𝒲.𝚎 𝚑𝚊𝚟𝚎 𝚊 𝚋𝚊𝚋𝚢
•ᴄᴏᴍᴇɴᴛᴀʀɪᴏs ᴍᴏᴛɪᴠᴀᴍ...
•ᴄʜᴀᴇʏᴏᴜɴɢ
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Já tinha 2 dias que eu estava sozinha com Hank em casa que embora parecesse sempre cheia.
Cheia de sorrisos, risadas, memórias, sentimentos.
Amor.
A lareira estava acesa e eu me pegava chorando mais uma vez, meus olhos estavam sempre irritados e a ponta do nariz vermelho, como se tivesse acabado de comer uma pimenta ou passado dias chorando...
Hank emitiu um som de choro e ajeitou a cabeça em minhas pernas, é claro que ele sentia tudo que estávamos passando.
Uma lágrima solitária desceu pela minha bochecha quando li mais uma das mensagens de Jimin.
"Você está bem?"
Não respondi e deixei o celular de lado.
Não estava deprimida e chorando por conta da criança, por conta da briga ou qualquer coisa da qual teria sido fútil chorar.
Estava assim por Jimin.
Jimin é jogador de futebol e recebeu um oportunidade única.
Eu com certeza iria para onde ele quer que fosse pois meu lar é ele, havia feito xilique atoa e sabia que os hormônios estavam no assunto.
Mas será que Jimin está preparado para ser pai? Eu não estou.
Está sendo reconhecido agora, ganhando fama agora e recebendo oportunidades gloriosas.
E talvez ele desista de muitas delas por conta de nós, eu e o bebê.
Na tela do grande aparelho celular reluziu o nome do mesmo.
Rosé: Jimin.
Jimin: Oi! Você não me respondeu, desculpa ligar, fiquei preocupado.
Rosé: Por que está pedindo desculpas por ligar para mim?!
Jimin: Eu só...
Rosé: Jimin volte pra casa.
Jimin: Linda ainda não posso.
Rosé: Se não pode, ao menos venha aqui, temos que conversar.
Jimin: Não acho que ainda seja o momento certo, você ainda parece um pouco brava.
Rosé: Vou estar esperando você.
Não deixei que ele respondesse e desliguei a ligação.
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Esperei ele o dia inteiro e não apareceu.
Já era noite e nada.
Minhas mãos estava envolta de uma xícara de leite sobre balcão, enquanto eu olhava para o nada.
O barulho na porta me assustou e a xícara foi direto ao chão.
Escutei as patinhas de Hank no chão de madeira, correndo curioso para saber o motivo do barulho.
Rosé: Merda.
Estava descalça mas passei pelos cacos sem muito esforço e fui abrir a porta.
Jimin: Desculoa a demora, tive que pensar bem antes de vir aqui, ouvi um barulho... Chae o que houve com você?
Rosé: Você veio.
Me afastou com cuidado da porta e fechou atrás de si, seus olhos foram diretos aos pedaços da xícara no chão e depois para os meus pés.
Jimin: Como sempre desastrada e despreocupada. – Sorriu
Afastou minha cabeleira loira do rosto e apanhou minha face com as duas mãos.
Jimin: Qual o problema? Chae eu não entendo porque está assim, eu não vou embora linda! Só precisava de um tempo pra digerir algumas coisas, mas não vou a lugar algum! Você sabe que eu desistiria de tudo para ter você comigo, não sabe?
Rosé: É exatamente disso que eu tenho medo.
Jimin: Certo... Por que você não se senta enquanto eu limpo essa bagunça?
Se agachou para cumprimentar Hank.
Jimin: Oi amigão, sentiu minha falta? Mamãe também?
Atrevido o cachorro latiu e abanou o rabo enquanto era acariciado.
Concordei em me sentar e ele me deixou sozinha no sofá por um tempo.
Quando ele voltou com um sorriso e outra xícara na mão, meu rosto se tomou em prantos.
Rosé: Eu te amo.
Ele soltou um longo suspirou e deixou a xícara na mesa.
Jimin: Você não sabe o quanto eu fico aliviado em ouvir isso. – Seus olhos se encheram de lágrimas.– Na verdade essa era a minha preocupação desde sai por aquela porta.
Rosé: Eu sei e preciso dizer a você que a gente não estar...
Jimin: Você sabe muito bem que não tem nada haver com sexo, embora eu ame seu corpo, isso vai além Chae. Você nem encostava mais em mim, sequer um beijo ou abraço, uma conversa ou demonstração...
Rosé: Jimin eu preciso te contar uma coisa, mas você tem que me prometer que depois de eu te contar você não vai me odiar.
Jimin: Eu nunca odiaria você, linda.
Peguei sua mão e trouxe para perto do meu rosto.
Jimin: Chae, você me traiu? – Franziu as sobrancelhas.
Com a mesma mão sua que eu havia pego, bati em seu rosto.
Jimin: Ai!
Rosé: Só se eu me odiasse muito!
Jimin: Então você pode dizer rápido porfavor?
Rosé: Jimin, estou grávida.
Sua feição caiu um pouco, e os olhos brilharam em algo do qual não sabia distinguir.
Beijei seus dedos e chorei mais.
Rosé: Eu sinto muito.
Jimin: Quanto tempo?
Rosé: 3 meses.
Jimin: Escondeu de mim por todo esse tempo?
Rosé: Não! Eu só desconfiava e ficava estressada o tempo todo com mudanças esquisitas no meu corpo, não imaginava que era um bebê, eu não tava te rejeitando porque sabia, talvez soubesse mas meu subconsciente não queria aceitar, teve um momento que eu tive certeza e tava arrumando um jeito de te contar, mas aí você veio com Nova York e foi um choque de realidade, fiz o teste assim que você saiu daqui, embora seja ridículo por que... ele ou ela já está bem grandinho.
Jimin: Uau, isso é...
Rosé: É eu sei, você não fica pra trás... Jimin não estou preparada pra ser mãe.
Eu fugi da Austrália, mas especificamente do meu pai.
Eu amo meu país e sou louca para voltar mesmo que por pouco tempo, mas também sei que sou incapaz de ir.
Meu pai é machista e cruel, por sorte só me teve, até onde eu sei...
Assim que conheci Jimin, quando disse que estava apaixonada, foi como se tivesse encomendado a minha morte, apanhei muito dele.
Com a ajuda de minha mãe que consigo contato às vezes e de um amor avassalador que está a minha frente agora chorando comigo, fugi das garras dele.
Jimin: Chae, seu pai nunca mais vai encostar um dedo em você, mesmo que te encontre linda.
Você sabe que não nenhum terço dele né?
Rosé: Não é só isso, você tem seus sonhos, seus planos.
Jimin: Chae... meu plano e sonho é você linda.
A mão que estava sendo segurada por mim foi para minha nuca e chegou mais pra perto, me aninhando em seu colo.
Jimin: Ter uma família com você vai muito além do que qualquer sonho meu, acho que você não tem noção do que está falando né?
Rosé: Ji...
Jimin: A mulher da minha vida acaba de me dizer que está gerando um filho meu e está pensando em como vou passar a ideia de Nova York.
Chae, que se dane lá ou o futebol, se eu tiver que largar tudo e vender cachorro quente eu não hesitaria um segundo sequer.
Desculpe linda, fui um bacaca por te deixar sozinha nessa situação tão... nossa
Rosé: Está tudo bem.
Jimin: Eu devia ter sido mais presente, quem em sã consciência não notaria as mudanças no corpo da sua mulher?
Afinal era eu que estava distante e não você, eu como homem deveria ter insistido mais em saber por que você estava daquele jeito, desculpa linda, desculpa.
Rosé: Eu só não quero que isso aconteça denovo, vivo brigando com você o tempo inteiro, desculpa.
Jimin: É só a gente.
Rimos e ele me deu um beijo.
Jimin: Eu quero ver, vai.
Me levantando soltei minhas mãos das suas e fiquei de pé em sua frente, dobrando a blusa de lã para mostrar a barriga e só deixar os seios cobertos.
Jimin: Meu Deus. – Arregalou um pouco os olhos.
Rosé: O que?
Jimin: Quando disse que já dava pra perceber achei que estivesse realmente grande, mas o... parece que você só foi ao rodízio de hambúrguer.
Rosé: Jimin! – Brigou.
Jimin: Desculpa amor, você pode relevar um pouco? Sou novo nisso e nossa... Eu nem acredito. – Colocou as duas mãos na cabeça como se a ficha estivesse acabado de cair.
Envolvi um dedo de uma mão e trouxe para minha barriga, concentrado e eufórico ele esperou.
Pousei no meu útero e apertei um pouco para que sentisse o durinho.
Jimin: NOSSA!
Soltei uma gargalhada.
Rosé: Não é esquisito?
Jimin: Isso não machuca ele?
Rosé: Ele? – Levantou uma sobrancelha. – Acho que não... na verdade pode ser que goste.
Jimin: Chae, isso é... – Uma lágrima escorreu e os lábios foram diretos para o lugar onde avariava com a mão, dando um selar.
Me arrepiei com o contato, estava totalmente sensível a ele, já tinha muito tempo que não me tocava assim.
Se levantou e tomou meu rosto com as duas mãos.
Colou nossos lábios rapidamente e enfiou suas língua na minha boca com ousadia, arrancando um suspiro meu e dele.
Passou as mãos por toda minha lombar, costas e barriga, abaixou minha blusa.
Descolocou sua boca na minha apenas para me pegar no colo e ambos com um sorriso voltou a me beijar.
Hank começou a latir assim que viu que estamos indo para o quarto.
Ele sempre fazia isso.
Não gosta que os pais pratiquem terem bebês.
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notas da autora:
fanfic chegando ao fim, liberando pra vocês o nome dos últimos 4 capítulos:
•"because a mommy loves"- "porque uma mamãe ama"
•don't leave me again - não me deixe denovo
•miss you, miss your body - saudades de você, saudades do seu corpo
•special boy and girl - garoto e garota especial
bem-vindos a ℬ𝘳𝘰𝘬𝘦𝘯 ℋ𝘰𝘮𝘦 🙈
Votem <3
Se estiverem gostando divulgue para os amigos isso ajuda muito no crescimento da fanfic 🖇️🤍
Comentem, isso me motiva muiito 🖤
Kpopxstar 🖋️🧳
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