Eu preciso de você.
LILI REINHART:
Haviam algumas horas que eu tinha acordado. Estava tomando sol na piscina enquanto ouvia Cole tentar convencer Charles que ele havia feito uma enorme idiotice na noite anterior.
- Me diz por que diabos eu inventaria uma coisa dessas? - Cole cruzou os braços e encarou Charles.
- Sei lá, pra um desses seus prank vídeos idiotas. - Charles riu.
- Ele não está inventando, Melton. Você vacilou feio ontem, feio mesmo. - Me meti. - E seria muito bom que você se desculpasse com a Duan, com o Creig, e principalmente com a Vic. - Mordi o lábio inferior.
- Seria não, ele vai se desculpar. E agora. - Cole falou firme.
Charles revirou os olhos e saiu da piscina, provavelmente à procura de um dos três para se desculpar, e Cole o seguiu.
Era engraçado o fato de Cole ser três anos mais novo que Charles e ainda assim, Charles o respeitava como se fosse seu pai ou irmão mais velho. A amizade dos dois é uma das coisas mais fortes e bonitas que já presenciei em toda minha vida. Por isso, me sentia incomodada quando via pessoas inventarem coisas, dizendo que os dois haviam brigado, ou deixado de se falar, só porque ficaram sem postar foto, ou sem se zoar no twitter. Mesmo que os dois quisessem se distanciar não conseguiriam, são apegados demais um ao outro e ainda moram na mesma casa, sendo assim, impossível.
Um choro fino e desesperado, seguido de soluços e suspiros me puxou de meus devaneios. Meus olhos procuraram de onde vinham os ruídos e pude ver os cabelos loiros de Bree ao longe, na parte da casa onde havia um pequeno caminho de plantas, sentada no chão próxima à uma árvore.
Saí da piscina, vesti meu roupão, e calcei meus chinelos. Caminhei até Bree, tentando não chamar atenção e me agachei ao lado dela, que levou um pequeno susto.
- Ei, o que você tem? - Franzo o cenho enquanto ela esconde o rosto tentando secar as lágrimas. - Você precisa conversar? - Bree sacode a cabeça em negação, mas encara um ponto fixo.
Quando acompanhei seu olhar, pude perceber to que se tratava: Haviam duas pessoas se beijando dentro de um dos quartos, que a janela dava para área da piscina. Apertei a vista e pude ver que era Nate com Maggie, o que me deixou surpresa, um por Nate estar com a Maggie, que até então eu ainda acreditava estar com Carter, e dois por Bree estar chorando por isso.
- Ela está fazendo isso pra me atingir. - Falou chamando minha atenção pro seu rosto. - Elas estão. - Se corrigiu.
- Do que você está falando? - A encarei confusa.
- Você não vai entender. - Suspirou e secou o rosto com o dorso da mão. - Eu neguei minha ajuda pra destruir uma pessoa que não merecia, duas pessoas seriam machucadas por causa de uma obsessão, e agora, minhas "amigas" - fez aspas com os dedos - estão fazendo de tudo pra me por pra baixo.
Respirei fundo absorvendo a informação, pois, provavelmente aquilo se tratava de Sarah e Maggie, e as duas pessoas machucadas seríamos, Cole e eu.
- Você gosta do Nate? - Encolhi os ombros. - É com ele que elas estão tentando te por pra baixo?
- Gosto, Lili. Eu amo aquele idiota. - Suspirou. - Nós ficamos juntos durante mais ou menos cinco meses, mas quando começamos a ficar, ele já estava afim de alguém, eu me enganei com ele. Ele não vale nada. - Seus olhos já estavam marejados novamente. - Ele só me usou achando que faria ciúmes em você - arregalei os olhos -, só ele não perceber que se você não trocou o Cole nem pelo JB, não vai trocar por ele. - Riu sem ânimo.
- Eu sinceramente não sabia disso. - Falei totalmente sem graça.
Bree tinha razão. Eu não trocaria Cole por ninguém nesse mundo. Eu o amo.
- Você não sabe de muita coisa, Lili. - Se levantou e cruzou os braços. - Eu não vou falar sobre isso com você agora, por que não quero estragar a viagem de aniversário do KJ, e sei que você também não. Mas assim que voltarmos pra casa, eu vou te procurar pra te contar tudo o que eu sei, que possa ter te prejudicado. Pra você e pro Cole. - A encarei sem reação e Bree se afastou, caminhando em direção a saída da casa.
Definitivamente eu estava cada vez mais perto de mostrar para Cole que tudo o que aconteceu desde que nos afastamos a primeira vez não havia sido nossa culpa, nem culpa do destino.
- Ei! Estava te procurando. - A voz de Cole soou alta e chamou minha atenção, fazendo com que eu me virasse para ele.
- Aconteceu alguma coisa? - Franzi o cenho e caminhei até ele.
- Eu que te pergunto. Você tá no meio do mato. - Disse rindo e eu dei de ombros. - Enfim, vamos? Já está quase todo mundo na van pra irmos pra cachoeira. - Esticou a mão na minha direção.
- Ah, sim. Vamos. - Peguei a mão de Cole. - Só preciso pegar minha bolsa na sala. - Ele assentiu. - E aí, eles aceitaram as desculpas de Charles?
- Aham, a Duan deu uns bons tapas nele, mas no fim, todos os três o desculparam, e agora ele está de conversinha com a Vic. - Riu.
- A Duan é a melhor. - gargalhei. - Você podia aproveitar esse clima de reconciliação e ficar de boa com o JB, não acha? - Encolho os ombros.
- Por que isso? - Cole arqueou a sobrancelha e passou o braço por cima do meu ombro.
- Porque vocês eram, são, amigos. - Suspiro. - Eu odeio ver esse clima pesado, e o pior, por minha culpa. - Choramingo. - E vocês se gostam tanto. A amizade de vocês é tão linda, poxa. Não vale a pena destruir isso por causa de uma garota, nem por causa de nada. - Paro e encaro Cole.
- Não é qualquer garota, é você. - Cole pega meu rosto entre as mãos e me olha nos olhos.
- Não importa, Cole. - Apoiei minhas mãos nos pulsos dele e sustei seu olhar. - Faz isso pela amizade de vocês, e por mim. - Sorrio de canto.
- Eu não vou conseguir manter uma amizade sincera com ele sabendo que ele é afim de você. - Suspirou e fechou os olhos, encostando a testa na minha.
- Cole... - Acariciei o rosto dele. Cole abriu os olhos e me encarou. - Não tem chance para eu ficar com ninguém. Ele sabe disso. Eu sei disso, você sabe disso. Eu amo você. E só você. - Ele sorri e eu o acompanho. - O interesse do Justin em mim já passou, eu conheço ele. Nós já conversamos, somos só amigos. Confia em mim. Ok?
- Promete que você não vai me trocar por ninguém. - Cole sorriu de canto e roçou nossos lábios.
- Eu prometo. Juro de dedinho. - Sorri e selei nossos lábios.
{•••}
Nós estávamos em uma ilha, ou algo parecido. O local era maravilhoso, cheio de grutas e cachoeiras. Incrível.
Cole e eu estávamos andando à alguns minutos, conversando sobre quando nos conhecemos, relembrando nosso recente passado.
- Lembra de quando conversávamos a noite toda? - Cole falou me abraçando de lado.
Sorrio ao olhá-lo de lado e afirmo com a cabeça.
- Era só o que fazíamos. - Ri. - Perdi a conta de quantas vezes me atrasei pra escola por ter ficado a madrugada inteira acordada conversando com você. - Paramos de andar e nos sentamos em uma pedra, próxima a cachoeira.
- Pra mim todos os atrasos e noites pessimamente dormidas valeram a pena. - Entrelaçou nossos dedos. - Principalmente aquelas noites. - Cole deu um sorriso malicioso e eu fiquei totalmente vermelha de imediato.
- Não entra nesse assunto. Eu morro de vergonha. - Escondo o rosto nas mãos. - Imagina se você fosse um louco e espalhasse minhas fotos? Essa hora minha vida estaria arruinada.
- Deixa de ser boba. - Cole riu e tirou minhas mãos do meu rosto. - Você poderia fazer o mesmo comigo, não se esqueça.
- Ainda posso, na verdade. Ainda tenho aquela foto acidental da sua bunda. - Gargalhei. - Acho que suas fãs amariam ver.
- Você não ousaria. - Cole semicerrou os olhos e eu prendi o riso.
- Você sabe que sim. - Debochei sacudindo meu celular e me levantei da pedra.
- Eu não vou deixar. - Cole riu e tentou pegar meu celular.
- Vai ter que me pegar, caso contrário, suas fãs veem sua bunda branca e cheia de sardas. - Grito e saio correndo em meio a gargalhadas.
- Quando eu te pegar, você vai ver! - Cole gritou correndo atrás de mim.
A coisa que eu mais tinha nervoso na vida era ter a sensação de estar sendo seguida. Foi bem imbecil da minha parte inventar de sair correndo, pois era óbvio que Cole viria atrás.
Saí correndo feito uma destrambelhada. Cole estava super perto de mim, o que me deixou ainda mais agoniada. Corri em direção ao lago - ou sei lá o que era aquilo - que dava para cachoeira e não pensei duas vezes antes de me jogar na água. Pra minha sorte, meu celular era protegido por uma capa a prova de tiro, porrada, bomba e água.
Virei para trás a procura de Cole e ele não estava mais lá, o que me deixou aliviada. Ri sozinha, feito uma idiota e comecei a caminhar na água, indo em direção ao local onde a água da cachoeira caía.
Parei em frente ao caimento da água e fiquei encarando aquela coisa gigantesca. Senti duas mãos taparem meus olhos e involuntariamente coloquei minhas mãos por cima.
- Sabia que atrás dessa cachoeira tem uma gruta? Dá pra mergulhar lá, com peixe e o caramba. - Era Cole. Sorri ao ouvir sua voz.
- Não sabia. Quem te disse isso? - Ele tirou as mãos do meu rosto e me virei para ele.
- O guia... tá afim de ir lá? - Falou arrumando sua bermuda encharcada.
- Ué, desistiu de me roubar o celular? - Ri.
- Depois de você se meter na água, seu celular ainda funciona? - Debochou.
- Claro, né. Desastrada como eu sou, eu uso capa daquela pra criança. - Encolho os ombros e rio.
- Você não engana ninguém. Pensa que eu esqueci que você trocou de celular? Não pode ter salvado todas minhas fotos. - Piscou.
- Na verdade, eu salvei sim. Inclusive as do seu corpo... - Umedeci os lábios e o encarei de cima em baixo. - Porém, não sou idiota o suficiente para mantê-las no celular. - Pisque e ri.
- Então quer dizer que você guardou minhas fotos? - Cole me lançou um olhar malicioso. Senti minhas bochechas esquentarem de vergonha.
- Vamos logo ver essa gruta, Mitchell. - O puxei pela mão e fui em direção à água.
A força da água que caia da cachoeira era absurda, o que dificultou que à atravessássemos. Mas nada que persistência não resolva. Cole e eu conseguimos finalmente chegar na tal gruta.
A iluminação do local era baixa, e o barulho da água caindo ao lado de fora era tão gostoso de ouvir. Cole entrelaçou nossos dedos e me guiou até um local que tinha um pequeno lago. Parecia mais uma piscina, não era fundo, a água não era gelada e alguns poucos peixes passavam por ali. Obra divina da natureza.
- Parece que cavaram uma pedra e jogaram água pra fazer uma piscina. - Comentei maravilhada assim que adentramos a "pequena piscina".
- Estranho só ter nós dois aqui. - Cole falou olhando em volta.
- Deve ser perigoso. - Digo acompanhando seu olhar.
- Não, não é. O Kauã disse que é super de boa entrar aqui.
Cole pôs as mãos na minha cintura e me puxou pra perto.
- Eu sinto sua falta. - Cole olhou em meus olhos e acariciou meu rosto úmido em seguida.
Franzi o cenho.
- Mas eu estou com você o tempo todo. - Sorri de canto e acariciei o rosto de Cole com o polegar.
- Eu sei que você está comigo o tempo todo, mas eu sinto sua falta. - Ele sorriu abertamente fazendo com que eu repetisse o ato. - Mas eu preciso de você. O tempo que passamos juntos nunca é suficiente. - Umedeço meus lábios, levo meus braços ao redor do pescoço de Cole e junto nossos lábios num selinho demorado.
Cole iniciou um beijo calmo que ia ficando intenso a cada segundo. Suas mãos me puxavam para perto e percorriam meu corpo, enquanto as minhas se perdiam em suas costas e seu cabelo. Nossos cabelos molhados vez ou outra nos atrapalhavam, fazendo com que nos afastássemos por míseros segundos para removê-los de nossas faces.
Minha língua invadia a boca de Cole de forma apressada, eu puxava seu cabelo com certa força, como se o pudesse trazer para ainda mais perto de mim. Ele me suspendo no colo pela cintura, me fazendo entrelaçar minhas pernas ao redor dele.
Os lábios de Cole estavam em meu pescoço, sua língua percorria o caminho até a minha orelha, fazendo com que eu me arrepiasse por inteira. Eu podia sentir seu pau começando a enrijecer, e minha intimidade começar a latejar minimamente. Ele distribuía chupões e beijos por toda a extensão de meu pescoço. Eu estava com a boca entre aberta e a cabeça levemente inclinada para trás, suspirando a cada toque dele em minha pele.
Os dedos de Cole percorreram a lateral esquerda do meu quadril, evolvendo o laço que prendia meu biquíni. Ele permaneceu com os dedos ali por alguns segundos, brincando com o laço de meu biquíni, e logo em seguida o desatou. Soltei um suspiro baixo. Cole riu nasalado, um riso de satisfação.
Juntei nossos lábios de forma desesperada, e pude sentir seus dedos repetindo os mesmos atos do lado direito de meu biquíni. Meus dedos percorreram o peito de Cole, e em seguida meus dedos invadiram sua bermuda, puxando seu membro já rígido para fora. Ele reprimiu um gemido entre o beijo. Sorri afastando nossos lábios.
Cole puxou meu biquíni do meio de minhas pernas e o colocou em cima da pedra ao nosso lado. O ajudei a abaixar um pouco sua bermuda, enquanto beijava seu pescoço, deixando marcas em sua pele clara. Ele agarrou minha bunda com as duas mãos abaixou levemente meu corpo. Senti um frio na barriga tão gostoso ao senti-lo penetrando em mim. Tombei a cabeça para trás e soltei um gemido baixo.
Cole puxava meu quadril contra o seu, fazendo movimentos repetitivos de vai e vem. Ele contia os gemidos, enquanto eu gemia baixinho com o rosto escondido em seu pescoço. Firmei minhas pernas ao redor da cintura de Cole, e passei a ajudá-lo com os movimentos, dando mais velocidade ao ato.
Minha intimidade se contraía a todo instante. Eu sentia meu estômago revirar de prazer. Meu corpo sofria espasmos, cada vez que Cole estimulava meu clitóris. Estava com os dedos agarrados aos cabelos de Cole. Meus dentes fincados em seu ombro, numa tentativa falha de conter meus gemidos, e minhas unhas arranhavam suas costas sem nenhuma dó. Afinal, ele não estava tendo dó de mim.
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desculpem o sumiço, estava maratonando nancy drew! alias, alguém aqui assiste?
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