𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘: 𝟷𝟺

P.v  [Nome] [Sobrenome].

  Havíamos finalmente chegado no museu, o ônibus estava estacionado ao lado de outros ônibus, nos quais estavam cheios de alunos da minha escola. Me levantei do banco, após ter deixado a maioria que estava sentado atrás de mim passar pelo corredor, e me estiquei sentindo um alívio em minhas pernas e bunda.

— Não aguentava mais ficar sentada nesse banco._ Falei ajeitando minha bolsa, enquanto Matsuno se levantava e saía daquela dupla de acento.

— Eu também não._ Ele arrumou sua bolsa ao lado do seu corpo.
— Pensei que ia ficar com a bunda quadrada._ Soltei uma risada enquanto via a minha polaroid pendurada no pescoço do loiro.

— Eu também._ Falei enquanto nós nos virávamos para sair do ônibus, junto com outros colegas de sala que estavam em nossa frente.

  Assim que descemos o ônibus, o nosso professor de geografia estava apontando para um pequeno conjunto de pessoas, nas quais todas eram da nossa turma.

— Esperem com os outros a vez de vocês._ Falou o homem com um olhar cansado.

  Assim que ouvimos o pedido do professor, o loiro e eu fomos em direção à onde a nossa turma estava. Eu pude sentir a brisa gelada daquela manhã batendo sobre minhas coxas nuas, o que me fez arrepender amargamente de ter escolhido um vestido como este para uma excursão escolar logo pela manhã. Assim que chegamos a onde nossa turma se encontrava, além de reclamando por ter que esperar mais, conversando sobre coisas aleatórias.

Eai Matsuno._ Um garoto de outra turma cumprimentou o loiro assim que paramos.

Eai._ O mais alto não demorou para chegar até o outro garoto e acabarem fazendo um bate soco.

  Suspirei fundo me sentindo deslocada com a minha própria turma. Fazia quase dois ou três meses que eu estava estudando nessa escola, porém consegui fazer apenas uma amizade. O garoto loiro é, aos meus olhos, fofo, apesar de ser chamado de "delinquentezinho" por alguns professores que da aula em nossa turma.

  Cruzei os braços me encostando na parede do estabelecimento, enquanto olhava em minha volte e via nossos colegas conversando, rindo e até mesmo tirando fotos e selfie's. Suspirei fundo e olhei para Matsuno, que estava de costas para mim, enquanto ainda conversava com aquele mesmo garoto que estava com mais um, no qual parecia ter acabado de chegar.

  Fiz um pequeno bico vendo a blusa de frio que ele estava usando, naquele momento eu estava literalmente invejando ele e até mesmo me culpando por ter recusado o casaco que minha mãe me indicou levar. Peguei o meu celular, no qual estava dentro da minha bolsa, e comecei a mexer no mesmo apenas para distrair a minha mente e esquecer a sensação de estar sozinha.

  A brisa da manhã fria novamente bateu sobre o meu corpo, o que me causou um forte arrepio e, novamente, o mesmo arrependimento por ter vindo de vestido. Assim que desbloqueei o meu telefone, logo comecei a mexer em qualquer uma de redes sociais que vi primeiro.

  Rolando o feed do aplicativo, curti uma foto ou outra de parentes distantes da minha família, como a tia Masako comemorando o seu aniversário na França, e uma foto da minha prima de segundo grau que acabou de se formar em medicina veterinária. Fiz um breve biquinho enquanto batia o meu dedo indicador na parte superior do meu telefone, no qual, se eu estivesse usando minha capinha antiga de celular, estaria duas pequenas orelhas de gato.

  Rolando mais um pouco o feed do aplicativo, acabei vendo uma foto que minha irmã postou naquela rede social com o seu marido. Dei um sorrisinho e logo em seguida curti sua foto.

— Que droga..._ Tomei um breve susto com a presença repentina de Matsuno ao meu lado.

— O que foi?_ Perguntei desligando a tela do meu telefone.

— A nossa turma vai ser uma das últimas à entrar._ Bufou o loiro após encostar seu corpo na parede e, em seguida, encostar sua cabeça na parede para olhar para o teto do local.

— Quem disse?_ Franzi o cenho.

— O professor de geografia._ Fechou os olhos.
— Estou me arrependendo por ter vindo._ Bufou.

— Nem me fale..._ Murmurei abaixando o meu vestido.

— Eu poderia estar dormindo agora._ Resmungou o mais alto.

— Acho que eu tenho absoluta certeza que eu seria obrigada à trabalhar hoje de manhã._ Cruzei os braços enquanto olhava para algum lugar aleatório em nossa frente.

— Vocês não fecham nenhum dia, não é?_ Perguntou o garoto.

— Domingo fechamos depois do almoço._ Suspirei.

— Deve ser exaustivo._ Concordei com a cabeça.

— Eu preciso de férias._ Cocei meu antebraço.

— Eu também._ Apenas pelo seu tom de voz, pude deduzir que o garoto estava sorrindo.

[Breve Quebra Tempo]

    Assim que aquela turma saiu de dentro do museu, com alunos e alunas sorrindo e comentando alto sobre os ocorridos anteriores, logo a nossa turma foi chamada para entrar dentro do grande e tão falado estabelecimento.

  Assim que entramos no "teamLab
planets tokyo", acabamos sendo recebidos por uma fachada minimalista, com tons de cores neutros. Assim que passamos pela entrada, logo fomos para o hall amplo que estaca iluminado. Ao lado, estava um um balcão com uma mulher que estava ali, apenas para tirar quaisquer dúvidas que quiséssemos tirar.

É preciso mesmo tirar os nossos sapatos?_ Perguntou uma colega nossa para a mulher que estava no balcão.

Sim. Terá algumas artes que voces irão passar por águas._ Falou a mulher bem vestida enquanto eu tirava os meus sapatos e meias. A iluminação do local é suave, na qual estava criando uma atmosfera relaxante para todos nós.

  Coloquei os meus sapatos no pequeno armário daquele local, onde tinha uma numeração em sua porta branca, que era a mesma numeração das chaves que acabei de usar no mesmo para trancar meus sapatos ali. Me virei para o lado e vi Chifuyu trancando o seu pequeno armário.

Quem guardou os sapatos pode ir na frente? Ou temos que esperar todos?_ Um colega da nossa turma perguntou.

Fiquem a vontade._ Falou a mulher com um sorriso no rosto.

Valeu._ Ele disse dando as costas para ela junto com mais dois amigos e foram em direção à um dos corredores, de diversos daquele espaço onde estávamos, no qual dava para alguma arte do museu.

— Vamos com eles?_ Perguntou o loiro da minha frente.

— Vamos._ Sorri para ele.



P.v Chifuyu Matsuno.

  [Sobrenome] e eu seguimos aqueles três colegas para fora do hall amplo, indo em direção à um corredor com chão e paredes pretas, porém com fitas de LED extremamente fortes em uma pequena fresta entre o chão com a parede, iluminando totalmente aquele corredor que levava para a primeira arte que iríamos ver.

— Que agonia..._ A garota ao meu lado murmurou.

Ao seguir para a primeira arte, você caminhará por corredores bem iluminados e poderá notar a sensação de estar imerso em um ambiente futurista. As paredes são revestidas com luzes LED e projetam diferentes imagens e padrões ao redor.

Em qual arte a gente 'tá indo?_ Um dos dois garotos da frente perguntou, enquanto andávamos em frente.

Não sei, eles nunca falam os nomes das artes para ser uma experiência única._ Falou a garota da frente.

Ah...eu devia ter ficado em casa. Dormir até a hora que eu quiser, jogar videogame..._ O outro garoto havia dito.

Eu também e...nossa..._ De repente, na frente de todo mundo começou a surgir diversas cores fortes e vibrantes.

— Nossa..._ Assim que pisamos no espelho, no qual fica no chão daquele local, ouvi [Nome] murmurar enquanto olhávamos aquelas cores ao nosso redor.
— Isso é tão...lindo._ Ela falou olhando envolta com uma empolgação em seus olhos.

— Sim..._ Murmurei enquanto olhava para a menor ao meu lado, na qual estava vidrada nas cores que estava ao nosso redor, refletindo nos espelhos chão daquela sala.

  Desviando um pouco o olhar de [Sobrenome], pude ver o quão aquele local parecia se estender. As flores digitalizadas se movendo rapidamente me deixava um tanto quanto tonto, porém nada disso impedia de que eu pudesse admitir que era tudo extremamente único.

  Desviei o meu olhar das paredes, nas quais estavam com os desenhos das flores digitais se mexendo, e olhei para a garota ao meu lado que tinha um certo brilho nos olhos para aquelas cores. Minha única ação neste exato momento foi ingênua, soltei um sorriso e levei a minha mão até a polaroid da garota em que eu estava olhando. Mirei a câmera para ela e, no exato momento em que ela se virou em minha direção com um sorriso no rosto, apertei o botão para tirar uma foto de [Sobrenome].





Oioi:)

Depois de tantos fias, finalmente esse capítulo ficou pronto! Eu estudei muito sobre o TeamLab planets tokyo para fazer esse capítulo e colocar apenas uma pequena cena, mas valeu apena.

Pesquisem sobre a arte em que Matsuno tirou a primeira foto da [Nome]! "Floating in the Falling Universe of Flowers"

Perdão pelos erros ortográficos e pela demora:)

Tchauzinho <3

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