(OO1) ━━ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗢𝗡𝗘; Wammy's House.





PODE SE DIZER que Maki se adaptou de forma muito boa no vasto orfanato.

Linda, sempre a acompanhava a todos os lugares, tinham poucas garotas ali que ela se desse bem para ter uma amizade.

Tinha um pequeno problema apenas, Maki não a respondia, apenas balançava a cabeça ou escrevia, então, Linda decidiu por a sua e a inteligência dela em prova.

- Vamos brincar de "É Latim?" Hoje, ok, Maki? - a garota perguntou a menina na sua frente.

A de cabelos curtos estreitou os olhos, apontando para ao redor.

- Sim, eu sei! Aqui é a biblioteca, você fala baixo e eu vou poder te ouvir, é o suficiente. Só que, você que vai me perguntar, toma. - Linda deu o livro para Maki, a mesma assentiu, pegando o livro com diversas palavras, era um livro normal.

De contos de fadas, Maki tinha que pegar uma palavra de dentro do livro, e perguntar para a Linda se era ou não Latim.

Uma brincadeira boa para duas crianças inteligentes, ainda mais quando uma se supera no conceito "palavras."

Maki suspirou: - T...Te...rra.. É... - A garota se dificultava em falar, obviamente, tinham algumas vezes que até mesmo doía nela não poder falar normalmente, doía do fundo do coração de criança de 6 anos: - L...a..la...ti...t...im?

- Não é! - Linda respondeu confiante, e Maki a olhou confusa, estava errado, Maki não aguentaria se envergonhar tentando falar, então escreveu no papel.

" Terra na língua normal e em latim se escrevem da mesma forma, é latim, Linda. "

A menina escreveu perfeitamente, sua letra era linda, igual as suas pinturas feitas a tinta ou lápis de desenho.

Mas como dizia seu pai: Se não pode falar, deve escrever como Shakespeare.

Ela aperfeiçoou de forma absurda sua escrita, aprendendo a ler e escrever com apenas 3 anos beirando a 4.

Não era bom aquilo, obviamente, um sinal óbvio de hiperlexia.

Chegaram a cogitar se ela fosse autista, mas foi descartado quando as babás a defenderem dizendo ser um caso de prodígio.

As babás que cuidaram dela antes de tudo que ocorreu a ela, se assustaram com a inteligência da garota, mas seu pai odiou, ele odiava aquela garota, sua filha, seu sangue.

Foi assim que ela ficou anêmica, ele proibiu ela de comer coisas que tinham vitaminas essenciais, como ferro, zinco, proteínas e vitamina B12.

- Você é inteligente, Maki. Se continuar assim, talvez consiga competir até mesmo com Mello no futuro. - Linda disse confiante, mas a citada a olhou confusa. - Você não sabia? Este orfanato existe para criar Sucessores do L.

Então, a mesma ligou os pontos.

" Você é muito inteligente. "

" Sei onde ela pode ir. "

" Me encontrar um dia, esse é o meu desafio pra você. "

Se sentir especial e depois descobrir que não é era horrível, ela realmente achou que Clara se importou com ela verdadeiramente.

Quando haveria alguém que a faria se sentir especial, e realmente a achasse especial? Quando alguém a faria se sentir curada?

Agora, por isso, ela provaria a Clara que a mesma não depositou fé errada nela, ela seria uma das sucessoras de L, ela viu Mello algumas vezes já no orfanato, mas não sabia o nome dele ainda.

Ela vai se igualar a ele.

- Mas tem um muito inteligente também, que disputa com o Mello, o Near. Eu arrisco a dizer que ele é mais inteligente que o Mello.

Maki a olhou confusa.

- Ah é, ele sempre fica aqui na biblioteca, por isso você não viu ele ainda, ele come depois de nós também, não com todo mundo junto, não sei como ele aguenta...

Linda continuou a falar, mas o som pareceu ficar abafada na cabeça de Maki.

Um é pouco, dois é o suficiente.

Se ela se igualar a inteligência de Mello, ela estaria se igualando a ele?

Ela quer conhecê-lo.

Baseado na personalidade de Mello e como ela viu ele agir, ela deduziu que a inteligência dele fosse boa para a ação.

E como Near era descrito por Linda, talvez fosse dedução.

Maki não queria nenhum desse quesitos, então ela teria que aperfeiçoar suas estratégias.

- Aí... Vou no banheiro, Maki, me espera aqui! - A atenção da mesma foi atraída quando percebeu que Linda já se levantava.

A citada só olhou enquanto a mesma já se levantava saindo da biblioteca, Maki piscou olhando a garota sumir.

Ela não obedeceu e levantou, ela saiu do corredor da biblioteca que elas estavam sentadas no chão, olhando a janela, era outono.

O inverno logo chegaria.

A Mizoshima percebeu um garoto curvado sentado no chão, de cabeleira branca, usando uma camisa de botões larga, uma calça azul também, bem larga.

A mesma estreitou os olhos, ele tinha um estilo de roupa bem diferente do dele, já que a mesma adorava saias e vestidos e cores que combinam.

Cores descombinando causavam desconforto a ela, talvez fosse o seu perfeccionismo? Ela também era assim com suas pinturas.

Ele parecia estar brincando com alguns robôs de brinquedo, Maki queria se aproximar, mas se lembrou de sua condição um tanto especial.

Ela deu um passo, dois passos, a essa altura, o mesmo já havia percebido a garota, Maki recuou com medo.

Ela tentou dar mais um passo, mas só serviu para ele ficar no ar de sua imaginação vasta.

- Por que você recua tanto? - a voz dele era tão suave e calma que só a fazia pensar em coisas lindas.

- F...Falar. - Maki se surpreendeu, ela falou uma palavra inteira, recuando apenas na primeira letra, seria ali a chave de sua Afasia?

- Uhm... Se esforce um pouco. - O dito continuou mexendo com seus robôs.

Maki se aproximou do mesmo com passos lentos, e foi a frente dele se abaixando.

Ela apontou a seus robôs genuinamente, ele apenas assentiu, ela pegou um, olhando os detalhes dele passando os dedos, memorizando para pintar mais tarde.

- Você tem sinais óbvios de Afasia, presumo que algo tenha acontecido com você e talvez tenha feito você ter medo de falar. Mesmo que você queira falar, se sente impedida.

Ele disse, tudo, tudo que ela demorou tempos para pensar, reunir, concluir, em apenas uma palavra?

Que nível de diferença ela estava entre esses, "Sucessores do L"?

- Q... Qua...l s...eu nome?! - Ela perguntou quase desesperada, era ele?

- É Near. - Ele levantou o olhar de seus robôs, olhando nos lilás dela. - qual, o, seu, nome?

Ele dizia separadamente, como se ensinasse a ela como dizer corretamente.

- Maki. - Ela falou completamente, talvez a pessoa certa fosse sua vida certa.

Ele tirou o olhar dela e voltou para os robôs, ela se levantou, deixando o robô delicadamente ao lado de outros quatro.

Ela pegou o seu papel, e escreveu.

" Eu vou ir, foi bom te conhecer.

- Maki. "

Era perfeita demais para ser verdade.

- Tudo bem. Não sou a pessoa mais incrível para se estar. - Ele apenas falou inexpressivamente, ela se sentiu um pouco mal.

Maki, deu o papel para ele, colocando em cima de um dos robôs, ela queria que ele ficasse com algo dela, por que ela sentiu a sensação de ficar com algo dele.

Então, a mesma se virou, seu ouvido se mexendo e se atentando.

Alguém descendo rapidamente as escadas, era Linda.

Agora, Maki ficou ocupada o dia todo, pensando nas palavras tão certas e confiantes de Near, ou talvez no próprio.

A sua mente ficou o dia todo, ocupada na voz suave que a fez conseguir falar sem o esforço que Linda fazia, a mesma quase estava virando uma professora do ensino fundamental.

Ela se sentiu bem.

Maki quer que Near a cure.

Espero que tenham gostado do capítulo!!

Não se esqueçam de votar e comentar o que acharam do capítulo!! :))

Boa leitura aos próximos capítulos!

🫶🏼.

(1320 palavras!)

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