Me deixa sonhar um pouco!

LILI REINHART:

Era praticamente inacreditável o que meus olhos enxergavam. Cole estava deitado na cama, com as mãos amarradas com algum tipo de tecido, ele se debatia como um peixe fora d'água e estava nitidade drogado e bêbado.

Sarah estava sentada no quadril dele e ela o beliscava diversas vezes em várias partes do corpo. Eu só não conseguia entender o motivo. Cole choramingava como um bebê e a xingava de diversos palavrões, falando completamente enrolado.

A minha primeira reação foi levar as mãos na boca e começar a gargalhar descontroladamente. O motivo de eu achar graça naquilo nem eu mesma sabia, e os outros dois estavam tão bêbados e ocupados que não me deram nenhuma atenção. A situação se encontrava tão confusa, que eu não conseguia decifrar se Cole estava gostando daquilo, ou não. Então eu apenas gargalhava e me apoiava no batente da porta, pensando no que fazer.

- Isso é por você ter me chamado de Lili. - A voz de Sarah me chamou atenção.

A vi dando dois tapas muito, mais muito, muito bem dados no rosto de Cole. E no momento em que ela bateu nele meu sangue esquentou de raiva. Cole se sacudiu de forma brusca, fazendo com que Sarah caísse para o lado e me deu a visão de seu corpo, que estava cheio de manchas vermelhas, me fazendo crer que aquela louca estava no mínimo torturando ele, ou alguma coisa semelhante.

Sem pensar duas vezes corri em direção a cama e peguei Sarah pelo cabelo e a joguei no chão. Ela estava desnorteada, e Cole não calava a boca, gritando, reclamando e chamando meu nome, claramente mostrando que nem a mim ele estava reconhecendo de tão mal que ele estava.

Sarah levantou-se do chão e veio na minha direção como um búfalo faminto, fazendo com que eu caísse sentada. A questão é que, Sarah era maior que eu, porém era magrela, consequentemente mais leve e estava extremamente bêbada ou drogada, só Deus sabia.

A tirei de cima de mim a empurrando para longe. Eu não queria bater nela, ela estava bêbada. Porém, estava pedindo, já que quando me levantei, ela puxou meu tornozelo me fazendo cambalear, e logo depois veio pra cima de mim com a mão armada para me dar um soco. Tirei meu corpo da frente o mais rápido que consegui, fazendo com que Sarah fosse de encontro a parede com toda a força que ela veio para cima de mim, o que fez com que ela caísse no chão meio tonta.

Corri em direção à Cole que estava mais pra lá do que pra cá em cima da cama e desamarrei o tecido que estava prendendo os pulsos dele. Ele resmungou algumas vezes, e eu tive que convencê-lo de que eu era eu, para que ele se levantasse da cama para eu levá-lo para o quarto dele.

Levei por baixo uns vinte minutos pra levar Cole para o quarto dele, que ficava a no máximo dois corredores de onde ele estava antes. O sentei na cama, mas ele caiu para trás e eu não consegui não rir da cara dele. Tranquei a porta de seu quarto, e me livrei de meus sapatos.

- Cole, abre os olhos, vem, você precisa tomar um banho. - Falei me aproximando dele enquanto prendia meu cabelo em um coque bem amarrado, já que eu sabia que teria que dar banho nele e não seria nada fácil. Cole resmungou algumas coisas aleatórias e incompreensíveis.

Seria quase impossível dar banho nele naquele estado.

O puxei para que ele sentasse na cama e novamente o ouvi resmungar, mais uma vez. Cole sentou-se na cama e envolveu os braços ao redor da minha cintura, apoiando o rosto em minha barriga. O corpo dele estava mais pesado que o normal, ele literalmente havia largado o peso em cima de mim.

O levantei pelos braços, fazendo com que ele os colocasse ao redor do meu pescoço, e o guiei até o banheiro. Depois de ter batido com ele em alguns objetos no caminho do quarto até o banheiro dele, o encostei na pia e ele foi escorregando até sentar-se no chão, encarando o nada. Ele estava totalmente alucinado, e ao mesmo tempo que aquilo me dava nervoso, era cômico.

Liguei o registro da banheira que liberava água gelada, a colocando para encher e abri o chuveiro na mesma temperatura para ajudar a encher mais rápido. Cole continuava em silêncio e na mesma posição.

- Cole, consegue tirar a calça? - Perguntei enquanto escancarava a porta de vidro que protegia o local onde a banheira se encontrava, aquela espécie de box. Como Cole não me respondeu, virei para encará-lo assim que terminei de abrir a porta, - Você consegue tirar a calça sozinho? - repeti a pergunta me aproximando dele.

- Hm, pra que você quer que eu tire a calça em? - Cole perguntou com uma voz toda enrolada e me puxou pela mão, me fazendo cair sentada no chão, próxima a ele.

- Nem bêbado você aquieta esse rabo. - Respondi irritada. - Se apóia em mim e tira essa calça logo. - Ditei.

Cole me olhou e fez beicinho. Fechei a cara para ele novamente, a pesar de ter achado aquilo fofo.

- Eu não consigo, amor. - choramingou.

Bufei e o guiei até o vaso sanitário, fazendo com que ele se sentasse sob a tampa do mesmo.

- Você devia usar calças menos apertadas! - Reclamei. - Ou então andar por aí de leggings já que você quer valorizar o bumbum, porque olha, que desgraça pra tirar isso! - Falei quase caindo sentada tentando puxar a calça de Cole. - Como isso entra em você? - Perguntei incrédula enquanto Cole ria, mas aparentava não estar entendendo absolutamente nada do que eu falava pra ele.

Consegui finalmente tirar a calça dele e a joguei no chão do banheiro. Me levantei e fechei o registro da banheira, e a coloquei pra esvaziar um pouco, a deixando pela metade.

- Vem! - Chamei Cole que já estava cochilando debruçado nas mãos.

- Eu vou tomar banho de cueca? - Falou enrolado enquanto se levantava se apoiando em mim e na parede.

- Vai. - Falei o ajudando e o guiando para o box.

- Lili! - Cole gritou dentro do meu ouvido me fazendo dar um pulo e depois começou a gargalhar. Revirei os olhos e bufei extremamente irritada. - Não tem nada aqui que você não tenha visto. - Cole sussurrou em meu ouvido e eu fiquei praticamente bêbada com o cheiro de álcool que veio de sua boca.

- Tá bom, Cole, tira essa cueca, só entra logo no banho, por favor! - Falei sem paciência enquanto tirava a cueca dele sem me preocupar.

- Você.... - Cole falou e apertou minha bunda.

- Olha aqui! - Gritei e parei de frente para ele, com a cueca na mão. - Se você continuar, eu te largo dentro dessa banheira, e do jeito que você está, você vai morrer afogado, entendeu bem? - Esbravejei. - Ou você se comporta, ou vai ficar aqui sozinho!

- Desculpa. - Choramingou.

- Está desculpado. - Bufei e joguei sua cueca no chão. - Agora vem, entra. - O passei à minha frente para que ele entrasse na banheira, e tive o privilégio de admirar mais uma vez aquela bunda, que diga-se de passagem, era maravilhosa. Logo fui tirada dos meus pensamentos impuros por conta de outro grito de Cole. - O que foi agora? - Perguntei assutada.

- Tá muito gelada! - Ele falou arregalando os enormes olhos azuis.

- Mas tem que estar, Cole. É pra você acordar, pro porre passar. Entra, por favor. - Falei calmamente.

- Hmrum, mas eu não quero. - Choramingou.

- Eu vou ter mesmo que te jogar aí dentro? - Falei posicionando minhas duas mãos no centro das costas dele e o vi se arrepiar por completo, o que me fez sorrir feito uma idiota.

- Você entra comigo? - Pediu fazendo dengo.

- Entro, vai de uma vez. - Falei levando as mãos até os ombros dele.

Cole entrou na banheira na maior lerdeza do mundo, e não quis ficar sentado. Tive que empurrá-lo diversas vezes para de baixo do chuveiro, e a essa altura do campeonato minha roupa já estava completamente encharcada.

- Tá muito frio! - Cole reclamou abraçando o próprio corpo, e seu rosto e lábios estavam levemente arroxeados. Passei as mãos pelo rosto e cabelo dele, acariciando os mesmos enquanto o olhava nos olhos, completamente perdida.

- Só mais cinco minutinhos, ok? - Falei baixo e ele assentiu fechando os olhos. Seus lábios se moviam freneticamente, e seu corpo tremia. Era de dar dó.

Como havia prometido, depois de cinco minutos em baixo daquela água gelada, ajudei Cole a sair e a se secar. Tivemos mais uma discussão porque ele não quis de forma alguma vestir uma cueca, e foi deitar completamente nu. Insisti diversas vezes para que ele se vestisse e comesse alguma coisa, porém, ele não me deu ouvidos e deitou na cama como queria e logo depois apagou.

Eu limpei a bagunça que havia feito no banheiro, e tomei um banho morno, vesti uma camisa de Cole, já que minhas roupas - que agora estavam penduradas no banheiro para secar - estavam ensopadas. Saí do banheiro e vesti a cueca em Cole enquanto ele dormia, até tentei colocar uma camisa nele, mas ele se mexia tanto que não consegui. Apaguei as luzes do quarto e me deitei ao lado dele na cama. Acabei por ficar fazendo carinho no cabelo dele até pegar no sono.

COLE SPROUSE:

Assim que acordei já recebi o castigo por ter passado dos limites na noite anterior, uma puta dor de cabeça. Abri os olhos e estranhei o fato de estar em meu quarto. Afinal, a última coisa que eu me lembrava era de ter sido "forçado" a comer um doce, que obviamente devia estar batizado. E, depois disso, é tudo uma completa escuridão, não lembro de absolutamente nada.

Me sentei na cama enquanto passava a mão pelo cabelo na intenção de tirá-lo do rosto, e passei os olhos pelo quarto. Quando me mexi para sair da cama, percebi que não estava sozinho na mesma. Levantei da cama e dei a volta para ver com quem eu havia feito a merda de dormir na noite passada, e me surpreendi ao ver que era Lili. Um enorme sorriso brotou em meus lábios involuntariamente, e eu corri de volta pra onde devia estar deitado e a abracei por trás.

Eu só tinha uma opção: Esperar Lili acordar. Se tivesse rolado algo, eu ficaria na minha e ela não ia saber que eu esqueci, se não tivesse rolado nada, ela iria no mínimo me xingar ou me bater por estar agarrado nela.

Parei pra raciocinar um pouco quando eu notei que eu estava apenas de cueca. Levantei o edredom que cobria o corpo de Lili e notei que ela vestia uma camisa minha. Tomei a liberdade de levantar a camisa e ela estava apenas de calcinha. Definitivamente tinha acontecido alguma coisa. Voltei a abraçá-la e comecei a depositar beijos demorados por seu ombro, pescoço e maxilar, enquanto acariciava a lateral de seu corpo. Lili se mexeu um pouco e suspirou profundamente, deixando claro que havia acordado.

- Se você está me tratando assim porque acha que nós transamos ontem a noite, pode tirar o cavalinho da chuva. - Lili falou com a voz arrastada por conta do sono e riu, assim como eu.

- Ah, qual é? Me deixa sonhar um pouco! - Brinquei e a virei pra mim. Era incrível como era linda até com o rosto limpo de maquiagem, e inchado de sono.

- Eu deixo, só dei um aviso. - Falou rindo e esfregou os olhos e em seguida todo o rosto. - Não se lembra que quase abusaram de você sexualmente? - Questionou assim que tirou as mãos do rosto e eu arregalei os olhos, e logo Lili caiu na gargalhada.

- Tá de sacanagem, né? - Perguntei franzindo o cenho. - Era mulher pelo menos? - Perguntei ainda de olhos arregalados e ela não parava de rir. - Lili, porra. - Falei já rindo junto com ela. - Para de ser debochada e fala logo. - Falei bagunçando o cabelo dela.

- Ok, ok, desculpa. - Falou parando de gargalhar e sentou-se na cama. - Qual a última coisa que você lembra, além de ficar se esfregando com a Bree e a Sarah pra todo mundo ver, é claro?! - Meu rosto com certeza estava vermelho de vergonha ao ouvir ela dizer aquilo, cocei a cabeça e coloquei o cabelo pra trás enquanto passava os resquícios de lembranças da noite anterior na minha cabeça.

- A última coisa que eu lembro foi de estar, acho que na cozinha, e comer uma espécie de doce, marshmellow, sei lá, que a Bree "me deu". - Expliquei fazendo aspas no ar. - Depois disso, mais nada.

- Bom, eu simplesmente encontrei você amarrado, com a louca da Sarah em cima de você. - Lili falou me olhando por cima do ombro e eu me sentei na cama, e arregalei os olhos.

- Como é que é? - Falei rindo de nervoso e me sentei de frente pra Lili.

- Uhum, isso mesmo que você ouviu. - Lili deu de ombros. - Ela parecia de início estar sei lá, tentando te seduzir (?) - Gargalhou. - Mas depois ela deu um porradão na sua cara, e eu tirei ela de cima de você.

- Espera, você ficou assistindo ela "tentando me seduzir"? - Perguntei com ar de deboche.

- Mitchell, o negócio estava tão estranho, mais tão estranho que eu só conseguia rir. - Explicou. - Ai eu consegui tirar você de lá, e te trouxe pra cá, sozinha. Então, sendo assim se você estiver com dor na cabeça ou no corpo, foi porque eu bati com você pela casa, você pesa muito. - Lili falou séria e eu comecei a rir descontroladamente. - Que que foi? Você é gordo! - Defendeu-se.

- Não estou rindo disso, tô rindo da naturalidade com que você disse que se eu estivesse com dor seria porque você bateu comigo por aí. - Falei parando de rir. - O que mais?

- Obriguei você a tomar banho, porque você é porquinho e não queria, ai depois você dormiu pelado porque cismou que seu pinto tinha que respirar, e eu vesti você depois que você já estava dormindo. - Lili falou rindo e eu acabei por rir junto com ela.

- Desculpa por te dar tanto trabalho. - Falei e umedeci os lábios. - Sério, fico te devendo uma, você não precisava ter cuidado de mim. - Falei sem jeito.

- Está tudo bem, Cole, eu sei que você faria o mesmo por mim. - Falou passando a mão pela minha bochecha e eu sorri assentindo. - Mas agora, eu preciso me vestir pra ir embora. - Ela falou se levantando da cama e me dando a visão perfeita de seu corpo, coberto apenas pela minha camisa.

- Acho que vou ficar bêbado mais vezes. - Falei mordendo o lábio inferior e a puxando pra mim, fazendo com que ela caísse sentada na cama.

- Se isso acontecer, você vai ficar bêbado e ser abusado, porque eu não vou ajudar. - Falou se soltando de mim e prendeu o cabelo em um coque. Olhei pra ela rindo e sacudi a cabeça em negação. - Ah, lembrei de uma coisa. - Falou se sentando de frente pra mim novamente. - Temos que conversar sobre a Disney, sua mãe me ligou ontem, e com ela e seu padrasto está tudo certo. - Explicou.

- E você não vai se incomodar se eu for junto? - Perguntei já imaginando que minha mãe havia dito isso a ela.

- Não se faça de santo, eu sei que você que pediu isso pra sua mãe. - Falou e nós começamos a rir. - Vamos fingir que isso é porque você quer muito conhecer a Disney. Mesmo sabendo que você já conhece. - Brincou.

- Ok, ok. Então, como vamos fazer? - Questionei.

- Bom, parece que o Dylan vai pra lá, aí sua mãe deu a ideia de que na quinta quando ele voltasse, a Trinity viesse com ele. Nós só precisamos confirmar que vamos e ela volta com ele, e nós vamos no fim de semana.

- Mas já esse fim de semana? - Me deitei no colo dela.

- Sim, porque no outro é a festa e o aniversário do KJ, e no outro os meninos estavam inventando de viajar, então não daria. - Explicou enquanto brincava com meu cabelo. - E aí, vamos ou não?

- Por mim tudo bem, eu aviso a minha mãe, a Trinity volta com o Dylan e nós vamos.. - Falei a olhando ainda na mesma posição. - Mas nós vamos pra Orlando, não né?

- Não, não, vamos na de L.A mesmo. - Falou rapidamente.

- Então nos hospedamos em um hotel próximo e ficamos sexta, sábado e domingo, e durante a semana eu a levo pra NY, fechou?

- Uhum! - Lili murmurou e logo apertou minhas bochechas, me fazendo rir.

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até hoje não sei se eu sou ruim de geografia ou sei lá pq não faço ideia se tem disney em los angeles.... mas, como já disse, noção era uma coisa que eu não tinha quando escrevi essa história jkkkkkkkkkk

falta pouco pra escrota da sarah se lascar

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