You're the most amazing woman I've ever met.
[Faltam apenas dois capítulos para o fim de Consequences. Espero que gostem, boa leitura.]
•••
Dia seguinte a virada de ano novo.
Definitivamente aquele ano novo havia sido o mais incrível e memorável das vidas de Betty e Jughead. Para dois jovens que haviam sido criados em uma cidade minúscula como Riverdale, aquela virada de ano na Times Square fora exatamente uma cena de filme. Os fogos, o beijo a meia noite. Tudo havia sido impecavelmente perfeito.
- Eu me senti em um filme. - comentou Betty, deitada na cama nos braços de Jughead. - Acho que nunca havia me desligado tanto da realidade como na noite de ano novo. - ela ri, e ele acariciou sua bochecha com as pontas dos dedos. - Foi incrível.
- Que bom que você também se sentiu assim. É bom saber que nosso primeiro ano novo juntos foi tão incrível pra você como foi pra mim. - ele roça o nariz no dela e lhe sela os lábios demoradamente. Betty enlaça os braços ao redor do pescoço de Jughead e o abraça apertado. - Você quer sair comigo para ver apartamentos? Tenho três para ver antes de voltarmos para Riverdale, e queria passar mais tempo com você.
- Claro. Só vou tomar um banho, ok? - murmurou com um leve sorriso e selou os lábios do moreno. - Podemos almoçar comida mexicana? Eu tô morrendo de vontade. A Evie vai nascer com cara de burrito. - choraminga, arrancando uma gargalhada sonora de Jughead.
- Absolutamente. Não quero minha princesinha com cara de burrito. - ele faz uma careta e dá um leve tapa na bunda de Betty quando a mesma levanta-se enrolada no lençol para caminhar até o banheiro.
Jughead senta-se na cama e revira o bolso de sua calça jeans que estava jogada no chão, encontrando o anel de noivado que havia comprado para Betty. Só de pensar no que queria fazer, sentia uma infestação de borboletas dançarem em seu estômago. Mas ele não tinha coragem para fazer aquilo, não agora. Ele precisava que ela aceitasse a morar com ele primeiro. Doeria menos se ela dissesse não para morar juntos do que se dissesse não a um pedido de casamento. Ele escondeu a caixinha de veludo dentro da sua mochila e caminhou até o banheiro.
Jughead recostou-se no batente da porta e sorriu feito um idiota ao ver Betty embaixo do chuveiro, acariciando a barriga e conversando baixinho com a mesma. Cada pequeno ato de Elizabeth Cooper o deixava ainda mais apaixonado. Cada detalhe nela fazia-o querer olhá-la todos os dias para o resto de sua vida. Ele queria protegê-la, queria cuidar dela, para que nunca mais na vida ela sofresse. Ele, mesmo que ainda muito novo, havia percebido que aquela mulher a sua frente, que estava conversando com sua filha que ainda nem havia nascido, era seu primeiro e verdadeiro amor. E, se dependesse de Jughead, ela seria o único.
- Jug... - ela o chamou, sentindo o rosto esquentar de vergonha ao perceber que havia sido pega no flagra, enquanto falava sozinha. - Aconteceu alguma coisa? - questiona preocupada.
- Não. Só vim ver se as minhas duas garotas favoritas vida estão precisando de alguma coisa. - sorriu abertamente enquanto aproximava-se do boxe.
- Queria entender o que eu fiz de tão bom para o universo para ter um namorado como você. - Betty sorri largamente e envolve os braços ao redor do pescoço de Jughead quando ele passa pela porta de vidro do boxe.
- Você existiu. Sabe que odeio ser meloso, mas, Betty, você é a mulher mais incrível que eu já conheci, e digo isso não só como seu namorado, mas como seu amigo e como qualquer outra coisa que eu precise ser pra te dizer isso. - ele sorri largo e a beija suavemente na bochecha.
O casal fica por longos minutos trocando carícias e declarações durante o banho, até terem que se interromper a contra gosto graças a hora marcada de Jughead com o corretor de imóveis.
Eles visitaram um apartamento próximo ao Brooklyn, outro no Queens, e por fim, um em Manhattan com vista para o Central Park.
A sala do apartamento tinha enormes janelas de vidro que iam do teto ao chão, um lindo lustre pendente e uma cozinha aberta de onde dava para ver quase todo o apartamento. Duas suítes com um tamanho considerável, e um banheiro social aconchegante. Betty ficou apaixonada pelo local, e repetiu, pelo menos dez vezes, a mesma frase para Jughead:
- Você precisa escolher esse. É lindo! Vai ser incrível você morar aqui. - indagava animada.
- Você gostaria de morar aqui? - pergunta Jughead, casualmente.
- Quem não gostaria de morar num apartamento com essa vista, Jug? É incrível. - ela sorri, voltando a encarar as enormes janelas.
- Isso foi um pedido, Betty Cooper. Você quer morar aqui comigo? Eu, você e nossa filha? - virou-a gentilmente para si, e encarou seus olhos verdes brilhantes enquanto entrelaçava as mãos nas da garota. - Antes de responder, quero que lembre que dona Alice conseguiu um emprego aqui e Polly irá sair da casa da fraternidade para morar com ela... Então, você não tem nada te prendendo na casa da sua mãe. - apressou-se em relembrar. Betty alarga seu sorriso e envolve os braços ao redor do pescoço de Jughead, selando-lhe os lábios de maneira lenta e delicada.
Ela respira fundo, perguntando-se pela milionésima vez nos últimos meses, o que ela havia feito para mercer um cara como Jughead.
Talvez, pelas experiências tristes de sua mãe, ela acreditasse que aquele também seria seu destino. Mas, para sua sorte, Jughead havia entrado em sua vida.
O cara sexy e intrigante que era para ter sido apenas o caso de uma noite tornou-se toda a sua vida, e mostrou-a que a beleza dele não era apenas externa. Jughead mudou a maneira de Betty ver um relacionamento. Agora, ela sabia que não era apenas viver para concertar um problema atrás do outro, que não era medo constante de ser abandonada. Relacionamento é cuidar um do outro, é colocar-se no lugar e proteger, falar a verdade independente do quão feia ela seja.
Jughead fez perceber que o amor está nos gestos simples, no olhar, no cuidado. Ele a mostrou que para amar não tem idade, e que não precisa ter medo. Eles eram jovens, tinham uma vida inteira pela frente, e partilhavam do mesmo desejo: viver essa vida inteira juntos.
- Eu adoraria morar com você e a nossa filha, Jug. - disse Betty, por fim, tornando a beijar o pai de sua filha nos lábios de maneira doce e apaixonada.
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