🧠 𝄄 ❪ AS ESCADAS MORTAIS ❫

﹙𝒆𝒍𝒆𝒗𝒆𝒏﹚ 、ヽ. ❛ AS
ESCADAS MORTAIS
------------------ ◜ 🧠 os simples
degraus ★ viraram um
purgatório... Ⳋ
̸ֺ۪ ⭒ ݂ ?ᝰ࣪ . ׅ ᱙

aviso: crise de pânico.

meta: 50 estrelinhas e 50 comentários.

━━ 、🧠ヽ. O MUNDO ERA UMA COLISÃO AGRIDOCE E CRUEL, mas os lances de escadas do residencial Green Home também eram. As paredes eram feias e com uma paleta de cores frias, dando uma sensação deprimente a todos os hóspedes e moradores que ousavam passar por lá. O corrimão metálico que acompanhava todos os lances de escada estava enferrujado e não havia um degrau sequer que não estivesse completamente insalubres. Tudo era envolvido por um ar poeirento que para os humanos poderia resultar em uma ação nociva de algum micro-organismo ou bactéria. Viver naquele condomínio e sob aquelas circunstâncias imundas era realmente um grande desperdício de valiosos wones.

Certamente, era isso que Su-hyeok pensava enquanto descia um dos degraus segurando o taco de baseball feito de madeira clara; algo que definitivamente não era seu e que havia o deixado muito curioso por estar escondido debaixo da cama de sua melhor amiga.

Além disso, ele lembrou que o aluguel estava atrasado e o seu pai nada responsável parou de enviar dinheiro para ajudar. Então, o mesmo havia passado a madrugada do dia anterior ligando para lugares diferentes um atrás do outro, buscando algum trabalho decente que pudesse lhe render alguns poucos bons wones para não ser expulso do próprio apartamento.

Por outro lado, a jovem bailarina segurava o telefone contra a orelha, tentando acalmar o irmão mais velho do lado oposto da linha telefônica. Ele estava na entrada principal do prédio e não parecia estar nada calmo, segundo o próprio Eun-hyuk a situação havia saído dos eixos e o homem achava que as coisas estavam prestes a sair do controle.

Enquanto os dois humanos pareciam desligados do planeta terra, o valente felino Cheetos estava logo atrás de Su-hyeok e parecia estar em constante alerta; o que era evidenciado pela cauda e as orelhas pontiagudas em pé.

“Não, o elevador não funciona. Não, eu não estou mentindo.” admitiu a menina para Eun-hyuk do outro lado da linha. Ela apertou várias vezes o botão do transporte metálico percebendo que não tinha nenhuma resposta.

Enquanto a jovem bailarina perdia a cabeça com uma máquina, Su-hyeok fazia algumas pequenas manobras com o taco de baseball tentando se distrair.

A verdade é que tudo parecia muito calmo aos olhos do garoto.

Afinal, o prédio era velho e essas coisas aconteciam com mais frequência do que realmente deveriam acontecer.

“Meu deus. Eu já disse que o elevador não funciona.” fala a garota novamente sem muita paciência. Entretanto, Eun-hyuk também parecia estar a dois passos de perder a cabeça, ele ainda não havia contado toda a verdade para a irmã e preferiu ir omitindo algumas informações.

Para o acadêmico e futuro médico brilhante, Eun-hyuk achava irresponsável só anunciar por uma simples chamada telefônica que monstros famintos por sangue fresco haviam invadido um condomínio caindo aos pedaços que nem mesmo o governo se importava.

Se ele ousasse falar, saberia que perderia toda a credibilidade na primeira frase que deixasse escapar por entre os lábios.

Su-hyeok observa toda a situação em uma distância considerável que era mais ou menos de um lance de escadas só.

“Cheetos, você não quer ganhar uma mãe? Sabe, eu sou pai solteiro há tanto tempo.” o rapaz comenta encarando a silhueta feminina na frente do elevador. Céus, ela era bonita até discutindo com um transporte metálico inanimado.

O gato do seu lado se sentou e com os seus dois olhos esverdeados ele parecia também observar Eun-yoo.

“Qual é, Cheetos. Não fica calado assim. Me deixa constrangido.” admite Su-hyeok para o felino. Cheetos ronrona e o seu dono abre um sincero sorriso: “Obrigada.”

“Ei, Su-hyeok vem cá.” pede a garota com uma voz firme e autoritária.

“Eu gosto quando ela é mandona.” ele admite segurando um sorriso. Cheetos o encarou, parecendo o julgar. “Ei, não me olha assim cara. Eu sei o que você pensa e não, eu não gosto dela desse jeito.”

“Eun-hyuk, eu vou encontrar primeiro a Areum no apartamento dela. Não, eu não me importo se for perigoso ou sei lá o que está acontecendo. Depois eu te encontro.” disse a bailarina para o irmão do outro lado da linha.

Mas a ligação começou a falhar e os dois não conseguiram mais compreender uma palavra sequer.

Então, em questão de segundos a chamada caiu e desligou.

Eun-yoo bufou, desacreditada: “Mas que merda.”

A de cabelos escuros guarda o aparelho no bolso do casaco, se sentindo um pouco derrotada.

“Su-hyeok, vem logo.” a voz de Eun-yoo entra novamente pelos seus ouvidos.

“Calma aí, eu e Cheetos estamos tendo uma conversa muito séria aqui. Não é Cheetos?” ele argumenta, mas enquanto estava distraído o gatinho desceu todos os degraus e foi de encontro a outra jovem. Su-hyeok olha para baixo percebendo que o felino não estava mais o acompanhando. Pergunta notando a sua ausência: “Ei, Cheetos?”

“Cheetos é bem mais obediente do que você.” a bailarina comenta se abaixando na altura dele e deixando um carinho atrás das suas orelhas, sabendo que o felino apreciava muito.

“Eu tenho cara de cachorro pra obedecer você?” retruca desacreditado enquanto descia os desgraus restantes como ela tinha mandado. Sim, ele realmente tinha.

“Você desceu as escadas não desceu?” ela disse deixando Cheetos que se alinhou do lado de seus pés. Eun-yoo colocou as mãos na cintura e encarou o amigo em sua frente.

“Foi por causa do Cheetos, preciso ficar de olho nele.” justificou o menino como se fosse muito óbvio, ele encarou as órbitas duras e persistentes dela sentindo um arrepio estranho tomar o seu corpo. Céus, aqueles dois olhos eram como concreto.

Já a firme Lee Eun-yoo arqueou uma das sobrancelhas observando as órbitas de chocolate dele.

Ela segurou uma risada pensando que o amigo nunca seria bom com mentiras.

“Ele parece muito bem.” Eun-yoo justificou vendo o gato sentado do seu lado.

“Você não entende a língua dos gatos. É muito complexa.” murmurou o menino quebrando o contato visual. Entretanto, a bailarina ainda parecia muito disposta em continuar o encarando. Su-hyeok engole em seco e coçando a nuca pergunta: “Enfim, o que você quer?

“Você está com o seu celular aí? O meu é uma porcaria.” ela justificou.

“Sim, mas está sem sinal.” disse o rapaz deixando o iphone na mão da menina.

“Você é pobre, mas tem iphone?” pergunta Eun-yoo analisando com atenção o celular que por incrível que pareça não estava com a película quebrada.

“Eu faço essa mesma pergunta todo o dia...” murmurou o de olhos de chocolate parecendo perdido.

A jovem bailarina liga o celular e antes que um sorriso pudesse escapar, ela o segura não querendo transparecer tal coisa.

Eun-yoo havia gostado muito da tela de bloqueio do amigo. Era uma foto de Cheetos sentado na cadeira gamer de Areum, os olhos do felino quase fechados chamavam a atenção pela fofura. Ele tinha o fone de ouvido de Su-hyeok ao redor do pescoço, o que tornou a fotografia ainda mais original e divertida.

“Gostei da sua tela de bloqueio.” admitiu entregando o aparelho eletrônico de novo para o dono.

Su-hyeok sorri e responde: “Cheetos vai ser um grande modelo ainda. Você vai ver.”

Entretanto, aquele clima bom que os dois estavam compartilhando foi cortado com uma tesoura assim que ambos escutam um barulho estranho vindo do próximo lance de escadas.

Com isso, os amigos se entreolham não compreendendo de onde exatamente veio aquele som.

“Esse prédio não vale os wones que a gente paga né.” reclama Su-hyeok não dando muita atenção para o barulho que havia escutado. Eun-yoo também não parecia muito alerta com aquilo: “Nem me fala.”

Um suspiro escapou dos lábios de Lee Su-hyeok, demonstrando que o rapaz já estava cansado. 

Ele desce mais um degrau, inclinando o corpo contra o corrimão enferrujado, o mais alto percebe que faltava mais quatro lances de escada para chegar no 1410. 

Su-hyeok observa todos os outros degraus, um escuro atrás do outro, os cantos de cada lance de escada parecia ser preenchido por aquela escuridão fria e mórbida, aquilo tudo sufocava o jovem.

As falanges começaram a ficar vermelhas com o aumento da pressão que ele colocou sobre o taco, a ponta dos dedos já estavam doloridas devido a força aplicada.

Surras, quarto escuro, solidão.

Céus, aquelas memórias amargas haviam o atingido como um terrível tsunami súbito, afogando o garoto nas águas nada leves e muito conturbadas de um ‘amor paterno’ e um pai corrompido pela dor da perda.

O barulho do molho das chaves girando contra as sete fechaduras, ele não queria lembrar das noites frias no quarto escuro.

Uma mão posou sob o seu ombro, tirando ele do transe e espantando os flashbacks nada agridoces e completamente amargos.

“Ei, você está bem?” Eun-yoo perguntou sentindo-se preocupada. 

Quando sentiu o contato frio dos dedos dela com a pele quente dele, foi como se toda a dor e agonia viscerais presas em seu peito, estravasassem de maneira silenciosa e levemente harmônica.

O mais alto permitiu soltar a pressão que deixava contra o objeto de madeira, aliviando as próprias juntas das falanges.

Ao contrário de Su-hyeok, a jovem bailarina não se sentia nem um pouco intimidade pelo escuro que a esperava nos outros lances de escada; ela sentia certo conforto ambíguo.

Como se estivesse acostumada a passar a maioria do tempo no escuro, sem muitas mãos amigas para a levar em direção a luz.

“Não acha melhor a gente descansar um pouco aqui? Sabe que eu tô sentindo um clima meio baixo astral lá embaixo.” brinca o menino, tentando não demonstrar a mentira que estava na ponta da língua. 

Su-hyeok não queria transparecer o medo que tinha do escuro.

“Ok, agora você virou o intuitivo do grupo? A Areum que é a vidente, não você.” admitiu a de cabelos longos como se fosse óbvio. 

Ele estava pronto para revidar quando algo inesperado aconteceu.

De súbito, o jogador de basquete escutou uma voz murmurando pela penumbra da escuridão, o timbre era arranhado e muito distorcido; algo monstruoso e desagradável dos tímpanos ouvirem.

“Vocês vão morrer…” sussurou a voz desconhecida. O que parecia lamentações estavam mais para ameaças contra a vida de ambos os jovens. “Eu vou sugar o seu sangue, arrancar as suas tripas e usar os seus ossos para polir minhas presas”

Su-hyeok achou sádica as palavras usadas, ele encarou todos os cantos escuros que eram capazes de serem captados pelo seu campo de visão um pouco prejudicado devido a falta de claridade.

O menino queria enxergar a pessoa que estava falando aquelas coisas horríveis e finalmente ver a portadora do timbre misterioso.

“Papai está aqui embaixo comigo, ele está tão furioso e pronto para te dar mais uma surra..” anunciou novamente a voz sendo seguida por uma risada ácida.

O menino estremeceu, os pelos dos braços ficaram em pé. A outra mão livre apertou a borda do corrimão sentindo as pernas fraquejarem; tudo foi como um soco na boca do estômago.

“Ei, você ouviu isso?” ele perguntou enviando preces aos céus para que não estivesse ficando louco e perdendo o que restava da própria sanidade aos poucos.

“Ouviu o que?” murmurou Eun-yoo sem entender nada.

Su-hyeok engoliu em seco, achando que o escuro havia desencadeado o seu trauma e as circunstâncias atuais o fizeram imaginar coisas.

"Nada." ele respondeu dando de ombros.

“Só são mais três lances de escada, seu idiota. O que poderia dar errado?” Eun-yoo  argumentou.

E então, ambos voltaram a descer novamente os degraus sendo seguidos sempre por Cheetos que agora, caminhava com as orelhas em pé.

Ele certamente sabia que algo estava prestes a acontecer; algo ruim.

As línguas antigas diziam que cachorros e felinos pressentiam a morte como ninguém nunca um dia a pressentiu.

Quando faltava mais dois andares para chegar no apartamento de Areum, os dois foram surpreendidos pelo barulho das lâmpadas estourando nos andares acima assolando a plenitude do silêncio.

Aquela onda energética estranha estava se aproximando e assim que a lâmpada em cima da cabeça dos dois estoura, Su-hyeok isola a mais baixa em um abraço de urso apertado, a protegendo contra os cacos de vidro que voaram a solta.

No entanto, as lâmpadas dos lances de escada que precisariam descer também estouram bruscamente e o som fez a jovem bailarina se assustar e sair do abraço de urso.

A garota acaba tropeçando nos próprios pés e indo de encontro ao chão insalubre e imundo.

Lee Su-hyeok correu em direção a amiga, preocupado com o seu tombo.

“Ei, você está bem? Está precisando de alguma coisa? Se machucou muito?” disse disparando uma pergunta atrás de outra e analisando todas as partes do corpo dela, receoso com a sua saúde. 

Contudo, Eun-yoo parecia um pouco longe.

O jogador de basquete passou levemente a ponta do dedão sobre o corte recém aberto na bochecha de Eun-yoo, o que resultou em troca um gemido de dor por parte da garota.

“Sinto muito. Deveria ter abraçado mais você, se eu tivesse um casaco isso não teria acontecido.” justificou o rapaz cabisbaixo.

“Eu estou bem.” ela disse de maneira rispida, afastando-se do toque dele. A menina não apreciava a maneira como o seu coração ficava quando a pele de Su-hyeok entrava em contato com a sua.

Uma silhueta feminina surgiu no topo da escada que antes estavam chamando a atenção dos dois, ela encarou os jovens; os olhos sem vida e apáticos demonstravam um vazio profundo e nada além de escuridão.

A aparição misteriosa não tinha pupilas, as órbitas haviam sido preenchidas por um tom escuro.

Ela abriu um sorriso sádico, a boca estava rasgada de orelha a orelha enquanto duas presas bem afiadas e sujas de sangue pingavam alguns poucos resquícios do líquido pela camiseta branca que vestia no corpo, o líquido vermelho manchando o tecido que já estava um trapo. O sangue parecia enfeitar a palidez que o seu rosto possuía. 

“Eu vi o seu papai no escuro, ele estava te esperando com uma cinta marrom muito desbotada.” a mulher disse completamente ácida e amarga, os olhos encarando até a alma de Lee Su-hyeok agachado no chão. Aquilo era monstruoso e sádico.

Ele pega o taco de baseball no chão, as mãos tremiam enquanto o menino se levanta cauteloso.

O barulho desagradável das garras da mulher arranhando o metal do corrimão fez os tímpanos do mesmo sangrarem.

Eun-yoo encarou as órbitas de chocolate do amigo, percebendo que o seu peito subia e descia de forma descompassada; ele estava tendo uma crise de pânico.

“Você sabe que papai odeia quando faz ele esperar muito..” sussurou, se alimentando do medo que o menino estava exalando.

Na frente dos olhos assustados de Eun-yoo e Su-hyeok, a mulher começa a virar de um lado para o outro, o som dos 206 ossos so corpo humano se quebrando e se unindo constantemente era demais para os dois ouvirem.

Ela parecia estar sofrendo alguma espécie de metamorfose e após quebrar várias partes do próprio corpo, se transforma em uma criatura vampiresca que lembra um gargúla das lendas antigas.

A nova criatura inclina o corpo animalesco para frente, expurgando várias balas calibre 32 sujas de sangue.

Aquela altura Lee Su-hyeok não conseguia respirar como se estivesse sendo sufocado, a crise de pânico assolou o seu peito.

As balas do revólver rolaram pelos degraus até uma delas bater contra o tênis dele, o menino começou a dar vários passos para trás tentando se livrar daquilo.

Ele largo o taco de madeira das mãos, ouvindo o barulho nu e cru do objeto de maneira colidindo contra o chão.

O líquido vermelho havia manchado a ponta do seu tênis branco e ele só esperava que o sangue não fosse do seu falecido irmão.

Ele sentiu um déja vú imperdoável e ansiava para estar alucinando.

Eun-yoo se levantou com muita dificuldade do chão e se colocou na frente do amigo, em uma tentativa de o proteger.

Su-hyeok deu mais um passo para trás, as costas colidiram contra a parede mórbida e gélida e ele deslizou até chegar ao chão.

Ele tenta puxar o ar, mas não conseguia.

“Seu irmão morreu por sua causa. Sua causa. Sua causa.” o seu subconsciente repetia várias e várias vezes.

Nem o seu o próprio cérebro estava ajudando.

Devido a essas circunstâncias, o garoto colocou as duas mãos sob as orelhas querendo silenciar tudo ao seu redor.

O corpo estava beirando a loucura, a falta de oxigênio já estava o deixando desesperado.

Mas a crise de pânico não parecia cessar.

Por outro lado, Eun-yoo se via de mãos atadas. Ela não sabia se o ajudava a se acalmar ou impedia que ambos fossem mortos por aquela criatura.

“Papai está indo pegar você, Lee Su-hyeok.” o timbre da voz do monstro se misturou com a do pai de Su-hyeok.

O rapaz trancou de vez a respiração e se arrastou pelo chão se espremendo ainda mais contra a parede em desespero; aquilo era um pesadelo vivido para ele.

E então, a criatura monstruosa rosnou e começou a descer as escadas se contorcendo em completa agonia.

Era verdade, as escadas eram mortais.

🧠 ⧛ ⋆ ★ ' . 𓋰
NOTAS ?!

★ 1. Eu voltei! Feliz ano novo atrasado
pessoal! Desejo o melhor pra cada um de vocês :) Esse capítulo teve mais de 3000 palavras!

2. O capítulo ficou uma merda e eu odiei! Perdão por isso e peço para não desistirem de mim..

3. Aliás, queria agradecer por todo o apoio e crescimento de 'void'. Vocês são incríveis ❤️

★ 4. Comente e curta bastante para eu usar como um incentivo e continuar escrevendo, pois o número de estrelas
anda diminuindo e de comentários também! sumi justamente por estar
um pouco chateada :(

5. Na sua opinião, o você acha sobre o rumo que a história está levando?

6. Qual personagem de Sweet Home vocês acham mais atraente?

7. Comente aqui uma única palavra que descreva a história pra você.

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