[MEU DEUS 6k!!! EU TO MUITO FELIZ! Consequences chegou a 6k e Retaliação chegou a 1k! Eu to feliz demais e grata!!! Amo vocês e boa leitura! Ahhhh, leiam minhas considerações finais, por favor, tenho histórias boas pra indicar!]

Depois de ter passado aquele dia incrível com Jughead, a última coisa Betty queria era se aborrecer ao chegar em casa. Mas foi exatamente o que aconteceu.

Ela havia chegado tarde, e por isso, acabou dando um bolo em Amy e também despertando uma curiosidade absurda de seu pai e sua madrasta.

- Eu só fui passear pela cidade, não é como se fosse grande coisa, afinal, sou turista. - respondeu atrevida, e observa Amy prender o riso e fazer um sinal de positivo com os dedos, do outro lado da sala

A madrasta de Betty, que a essa altura ainda fingida que ela era bem vinda ali, revirou os olhos e retirou-se da sala para não estragar o "disfarce", enquanto Hal, a encarava. Ele podia não ter criado a filha, mas Elizabeth era transparente o suficiente para ele saber que ela não estava contando a verdade completa.

- Vá para o seu quarto. Amanhã conversamos. - dita, antes de sair da sala.

Amy corre até Betty, e a abraça pela cintura. A garota loira e baixinha encolhe os ombros e sorri:

- Não fiquei chateada, está bem? - afirma, referindo ao pedido de desculpas que sua irmã fez mais cedo. - Tomamos sorvete outro dia. - assegura.

- Faremos isso amanhã - promete Betty. - mas agora preciso ir dormir, estou exausta .

E é exatamente o que a garota faz. Ela deita em sua cama, sem ao menos tomar banho para aproveitar mais um pouco o perfume de Jughead, e dorme.

No decorrer da semana, Betty ouviu diversas discussões entre o pai e a madrasta, e muitas vezes, conseguiu entender que ela era o pivô da briga. Aos poucos, o clima em casa começava a ficar cada vez mais pesado, e a garota estava percebendo que não era bem vinda ali.

Betty estava pronta para girar a maçaneta do hall de entrada do apartamento quando ouviu mais uma discussão:

- Você deveria ter pedido mais dinheiro. - consegue ouvir a voz irritada de sua madrasta. - Tenho certeza que a tal Hermione teria lhe dado mais dinheiro. Você é imbecil. - vociferou.

A garota gelou e sentiu uma forte pontada em seu estômago, mas não conseguiu se mover.

- Cale a boca, não seja idiota. Ela pode chegar a qualquer momento. - era a voz de Hal. - Se ela descobrir que temos um acordo com a Hermione, vai ser ainda mais difícil convencê-la de dar essa criança para a tal adoção e não vamos conseguir a outra parte do dinheiro! - esbravejou.

Um soluço cortou a garganta de Betty, fazendo andar para trás, distanciando-se da porta e logo correndo para as escadas do edifício.

- Eu preciso voltar pra Riverdale. - sussurrou para si mesma, enquanto saía pelas portas da escada.

Em Riverdale, Jughead estava com seu grupo de amigos, a quem gostava de chamar carinhosamente de Scooby-doo gang. Eles já tinham planejado tudo para substituir Victoria por Veronica, e isso precisaria da força de vontade de Jughead mais do que de qualquer outra pessoa.

- Eu consegui convencer o Reggie. - avisou Cheryl enquanto passava pelas portas do Blue & Gold. - Ele vai dar a ideia a Victoria de embebedar você para tirar fotos "românticas" com ela, para postar e destruir de vez seu lance com a Betty. - encarou Jughead, com um sorriso vitorioso nos lábios.

- Quando ela estiver em cima de você, pronta pra te despir, eu entro em ação, a apago com clorofórmio e a tiro da sua casa com ajuda do Archie e do Fangs. - Sweet Pea repassou o plano.

- E aí, a Ronnie entra em ação, e se tudo der certo, desmascaramos aquela família de bandidos. - Jughead sorri.

- E aí, Veronica vai estar livre, Betty vai poder voltar para casa e FP Jones estará podre de rico! - Toni comemora, soltando uma gargalhada sonora.

- Então, vamos começar a colocar o plano em ação. - Cheryl incentivou. - Podem sair espalhando da festa na casa do Jughead hoje acho.

- Deixa com a gente! - Archie saiu animado da sala do jornal, acompanhado por Toni, Fangs e Sweet Pea.

- Você sente falta dela né? - Cheryl sorri com ternura e cruza os braços, Jughead apenas nove a cabeça em afirmação. - Vai dar tudo certo, a gente consegue. Vamos! - a ruiva dá dois tapinhas no ombro de Jughead como incentivo, e logo deixa a sala.

As aulas de uma hora e meia pareceram render três horas, o dia passou lentamente e a ansiedade de Jughead o estava deixando louco.
Quando finalmente chegou a hora da festa, FP ainda estava em casa e deu-lhe um sermão de quinze minutos sobre cuidar da casa e não deixar que absolutamente nada acontecesse de errado ali dentro. Jellybean havia ido passar o fim de semana na casa de uma amiga e FP finalmente havia deixado Jughead sozinho, e meia hora depois as pessoas começaram a chegar.

Em Chicago, Betty estava completamente perdida. Não conseguira falar com sua mãe, nem com Jughead, e isso a estava enlouquecendo, ela precisava voltar para casa, e por isso, sentiu-se obrigada a voltar para o apartamento de Hal e fingir estar tudo bem até que sua mãe lhe ajudasse a ir embora dali.
Por volta de onze da noite, Amy entrou de fininho no quarto de Betty, que estava acordada encarando o teto.

- Eu ouvi tudo e quero te ajudar. - sussurrou. Betty levantou-se de supetão e encarou a jovem.

- O que? Como assim?

- Eu ouvi meus mais conversando mais cedo, sobre o seu bebê, sobre você. - admitiu. - Eu sei que você ouviu atrás da porta ou em algum outro momento, por que está devastada desde que chegou em casa hoje.

- Eu ouvi... Quase fui embora, mas fiquei com medo da situação está pior na minha cidade. Não consegui falar com a minha mãe, então decidi voltar. - explicou.

- Olha, eu recebo uma mesada bem gorda, e não costumo gastar quase nada, pois não sou convidada para sair bem para festas. - Amy explicou, e logo Betty negou com a cabeça. - Me deixe terminar. Eu posso te emprestar esse dinheiro, depois você me dá, não tem problema. - ela sorri, ajeitando-se ao lado da irmã na cama. Aproveitamos que meus pais estão dormindo, eu te ajudo, você pega um táxi e vai para o aeroporto e em menos de duas horas chega em Riverdale. - garantiu.

- Eu não sei. Eles podem me pegar no caminho. E além disso, para onde vou? A casa do Jughead ou a casa da minha mãe são lugares muito óbvios e se alguém quiser me achar, vai ser fácil. - explicou frustrada.

- Calma, vamos pensar mais um pouco. Por que eu não tenho tanto dinheiro, e o seu cartão de crédito denunciaria seu paradeiro. - repensou.

- Já sei! - uma ideia iluminou a cabeça de Betty, fazendo-a saltar da cama. - Um tempo atrás Jughead falou que ele tinha um tipo de esconderijo, talvez eu possa ficar lá!

- Isso! Ótimo! Então vai juntar duas coisas que eu vou chamar um táxi e pegar o dinheiro. Assim que você chegar na casa dele me ligue, preciso saber que você chegou bem.

- Você é incrível. Obrigada, Amy. Não é possível que essa cabecinha de treze anos seja tão genial assim. - abraçou-a.

- Não precisa agradecer, só não quero que meus pais te machuquem, o que eles estão fazendo não é certo. - abraçou a irmã de volta. - Vai preparar tudo, quanto antes sair daqui melhor. - sorriu, deixou o quarto em seguida.

Em meia hora, Betty estava dentro de um táxi a caminho do aeroporto, com dois mil dólares no bolso e as mãos trêmulas. Sua irmã havia lhe emprestado setecentos dólares, que ela juntou com o restante do dinheiro que sua mãe havia lhe dado. Aquilo seria o suficiente para pagar o táxi, a passagem de avião, alguma comida e talvez até um hotel caso não conseguisse ficar no tal esconderijo de Jughead logo que chegasse.

As duas da manhã o táxi que Betty pegou no aeroporto de Riverdale, estacionou em frente à casa barulhenta de Jughead. Talvez fosse por isso que ele não havia atendido o celular, estava dando uma festa.

A garota respirou fundo e andou pela casa cheia, arrastando sua mala junto de si, mas as pessoas ao redor estavam tão bêbadas e empolgadas que nem ao menos notaram a presença dela, nem de sua imensa mala preta. Ela largou a bagagem na cozinha, que no momento era o cômodo mais vazio, e subiu as escadas para o quarto de Jughead.

Ao abrir a porta, seu coração foi ao chão e lágrimas começaram a escorrer por suas bochechas. Jughead estava deitado na cama, com Victoria sobre o seu corpo, beijando-lhe o pescoço e desabotoando sua camisa.

Final tenso em....

Gente, como vocês, eu sou leitora assídua de algumas histórias, e hoje, resolvi indicar três que eu tô lendo, são adaptações de livros que estou amando!

A primeira é O acordo da MyLHot
A segunda é Um caso perdido da bubblawrap
E por fim, Paixão sem limites da Hartlili22

Espero que vocês deem uma olhada, vale super a pena! Até o próximo capítulo, beijos!