ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ: 𝟎𝟗
P.v S/n Kugisaki.
Eu estava no banco da frente do carro da minha mãe, com os braços cruzados enquanto olhava pela janela com gotículas de água por todo o vidro, enquanto outras ainda caiam sobre o mesmo e se juntavam com as que já estavam lá. No carro era possível se escutar o som da rádio com uma música famosa, na qual já estava saturada para mim, junto com o som da seta que minha mãe acabou de ligar antes de virar para a esquerda.
— Então..._ Ela quebrou o silêncio.
— O que vocês ficaram fazendo antes de eu chegar?_ Perguntou a mais velha.
— Jogando videogame._ Me virei para ela.
— Uhum..._ Então só naquele momento eu percebi o que ela estava pensando.
— Espera...a senhora não..._ Ela me cortou.
— Não precisa se explicar, eu também já fui jovem._ Meu rosto inteiro ferveu.
— Por Deus...Não mãe!_ Ela soltou uma risada.
— Ele é bonito, vai, eu não conto para o seu pai._ Meu rosto fervia mais ainda.
— Como foi?_ Eu me encolhia contra o banco do carro.
— Mãe, somos amigos de detenção! Apenas jogamos videogame._ Quase choraminguei.
— Fala 'pra mamãe, eu guardo segredo._ Soltei uma risada sincera, de vergonha e constrangimento, enquanto cobria os meus olhos com minha mão direita.
— Vou fingir que essa conversa nunca começou._ Ela riu.
— Ele faz academia não é? Aquele abdômen não é definido apenas com aquelas academia de bairros._ Revirei os olhos ao me lembrar em que ele esteve sem camisa o tempo todo, incluindo na hora em que conheceu minha mãe de longe.
— Céus..._ Murmurei enquanto minha mãe fazia outra curva na rua.
(•°•○•°•○•°•○•°•)
Abri os olhos sentindo-os cansados, virei minha cabeça no travesseiro e olhei as horas no meu relógio digital, no qual era embutido no meu carregador sem fio. Eram exatamente uma e quarenta da madrugada, me fazendo perguntar à mim mesma por que diabos havia acordado de madrugada, enquanto ao mesmo tempo me fazia tentar lembrar que horas acabei me deitando para dormir.
Até que, de repente, ouvi o som da porta do meu quarto ser fechada, o que me fez virar em direção à mesma na hora, na qual se localizava em frente a minha cama. Franzi o cenho tentando enxergar aquele lugar, mesmo com a iluminaria do meu ligada, estava escuro.
— Mãe?_ Levantei o meu tronco e deixei um dos meus cotovelo apoiado no colchão, enquanto a minha mão livre esfregava o meu olho mais próximo para enxergar melhor.
— É você?_ Perguntei com sono.
— Não..._ Ouvi uma voz masculina grossa e...familiar?
— Quem 'tá aí?_ Franzi o cenho preocupada enquanto olhava naquele ponto escuro.
De repente, Keisuke Baji deu dois passos em direção à minha cama. O moreno estava da mesma forma de quando estava em sua casa horas atrás, ele tinha um sorrisinho malicioso e não parava de se aproximar da minha cama.
— Baji? O que você..._ Ele colocou seu joelho esquerdo encima da minha cama, assim que estava próximo suficiente da mesma para conseguir subir. Naquele exato momento eu levantei os meus joelhos do colchão e dei uma leve afastada, olhando-o totalmente confusa enquanto me perguntava quando e como ele entrou em minha casa.
— Silêncio._ Sua mão esquerda pegou em meu joelho direito.
— Não vai querer que sua mãe nos ouça, certo?_ Minhas bochechas rapidamente ferveram.
— O-o que?!..._ Ele já estava encima da minha cama, com suas duas mãos em meus joelhos, o moreno olhava no fundo dos meus olhos com aquele sorriso malicioso...Que merda é essa?
— Se você for uma boa garota..._ Ele separou os meus joelhos com brutalidade, o que fez com que ele não demorasse muito para se encaixar contra minha intimidade e levasse suas mãos para o meu quadril e cintura.
— Eu prometo te fazer gozar a noite inteira..._ Ele sussurrou em meu ouvido enquanto enfiava sua mão para dentro daquele conjunto de moletom, no qual ele mesmo era o dono e eu ainda estava utilizando.
— Mas..._ Minha boca ficou entre aberta assim que senti sua mão subir até um dos meus seios e o apertar com força, enquanto sua boca que estava próxima à minha orelha, eu pude senti-lo morder o lóbulo da mesma.
Minha mente estava turva, como aquilo era possível? Como Keisuke está aqui? Por que eu estou sentido tudo isso muito intenso?
De repente, ouvi um som muito alto e bem conhecido por mim. Então, naquele exato momento, abri de verdade os meus olhos, vendo que na verdade Keisuke não estava ali e eu estava sozinha. Olhando para o lado, desliguei o meu despertador que era o causador daquele som tão conhecido por mim, no qual marcava exatamente seis horas da manhã em ponto.
Me sentei em minha cama, e com os pensamentos longe da realidade, eu me perguntava do por que diabos havia sonhado com Keisuke Baji prestes a me foder. Fechei os olhos enquanto suspirava e sentia as minhas bochechas fervendo, então logo me levantei e fui em direção ao banheiro do meu quarto.
(Quebra Tempo)
Entrei na sala de detenção, na qual estava vazia, e fui direto até a mesa em que eu estava acostumada a ficar. Eu estava cansada, durante as aulas de matemática e física, tivemos que copiar a lousa inteira duas vezes pela quantidade de matérias. Cruzei minhas pernas, enquanto massageava o meu pulso, eu olhava a vista daquele andar da escola.
Até que, de repente, ouvi o som da porta da sala ser aberta, fazendo com que eu olhasse quase imediatamente em direção à ela, vendo Keisuke, com os seus óculos e cabelos presos em um rabo de cavalo, enquanto bebia suco de caixinha por um canudo de papel.
Enquanto ele se aproximava do meu lugar, notei em que, na sua mão que estava em seu bolso da calça, pude ver um sacola de papel verde pastel estava pendurada em seu pulso. Assim que o moreno parou ao meu lado, eu o olhei de cima abaixo por um momento, enquanto ouvia as últimas sugadas que ele dava em seu suco, causando um som irritante na sala de detenção.
— Quer jogar logo essa caixa fora?_ Ele fez o último som ser mais alto e longo propositadamente, antes de soltar o canudo e deixar aquela caixa vazia de suco encima da minha mesa.
— Bom dia 'pra você também._ Ele tirou sua mão do seu bolso.
— Aqui o seu uniforme._ Ele colocou aquela sacola de papel encima da mesa.
— Obrigada..._ Dei uma olhada dentro da sacola e, assim que bati o olho em minhas roupas, dei de cara com o meu par de lingerie por cima de tudo.
— Sabe, calcinha e preta realmente combina muito com você._ Olhei para ele sentindo o meu rosto inteiro ferver.
— Por favor, me fale que você só viu isso quando tirou da secadora..._ Fechei os olhos de vergonha.
— Se isso irá te fazer se sentir melhor, então eu vi só quando tirei suas roupas da secadora._ Choraminguei.
— Não é 'pra tanto, se isso te faz se sentir mal, posso te mostrar uma cueca minha e estamos quites._ Ele disse assim que abri os meus olhos, fazendo com que eu visse ele se aproximar um pouco da minha mesa.
— Cai fora! Seu tarado._ Ele riu de mim.
— Isso me fez lembrar do meu sonho essa noite..._ Murmurei para mim mesma.
— Sonho? Sonhou comigo essa noite? Princesa._ Falou se sentando na cadeira ao meu lado.
— Sonhei, foi mais para um pesadelo do que 'pra um sonho._ Ele riu nasalnente mais uma vez naquele dia.
— Se é isso que você diz._ A porta da sala foi aberta pelo supervisor, assim que Baji respondeu minha fala.
Pesadelo...por quê diabos sonhei aquilo com esse idiota?
Me peguei em pensamentos, novamente, sobre o sonho desta noite, enquanto via Keisuke ao meu lado jogado na cadeira, enquanto estava com ela equilibrada apenas com os pés de trás da mesma e com os seus próprios pés, mexendo a mesma no ar enquanto corria o perigo de cair.
Eu só posso estar enlouquecendo...
Oioi:)
Oq acharam do capítulo?
AKAAKKAKAKAKAKAKAKA COMO EU TAVA LOUCA PRA REESCREVER ESSA CENA DO SONHO!!! Para quem leu a versão antiga vai saber o quão aleatória ela foi! Além de que a S/n estava dormindo com Keisuke no quarto(não estavam juntos, ele estava no chão.)
Bem, foi isso por hj, perdão pelos erros ortográficos e até a próxima:)
Tchauzinho<3
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