Our baby.
[Aviso: Este capítulo contém altos níveis de fofura.]
A confissão de Jughead havia deixado Betty sem fôlego.
O casal estava deitado na cama. Ela com a bochecha apoiada no peitoral dele, enquanto ele envolvia seu corpo com um braço e acariciava sua cintura com o outro.
- Tem alguma ideia de nome? - Jughead finalmente quebra o silêncio. Seus olhos estão fixados no teto branco do quarto de hotel. Betty movimenta a cabeça para cima, e descansa os olhos sobre o rosto do rapaz, deixando escapar um sorriso pelo canto de seus lábios.
- Se for menino, quero que se chame Eric, como o príncipe da Ariel, por que tenho certeza que ele vai ser como você e o príncipe: os olhos verde azulados e os cabelos pretos. - solta um suspiro alto, que de alguma maneira aquece o coração de Jughead, fazendo-o corar. - Se for menina, quero que você escolha.
- Eu? - questiona surpreso e abaixa o olhar para a jovem em seus braços. - Eu sou péssimo com nomes. Olha o meu! Nossa filha acabaria se chamando Peanut Butter. - zomba, arrancando uma gargalhada sonora de Betty.
- Ah, não! Faz um esforço! Que nome você acha que combinaria com uma bebê que tivesse um pouquinho de nós dois? - questiona esperançosa.
- O que acha de Evie? - Jughead questiona, olhando a barriga de Betty, e repousa a mão sobre a mesma, acariciando-a.
- Evie... É um nome lindo. - Betty sorri, sentindo seu estômago revirar, sem entender bem o motivo. Talvez fossem as borboletas. Riu, repousando a mão sobre a de Jughead em sua barriga.
- Está com medo? - ele murmurou baixo. - Sabe... De todas as mudanças, das responsabilidades. Está?
A loira ponderou, deixando um longo suspiro escapar de seus lábios. Ela estava com medo. É claro que estava, tinha que estar. Era uma adolescente de quase dezoito anos, com um bebê a caminho, no último ano da escola. Não tinha possibilidade de não ter medo. Mas ela estava aliviada, tranquila, por que agora sabia que Jughead estaria ao seu lado.
Elizabeth Cooper nunca idealizou um casamento, ou uma família. Ela havia aprendido muito cedo, que certas coisas pertencem apenas a conto de fadas. E na cabeça dela, um casamento e uma família feliz, eram justamente algo que não pertencia a realidade. Todo o trauma de ver sua mãe sofrendo, mesmo anos depois da perda do pai de Polly e do abandono de seu próprio pai, a havia moldado de maneira que não ansiasse por algo assim. Mas o destino estava completamente contra aos planos dela. Colocou em sua vida um rapaz que faria de tudo para mudar sua cabeça, mesmo que seus próprios traumas também o dissessem que felizes para sempre era apenas uma ficção. Por que ele acreditava que merecia ser feliz, e queria que fosse com ela.
- Um pouco. - confessou. - Dizem que é muito complicado no início, mas sei que minha mãe vai me ajudar. - sorriu de canto e sentou-se na cama, com o corpo enrolado ao lençol de seda.
- E eu também vou. - Jughead afirmou, espelhando o ato da garota, e sentando-se de frente para ela. - Eu quero ser um pai ainda melhor que o meu pai é pra mim, Betty. - ele acaricia a bochecha da garota com o polegar. - Então, pode contar comigo pra trocar fraldas, dar banho, e acordar no meio da noite pra colocar o bebê de volta para dormir.
- Quem dera que fosse assim tão fácil. - Betty encolheu os ombros. - Não vamos morar juntos para que você possa mesmo me ajudar com essas coisas.
- Por que não? Talvez a gente possa resolver isso quando você voltar. - indagou esperançoso.
- Meu Deus, Jug! Já são três da tarde. - Betty desconversou, correndo para fora da cama, na intenção de recolher seu vestido. - Precisamos ir! Não posso chegar atrasada na consulta. - Justificou-se.
Jughead sorriu, tentando esconder a pontada de decepção por Betty estar fugindo dele novamente. O rapaz, assim como a loira, vestiu-se brevemente, e logo saiu do quarto de hotel, arrumando seus fios de cabelo com os dedos.
Dentro do táxi, Jughead tem o braço envolto aos ombros de Elizabeth, enquanto ela repousa a cabeça em seu peitoral. Os dois trocavam carícias sem nem perceber, enquanto conversavam sobre diversas coisas, Betty sempre evitando tocar no assunto de dividirem a mesma casa, e Jughead evitando deixá-la totalmente por dentro dos planos dele e da mãe dela para acabar com a raça dos Lodges.
- É aqui. - disse Betty, com as mãos suando, assim que saíram do carro diante da clínica ginecológica.
- Eu não tô acreditando que vou ouvir o coração do nosso filho. - Jughead murmurou embasbacado, ainda parado na frente da clínica.
Aquelas palavras... "Nosso filho." Betty sentiu um arrepio de satisfação subir por sua espinha. A dúvida e a tristeza sobre Jughead não querer o bebê deles se esvaia cada vez mais, deixando a garota mais tranquila, e confortável ao lado dele.
Betty se culpava constantemente por não ter sido sincera com Jughead, por ter sido mesquinha e preconceituosa. Culpava-se por que imaginava que se ele soubesse de tudo desde o início, poderia tê-la protegido de Victoria, e talvez, seu outro bebê ainda estivesse dentro de si.
Diversas vezes, Betty ouviu a frase: "pelo menos você ainda tem o outro", como se isso amenizasse a dor da perda de seu bebê. Ela tentava se manter forte, e ser grata por não ter perdido os dois, então evitava lamentar-se na frente dos outros.
A garota nunca quis formar uma família ou ter um casamento, mas desde muito pequena sonhou em ser mãe de gêmeos. Uma fantasia infantil que havia acontecido, e em seguida perdida, antes mesmo que ela soubesse.
- Betty? - Jughead, que estava com a mão repousada no fim da espinha da loira, a chamou, incentivando-a a acompanhá-lo para dentro. - Não fica nervosa, eu tô aqui com você. - sussurrou, deixando um beijo suave no rosto da menina.
- Eu me perdi em meus pensamentos. - justificou. - Estou um pouco ansiosa. - encolheu os ombros, lançando a ele um sorriso tímido, enquanto o acompanhava clínica a dentro.
•••
- Sua madrasta me contou o que aconteceu. Eu sinto muito. - a doutora de cabelos vermelhos como fogo, sorriu solidariamente, enquanto ajudava Betty a deitar-se sobre a maca. - A boa notícia é que de acordo com os exames que ela me enviou, seu bebê está bem, e totalmente fora de risco. - Continuou.
- Isso é ótimo. - Jughead suspirou aliviado. - Mas, não precisa fazer mais nenhum exame para ter certeza?
- O ultrassom vai dizer tudo o que precisamos saber. Se tiver algo de errado que não foi detectado nos exames, veremos agora.
Tal frase, mesmo que dita com o sorriso amigável da mulher de meia idade, atingiu o casal de jovens como uma bomba.
As mãos de Jughead suavam, e o corpo de Betty tremia enquanto a doutora espalhava o gel pela barriga proeminente da garota. Mas o terror que os preenchia fora substituído por uma sensação que nenhum dos dois imaginou experienciar na vida. Ao ouvirem as primeiras batidas do coração do bebê, Jughead sentiu seu peito preencher de uma maneira inexplicável, assim como Elizabeth. Os dois estavam de mãos dadas, encarando o monitor, mesmo que não conseguissem enxergar muito bem o bebê.
- Ela está saudável. - afirmou a doutora. - Está forte, e exatamente do peso e do tamanho que deveria estar. Vai ser uma garotinha linda. - afirmou a mulher.
- Evie... - Jughead e Betty se olharam, compartilhando um sentimento incrível e lindo.
- Espero que ela pareça com você - Jughead sussurrou, deixando um beijo na face molhada por lágrimas de Betty.
- Eu amo você. - a garota soprou, sem nem perceber. Um sentimento tão genuíno e grande, que ela não precisou de nenhum esforço o pensamento profundo para deixar que aquela frase irrompesse de seus lábios trêmulos.
- Eu amo vocês duas. - ele a beija nos lábios com um amor e carinho imenso. - Eu vou cuidar de vocês pra sempre. Logo ficaremos juntos sem que nada nos atrapalhe. - disse firme.
O QUE ESTÃO ACHANDO??????
LEIAM:
Amanhã vou postar uma história nova chamada Sequestrando nossos ídolos. É uma comédia, contém sexo e romance. É uma shortfic e já está no meu perfil. Gostaria que fossem dar uma olhada. Têm Madelaine, KJ, Charmila e Sprousehart.
Gostaria também que fossem acompanhar Retaliação, é um romance criminal bem distinto dos outros e é uma das minhas histórias preferidas!
Espero que tenham gostado! Até o próximo capítulo, amo vocês! 💛
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