Obrigada por me entender.

⚠️: Esse capítulo contém cenas de sexo explícito.

Um mês e meio depois:
Set de gravações.
LILI REINHART:

As gravações haviam sido estendidas e nós ficamos quase vinte dias a mais no sete de gravações. Amanhã nós iríamos embora depois do almoço, e começaria minha procura desesperada para os presentes de natal. Era absurdo pensar como o ano havia passado rápido. O natal era dali á cinco dias, e o aniversário de Cole era dali a oito. Muita coisa para fazer e para processar num período minúsculo de tempo.

Justo no último dia de gravações choveu o dia todo. A sorte foi que todas as últimas cenas do filme eram internas, então não tivemos que nos preocupar.

A chuva estava absurda do lado de fora, eu podia ouvir os trovões e pedacinhos de gelo batendo em coisas ao lado de fora do meu trailer. Eu tremia como vara verde, meu coração batia a mil. Se tinha um medo que eu cultivava desde pequena era escuro e tempestades. Então, tomei a atitude mais retardada possível. Me enrolei em meu edredom, saí de meu trailer e corri até o de Cole, no meio da chuva, que ficava a dois ou três trailers depois do meu.

- Cole! - chamei o mais alto que consegui e bati com força na porta.

Ele já devia estar dormindo, ou quase dormindo, já que eram quase três da manhã.

- Que isso, Lili? - Cole abriu a porta e me encarou assustado com sua típica cara amassada.

- Eu tô com medo dos trovões, me deixa entrar. - pedi batendo o queixo por conta do frio.

Cole abriu caminho para mim e eu adentrei seu trailer como um furacão.

- Tira essa roupa molhada, vou pegar uma blusa de manga cumprida minha pra você. - ele beijou meus lábios de leve e logo foi em direção ao armário no pequeno trailer.

Me livrei do edredom e de minhas roupas, logo me abraçando tentando me aquecer. Cole virou-se em minha direção e logo um sorriso malicioso pintou seus lábios, ele umedeceu os mesmos com a ponta da língua e caminhou em minha direção..

- Acho que você pode ficar assim, amor... - sugeriu se aproximando de mim e eu ri sacudindo a cabeça em negação.

- Não, eu tô com frio. - choraminguei.

- Eu posso te esquentar sem nenhum problema. - colou nossos corpos me puxando pela cintura com suas mãos quentes.

Umedeci os lábios e sorri de canto o sentindo me abraçar, enfiando o rosto em meu pescoço e distribuindo beijos curtos pelo mesmo. Fechei os olhos vagarosamente, sentindo meu coração quase saltar pela boca enquanto as mãos espalmadas de Cole percorriam meu corpo semi nu e molhado pela chuva. Soltei um suspiro longo puxando levemente o cabelo próximo a nuca dele e o ouvir rir contra meu ouvido, fazendo com que um arrepio gostoso percorresse toda minha espinha.

- Quem te vê assim, nem acredita que transamos ontem. - riu e mordeu o lóbulo da minha orelha. Senti meu rosto esquentar por conta de seu comentário e me encolhi em seus braços.

Cole segurou meu rosto entre suas mãos e me olhou diretamente nos olhos. Nós ficamos ali durante um longo tempo, como se estivéssemos nos declarando um para o outro, mas sem ao menos emitir nenhum som.

Ele sorriu unindo nossos lábios em um beijo calmo acordando as borboletas que moravam em meus estômago. Senti seus dedos apertarem meu corpo contra o seu, enquanto intensificávamos o beijo de maneira calma.

Ele guiou nossos corpos até cama, me deitando calmamente na mesma e logo ficando por cima de mim, apoiando seu peso em suas mãos sobre a cama e separou nossos lábios. Fitei seu rosto e sorri involuntariamente.

É estranho como toda as vezes que nos beijamos, ou transamos, ou até mesmo nos abraçamos parece ser a primeira vez.

COLE SPROUSE:

Vê-la diante dos meus olhos despida de suas roupas me fez lembrar o quão sortudo eu era por tê-la para mim.

Pude ver sua pele se arrepiar enquanto distribuía beijos pelo seu pescoço. Seus dedos puxavam meus cabelos de uma forma desesperada, mas sem me machucar, apenas aumentando as sensações que sentíamos.

Apartei sua bunda antes de dar um impulso para que Lili enlaçasse as pernas em minha cintura. O aperto do trailer tornava tudo ainda mais quente, apesar de que o corpo de Lili ainda estivesse levemente frio devido a chuva que ela tinha tomado há poucos minutos atrás.

Mesmo conhecendo cada parte de seu corpo, tateá-lo parecia me fazer descobrir milímetros novos. Suspirei sorrindo de forma involuntária e encarei os olhos dela.

- Eu te amo. - disse antes de beijá-la de uma forma carinhosa.

- Eu também te amo. - ela sorriu e eu me senti o cara mais feliz do mundo, como todas as vezes em que ela me dizia aquilo.

As mãos de Lili pararam na barra da calça de moletom que eu usava, puxando com certa dificuldade para baixo. Eu apertava cada pedacinho do corpo dela, arrancando suspiros de seus lábios.

- Cole... - Lili falou num fio de voz.

- Shhhh... - coloquei o dedo indicador em seus lábios. - Eu sei que as circunstâncias não são favoráveis, mas eu estou tentando ser romântico. - sorri olhando em seus olhos.

Depositei meu peso sobre os braços, beijei a sua testa, pálpebras, nariz, maxilar, queixo, e cada canto de seus lábios, antes de realmente beijá-la.

Parecia ser a primeira vez em que nos tocávamos dessa forma. O carinho do momento era recíproco numa dimensão que nem percebemos quando nossas roupas foram totalmente tiradas dos nossos corpos.

Apertei sua coxa direita, aproximando minha mão de sua intimidade. Lili soltou um gemido baixo, assim que meu polegar tocou seu clitóris, fiz movimentos circulares naquele ponto antes de introduzir dois dedos em sua intimidade, fazendo um vai e vem lento, fazendo com que Lili arqueasse a coluna no colchão. Mesmo com movimentos lentos, Lili atingiu seu primeiro orgasmo da noite.

Aproveitando a sensibilidade do seu corpo, penetrei meu membro de forma lenta, fazendo com que gemidos escapassem de nossas bocas.

Lili arranhou minhas costas assim que aumentei a velocidade dos movimentos que fazia saindo e entrando dela diversas vezes. O barulho da chuva misturado com os sons que nossos corpos faziam ao se chocarem deixavam o momento ainda mais entorpecedor.

Lili gemeu meu nome ao atingir seu ápice mais uma vez. Suas unhas fincaram com mais força nas minhas costas, causando um ardor gostoso enquanto eu me liberava dentro dela.

Naquele momento não existia frio, nem o medo que ela sentia de trovões, era apenas nós dois. Por mais que aquilo não fosse a primeira vez que acontecia, naquele momento era como se os nossos corpos nunca tivessem se tocado.

Nossos corpos cansados estavam jogados de forma desajeitada sobre minha cama, por conta do tamanho nada favorável da mesma. Lili tinha a bochecha encostada em meu peito e respirava de forma lenta, parecendo dormir. Acariciei toda a extensão de suas costas nuas e soltei um suspiro pesado, logo umedecendo os lábios após sorrir.

- O que foi? - a voz dela soou baixa e cansada.

- Você faz alguma ideia do quanto eu te amo? - questionei a olhando de lado.

- Se for pelo menos a metade do quanto eu te amo, acho que já estou no lucro. - riu nasalado e se encolheu em meu peito.

- Pode ter certeza que é muito mais que isso. - abracei seu corpo a apertando em mim.

- Eu te amo tanto. - Lili suspirou, e mesmo sem estar olhando para o rosto dela, sabia que ela estava sorrindo. Seus lábios tocaram meu ombro e logo meu pescoço.

- Casa comigo? - Questionei de repente, mas tendo total consciência do que eu acabara de falar. Lili levantou de supetão e me encarou aparentemente assustada, tentando cobrir seu corpo com o lençol que estava jogado entre nós dois na cama.

- Você está brincando né? - riu nervosamente e eu neguei com a cabeça. - Cole, somos muito novos ainda. - umedeceu os lábios e eu suspirei triste. - Olha, presta atenção. - Ela disse se aproximando e eu me sentei na cama. Lili segurou meu rosto entre as mãos e me olhou diretamente em meus olhos. - Casar com você, ter filhos com você, ficar velhinha ao seu lado, são as coisas que eu mais quero no mundo. - disse sorrindo e eu sorri roçando nossos lábios. - Mas nós nos resolvemos a tão pouco tempo. - suspirou triste e eu tive que assentir concordando com ela.

- Você tem razão. - selei nossos lábios demoradamente. - Nós temos a vida inteira pela frente. E nós vamos ficar a vida inteira juntos, eu tenho certeza. Então, nós podemos esperar mais algum tempo pra casar. - Lili se jogou em meus braços e me abraçou apertado.

- Obrigada por me entender. - Ela sussurrou. - Eu quero fazer tudo certo dessa vez. Sem atropelar nada, sem correr. Eu quero aproveitar cada segundo com você.

- Eu quero tudo com você. - sussurrei.

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hotzinho pra vocês <3

adaptar tsb tem me feito ver o quão repetitiva eu sou nas minhas histórias, não sei como vocês aguentam 🙄

lili sensata, claramente

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