32

Cole Sprouse

— Você tem certeza?

Perguntei, só pra saber até onde eu realmente poderia ir .

Lili me encarava com os olhos ansiosos. Ela assentiu e aquilo foi tudo que eu precisava. Num movimento rápido , e nem um pouco gentil, eu empurrei meu pau para dentro dela.

Cerrei meus dentes, sentindo todo o calor apertando meu comprimento, era incrível, eu a queria para sempre.

Então eu comecei, as investidas rápidas, bruscas, fortes. Eu queria mostrar a ela como era a verdadeira luxúria, eu sabia que eu iria a corromper um dia. Ela era muito inocente, ninguém é sempre assim.

Ela soltava barulhos suaves, mesmo com toda a força que eu estava usando agora. Meus braços estavam apoiados em cada lado de sua cabeça. Seus olhos eram um misto de fogo e paixão. Fechei os olhos quando ela enrolou duas pernas ao redor da minha cintura e arranhou minhas costas.

Abaixei e beijei seu pescoço, dei uma leve mordida fazendo Lili soltar um gemido. Notei que ela estava perto do clímax e aumentei a velocidade dos meus movimentos.

— Cole eu vou...

— Shh, goza pra mim, anjo.

Ela revirou os olhos e soltou um suspiro alto, então eu chegeui ao meu limite e desabei ao seu lado, depositando um beijo em sua têmpora.

— Eu te amo.

Diz Lili.

—Eu te amo pra caralho..

Falei fanzendo ela soltar a risada mais gostosa do mundo.

♡♡♡♡

Quando eu parei em frente a joalheria que se chamava Tiffany, que por acaso, eu nunca tinha ouvido falar até ontem, quando perguntei para mãe de Kj aonde eu poderia comprar algo para uma garota e ela me indicou essa loja, eu gostava de como ela me
tratava, de uma forma maternal que Melanie nunca havia ousado me olhar.

Eu observei ao meu redor, diversas mulheres conversavam entre si, mas quando eu.pisei dentro da loja, alguns olhares felinos dispararam sobre mim. Parecia que a ralé havia acabado de atravessar a porta e eu culpava minha aparência por isso. Eu estava usando uma camiseta, jeans velhas e meus converses gastos.

Meu cabelo deveria estar uma enorme bagunça, ele haviam crescido nos últimos tempos e eu não me importei em cortá-los, os cachos caíam sobre minha testa a todo momento. Meus piercings e minhas tatuagens me fizeram com que eu me sentisse um criminoso naquele momento.

Eu até ficaria ofendido, se eu ligasse para opiniões alheias.

Então eu andei até uma das vitrines, completamente indiferente dos olhares queimando sobre mim.
Na noite passada, eu havia levado Lili em um restaurante para jantarmos, quando eu percebi que eu só tinha a levado uma única vez a um lugar decente, quis me dar um soco.

Eu estava levando as coisas com calma desta vez, eu queria fazer o que nós tínhamos funcionar como um relacionamento de verdade. Eram duas horas da tarde e Lili estava na faculdade, então eu aproveitei minha tarde livre de aulas para comprar um presente, um colar, e essas outras coisas, que fosse digno de estar em seu corpo, claro. E não ao contrário.

Através do vidro, eu podia ver uma fileira de pulseiras de ouro. Todas eram muito extravagantes, depois de alguns minutos, eu havia encontrado a jóia perfeita. A pulseira que eu encarava era de ouro e prata, e dava duas voltas no pulso de brinquedo demonstrativo. Eu imaginava ela perfeitamente no pulso de Lili, era delicada e sutil, igualmente a ela.

— Olá, senhor.

Ima mulher disse ao meu lado, sua expressão era séria e ela parecia
puta por ter que me atender. Seu tom de voz era completamente seco.

Eu tinha a visto a alguns momentos atrás sorrindo abertamente para um homem de terno Armani. Eu sorri torto, divertido por sua mudança brusca de humor.

— Eu quero essa pulseira. Vocês tem algum pingente que eu possa colocar nela?

Desta vez, ela sorriu. Só que seu sorriso era puro desprezo.

— Temos pingentes sim... Mas acho que o senhor não tem exatamente...

Ela me encarou dos pés a cabeça, avaliando minhas roupas. Então pigarreou e desviou os olhos
azuis frios para longe.

— Acho que você não viu o preço de nossa pulseira, nós trabalhamos
com...

Eu a cortei.

— Eu vi. — Ela me encarou surpresa, mas ainda sim não parecia muito convencida. — Que tal você me mostrar os pingentes?

Eu estava ficando irritado com essa merda. Eu só queria comprar uma maldita pulseira. Depois de alguns momentos, ela me guiou até o balcão, repleto de pingentes. Eu os analisei, eram todos de prata e muito pequenos. Eu franzi as sobrancelhas e esfreguei o pescoço.

— Vocês só têm esses?

— Não. Os pingentes maiores estão guardados mas há uma enorme diferença entre os preços.

A atendente ainda não acreditava que eu poderia bancar por a porra de uma jóia.

— Me mostre.

Eu respondi, ríspido.

— Por favor.

Me corrigi quando percebi que
havia soado mais como uma ordem.
Ela quase riu em deboche. Mas então se virou e foi para trás do balcão, ela se abaixou, sumindo do meu campo de visão e depois se ergueu, com diversos pingentes brilhantes em uma caixa estofada. Ela a colocou sobre o balcão e eu varri meus olhos sobre os mini enfeites, que eram um pouco maiores e tinham um acabamento melhor que os outros.

Quando meus olhos bateram sobre uma auréola e um par de asas eu me decidi. Era perfeito.

— Eu quero estes dois.

Eu apontei para os dois pingentes que eu havia escolhido. Ela murmurou um "está bem" seco e se virou, para buscar a pulseira.

— Deu dez mil dólares.

Ela disse quando voltou.

Ela tinha um ar de superioridade que eu não gostava nem um pouco.

— Tudo bem. — eu respondi, tateando os bolsos em busca de meu cartão de crédito.

Pelo visto, não era a resposta que ela esperava pela cara feia que fez.

— Vai parcelar em quantas vezes? O máximo são três. Mas posso abrir uma exceção para o senhor e fazer por dez...

Ela se calou imediatamente quando eu bati meu cartão preto sem limites sobre o balcão.

— Vou pagar à vista.

A surpresa em seu rosto foi substituída por constrangimento.
Um leve rubor tomou conta de seu rosto.

— Eu quero um embrulho sutil e delicado, por favor.

Pedi observando ela assentir rapidamente e se retirar, com meu cartão em suas mãos. Depois de alguns momentos, eu estava com a sacola em uma das mãos e saí da loja,
indo até minha BMW estacionado do outro lado da rua.

Eu dirigi até o campus porque já estava na hora de Lili sair da faculdade, ela estava parada na calçada, em frente ao edifício enquanto usava seu celular.

Eu buzinei e ela ergueu a cabeça, um sorrisinho tomou conta de seus lábios quando ela atravessou a rua e fazia uma rápida corrida até meu carro, ela sentou no banco de carona e eu a beijei, suas costas bateram contra a janela e eu bati a cabeça no teto, numa tentativa falha de me curvar para cima dela.

Cole...

Ela murmurou, sem fôlego.

— Estamos em um local público, no seu carro. Acho melhor não.

Eu me afastei, mas antes chupei seu pescoço fortemente, deixando uma enorme marca. Ela suspirou e se encarou pelo retrovisor.

— Vai deixar uma marca enorme, Cole.

Ela mordeu o lábio inferior, parecia
levemente irritada.

— Eu tive que usar uma camiseta de manga comprida ontem, por causa
destas.

Ela abaixou a manga de sua camiseta, expondo as marcas de dentes que não combinavam nada com sua pele branquinha e sensível.

— E agora vou ter que usar uma
com as golas compridas também?

— Desculpe. Não resisti. Serve como um aviso para os caras também.

Eu dei marcha ré e comecei a dirigir até meu apartamento.

— Isso é ridículo. — ela disse, após alguns momentos em silêncio. — Eu não sou sua propriedade para você marcar território. Eu sou sua namorada.

Eu a encarei, confuso com sua mudança de humor. Ela estava furiosa. Ela raramente ficava assim.

— Me desculpa....

Ela me cortou.

— Você sempre pede desculpas e acha que tudo vai ficar bem.

Seu rosto estava vermelho e eu parei em um semáforo. Ela tirou o cinto de segurança e eu a encarei, confuso.

Então ela se sentou em meu colo, em um movimento ágil e inesperado. O corpo estava curvado sobre o meu e as mãos apoiadas em meus ombros.

— O quê...

Eu murmurei, confuso e excitado pela fricção de nossos corpos que eu
estava conseguindo.

Seus lábios foram até meu pescoço e ela sugou com força, talvez até com mais intensidade do que eu. Então no final, ela mordeu e puxou a pele sensível entre os dentes.

Eu apertei meus dedos no volante e soltei um palavrão.

— Porra, Lili.

Então ela se afastou, voltando ao seu lugar, eu encarei a mancha rosada através do retrovisor que em breve ficaria roxa, talvez preta. Estava doendo pra caramba.

— Pronto, agora estamos quites.

Sua expressão dizia completamente ao contrário.

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