ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ: 𝟎𝟏
P.v S/n Kugisaki.
Abri meus olhos com preguiça assim que escutei o meu despertador tocando, me sentei em minha cama e peguei o meu celular , desliguei o despertador e me levantei da cama. Fui em direção ao banheiro e escovei, tomei um banho e lavei o cabelo.
Sai do banheiro, com uma toalha enrolada no cabelo e uma no corpo, e fui até meu guarda roupa para pegar minhas roupas íntimas. Peguei uma calcinha e um sutiã, assim que os coloquei, fui pegar a parte debaixo do meu uniforme. As partes de cima já estavam limpas e secas, já que minha mãe as lava separadamente por conta de ambas as cores serem diferentes e, obviamente, minha saia ter o tipo de pigmentação que mancha as roupas brancas, ela acabou a lavando por último ontem a tarde.
Suspirei fundo assim que tirei a toalha dos meus cabelos, jogando-a em qualquer canto da minha cama e, em seguida, fui em direção a minha porta ainda com a toalha maior enrolada em meu corpo. Desci para o primeiro andar de fininho e fui correndo em direção a lavanderia da casa. Abri a secadora e me agachei em frente a mesma, assim abri a sua porta circular, tive uma das piores surpresas naquele começo de semana assim que peguei uma de minhas saias.
— 'Ta de sacanagem…_ Murmurei analisando o tamanho que minha saia estava.
— Essa merda estragou de novo?!_ Rapidamente olhei para dentro da máquina.
— Ah não. Não, não, não, não!_ Murmurava rápido a cada peça que pegava e via encolhida em minha mão.
— Que merda!_ Joguei todas as saias no chão de raiva enquanto me levantava.
Fechei com força aquela porta circular e chutei com o pé esquerdo aquelas saias, em seguida, olhei com mais raiva ainda para aquela velha máquina que era a causadora de tudo isso mais uma vez naquele ano.
— Droga de secadora!_ Rapidamente eu a chutei com raiva, com o meu pé direito, mas logo me arrependi pois estava descalça e foi forte de mais.
Revirei os olhos de dor segurando-me ao máximo para não gritar um xingamento, mas logo me abaixei com pressa e peguei todas as minhas saias do chão, as coloquei na mesinha que fica do lado, para poder dobrar roupas, e logo peguei apenas uma saia naquele "monte" das mesmas.
Sai da lavanderia e subi para o meu quarto, fechei a porta e retirei minha toalha do corpo com agressividade. Vesti a parte de cima do meu uniforme e coloquei aquela saia de qualquer jeito, fui em frente ao meu espelho de corpo inteiro e me olhei no mesmo. Puta merda…
Estava quase pegando o começo da minha bunda, não precisava de me questionar ou não se estava menor que dá última vez, pois agora eu não tinha mais uma saia de inverno ou quem sabe, uma saia média para o verão, aquilo ali com certeza é contra as normas da escola para alguém do segundo ano. Coloquei a gravata do meu uniforme, com total desânimo, enquanto já pensava o que o diretor Hayato iria dizer sobre minhas vestes de novo.
Arrumei meus cabelos e, em seguida, coloquei alguns acessórios que eu achava necessários para mim. Peguei minha mochila, que estava pendurada na porta, e sai do meu quarto, desci as escadas e assim que passei pela porta da cozinha, pude ver os meus pais ali pelo canto do meu olho.
Parei naquela mesma hora e olhei para dentro da cozinha, vendo o meu pai lendo um jornal, que provavelmente era daquela manhã, enquanto a minha mãe mexia em algo no fogão, pelo cheiro, provavelmente eram panquecas. Deixei minha mochila ali na porta mesmo e logo entrei na cozinha, chamando primeiro a atenção do meu pai.
— Bom dia querida._ Meu pai abaixou aquela folha fina e barulhenta, apenas para me olhar melhor.
— Filha? O que aconteceu com as suas saia?_ Suspirei puxando uma das cadeiras e me sentando ao lado do homem.
— A secadora…_ Murmurei desanimada, com uma mão apoiada no meu queixo, na qual já estava apoiada na mesa.
— A secadora pifou de novo?_ Ouvi a voz da minha mãe atrás de mim.
— Uhum…_ Murmurei arrastada.
— Eu preciso de saias novas._ Fechei os olhos brevemente.
— Todas elas se encolheram de novo?_ Meu pai perguntou.
— Sim. E por favor, não arrisquem em usar a secadora._ Falei tirando minha mão do meu queixo.
— 'Tá tão ruim assim?_ Perguntou minha mãe desligando o fogão.
— Eu vou chamar aquele cara de novo…_ Falou o meu pai doltandum suspiro arrastado.
— Não. Se está tão ruim assim, o que precisamos mesmo é de uma secadora nova. É a quinta vez já!_ Minha mãe falou vindo até a mesa e deixando o prato, cheio de panquecas, em nossa frente.
— Certo… vamos comprar uma nova._ Falou meu pai com aquele mesmo tom de voz anterior.
— E enquanto minhas saias?_ Perguntei olhando para ele.
— Queria olha…_ Tirou os seus óculos.
— O papai vai sair numa viagem de negócios amanhã, não sei se vou conseguir de dinheiro para suas saias, além da máquina que temos que conserta…_ Ele começou enquanto se inclinava em minha direção, porém ele acabou que foi cortado pela minha mãe por conta de sua última frase.
— Comprar._ Corrigiu ela enquanto colocava café em sua xícara.
— Isso, temos que comprar uma secadora._ Olhou para minha mãe, que apenas continuava a colocar a quantidade que queria de café.
— Olha, ainda temos que pagar algumas contas, mas eu prometo, que assim que possível, vou te enviar dinheiro em sua conta para você comprar quantas saias quiser e qualquer roupa a mais. Tudo bem?_ Finalizou dando um sorrisinho gentil.
— Tabom…_ Fiz bico vendo que eu provavelmente não iria escapar das garras do diretor.
— Filha, é melhor tomar logo o seu café, ou você irá se atrasar._ Falou minha mãe colocando leite de soja em minha frente.
Tomei meu café da manhã junto com os meus pais, enquanto o meu pai dizia o que iria fazer em sua viagem de negócios. Assim que acabei, subi as escadas para escovar os dentes e dar uma breve arrumada de novo em meu cabelo. Desci para o primeiro andar de novo e peguei minha bolsa, encostei minha mão esquerda na batente da porta e olhei para o meu pai que se levantava e limpava sua boca com um guardanapo.
— Pai, vai me levar na escola?_ Perguntei enquanto ele se virava em minha direção.
— Sim querida, me espere aqui na sala. Vou escovar os dentes e logo a gente vai._ Falou passando por mim e indo em direção as escadas.
Peguei o meu celular e comecei a mexer no mesmo enquanto esperava pelo meu pai, o que provavelmente não iria demorar muito, já que ele também precisava estar antes das sete em seu escritório, graças a uma reunião que terá para discutir sobre sua viagem.
[Breve Quebra Tempo]
— Obrigada._ Agradeci o meu pai e lhe dei um beijo em sua bochecha, peguei minha bolsa e logo desci daquele carro com o ar gélido, por conta do ar-condicionado ligado no mesmo. Fechei a porta do carro, antes que eu pudesse dar um passo para ir para dentro da escola, o vidro daquela mesma porta em que eu fechei se abriu.
— Você vai voltar sozinha?_ Perguntou o homem inclinando em direção ao banco em que eu estava sentada.
— Sim, por quê?_ Molhei meus lábios segurando a alça da minha bolsa.
— Depois da reunião, irei visitar uma empresa vizinha e parceira da nossa. Também vamos discutir sobre a viagem._ Suspirei concordando com a cabeça.
— Tudo bem pai, bom trabalho para o senhor._ Falei encostando na pista do carro brevemente no carro.
— Boa aula 'pra você, filha._ Logo me afastei do carro e pude vê-lo se afastar da calçada, enquanto fechava o vidro e acelerava em direção ao centro de Tóquio.
Suspirei e logo me virei em direção a escola, entrei na mesma e fui em direção ao meu armário de sapatos escolares. Abri o mesmo e peguei as sapatilhas que são da própria escola, guardei os meus tênis brancos sociais e fechei o pequeno armário. Saindo de frente aos pequenos armário, fui em direção ao espaçoso pátio coberto da escola para ir em direção as escadas, nas quais davam acesso direto ao segundo piso da escola.
Porém, assim que estava proxima das escadas, atraindo um pouco os olhares alheios de alguns alunos que ainda não estavam em suas salas, acabei sendo barrada pelo diretor da escola que estava com um olhar sério para mim.
— Bom dia senhor Hayato._ Dei um sorrisinho sem graça para o homem.
— Senhorita Kugisaki, por algum acaso sabe as normas da nossa escola?_ Perguntou enquanto afundava o seu óculos, quadrado de armação fina, em seu rosto.
— Perdão Sr. Hayato… as minhas saias se encolheram novamente na secadora._ Falei me inclinando em sua frente em direção ao chão, em sinal de respeito enquanto me desculpava.
— Se recomponha, senhorita Kugisaki. Todas as vezes é sempre as mesmas desculpas, não é mesmo?_ Engoli a seco enquanto arrumava a minha postura.
— Detenção apartir de hoje, até que comece a usar saias que sejam das normas da escola._ Suspirei fundo enquanto o escutava.
— Senhor Hayato, eu não tive culpa, é que…_ Ele me interrompeu.
— Eu já até sei o que irá falar, porém eu lhe avisei da última vez. Você não era escapatória de mim agora, Kugisaki. Normas são normas, você está as desrespeitando pela quinta vez e olhe só, estão mais curtas que dá última vez!_ Suspirei concordando com a cabeça.
— Sem discussões. Detenção até você comprar suas saias, e com prazo._ Deu ênfase em sua última palavra.
— Senhor…_ Tentei dizer algo, porém ele deu as costas enquanto me interrompia novamente.
— Para a minha sala, Kugisaki._ Suspirei apenas começando a segui-lo, sentindo-me um pouco envergonhada por estar perto de tantos alunos, apenas mantive minha cabeça baixa. Que belo começo de semana…
(Quebra Tempo)
Eu andava pelos corredores daquela escola já vazia, em direção a sala em que tinha a sua numeração marcada no pedaço de papel que estava em minhas mãos. Eu murmurava a sua numeração em minha cabeça, enquanto gesticulava o seu nome com os meus lábios, enquanto olhava cada placa a cima de cada porta de salas daquele específico corredor.
Até que, assim que encontrei a sala fechada, parem em frente a aquela mesma porta enquanto segurava firmemente aquele pedaço de papel. Eu nunca havia ficado de detenção, aquela seria a minha primeira e claro, me sentia envergonhada por ter que enfrentar isso tudo sem poder dizer nada.
— Sala 38…_ Murmurei guardando aquele pedaço de papel no bolso lateral da minha bolsa.
Abri a porta daquela sala, vendo-a quase vazia. Olhei para o professor que roncava, com um tipo de gibi encima de seu rosto enquanto seus pés estavam enviam da mesa, seus braços atirados de qualquer jeito na cadeira e sua gravata um tanto quanto relaxada. Olhei em volta e pude ver um garoto de cabelos lambidos, óculos fundo de garrafa focado em algum tipo de rabisco em sua mesa.
Olhei novamente para aquele responsável e pensei seriamente em acorda-lo ou não. Molhei meu lábio e fechei os olhos, forcei a limpar minha garganta, causando um som alto na sala que fez com que, o responsável dorminhoco, acordar e se levantar assustado quase que no mesmo instante, deixando seu gibi de algum herói aleatório cair no chão enquanto ajeitava seus óculos.
— Pensei que fosse o diretor…_ Bufou aliviado enquanto se sentava e arrumava sua gravata.
— Sente-se em qualquer lugar. Vocês me deixando em paz, eu não passo nenhuma punição que me mandam passar a vocês._ Falou se abaixando para pegar o seu gibi do chão, enquanto murmurava algum xingamento a si mesmo por perder a página em que estava.
Vendo aquele único lugar afastado daquele garoto, no qual estava sentado no fundo daquela sala em um canto, me sentei ao lado da janela grande. Peguei o meu celular e liguei os meus dados móveis, mandei uma mensagem a minha mãe para não se preocupar com minha demora, e que iria ficar mais ou menos mais meia hora na escola pois o diretor me pegou na entrada da escola usando algo que não era das normas da escola.
Até que, de repente, meu celular sinalizou a falta de bateria. Grunhi de raiva por ter esquecido meu carregador portátil ao lado da minha cama, desliguei a tela do meu celular na intenção de economizar bateria e olhei para o lado de fora da escola. A única coisa que eu gostaria de estar fazendo agora, seria estar indo para casa, e quando chegar, me deitar em minha cama após trocar de roupa e folgar até a hora do jantar.
Fechei os olhos de frustração e deitei minha cabeça na mesa por um momento, até que pude ouvir um ronco alto na sala. Levantei minha cabeça e levei o olhar até aquele supervisor, vendo-o dormir tranquilamente pela segunda vez, enquanto continuava totalmente folgado em sua cadeira, enquanto aquele mesmo gibi estava aberto em sua cara.
Desviei o meu olhar do homem e deitei minha cabeça na mesa, com o rosto virado para o meio da sala. Meus olhos vagaram por cada mesa vazia, em completo tédio. Até que, meu olhar parou naquele garoto que estava aqui antes de mim, sua aparência não me parecia tão ruim, aqueles óculos fundo de garrafa refletiam muito com a luz da janela, o que me impedia de olhar em seus olhos. Ele ainda estava concentrado em seu desenho, o que causava o som daquele seu lábio rabiscando sua mesa.
Fiz um breve biquinho em meus lábios e me levantei, olhei novamente para a janela vendo que estava um dia aconchegante, no qual eu poderia muito bem ter ido comprar um picolé de meus gosto na vendinha perto da escola, na qual em minha opinião, cobra mais caro para os estudantes.
Desviei o meu olhar da janela e comecei a andar pelas mesas daquela sala quase vazia, vagando pelos corredores passando minha mão esquerda por cima das mesas de madeira clara. Até que parei só lado daquele garoto moreno, dei uma espiada em seu desenho e me sentei encima da mesa ao lado dele.
— Quanto talento…_ Disse enquanto balançava brevemente o meu pé direito, sem desviar o meu olhar da mão caprichosa do garoto.
— Valeu…_ Murmurou sem parar o seu desenho.
Aquele garoto desenhava um alien engolindo, o que parecia, o supervisor daquela sala com uma feição totalmente aterrorizada, enquanto ele fazia manchas escuras por toda aquela mesa em referência a o sangue.
— Você sabe que desenhar em mesa de escola também está fora das normas, não sabe?_ Perguntei apoiando o meu corpo com as mãos naquela mesa em que estava sentada.
— Se descobrirem que foi você quem fez esse desenho, pode ganhar uma ocorrência, não sabe?_ Falei com um sorrisinho no rosto.
— Eu 'to aqui por esse motivo…_ Falou parando de desenhar.
— Fiz o diretor na minha mesa semana passada, enquanto era atropelado por um cavalo._ Franzi o cenho mantendo o meu sorrisinho confuso no rosto.
— Um cavalo?_ Ri brevemente.
— Por que não colocou algo como um carro, ou quem sabe, um ônibus escolar._ Ele jogou seu lapis de qualquer jeito em sua mesa, o que me fez rapidamente prestar atenção em suas mãos sujas de grafite.
— Aí que está, o cavalo tinha a cara do supervisor do terceiro ano._ Não demorou muito para que eu entendesse a referência, já que aquele velho tem o queixo grande de mais e foi apelidado internamente como cara de cavalo careca por todos os alunos da escola.
— Eu não acredito que você fez isso._ Falei rindo imaginando como pode ter sido a reações de um dos dois ao ver aquilo.
— Da última vez que eu vim parar aqui, foi porque fui pego desenhando a minha professora de história com o de matemática._ Riu brevemente.
— Todo mundo já sabe que aqueles dois já treparam no armário do zelador._ Tirou os seus óculos para limpa-los em sua roupa.
— Eu estava pensando o que um cara como você estava fazendo na detenção, parece que eu me enganei…_ Ele me olhou, então assim pude ver a cor de seus olhos e o quão podiam ser penetrantes.
— Um cara como eu?_ Colocou os seus óculos novamente em seu rosto.
— Eh, um cara como você. Usando óculos escuro, cabelo lambido, parecendo um nerdola._ Ele riu da forma em que o chamei.
— Quem me dera eu fosse um nerd._ Suspirou.
— Eu já repeti de ano e, pelo incrível que pareça, estou quase repetindo pela segunda vez._ Suspirou fundo. Fiz uma breve careta pelo medo e possibilidade de que eu pudesse repetir de ano alguma vez.
— E você? 'Tá fazendo o que aqui?_ Apoiou o seu braço na cadeia.
— Saias curtas._ Peguei em um pedaço da minha saia.
— Hayato é machista de mais, ao ponto de nem me deixar explicar minha situação._ Ri brevemente ignorando a raiva que passei o resto da aula.
— Ele é um velho filho da puta._ Concordo enquanto fazia um breve bico com os lábios.
— Um grande e velho filho da puta._ Nós nos entre olhamos e, em seguida, soltamos uma breve risada.
— Sou Baji, Keisuke Baji._ Estendeu sua mão em minha direção.
— Kugisaki, S/n Kugisaki._ Minha mão foi de encontro com a sua, logo fazendo um aperto de mão, subindo e descendo ambas as mãos por conta do cumprimento.
— É do segundo ano?_ Perguntou o mais velho assim que soltamos nossas mãos.
— Segundo B._ Ele concordou.
— Terceiro D._ Concordei com a cabeça.
— Um andar acima do meu._ Ele molhou os lábios.
De repente, nossa atenção foi tomada por um alto e prolongado ronco vindo do responsável da sala, no qual acabou perdendo fôlego e tossiu algumas vezes antes de voltar a roncar. Keisuke e eu nos entre olhamos e logo soltamos uma breve risada pela situação.
Oioi:)
Oq acharam do primeiro capítulo da revisão?
O capítulo está maior e, em minha opinião, mais detalhado e melhor do que da última versão. Não irá mudar muita coisa, a não ser um pouco mais de detalhes e a mudança de estética nos parágrafos e nas falas.
Bem, foi isso por hj e até a próxima;)
Tchauzinho<3
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