𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤: 𝟏𝟏
P.v S/n Haruno
Acordei sentindo o incomodo, dos raios solares em meu rosto. Abri os olhos lentamente, vendo que estava no quarto de hóspedes da casa dos Mitsuya's, franzi o cenho tentando me lembrar, como eu acabei vindo parar aqui. Quando…eu peguei no sono?
As últimas coisas que eu me lembro, era que eu e os meninos, estávamos na sala, enquanto eu assistia eles jogando videogame, junto com…Takashi…
Me levantei da cama e, fui em direção a porta do quarto. Abri a mesma e, fui em direção ao banheiro da casa. Escovei os dentes e fiz minhas higienes matinais, assim que acabei de fazer tudo o que tinha que fazer ali, destranquei a porta e sai de dentro do banheiro.
Quando estava prestes à entrar no quarto de hóspedes de novo, a porta do quarto de Takashi foi aberta, saindo de dentro do mesmo, Mitsuya com o uma blusa branca lisa, calça de moletom preta e sua correntinha prata para fora da blusa. Ele me olhou e, me deu um sorrisinho.
Quando o maior saiu de dentro do quarto por completo, pude ver que ele segurava duas peças de um tipo de uniforme preto.
— Eu vou ir entregar isso aqui 'pra um amigo meu, acho que hoje, eu volto mais tarde._ Falou o platinado, enquanto fechava a porta do seu quarto.
— A-ah, tudo bem._ Ele deu um sorrisinho.
— A Luna já 'ta acordada. Ela 'tá lá embaixo brincando, tudo bem?_ Perguntou enquanto me olhava.
— Tudo bem, eu já estou descendo então, só irei me trocar._ Apontei para o quarto onde eu dormi.
— Certo. Eu também já estou saindo, e não espere por mim._ Deu um passo para trás.
— Certo..._ Ele se virou e foi descendo as escadas.
(Quebra Tempo)
Já era quase onze horas da noite, já havia preparado o jantar para quando Takashi voltasse e, Luna, já estava dormindo em seu quarto. Bocejei de sono, enquanto mexia em minhas redes sociais, enquanto passava um programa aleatório na televisão.
Hoje não havia feito muita coisa, a não ser manter a casa em ordem e cuidar de uma criança de colo. Suspirei olhando as horas, provavelmente o platinado iria demorar muito para chegar, mas eu ainda não estava com tanto sono ou muito cansada, ao ponto de não conseguir esperar mais um pouquinho.
Como eu não tenho o número do mais velho, eu não consigo ligar ou mandar mensagens para ele, apenas para matar a minha preocupação quando chegar tão tarde. Desliguei a tela do meu celular, prestando mais atenção na televisão, enquanto apoiava meu rosto em minha mão, que tinha o cotovelo apoiado no braço do sofá.
Chovia muito lá fora, o que me deixava mais preocupada ainda, em relação ao Mitsuya estar andando de moto, nas pistas molhadas de Tóquio. Quando menos percebi, eu estava roendo a unha do meu dedão da minha mão livre, suspirei tirando meu dedo da boca e, limpando da minha própria roupa.
Até que, de repente, a porta de entrada foi aberta e, em seguida, fechada. Me sentei direito no sofá e, olhei em direção a onde dava acesso à porta.
— Mitsuya?_ Chamei pelo platinado preocupada, mas apenas tive silêncio em resposta.
— Mitsuya?_ Me levantei, enquanto escutava alguns passos devagar em direção sala.
Dei um passo em direção daquele local mal iluminando, mas logo revelou o Takashi assim que ele se aproximou da sala. Arregalei os olhos quando vi que, ele tinha a mão em seu abdômen, enquanto tinha sangue em sua blusa branca, cortes no rosto e os punhos avermelhados com alguns cortes.
— Mitsuya!_ Fui em sua direção desesperadamente, para ajudá-lo a andar.
— O que aconteceu? Você precisa de um médico?!_ Ele se mantinha em silêncio, enquanto andávamos em direção as escadas.
Com o seu braço por trás do meu pescoço, para que eu pudesse guia-lo enquanto suportava uma pequena parte do seu peso, meu coração acelerava de preocupação e medo do que pudesse ter acontecido com ele.
Subimos para o segundo andar devagar e, abri a porta do quarto do garoto. Liguei a luz e o guiei até sua cama, ele gruniu de dor assim que eu o ajudei a se sentar, com as mãos trêmulas, fui as pressas em direção ao banheiro da casa, pegando uma pequena maleta de primeiros socorros.
Quando voltei para o quarto do platinado, ele olhava para o chão em silêncio, engoli a seco e me aproximei rapidamente dele.
— Takashi, você quer se deitar?_ Ele negou com a cabeça, então apenas abri a maletinha e, peguei uma gaze um pequeno tubinho de álcool setenta por cento.
— Olhe para mim._ Levantei o seu rosto, fazendo ele fechar um dos seus olhos, enquanto manteve o seu olhar em algum canto do quarto.
Coloquei um pouco do álcool na gaze e, com o maior cuidado do mundo, enquanto tentava ao máximo não tremer, o que não estava adiantando muita coisa, encima de um corte um pouco à cima da sua sombrancelha.
Ele fechou os olhos e, fez um som com a boca, por conta da dor. Senti uma dor no coração após ver aquilo, tanto preocupação, quanto pena, se fazia presente em mim.
— Desculpa._ Murmurei.
Ele suspirou após se "acostumar" com a dor e, levou sua mão até o meu pulso, segurando o mesmo suavemente, enquanto o tirava dali delicadamente.
— Eu consigo fazer isso sozinho._ Ele olhou para mim.
— Mas eu quero ajudar._ Falei tirando meu pulso de sua mão.
— Eu sei mais é que…_ Ele me olhou e, aparentemente, notou que eu o olhava preocupada.
— Esquece, continue._ Voltei a passar cuidadosamente a gaze em seu rosto.
— Licença._ Bati meu joelho em suas pernas, para que ele pudesse abri-las e eu me aproximasse mais.
Ele fez o que eu pedi e, então, eu me aproximei mais ainda de seu corpo. Enquanto segurava o seu rosto delicadamente para cima, eu comecei a limpar mais um corte que agora esta em seu nariz.
— Por sorte, seu nariz não está quebrado._ Falei pegando um algodão dentro da maleta.
— O que aconteceu? Você caiu de moto?_ Peguei uma pomada para machucados e, passei um pouco no algodão.
— Briga._ Só agora eu notei que, ele olhava em meus olhos.
— Briga de gangues._ Me mantive em silêncio e aproximei o algodão de seu rosto.
— Se doer, me desculpe._ Dito isso, comecei a passar vagarosamente o algodão em seus cortes superficiais.
— Dói?_ Parei um pouco.
— Só arde um pouquinho, mas nem tanto._ Com está resposta, eu apenas continuei.
— Eu fiquei preocupada._ Minhas bochechas levemente se esquentaram.
— Sua mãe havia me dito que, as vezes, você demora para chegar em casa, mas hoje…eu…_ Eu havia parado um pouco.
— Você…_ Ele deu um sorrisinho, esperando uma resposta.
— Esquece._ Voltei a passar a pomada em seu rosto.
— Se você ficou tão preocupada, por que não me ligou ou me mandou uma mensagem?_ Olhei em seus olhos.
— Você não iria atender um telefonema no meio de uma briga._ Ele soltou uma breve risada.
— Isso é fato._ Molhou os lábios.
— E eu não tenho o seu número._ Murmurei.
— E por que não me pediu antes?_ Fechei os olhos.
— De-depois trocamos números, i-isso não é hora._ Meu rosto inteiro fervia.
Ele riu novamente por um breve momento, enquanto eu pegava outro algodão e, passava o álcool no mesmo. Levantei mais o rosto do platinado e, comecei a passar o algodão em seu lábio inferior cortado.
— Eles foderam com a minha cara, não é?_ Ele aparentemente, não ligava para a ardência.
— Continua bonito._ Uma batida do meu coração errou, quando notei o que eu havia dito.
— Então o meu rosto ferrado ainda te atraí?_ Me mantive em silêncio.
— Haruno…_ Parei de passar o álcool em seu rosto e, peguei uma pequena fita micropore fina.
— Sim._ Tirei um pequeno pedaço da mesma e, direcionei-a até o corte de sua sombrancelha.
Ele se manteve em silêncio, enquanto colocava as fitas médicas em seus machucados do rosto, mas quando eu notei que ele estava em silêncio, parei e olhei em seus olhos.
— O que foi?_ Ele me olhava nos olhos.
Sem dizer uma palavra, tive sua mão e meus cabelos e, fui puxada em direção do seu rosto, tendo um selar de lábios roubados do platinado. Eu sentia o meu corpo todo paralisado, enquanto meu coração parecia que iria sair pela boca. Quando nós nos afastamos, Takashi manteve a distância de alguns centímetros dos nossos rostos.
— Eu quero te beijar._ Colocou uma mecha do meu cabelo, atrás da minha orelha.
— Posso te beijar?_ Minha mente tentava raciocinar o que havia acontecido.
— Posso?_ Ele passou seu dedão pela minha bochecha, fazendo um carinho naquela região.
Ainda em completo choque, concordei com a cabeça quase imperceptível de se notar, o platinado sorriu e, puxou meu quadril para me sentar em uma de suas pernas.
— Então tá._ Ele respondeu a minha resposta se podia, ou não me beija.
Senti seus dedos entrelaçar com os meus cabelos e, em seguida, Takashi colou nossos lábios novamente. Fechei os olhos e levei minha mão direita para a sua nuca, enquanto a outra esteve em seu peitoral. Não sabia o que fazer com a boca, não tinha ideia do que fazer aquele momento.
Até que o platinado separou novamente, mantendo uma mínima distância de nossos rostos novamente. Ele sorriu e levou sua mão que, estava em meus cabelos, para os meus lábios.
— Abre só um pouquinho, tudo bem?_ Concordei com a cabeça.
Sem demora alguma, o maior colou nossos lábios pela terceira vez, mas agora, eu estava com a boca entre-aberta. Senti sua língua invadir a minha boca, fechei os olhos aproveitando aquela sensação, enquanto acompanhava o ritmo do mais velho. Sua mãos que, estava novamente em meus cabelos, aprofundou mais o beijo quando agarrou os meus cabelos.
Sua mão livre, entrou em minha blusa apalpando a minha cintura, eu estava nas nuvens enquanto tinha o meu primeiro beijo. Infelizmente, a falta de ar se fez presente, nós nos separamos enquanto uma linha de saliva ainda estava ligada em nossas bocas. O maior sorriu e, fez um carinho em minha bochecha.
— Obrigado por cuidar de mim._ Passou a língua em seus lábios, ainda úmidos pela minha saliva.
— Eu preciso de um banho, mas ainda quero te beijar._ Senti minha respiração falhar, ao mesmo tempo que uma batida do meu coração errou.
— Eu posso esperar._ Ele sorriu.
— Então durma comigo hoje._ Passou seu dedão áspero em meus lábios.
— Eu não quero dormir sozinho hoje._ Concordei com a cabeça.
Me levantei de seu colo, deixando o maior se levantar e olhar para mim.
— Eu já volto._ Me deu um rápido selar em meus lábios e, deu as costas indo em direção ao seu guarda-roupa.
O que…aconteceu?
Oioi:)
Perdão pela demora, estou em semana de trabalhos escolares, provavelmente, semana que vem agora, eu estarei em semana de prova, então tudo indica que eu tomei no centro do meu cu.
O que acharam desse capítulo?
Perdão pelos erros ortográficos e até a próxima:)
Tchauzinho<3
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