🧠 𝄄 ❪ TOC TOC, SOU EU A MORTE ❫
﹙𝒔𝒊𝒙﹚ 、ヽ. ❛ TOC TOC,
SOU EU A MORTE ...
------------------ ◜ 🧠 uma
batida ★ inesperada na
porta... Ⳋ 𐚁̸ ֺ۪ ⭒ ݂ ?
ᝰ࣪ . ׅ ᱙
━━ 、🧠ヽ. A PORTA DO APARTAMENTO 1411 FOI ABERTA bruscamente por uma ex-detetive estressada, neurótica e infeliz. Tudo o que havia acontecido no departamento, mexeu com a cabeça da mulher e ela por sua vez, já tinha o seus próprios e únicos demônios de guerra. No entanto, as palavras do seu antigo chefe não saiam da cabeça da mais velha. Ela não sabia de qual perigo ele se referia, seria alguma guerra iminente? ou até uma suposta arma biológica. Nam-ra não fazia ideia e como detetive, isso era completamente frustrante.
Com um semblante cansado ela se sentou no sofá escuro, a mulher suspirou assim que olhou para o distintivo dourado preso em seu peito; ela sabia que mesmo sem aquilo ainda era uma detetive.
No entanto, quando você gosta do que realmente faz, é difícil de lidar.
Nam-ra tirou o distintivo do peito e o colocou sobre a mesinha de centro; um vazio gélido invadiu o seu coração, ela só havia sentido aquilo com a partida do seu próprio pai e o falecimento da mãe.
E sinceramente, a mulher pensou que não precisaria mais se sentir assim.
Tão estupidamente vazia e sem rumo.
A Yoon respirou fundo tentando se controlar, com a colinha que estava em seu pulso ela fez um rápido coque pegando a pasta de arquivos embaixo do braço e indo se sentar no tapete.
“É hora de eu descobrir a verdade.” ela disse decidida em desvendar toda aquela pasta imensa de papeladas.
Nam-ra abriu o documento, começando a folhear ele com cautela e cuidado.
Haviam muitas fichas médicas de pacientes do próprio governo, muitos militares.
Todas as fichas médicas tinham o mesmo resultado “paciente morto.” não tinha nem uma exceção.
Aquele fez a mulher franzir a testa, eram mais ou menos dez soldados na mesma situação. Todos mortos sem algo concreto ou coerente para explicar tal falecimento.
Nam-ra analisou melhor os prontuários, percebendo que aquilo não eram realmente militares em ação e sim tristes e infelizes cobaias do governo.
“Seus merdas.” ela proferiu sentindo o próprio estômago embrulhar quando lembrou que já havia participado do exército quando era mais jovem.
Então, a mesma passou para a próxima página encontrando um recado de um suposto cientista, a folha parecia ter sido escrita a mão, as letras um pouco tortas como se o homem estivesse correndo contra o tempo ao escrevê-las.
No entanto, a folha estava manchada de sangue seco e era difícil compreender o que estava escrito no papel.
Nam-ra só consegui ler as palavras “maldição” que estavam escritas em maiúsculo com um círculo no meio.
Nem ao menos o nome do cientista foi capaz de desvendar.
“Como assim maldição?” ela pensou em voz alta tentando desprender-se do seu campo de visão limitado e cético.
Pois, alguma coisa estava realmente acontecendo ou prestes a explodir.
Afinal, a maneira como foi tratada pelo capitão hoje cedo no departamento só demonstrou que algo estava sendo acobertado e rapidamente sairia fora de controle.
A princípio, ela pensou que estava dentro de um dos contos de Alice no país das maravilhas e o coelho branco havia a drogado e levado para o buraco sem fundo, e ela estava lá caindo e caindo.
Mas assim que acidentalmente balança a pasta e algumas fotos caem no chão, o seu sangue gela e as mãos começam a ficar suadas.
Eram fotos horrendas de muitas cobaias militares deformadas, mortas, sem alguns pedaços, com sangramentos nasais e..
Com os olhos completamente escuros, sem pupila. Era somente um grande buraco negro amendrotador.
Nam-ra estava cada vez mais enjoada toda a maldita vez que ousava virar a folha para analisar a próxima página.
Na folha seguinte, havia um recado também escrito à mão, as letras estavam mais organizadas desta vez.
“Se você tiver alucinações, febre, calafrios, suor em excesso, dores de cabeça ou sangramento nasal muito severo e recorrente, é sinal de que você foi infectado.” leu a mulher em voz alta.
“Infectado? Isso é um vírus ou maldição?”
perguntou para si mesma, tentando nem que seja esclarecer e organizar todas as informações que lia na sua cabeça.
Entretanto, uma coisa que chamou atenção foram os supostos sintomas.
Ela havia percebido isso no capitão hoje mais cedo, seu nariz sangrava, suas mãos suavam frio e ele tinha muitas gotículas escorrendo pela testa.
“Então, ele estava infectado.” pensou a mulher.
Mas seu sangue gelou. Se ele estava infectado, ela teve contato com ele então.. quer dizer que ela havia acabado de virar uma portadora do suposto vírus?
O medo veio à tona.
Nam-ra não queria passar nada a irmã caçula de maneira alguma, a prioridade principal da mulher era mantê-la sã e salvo.
Suas mãos tremiam com a possível ideia de estar infectada, morrer e não poder cuidar da própria irmã.
Ou pior, infectar a garota e ela acabar falecendo.
Eram muitos pensamentos e todos eram ruins.
“Não sei ao certo o que acontece com o paciente após ser infectado pela maldição, mas as cobaias atuais demonstraram uma força sobrenatural e ataques de raiva frequente.” leu dessa vez mentalmente as anotações daquele cientista desconhecido.
“Se você for infectado, se mate o mais rápido que puder para não machucar outras pessoas.” ela disse em voz alta as conclusões finais que haviam na página, as suas mãos já haviam começado a tremer novamente.
Eram muitas informações para pouco tempo, sua cabeça latejava.
Isso era nível realmente nacional. Seria a premonição de uma iminente catástrofe?
“Se você não apresentou sinais de infecção após entrar em contato com alguém infectado, significa que você pode ser imune. Ou apenas, não chegou perto o suficiente para contrair a maldição.” dizia as letras sobrepostas no papel.
A mulher suspirou fundo, cruzando os dedos para ser verdade.
“O mundo irá perecer em chamas e o inferno sucumbirá à terra, tornando os humanos seus serviçais monstruosos incapazes de encontrar a paz.” essas haviam sido as conclusões finais do cientista que possivelmente estaria morto em uma hora daquelas.
Yoon Nam-ra buscou folhear as outras páginas, a paranóia lhe consumindo aos poucos.
Porém, todas as outras folhas estavam rasgadas, riscadas ou cobertas de sangue fresco.
E então, como um clarão preenchendo o breu inquietante do agonizante escuro, tudo se ligou e se encaixou como um maldito quebra-cabeça.
Yoon Nam-ra anda em passos aflitos para trás, se afastando das folhas jogadas no chão. Aquilo não poderia ser real, ela não queria acreditar.
Mas a realidade nua e crua a sucumbiu fazendo a mulher tropeçar nos próprios pés e cair contra o chão gélido do seu apartamento, os lábios tremiam sendo tomados pelo o sentimento de desespero; a última vez que deixou uma emoção mais forte a controlar foi quando enfrentou cara a cara o colecionador de ossos.
“Vamos todos morrer.” ela fala olhando para as próprias mãos que tremiam.
🧠 ⧛ ★
Enquanto isso, a mais nova da família andava calmamente pelos corredores na companhia do mais novo morador que agora estava ciente que se chamava Cha Hyunsoo. Ambos estavam ficando um pouco mais confortáveis com a ideia de serem vizinhos e de supostamente ter que conviver um com o outro.
No entanto, assim que chegam perto dos apartamentos 1410 e 1411 acabam vendo uma cena bastante estranha.
O porteiro que a menina havia visto mais cedo no quarto do zelador estava ainda em um estado catatônico.
Ele permanecia na frente da porta do apartamento de Hyunsoo, o rosto enfiado no olho mágico.
“O que você está fazendo?” pergunta o menino achando aquilo estranho e bem desconfortável.
“Papelada. Você precisa assinar a papelada.” o homem responde de maneira estranha e robotizada virando-se na direção de Hyunsoo.
“Leva com você, depois assino.” responde ele brevemente.
Areum-ju sentiu uma sensação estranha a preencher, como um alerta do além. Ela sentiu que deveria se afastar daquele porteiro e manter distância.
“O que aconteceu com o seu nariz?” indagou a menina ainda mantendo uma distância considerável enquanto observava o papel higiênico ensanguentado preso em uma das narinas do homem mais velho.
“Peixes.” ele responde de maneira catatônica. Um sorriso estranho preenchendo os lábios. Areum-ju sentiu o pelo dos seus braços se levantarem em um brusco arrepio. “Você gosta de peixes?”
“Não..” ela nega sem entender.
O porteiro então, dá meia volta e assim que uma mulher sai do elevador falando no telefone ele a segue pelo resto do vasto corredor em ruínas e com cheiro de bolor e mofo.
“Garoto dos olhos de canela, eu vou entrando, ok?” anuncia a menina indo em direção a porta próxima a dele.
Ele assente escondendo um pequeno sorriso ao ouvir o apelido.
“Cha Hyunsoo.” chama a Yoon antes do rapaz entrar em seu apartamento. Ele a encara percebendo que aqueles olhos de amêndoa não detinham o mesmo brilho único de antes, estavam aflitos. “Não sei direito mas algo não está cheirando bem. Toma cuidado.
“Você também.” ele pede também sentindo que algo não estava certo.
E então, a menina abre a porta do apartamento 1411 e com um sorriso anuncia a irmã mais velha que supostamente deveria ter voltado do trabalho para almoçar: “Ei, nós temos um novo vizinho. Ele se chama Cha Hyunsoo e tem dois olhos de canela interessantes, acho que você gostaria dele.
Mas a ficha de Areum-ju cai assim que ela percebe o nítido estado que se encontrava a sala de estar.
"Puta que pariu, que merda é essa?” a menina questionou assim que viu o estado do primeiro cômodo, ficando apavorada.
Nam-ra havia feito uma espécie de ‘quadro de investigação’ usando a própria porta da geladeira, o que em si já era bizarro.
A sala de estar havia se transformado em um caos, eram papéis pra lá e pra cá, espalhados pelo chão.
No entanto, a bagunça fazia sentido na cabeça da Yoon mais velha.
A mulher correu até a porta entreaberta, colocando a cabeça para fora, ela olhou para ambos os lados do corredor se certificando que nada ou ninguém havia a seguido até ali. Areum-ju encarava toda a cena sem entender absolutamente nada.
Nam-ra fecha a porta e a trancou rapidamente.
“Estamos todos fudidos.” ela admite se escorando na parede e segurando os próprios cabelos.
“Como assim o que aconteceu?” pergunta a menina apreensiva e preocupada com o estado desesperado da irmã mais velha.
“Você ainda sabe atirar?” ela indaga de repente, se afastando da parede.
“O que?” disse a outra sem entender uma palavra sequer que escapava dos lábios da própria irmã.
“Você sabe ou não?” Nam-ra questiona de maneira breve.
“Eu sei.” a menina afirma, os olhos da amêndoa pareciam estar ainda mais confusos.
“Então, vai buscar.” pede a mulher.
Mas Areum-ju permanece estática no mesmo lugar buscando compreender o que estava acontecendo com o apartamento e com a sua própria irmã.
“O seu arco e flecha, Areum. Vai buscar ele!” a mulher ordenou quase gritando, o tom de voz ríspido fez a menina se encolher.
Porém, não era culpa de Areum-ju.
A detetive estava com muita coisa na cabeça, eram tantas coisas ao mesmo tempo que ela estava extravasando.
Areum ainda assustada com a aparência da irmã mais velha e o tom imperativo da voz dela, corre até o próprio quarto atrás do arco que havia ganhado de presente da própria mãe.
Enquanto isso, Nam-ra pegou um dos banquinhos dispersos no balcão da cozinha e o arrastou perto da parede, a Yoon mais velha subiu no móvel e olhou para a katana em exposição no vidro transparente.
Ela suspirou, sabendo que de certa maneira aquele dia chegaria; o dia que ela sentiria a relíquia de família novamente entre os seus próprios dedos.
Nam-ra retirou com cuidado o vidro, o deixando em cima do sofá. A detetive pegou a arma com delicadeza, ela poderia sentir a energia extravasando; a lâmina polida e bem limpa reluzia o seu reflexo nítido e perfeito.
Ela desceu do banco e com o barulho do interfone seguido de um voz feminina, um tanto distorcida pedindo ajuda, ela sabia que o circo dos horrores havia apenas começado.
Agarrando fortemente o cabo da katana em uma das mãos, a mulher sentia os entrenós das falanges ficarem vermelhos.
Nam-ra caminhou até a porta com medo e cautela e olhando pelo olho mágico ela percebeu que a morte havia batido na sua porta.
🧠 ⧛ ⋆ ★ ' . 𓋰
NOTAS ?!
★ 1. Esse capítulo teve 2140 palavras justamente para eu poder me aprofundar mais com a trama oficial do dorama no próximo capítulo, espero que não tenham se decepcionado ao lerem!
★ 2. Estou levemente insegura com a minha escritakk acho que está ruim e tenho medo que vocês possam desistir da fic e da trama que eu criei.
★ 3. Qual monstro de Sweet Home vocês acham mais bizarro?
★ 4. Por favor, deixe aqui as suas considerações finais sobre o capítulo e o rumo que a história está levando! Quero saber o que você está achando :)
★ 5. Esse eu escrevi ouvindo tag, you're it da Melanie em instrumental.
★ 6. No capítulo seguinte abordei sobre um pouco da história de Lee Su-hyeok, para vocês entenderem mais os traumas e medos dele.
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