( OO8 ) ┇ ⍆ Impacience.
IMPACIÊNCIA.
NEAR FALAVA com o detetive pelo telefone pacientemente.
- Eu disse que não devíamos contar com o L. O FBI e a CIA pediram explicitente que nós comandemso essa investigação, não você. Dito isso, fomos ultrajados recentemente com o assassinato do comissário da polícia e achamos que algo deve ser feito, depois de rever esse caso, acredito que a solução possa levar a prisão do Kira. Estou pronto para lhe dar total apoio.
" Levar a prisão do Kira? Quem é ele, afinal? 'Nós'? Essa confiança... "
- Algum problema, L?
- Não, é que depois da morte de Takimura, a filha do comissário adjunto foi sequestrada, e acreditamos que a mesma pessoa está por trás disso, ele pediu uma troca em Los Angeles. - O suposto "L" dizia.
- Uma troca? A garota em troca do caderno, imagino. - Near solucionou.
- Isso.
- Entendi, vou deixar uma equipe em alerta em Los Angeles, mas por enquanto vamos trabalhar só investigando a situação, e também posso monitorar a cidade via satélite...
- Ou pensando bem... vou deixar você ter autoridade total nisso, L.
Near desligou o telefone por fim.
Anthony pegou o telefone e perguntou em seguida aos dois sucessores.
- Near, Maki... é seguro mesmo deixar o caso nas mãos de um L falso? Ele não teve nenhum sucesso na busca pelo Kira até agora.
- Nós sabemos, é exatamente por isso que é uma boa ideia. - O River concluiu.
- Significa que vamos poder ter uma oportunidade de tirar vantagem dele, a vida da filha do comissário adjunto é muito importante, todas as vidas são. Porém, nosso objetivo na SPK foi bem claro desde o início: Trabalhar para obter o caderno e capturar o Kira de uma vez por todas. - A menina disse calmamente com sua voz gentil, pegando um dardo em seu colo e dando a Near.
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Maki estava sentada ao lado de Near, ele tinha enormes montanhas de dados a sua frente, desta vez, seu dedo estava sujo de tinta preta, ela estava pintando uma folha em seu colo calmamente.
- Senhor, aqui é o L. Me chama o N. - O "L" falso, falou pelo telefone. - N, tenho certeza que você sabe da atual situação, pode pedir por favor para a polícia, os militares e as linhas aéreas que não partam para a ação ainda?
- O que ele está pensando? Nunca imaginei que não fosse confiável. - Anthony disse.
- Tá bom, L. Eu concordo, vamos verificar o local de aterrissagem e manter vigilância na área usando nosso vídeo por satélite. Se pudermos fazer mais alguma coisa, não hesite em nós chamar. - N concluiu sua fala, e o telefone foi desligado até o momento.
Maki continuou quieta desenhando na sua tela.
- O satélite não vai servir, o esconderijo será subterrâneo para justamente não termos acesso a nenhuma imagem. - Maki bufou com raiva, arrancando a folha e a amassando jogando para o lado da sala. - E ele sabe que eu sei disso.
O segundo na linha de sucessão... Mello, ele sabia que enquanto Near tivesse Maki sendo as suas costas, ele tinha que pensar dez vezes mais rápido em suas estratégias.
Ele sabia muito bem que ela estava ciente do esconderijo, a troca teria de ser rápida, se não ela iria descobrir o próximo passo de tudo.
- Não se preocupe. - Near deu um dado a ela, tocando nos seus dedos sujos, fazendo os deles ficarem com as pontas pretas da tinta molhada. - Não ligue tanto para isso, o que importa é o que você pensa.
Ele direcionou a mão dela até o topo de uma das torre de dados.
Uma coisa que Maki odiava em investigações, por mais estranho que pareça, era ser notada, podia ser covardia, mas ela não gostava que soubessem sequer da existência dela.
E Near atendia isso com obediência e sem questionamentos.
Light não era burro, ele vai descobrir.
Mas quem disse que ele vai ligar pra ela?
- L, conseguimos localizar o avião usando as nossas câmeras de satélite eu vou enviar diretamente as imagens do que estamos vendo aqui. - O esbranquiçado proferiu calmo.
O senhor Yagami se dirigiu ao esconderijo, mas pareceu ter se assustado quando viu o local do mesmo.
- Estão debaixo da terra? - Anthony perguntou.
- Eu sabia! - Maki apontou na TV.
- Não é interessante? - Near disse.
Agora, não há como vigiar mais o policial Yagami.
Maki olhou a Near ansiosa.
- P-posso falar agora, Near? - Ela perguntou a ele com hesito, e gagueira pelo nervosismo.
- Claro, sua vez. - Ele colocou a mão nas costas dela, a acariciando levemente enquanto ela começava a falar.
Um jeito de mostrar que não havia só um, mas dois na investigação como o centro.
- Sei que pode não ser um bom momento para a apresentações, mas eu sou M, detetive L. Você pode me chamar de Maki.
A voz modificada agora parecia um pouco mais fina e feminina.
" Mais uma pessoa na investigação? Parece ser uma garota. " - Light pensou, mas não devia ser só uma agente, pelo fato de que ela falava como principal.
- Detetive L, você tem algum plano? Entregar o caderno para alguém que não conhece, é óbvio que não seja uma boa ideia. - Maki dizia.
" Talvez essa garota seja apenas um apoio ou mais uma sucessora de L? Quantos sucessores esse maldito tinha?... Ela também será morta... É contratempo atrás de contratempo.
Mais uma pessoa que é o centro da SPK? Essa troca? E eu acabei de chegar aos estados Unidos! " - Light estava enfurecido.
- O suspeito está indo por um helicóptero, segundo nossas informações, é o único meio de transporte dele. - O Agente leu.
- Nesse caso, temos quase a certeza absoluta de que o caderno foi trocado. - Near esclareceu.
Maki colocou os braços na mesa que ela estava, em frente aquelas inúmeras telas, provavelmente deixando um vista ruim, e se deitou, colocando o rosto para baixo a ponta do nariz na mesa.
Não era só isso, o que tinha a mais que o cérebro dela não estava processando? Ela se levantou novamente.
- N, M, preciso que você vigia aquele helicóptero até ele aterrizar, não o perca de vista de jeito nenhum. - L falou pelo telefone.
- Você parece achar isso muito fácil, mas vamos fazer o que for possível.
Porém, Near parou por um segundo, e disse novamente a L.
- Lamento, acho que fomos enganados.
Um míssil.
- Não vamos poder rastrear ele com o radar. - O esbranquiçado falou com sua voz cansado.
- O míssil foi lançado.
- Vai explodir. - Maki murmurou olhando a tela a sua frente.
Isso iria fazer com que L ficasse com dúvidas de onde o caderno estaria, Mello, você honra seu lugar!
O helicóptero explodiu em seguida quando o míssil fora lançado.
- Near, Maki, o helicóptero! - Gevanni avisou.
- Nós percebemos. - Near falou pelos dois.
- Que droga! Não podemos rastrear, eles podem estar em qualquer lugar agora.
Eles perderam o caderno.
Mello está com o caderno.
Maki arregalou os olhos quando a percepção a atingiu, olhando ao homem gordinho que era um dos agentes.
Não havia nada que ela pudesse fazer, a não ser não olhar para a cena horrível que logo se faria ali naquela sala.
Ela voltou para a sua posição, com a ponta do nariz encostada na mesa, e de cabeça baixa.
" Já dá pra ter uma boa ideia do que ele vai fazer com o caderno, dado que o míssil tem uma rota traçada.
Mas não dá pra se acostumar, nem mesmo a situação que vai ficar essa sala... e no fim, eu perdi denovo pro Mello.
Pela terceira vez. "
- Maki só podia pensar, em ações, ela falhou em salvar algumas vidas daquela sala.
A SPK cairá como uma torre de dados, que por um dado de seis, cairá por completo.
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Espero que tenham gostado desse capítulo!
Boa leitura aos próximos capítulos!
🫶🏼.
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