𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤: 𝟎𝟏

P.V  S/N Haruno

  Eu andava à caminho da casa da senhora Yoko, uma mulher de negócios que está à procura de uma babá e dona de casa. Eu faltei de aula hoje, apenas para ir na casa da mulher, para ela me apresentar à casa.

  O salário é bom, apesar que só estou começando à procurar um trabalho novo, depois que fui dispensada do mercadinho em que eu trabalhava como caixa. Havia acabado o meu contrato e, eles já haviam iniciado outro com o novo funcionário.

  Papai se tornou um alcoólatra dês que mamãe saiu de casa, é complicado conviver com ele agora. Antes ele já era muito agressivo e pé no chão, agora, ele está o triplo de pior, principalmente quando está de ressaca.

  Até que, parem em frente à uma casa grande e muito bonita. Levei minha mão direita, para o bolso de trás da minha calça, tirando de lá o papel rasgado de um dos meus cadernos escolares. O endereço da mulher em que, eu me comuniquei semana passada, à procura desta oportunidade, estava lá.

  Vendo que o endereço era aquele mesmo, me aproximei da porta e, dei três batidas na mesma. Alguns segundos depois, pude escutar passos vindo de dentro da casa. A porta foi aberta, revelando uma mulher muito bonita e, com um bebê de colo em seus braços.

— Bom dia, aqui e a residência da senhora Yoko?_ Me senti envergonhada pela informalidade, mas era o único nome que eu sabia da mulher.

— sim, eu sou a senhora Yoko._ Sorriu.
— Eu deixe apenas o meu primeiro nome no site, pois acho que deixo todos mais à vontade comigo._ Falou a mulher, um tanto quanto extrovertida.
— Ah, você deve ser a babá, não é? S/n Haruno, certo?_ Concordei com a cabeça.

— Sim senhora._ Dei uma pequena inclinada para frente.

  A mulher, deu-me espaço para que eu pudesse entrar. Entrei na casa da mais velha que, logo fechou a porta assim que passei por ela.

— Então, senhorita Haruno…_ Olhei para a mulher.

— Pode me chamar de S/n._ Falei com um sorrisinho tímido.

— Ah, obrigada pela liberdade._ Falou vindo ao meu lado.
— Bem, voltando ao que eu iria falar, qual é a sua idade mesmo?_ Perguntou a mais velha, enquanto começamos à andar pela casa, em paços lentos.

— Eu tenho dezesseis…_ Ela me olhou surpresa.

— Dezesseis? Poxa, eu já sabia que você era jovem, mas não sabia que era tanto._ Deu uma risadinha.
— Bom, me acompanhe._ Aceleramos os nossos passos pela casa.

  A garotinha que estava no colo de Yoko, me olhava com um sorrisinho no rosto. Sorri de volta para a garotinha, mas logo voltei a prestar atenção em sua mãe que, me apresentava a casa e me explicava os meus devidos afazeres.

—…Olha, eu tenho um filho mais velho que Luna, não tenha vergonha de colocá-lo para trabalhar nessa casa também, certo?_ Sorri para ela.

— Certo._ Concordei com a mulher.

— As vezes ele trás alguns amigos dele para cá, então quando isso acontecer e, eu estiver em viajem, você pode servir eles com alguns petiscos, tudo bem?_ Concordei com a cabeça.

  Escutamos uma risadinha fofa da bebê, nós duas olhamos ao mesmo tempo, para a garotinha que estava no colo da mãe.

— O que foi Lulu?_ Chamou a garota pelo apelido.

  Ela não tirava os olhos de mim, ainda com um sorrisinho banguela em seu rosto, me dava uma vontade enorme de morde-la ou aperta-la.

— Você quer ir no colo da Oba-san? Eh?_ Falou se aproximando de mim, enquanto olhava para a sua filha.

  A mulher se inclinado em minha direção, automaticamente, estendi os braços na menção de pegá-la. Luna levantou os bracinho em minha direção, pedindo o meu colo ainda com um sorrisinho banguela em seu rosto.

— Olha só, parece que ela gostou de você._ ela disse sorrindo, enquanto eu a pegava no colo.

— Crianças são o meu forte._ Falei balançando a garotinha em meu colo, de um lado para o outro.

— E esse sorrisinho banguela da mamãe?_ Falou com uma voz engraçada, apertando de leve a bochecha da garotinha.
— Vamos para o segundo andar?_ Perguntou a mulher.

— Sim._ Respondi me inclinando levemente.

  A mais velha começou a andar em direção as escadas, logo eu comecei à segui-la em direção aos degraus da da escada. Subimos para o segundo andar, paramos em frente a primeira porta a esquerda

— Aqui é o quarto do meu filho mais velho, ele não está em casa agora, mas ele estará no dia em que irei viajar._ Falou me olhando.
— Terá dias em que ele não parará em casa, mas não se preocupe, ele sempre volta._ Concordei com a cabeça. “Será que ele é de maior?”

  A mulher abriu a porta do quarto que, não estava tão bagunçado. Tinha algumas roupas no chão e a cama, estava completamente bagunçada. Dando um tempinho para que eu pudesse analizar ele melhor, ela acabou fechando a porta e, fomos em direção à uma porta que estava do lado.

— Aqui é o quarto de hóspedes, dependendo se estiver muito tarde para você ir embora, você pode dormir aqui sem problema algum, tudo bem?_ Concordei com a cabeça, enquanto fazia carinho nas costas da bebê que estava quietinha no momento.

  Fomos em direção à uma porta que, estava em frente ao quarto de hóspedes. Ela abriu a porta, revelando um quarto mais neutro e completamente organizado.

— Este é o meu quarto, eu quero que você faça um favor para mim._ Olhei para ela.
— Abra as janelas de dia e às feche antes de ir embora, tudo bem?_ Concordei com a cabeça.
— Você pode tirar a poeira dos móveis, se estiverem muito empoeirados._ Falou indo fechar a porta.
— Ah! Não se esqueça de fechar as janelas nos dias de chuva, tudo bem?_ Concordei novamente.

  Fechando a porta, a mulher e eu fomos em direção à uma porta rosa e decorada com alguns balões em cores pastéis. Ela era a única porta do pequeno corredor que, era decorada.

— E esse aqui, é o quarto da Luna._ Ela disse abrindo a porta do quarto, não só a porta que era decorada, mas por dentro também. Suas paredes rosa pastel, com quase a mesma tonalidade que a da porta.

  Havia pelúcias brancas e rosas pelas prateleiras, um berço branco de madeira e, uma poltrona branca de couro no canto do quarto. O guarda-roupas da garotinha era delicado, detalhes à mão com a madeira e com o pincel para fazer a decoração, de algumas Sakura.

— Ela realmente gostou de você._ Olhei para Yoko que, estava apoiada na batente da porta.

  Olhei para a garotinha que, adormecida em meu ombro tranquilamente. Olhei para a mulher, em uma tentativa de dizer com o olhar, " pegue-a e à coloque no berço…". Mas, ela apenas jogou o olhar em direção ao berço e, voltou a me olhar com um sorrisinho no rosto.

  Entendi o recado e, andei em direção ao berço da mais nova. Eu à coloquei, com cuidado, no bercinho de madeira. Voltei para o lado de sua mãe que, sorria enquanto olhava para o berço.

— Ela é muito fofa_ Falei baixinho, enquanto olhava para a pequena.

— Venha, vamos deixá-la dormir._ Ela disse baixinho, enquanto se afastava da batente da porta.

  Assim que ela fechou a porta do quarto, olhei novamente pelas portas do corredor. Até que a última porta do mesmo, em que ficava mais afastada as outras, me chamou a atenção.

— Senhora Yoko, e aquela porta, ela leva para onde?_ Perguntei apontando para a porta, do fim do corredor, que estava fechada.

— Ali é o quarto de custura, não precisa se preocupar em arruma-lo. Meu filho mais velho, fica lá a maior parte do tempo, quando está em casa._
— Bem, sabe cozinhar certo?_ Perguntou juntando as mão e, me olhando gentilmente.

— Sim senhora._ Eu a respondi, olhando nos olhos.

— Ótimo, você ainda é estudante certo?_ Ela me perguntou, enquanto começamos à andar em direção às escadas novamente.

— Sim, eu estou na Mizo Middle_ Falei enquanto chegávamos perto, do primeiro degrau da escada.

— Hãn, na mesma escola do meu filho, que conhecida._ Falou sorrindo.
— Você é da parte da manhã?_ Concordei com a cabeça.
— Bem, então nos dias de semanas, você pode vir, nos dias de semana, apartir das onze da manhã._ Concordei.
— Você pega a Luna, na casa ao lado. A vizinha, passa a manhã toda com ela._ Falou enquanto andávamos em direção a sala.

— Certo._ Falei enquanto parávamos.

— O meu próximo vôo, é neste sábado às nove da manhã. Então eu peço para você vir mais ou menos, umas oito e meia ou oito e quarenta._ Ela disse gesticulando com as mãos, enquanto me explicava.
— A lavanderia fica no porão, a cozinha está liberada para você fazer o que bem quiser._ Ela falou vindo ao meu lado e, apontando para os devidos lugares em que falava.

— O seu filho tem preferência de comida?_ Perguntei a olhando.

— 'Pra falar a verdade, não._ Falou enquanto voltamos a andar.
— Pergunte para ele depois, o que ele quer comer, mas provavelmente dirá "você que sabe."_ Fez uma voz grossa, imitando o seu filho.

  Dei uma risadinha, enquanto a olhava. Paramos em frente a porta em que, eu entrei na casa à longos minutos atrás.

— Bem quando tiver dúvidas, me ligue ou pergunte ao meu filho._ Ela diz dando um sorriso, enquanto ela abria a porta.
— Essa aqui, é a sua cópia da chave da casa._ Ela diz me entregando uma chave, sem chaveiro ou algo do tipo. Sai de dentro da casa da mulher, enquanto guardava suas chaves em meu bolso esquerdo da calça.

— Muito obrigada por esta oportunidade, senhora Yoko._ Falei me curvando à ela.
— Eu estarei aqui no sábado de manhã, antes das oito e quarenta._ Falei arrumando minha postura.

— Eu que à agradeço, por vim aqui e trabalhar para mim, enquanto eu estiver fora._ Ela falou me dando um sorriso largo.

— Eu preciso ir agora e, novamente, muito obrigada._ Falei me curvando levemente e rápido.

— Por nada meu bem, nós nos vemos no sábado._ Concordei e, dei as costas começando a andar em direção à minha casa.

  Depois de um longo período de caminhada, acabei chegando em casa. Reparei que, meu pai, ainda não está em casa. Rapidamente vou começar à fazer o almoço, para que quando ele chegasse, não fizesse escândalo igual da última vez.

(QUEBRA TEMPO)
Sexta- feira 07:30

  Acordei com o despertador do celular tocando, hora de ir à aula. Me levantei e fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais, tomei um banho e coloquei o meu uniforme da escola. Coloco minha meia-calça, a sapatilha do uniforme e peguei minha mochila. Sai de casa em direção a escola, normalmente, não tomo café da manhã pois me sinto enjoada o resto do dia.

  Minutos depois, eu já estava quase na rua da minha escola, até que eu escutei sons motos atrás de mim. Olhei para trás e, vi os delinquentes de Mizo Middle. Os líderes e os capitães, da Gangue Manji de Tokyo. Todos da escola, sabiam e temiam pela existência da Toman.

   Meus olhos passearam rapidamente, por cada um dos garotos que passaram do meu lado de moto. Mas, como sempre, penas um arranca minha atenção. Takashi Mitsuya, mesmo sabendo que ele é um delinquente e é um gangster, meu coração sempre pertenceu ao mais velho. Sou tirada dos meus pensamentos, assim que cheguei em frente à escola.

  Hoje a aula passou voando, agora neste exato momento, estava da hora de ir embora. Eu sai tranquilamente de minha sala, andando pelos corredores já vazios da escola, em direção ao meu armário para guardar os meus materiais. De repente, alguém esbarrou enquanto corria, me derrubando e, esparramando todos os meus livros e cadernos, pelo chão do corredor. O que é isso, um valentão?!

— Perdão, juro que eu não te vi._ Meu corpo estremeceu assim que escutei sua voz. Não pode ser…

  Levantei minha cabeça, lentamente, para o garoto que havia me derrubado e, agora estava me ajudando a catar meus objetos. Arregalei os olhos assim que, vi cabelos platinados do garoto.

  Acabei perdendo a noção de tempo, enquanto eu o encarava. Mas acabei saindo do meu transe, piscando algumas vezes para ter certeza se, aquilo realmente era real e estava acontecendo.

— Vem eu te ajudo._ Ele falou após juntar todo o meu material e, estender sua mão para mim.

  Olhei para sua mão e depois para o seu rosto, comecei a sentir o meu rosto ferver. Ele está me oferecendo ajuda, o que eu faço? O que eu faço?!

— É-éh…_ Olhei nervosa para sua mão.

— Tá tudo bem?_ Me olhou franzindo o cenho.
— Você se machucou?!_ Agora ele perguntou com um olhar preocupante.

— Nã-não!_ Me levantei sem sua ajuda. Olhei para o meu material, sem coragem alguma de olhar em seu rosto novamente.

— o-obri-brigada!_ Peguei rapidamente o meu material de suas mãos e, sai correndo para fora da escola. Droga, por que isso aconteceu logo comigo?

  Chegando do lado de fora da escola, pude ver os amigos de Mitsuya perto de suas motos enquanto conversavam um com os outros. Passando por eles, cobri meu rosto pelo lado deles, tentado ao máximo não fazer contato visual.

Oi meus anjinhos, sentiram falta dessa história?

Agora estou revisando e adicionando falas, frases e pequenas alterações em certas partes. Espero que gostem dessa nova versão e, não estarei mudando nada do enredo da história, apenas adicionando mais detalhes e mudando falas, frases e etc…

Obrigada por lerem e, espero de coração que gostem. Sim gente, o primeiro capítulo está maior, mas não mudou praticamente nada;)

Oq acharam desse capítulo alterado?

Perdão se ainda houver erros ortográficos, até amanhã ou até o próximo capítulo:)

Tchauzinho<3

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top