I should've trusted you.
[Nota da autora: Oi, meus amores. Decidi dar esse capítulo bughead pra vocês antes da passagem de tempo e do desenrolar dos plots da história. Como vocês sabem, a história está chegando ao fim, provavelmente terá apenas mais dez ou quinze capítulos. Comentem, por favor, tenho percebido que os comentários vem caindo muito, e isso tem me deixado bastante desmotivada. Quero saber o que estou fazendo de errado para melhorar. Por favor, me digam. Boa leitura.]
•••
Jughead havia finalmente chegado em casa depois de rodar boa parte de Riverdale atrás de Betty e não encontrá-la. Ele estava cansado e frustrado. Agora mais do que nunca precisava conversar com ela, afinal, depois da mensagem que recebera de Veronica, sabia que não havia mais nenhum motivo para ficar longe de Betty.
Depois de um banho quente para acalmar os nervos, Jughead deixou o banheiro com uma toalha enrolada em sua cintura e caminhou para a cozinha, em busca de algo para comer. Seu olhar correu cada pequeno espaço daquele cômodo, enquanto sua cabeça, completamente fora de órbita, pairava para um futuro próximo, onde ele e sua família deixariam de viver ali para mudar-se para a movimenta e poluída Nova York.
Batidas apressadas na porta fizeram Jughead dar um pulo assustado, sendo arrancado bruscamente de seus pensamentos. O garoto se recompôs e caminhou até a porta, abrindo-a devagar. Seus lábios formaram um imenso sorriso ao deparar-se com Betty parada ali a sua frente. Ela estava com um vestido justo azul claro e a imensa jaqueta jeans que pertencia a ele. Dava para ver sua barriga mais proeminente que da última vez que se viram dias atrás, e isso o deixava ainda mais apaixonado, mesmo que não percebesse.
- Acho que lhe devo um pedido de desculpas. - ela encolhe os ombros e dá um passo à frente, estufando o peito depois de tomar fôlego. - Eu deveria ter confiado em você. - admite. Jughead maneou a cabeça, ainda sem dizer nada, e com isso, Betty deduziu que ele estava magoado com ela. - Bom, eu só vim aqui dizer isso mesmo. Eu já vou. - diz baixinho, mas Jughead a segura pela mão.
- Não. - ele sussurrou, puxando-me para perto e unindo nossos corpos de maneira suave. - Estou com saudades de você... - murmurou em meu ouvido e eu senti uma onda de arrepios percorrer todo meu corpo. - Você não precisa se desculpar, não foi sua culpa. Nem minha. - ditou, olhando-me nos olhos.
Jughead passou as mãos pela minha cintura, conduzindo-me até a parede ao lado da porta, e fechou-a agilmente com sua mão destra. Guiei minhas mãos ao pescoço dele, as envolvendo ali e o puxando mais para perto de mim, enquanto o observava alternar sua atenção de meus olhos para minha boca lentamente. Avancei em seus lábios sem demorar mais. Estava morrendo de saudades dele, mesmo que fizessem poucos dias que estivemos longe. Nosso relacionamento fora complicado desde o ínicio, o que só me faz apreciar ainda mais esses pequenos momentos de paz a sós.
A língua dele acaricia a minha de maneira lenta e suave enquanto minhas mãos estão presas em seus fios escuros e molhados. Sentir seu corpo protegido apenas por um pedaço de tecido contra ao meu faz minha pele ficar cada vez mais febril. Quando nossos lábios são separados graças a falta de ar, Jughead afunda o rosto em meu pescoço, começando a beijá-lo, e seguindo um lento caminho por toda a extensão do mesmo, até minha clavícula, e depois para o meio de meus seios. Uma das mãos de Jughead aperta minha coxa, enquanto a outra está em minha bunda por dentro de meu vestido, fazendo-me arfar com a cabeça tombada para trás. Procuro pelo nó de sua toalha enquanto ele tira a jaqueta de meu corpo e a joga no chão.
Jughead me impede de tirar sua toalha e me toma nos braços, suspendendo-me do chão. Enquanto me carrega para o seu quarto, o beijo o pescoço com tamanha intensidade que posso sentir a pulsação intensa de sua veia jugular. Ele sentou-se em sua cama comigo em seu colo e tornou a juntar nossos lábios, dessa vez, em um beijo muito mais intenso e quente. Gemi contra os lábios dele ao sentir sua ereção crescendo embaixo de mim, fazendo com que minha intimidade cada vez mais pulsasse em antecipação.
- Porra, como eu amo seu gemido. - ele sussurrou contra meus lábios e envolve sua mão em meu seio, por dentro do vestido, brincando tortuosamente com meu mamilo inchado e enrijecido.
- Eu estava morrendo de saudades de você. - murmuro quase sem voz, começando a movimentar-me sobre sua ereção em um movimento lento de vai e vem, que faz Jughead grunhir e agarrar minha bunda com as duas mãos para incentivar-me ainda mais.
Nossos corpos febris começavam a suar minimamente, e nossas respirações estavam cada vez mais pesadas e descompensadas. Quando Jughead afastou para o lado a minha calcinha, sentir o ar me faltar e um calor infernal tomar conta de meu corpo. Os dedos gelados dele tocaram minha pele úmida com tamanha maestria que minha única reação fora revirar os olhos e morder o lábio inferior numa tentativa falha e miserável de conter um gemido alto.
Cravei as unhas nos ombros de Jughead com força, sentindo-o me penetrar com os dedos lentamente, enquanto mantinha um sorriso sacana nos lábios e os olhos fixos nos meus. A cada segundo que passava, a cada movimento que ele fazia e a cada parte do meu corpo que ele tocava eu ficava mais próxima de meu orgasmo, irremediavelmente entregue a ele.
Eu queria aquilo pra sempre, todos os dias. Não conseguia mais imaginar um mundo ou uma situação onde eu poderia ficar longe de Jughead, sem sentir o perfume dele, o sabor, os toques. Seria impossível. Só de pensar que talvez ele fosse embora para Nova York e eu não, senti meu estômago embrulhar. Mas, por sorte, aquele pensamento fora para longe no momento em que Jughead juntou nossos lábios de maneira quase que violenta, e tomou-me em um beijo brutalmente sexy.
Eu gemia alto enquanto o segurava pela nuca em meio a um orgasmo. Os dedos dele movimentavam-se agilmente em círculos sobre meu clitóris sensível e inchado enquanto eu revirava os olhos e gemia por ele, sentindo meu líquido escorrer por seus dedos. O encaro sentindo meu corpo amolecer, e arquejo baixo, fechando os olhos. Queria que ele ficasse por cima. Queria vê-lo fazendo esforço para me dar prazer enquanto seu cabelo molhado de suor gruda em sua face tão perfeitamente desenhada. Mas não podia, a barriga de quase cinco meses atrapalhava.
- Você fica ainda mais bonita depois que goza. - ele murmura com os lábios próximos aos meus, e os sela.
- Preciso saber se você também fica. - lanço-lhe um sorrisinho debochado e me livro de meu vestido.
Afastei minha calcinha para o lado e puxei a toalha de Jughead como posso, revelando seu pau. Ele estava tão duro, e vê-lo daquele jeito só me deixava ainda mais excitada. O envolvi em minha mão e comecei a masturbá-lo lentamente, subindo e descendo enquanto pressionava os dedos ao redor dele, ouvindo-o gemer arrastado. A visão de Jughead com a cabeça tombada para trás na cabeceira da cama, e os braços atrás da nuca, com a boca entreaberta gemendo baixinho, fora, de longe, a coisa mais sexy que já vi em toda a minha vida.
Quando estava perto de gozar, Jughead avançou em mim e agarrou meu cabelo, puxando-me mais pra perto. Ele afundou o rosto em meu pescoço, beijando-o com tamanha paixão que deixou-me mole em seus braços. Seus gemidos abafados por minha pele deixavam-me completamente arrepiada e ainda mais entregue a ele, se isso fosse possível.
- Olha pra mim. - ele pede baixinho em meu ouvido, e logo encarou meus olhos. - Eu quero gozar dentro de você.
Seu pedido me faz arfar e sorrir em seguida. O mordo no lábio inferior antes de iniciar um beijo intenso e levanto-me o suficiente para que ele possa encaixar-se em mim. Gememos juntos quando sua glande me penetrar, e aos poucos vou abaixando em seu pau, sentindo seu corpo inteiro estremecer de prazer junto ao meu.
- Porra, como você é gostosa. - ele geme baixinho quando começo a me movimentar, e eu sorrio vitoriosa.
Jughead fazia-me sentir a garota mais sexy e desejada do mundo quando estávamos juntos. Eu sempre fora acostumadas com caras que queriam me exibir, mas ele não era assim. Ele dizia aquelas coisas, porque para ele, eram verdade. Jughead sabia como me fazer sentir sexy e desejada, e também sabia como me fazer sentir amada e protegida. Ele era tudo o que eu queria, e principalmente, era tudo o que eu precisava.
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