguia ─ ou apenas não queria, abandonar.

O aroma doce das flores pairava no ar, espalhando-se como uma brisa suave que parecia carregar consigo fragmentos de memórias esquecidas, era um perfume delicado, mas irresistível que fez Yuuji parar no meio do caminho, seus olhos vagando pelo entorno em busca da origem. Ele seguiu o rastro do cheiro até que adiante, avistou um pequeno grupo de pessoas reunidas, eles estavam impecavelmente vestidos com uma elegância quase teatral, os vestidos fluíram com cortes sofisticados, alguns em tons suaves e outros em cores mais vibrantes como se fossem uma extensão das flores que carregavam. Os ternos eram perfeitamente ajustados com detalhes sutis que chamavam atenção apenas para os olhos atentos ─ botões perolados, lenços coloridos que despontavam dos bolsos e pequenas capelas enfeitadas com delicados arranjos florais que pareciam escolhidos a dedo.

Eles estavam imersos em conversa, suas faces iluminadas por sorrisos que transbordavam uma alegria genuína, risinhos escapavam como notas musicais, mesclando-se ao som distante e melódico de sinos que balançavam com o vento. Alguns carregavam buquês exuberantes, repletos de flores frescas que explodiam em cores temáticas enquanto outros seguravam caixas graciosamente embrulhadas em papéis translúcidos e laços brilhantes, cada detalhe sugerindo que eram presentes cuidadosamente preparados. Yuuji ficou ali parado por um momento, observando a cena como se fosse parte de um quadro vivo, algo naquela atmosfera ─ talvez a combinação do perfume das flores, o brilho nos olhos daquelas pessoas ou o som etéreo dos sinos, o envolveu em uma onda de nostalgia tão profunda que ele quase sentiu sua respiração vacilar. Era como se aquele instante carregasse a essência de algo perdido, um fragmento de felicidade que ele não tinha certeza de que ainda poderia alcançar.

Seus passos ressoavam suavemente contra o calçamento úmido, o som ritmado se misturando ao silêncio pesado do dia, cada passo parecia carregado, conduzindo Yuuji até a entrada de uma igreja próxima. Os vitrais ─ mesmo sob o céu opaco e ameaçador, projetavam um caleidoscópio de cores vivas sob as paredes externas, como pinceladas de luz que desafiavam a melancolia do ambiente. Era um constrate marcante, uma beleza silenciosa que parecia convidá-lo a se aproximar. O rosado parou por um momento, seus olhos absorvendo cada detalhe ao redor, ele viu o fluxo sereno das pessoas entrando pela porta principal com seus passos quase cerimoniais, enquanto conversas sussurradas e risadas discretas pairavam no ar. Do interior do edifício, escapava uma melodia suave ─ quase imperceptível, mas carregada de uma paz que parecia tocar algo profundo dentro dele.

Por um instante, o impulso de recuar o dominou, havia algo na atmosfera daquele lugar ─ uma combinação de solenidade e acolhimento, que o fazia se sentir deslocado como se não fosse digno de compartilhar aquele espaço, mas antes que pudesse decidir conscientemente, seus pés se moveram, em um movimento sutil, mas inevitável, guiado por uma força inexplicável que parecia emergir de algum lugar além de sua própria compreensão.

Ele parou na entrada, o peso do silêncio envolvendo-o como um manto. As mãos permaneceram enfiadas nos bolsos, uma tentativa de disfarçar a tensão que subia pelo corpo, seus olhos vagaram pelo ambiente, analisando cada detalhe até que finalmente, se detiveram nela. Por um instante, o tempo pareceu hesitar e ele ficou ali, imóvel, observando-a como se o mundo tivesse perdido a importância ao seu redor.

Rosllana estava no altar, irradiando uma aura que parecia tornar o ambiente mais luminoso. O vestido branco fluía ao redor do seu corpo com uma elegância etérea, realçando suas curvas de maneira sutil e sofisticada, o contraste entre o tecido imaculado e sua pele negra reluzente criava uma imagem que mais parecia uma pintura viva, meticulosamente moldada pelas mãos de um artista divino. Seus cabelos estavam presos em um coque alto, perfeitamente alinhado e enfeitado com pequenas flores brancas que pareciam flutuar como estrelas em um céu noturno. Os óculos descansavam delicadamente sobre o nariz, um toque tão característico que o fez sorrir internamente ─ era ela, inconfundível e única, mas acima de tudo, foi o sorriso dela que o capturou, não era apenas um sorriso, era um amanhecer, um brilho tão intenso e sincero que ofuscava qualquer luz ao redor ─ como se Rosllana fosse o próprio sol, e todos ali estivessem destinados a orbitar em sua presença.

Yuuji sentiu como se o chão tivesse desaparecido sob seus pés, uma vertigem súbita que parecia arrancar uma parte essencial de sua alma. O vazio que o invadiu era devastador ─ como se algo vital estivesse sendo arrancado, deixando apenas uma dor crua e ainda assim, um sorriso fraco e amargo surgiu em seus lábios. Era inevitável, ela estava feliz e ele sabia que ─ no fim das contas, isso era tudo o que realmente importava. Quando o noivo se inclinou para beijá-la, o coração de Itadori se apertou com tanta força que ele quase sentiu vontade de gritar, era uma dor silenciosa, mas intensa, como se uma mão invisível esmagasse seu peito. Ele engoliu em seco, a garganta queimando com a força das emoções reprimidas enquanto um nó pesado se formava em seu estômago, por um instante, o ar ao seu redor pareceu sumir, deixando-o sufocado como se o mundo inteiro tivesse parado para testemunhar aquele momento que ele jamais esqueceria. Mas apesar de tudo, ele manteve o sorriso ─ uma máscara frágil que mal conseguia esconder o turbilhão que o consumia por dentro.

" Se um dia eu te encontrar do jeito que sonhei, quem sabe ser seu par perfeito, e te amar do jeito que eu imaginei. ", As palavras ecoavam em sua mente ─ não como um lamento, mas como uma promessa, não para agora, mas para outra vida ─ uma vida onde ele seria apenas ele mesmo, uma vida onde Sukuna não estaria à espreita, onde sua presença não seria uma ameaça constante. Ele imaginou o que poderia ser: segurar a mão dela sem medo ─ sem pensar duas vezes, sentindo a calma que só ela trazia, visualizou os dois dançando sob o sol de uma tarde comum, o som de risadas preenchendo o ar sem o peso das batalhas ou das escolhas impossíveis, pensou em poder amá-la do jeito que ela merecia ─ plenamente, sem sombras, sem barreiras.

Naquela visão ele era inteiro e ela era feliz, e mesmo que aquela vida nunca se realizasse, ele a guardaria como um juramento silencioso em seu coração, uma promessa de que ─ em algum lugar, em algum tempo, ele a encontraria e seria tudo o que agora não podia ser.

Quando a cerimônia chegou ao fim, os noivos saíram juntos, mergulhados em uma chuva de arroz que parecia brilhar sob a luz suave do entardecer. O ar estava cheio de risos e aplausos, uma celebração pulsante de alegria e amor que parecia envolver todos ao redor, Yuuji permaneceu parado à distância como se estivesse congelado no tempo, os olhos fixos na figura dela. Ele não ousava se mover, temendo que qualquer passo rompesse a magia do momento, enquanto ela sorria ao lado do noivo, ele memorizava cada detalhe: o som cristalino do riso dela, o movimento leve do vestido enquanto caminhava, a forma como a felicidade a tornava ainda mais radiante, era um momento que ele sabia que carregaria consigo para sempre, um tesouro que ninguém jamais poderia tirar.

─── Véu e grinalda, lua de mel, chuva de arroz e.. tudo depois.. ─ Itadori murmurou para si mesmo, a voz baixa e embargada como se aquelas palavras fossem uma prece silenciosa ao universo. Um sorriso triste tocou seus lábios enquanto ele completava: ─── Ninguém aqui está mais feliz do que eu.. e você. ─ Mesmo que seu coração estivesse pesado, ele sabia que aquilo era amor verdadeiro: desejar a felicidade dela, mesmo que fosse longe dele. Ele se virou lentamente e começou a caminhar, as mãos enfiadas nos bolsos enquanto tentava conter o tremor em seus dedos, cada passo parecia mais pesado que o anterior, como se o peso da realidade estivesse se acumulando em seus ombros, pressionando-o mais e mais. A distância entre ele e o lugar que havia sido o palco de tantos sonhos parecia infinita, mas ele sabia que precisava seguir.

Não havia espaço para ele ali, não fazia mais parte da vida dela e insistir seria como tentar segurar o vento, o amor que sentia por ela era tão imenso quanto o abismo que os separava, mas ele entendia agora que o amor verdadeiro exigia sacrifício e o maior deles era deixa-a ser feliz sem ele. Enquanto se afastava, o som dos risos e das celebrações ficava cada vez mais distante até se transformar em um eco abafado. Ele não olhou para trás, não podia se permitir esse luxo, seus olhos já estavam marejados e ele sabia que se parasse, talvez não tivesse forças para seguir em frente.

Enquanto ele caminhava pelas ruas, o silêncio parecia esmagador, mas não durou por muito tempo. Uma risada baixa ─ carregada de desprezo, ecoou em sua mente, cortando como lâminas, era a voz de Sukuna ─ venenosa e sarcástica, reverberando como um sussurro sombrio que ele não conseguia ignorar.

─── É tão prazeroso ver você assim, moleque. ─ A maldição começou com um tom que misturava crueldade e prazer, emanando pelo fundo da alma do rosado que engoliu em seco por um breve segundo. ─── Triste, quebrado e muito mais patético do que costuma ser. ─ Yuuji fechou os olhos, respirando fundo na tentativa de se controlar, mas a dor em seu peito só crescia. Ryomen continuou um pouco mais cruel do que nunca, saboreando cada palavra como se fosse um bife suculento. ─── Você sabe, não sabe? É por minha causa que tudo isso está acontecendo, eu tirei ela de você, lembra? Você a deixou.. porque me carrega. ─ As palavras do rei das maldições eram como facas envenenadas, perfurando o coração de Yuuji com uma precisão mortal, cada sílaba carregando um peso doloroso, atingindo diretamente o núcleo de suas inseguranças, arrancando verdades que ele tentava enterrar.

Ele viu flashs de momentos que preferiam esquecer: as vezes em que foi forçado a escolher entre mantê-la segura ou mantê-la por perto, lembrou-se das noites em que se deitava em silêncio, encarando o teto e desejando ser apenas ele mesmo, sem a sombra constante de Suluna que o acompanhava como um reflexo distorcido de sua personalidade. As palavras de Sukuna eram como lâminas afiadas, cortando fundo em suas feridas mais expostas, a dor era uma tortura que teria esmagado qualquer um, mas Itadori não, ele havia tomado uma decisão muito antes desse momento, uma escolha que lhe dava forças mesmo no pior dos abismos.

Ele parou no meio da rua, o vento frio da noite tocando seu rosto como um lembrete de que ainda estava ali, lutando para continuar. Fechou os olhos e se permitiu a ter um momento de silêncio, um suspiro escapou de sua boca, carregado de mágoa mas também de aceitação, quando abriu os olhos novamente, havia algo diferente em sua expressão ─ uma luz firme e inabalável que a maldição não esperava. Um sorriso pequeno ─ mas determinado, surgiu, não era de uma felicidade genuína, mas de certeza, ele ergueu o rosto, enfrentando o vazio como se encarasse o próprio Sukuna de igual para igual.

─── Eu a encontrarei em uma outra vida. ─ Disse ele com a voz baixa, mas carregada de uma força que nem mesmo a maldição podia abalar. Cada palavra era uma declaração, uma promessa inquebrantável. ─── E na próxima vida, você não estará lá..  eu vou garantir que você não esteja lá quando eu a encontrá-la, será apenas eu.. e ela. ─ Sukuna ficou em silêncio por um momento, talvez surpreso pela convicção na voz de Yuuji, mas Itadori não esperava mais uma resposta. Ele sabia que aquelas palavras não eram para Ryomen ─ eram para si mesmo, um lembrete de que o amor que sentia era maior do que qualquer escuridão que carregasse.

Sem mais hesitar, ele voltou a caminhar com o passos agora mais firmes. Ele carregava o peso do presente, mas em algum lugar no horizonte, no coração de outra vida, havia uma promessa de redenção e isso era suficiente para mantê-lo em pé.

Cada passo o afastava mais de Rosllana, mas não de seu amor por ela.

O amor verdadeiro não exige posse, apenas deseja felicidade.

E Rosllana estava feliz.

E isso, meus caros, era mais do que suficiente.

Nessa vida, nossas almas se cruzaram
como estrelas fugazes no vasto céu, um
breve momento de luz que nunca esquecerei.
Se o destino nos separa agora, prometo buscar por você em cada vida que vier, até que o universo nos conceda o eterno.
Com todo meu amor,
Yuuji.

Está permitido chorar? Não sei o que há de errado comigo, mas só consigo escrever história com final trágico, triste, depressivo e digno de ala psiquiátrica, mas no final, sempre gosto da profundidade que estes temas trazem e em como me sinto imensamente feliz por criar mais um casal ( que não foi tão bem abordado quando estavam juntos ) que esteja feliz mesmo com as circunstâncias que a vida impôs.

Breve explicação: O relacionamento entre Rosllana e Yuuji chegou ao fim por conta de Sukuna, a maldição que habitava no corpo de Itadori. Desde o momento em que Sukuna se tornou parte de sua vida, Yuuji passou a carregar um peso enorme: ele sabia que qualquer pessoa próxima a ele estaria sempre em risco, especialmente alguém que ele amava tanto como Rosllana.

Embora os sentimentos entre eles fossem genuínos, Yuuji não conseguia ignorar o perigo constante que Sukuna representava. Ele sabia que Sukuna poderia usar Rosllana como uma ferramenta para manipulá-lo ou até machucá-la apenas para se divertir. Isso era algo que Yuuji jamais poderia permitir. Ele amava Rosllana o suficiente para deixá-la ir, acreditando que assim ela estaria mais segura, mesmo que isso significasse abrir mão da única pessoa que lhe dava conforto em meio ao caos.

Foi um adeus difícil, mas cheio de amor e cuidado. Ambos seguiram caminhos diferentes, mas com a certeza de que o laço entre eles jamais seria completamente rompido.

Espero que tenham gostado, deixem um votinho e um comentário para ajudar no engajamento. Até logo, meus amores, um beijo da tia bea!

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