𖤐 ˖࣪ ✉️006 𝑪𝘰𝘮𝘱𝘦𝘵𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘥𝘦 𝘦𝘮𝘰𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴
Capítulo seis.Competição de emoções
❛ /Turn over the hour glass
The sand is falling down
Oh, it's too fast for you
For you/ ❜
▬▬▬▬Quase ri sozinha ao lembrar do momento estranho de ontem à noite, quando minha mente pregou uma peça e, por alguns minutos, quando achei Daoming Si atraente. Claro, isso já está completamente esquecido; foi apenas um lapso momentâneo e uma ajuda entre amigos, nada mais. Agora, sentada com Meizuo, Ximen, Yi Jing e Kai, me pergunto como acabamos todos reunidos nesta mesa no campus.
— Então, Mei Ling e Daoming Si viviam competindo? — perguntou Yi Jing, bem curiosa, já que tinha descoberto que estudei junto com o F4 durante a conversa.
— Era quase insuportável. Mei Ling e Si competiam por tudo. Nossa antiga professora dava estrelas para quem ia bem nas aulas. Quanto maior a nota, maior a quantidade de estrelas. Chegou um tempo em que os dois dominavam o ranking de primeiro e segundo lugar. Isso não terminou muito bem; acabou com os dois desmaiando de exaustão porque não estavam dormindo de tanto que estudavam. E claro, o vencedor era decidido por quem desmaiou por último — explicou Meizuo, enquanto Kai e Yi Jing riam.
— Tenho certeza de que eu fui a vencedora — disse, olhando para minhas unhas.
— Nos seus sonhos, Jiang Mei Ling! Com certeza, eu era o vencedor — falou Daoming Si, chegando de repente.
— Parece que a queda afetou seu cérebro, Daoming Si, porque eu lembro claramente do contrário — retruquei, desafiando-o com um olhar.
— Por favor, não voltem a competir — implorou Ximen, juntando as mãos em súplica.
— Não se preocupe, Ximen, não tenho a intenção de competir com ele de novo — disse, vendo Meizuo e Ximen relaxarem.
— Até porque eu venceria — disse Daoming Si, sorrindo.
— Bem, acho que já está na hora da nossa aula de finanças. Até mais — falou Meizuo, e Ximen concordou, arrastando Daoming Si antes que eu pudesse responder.
— Isso é incrível, Mei Ling! Por que nunca disse que estudou com o F4? — perguntou Yi Jing, balançando minha mão.
— Não achei que fosse algo muito relevante. Bem, nunca pensei que voltaria a ter contato com eles — respondi.
— Mas vamos mudar de assunto. Estou pensando no leilão do evento beneficente desse ano. Fui escolhida para ser uma das pessoas que será "leiloada" — falei, um pouco frustrada e nervosa.
— Parabéns, Mei Ling! Mas por que parece chateada? Alguns anos atrás, lembro que você ficava ansiosa para ser escolhida — disse Kai, franzindo o cenho.
Alguns anos atrás, eu tinha outras coisas na minha mente... ou alguém...
— Agora que estou mais velha, acho isso estressante — disse, enquanto observava algumas pessoas passando.
— Ah, e como foi o seu encontro com o Daoming Si? — perguntou Yi Jing, com um sorriso malicioso.
— Não foi um encontro. Só jantamos e dei alguns conselhos amorosos para ele — respondi, omitindo alguns detalhes irrelevantes. Notei Kai e Yi Jing me olhando com tédio.
— Mei Ling, acho que você precisa de um pouco mais de emoção na vida. Dar conselhos amorosos não te cansa? — perguntou Kai, curioso.
Dar conselhos amorosos, na verdade, me faz sentir útil. Ajudar as pessoas a conquistarem amores improváveis me faz sentir bem comigo mesma. Mesmo sabendo que não existe uma fórmula mágica para relacionamentos, ver as pessoas despreocupadas, sendo elas mesmas, de mãos dadas com quem gostam, sabendo que fui parte disso, me deixa feliz.
— Que tipo de emoção você sugere, Kai? — perguntei, interessada.
— Na sexta à noite vou organizar umas corridas, e você deveria trazer o Hennessey Venom — disse ele, com um sorriso travesso. Eu sabia exatamente o que acontecia nas corridas que ele organizava.
— Tem certeza de que não é um racha? — perguntei, cruzando os braços.
— Eu vi como isso estava afetando a sociedade e decidi organizar em uma das pistas que uso para competir — explicou Kai, com um olhar inocente.
— Com certeza o senhor Huang te ameaçou de mandar para alguma faculdade na Suíça — disse Yi Jing, com um tom de certeza.
— Não sei do que você está falando, Yi Jing. Mas vocês duas têm que ir — insistiu Kai.
— Eu vou, mas só porque sei que pelo menos não estaremos infringindo a lei... ou pelo menos uma delas — concordei.
— Dessa vez, Jackson vai perder para mim — afirmou Yi Jing, com determinação. Jackson era um rival que sempre ganhava dela, e eu também já perdi para ele. Kai raramente o vencia.
— Então vai ter que melhorar o desempenho do seu carro, Yi Jing. Ouvi dizer que ele não perdeu nenhuma corrida este ano — disse Kai.
— Vou cuidar disso, e você vai me ajudar — respondeu Yi Jing, apontando para Kai, que sabia que não podia contrariá-la.
— E eu nunca mais vou a uma das festas dele. Da última vez, só lembro de chegar em casa carregada por um dos seguranças — comentei.
— Nem me fale, Mei Ling. Em uma das festas, acordei no dia seguinte com o cabelo tingido de verde — disse Yi Jing, rindo.
— Pelo menos vocês ainda tinham cabelo. Eu acordei com a cabeça raspada e um piercing no nariz — contou Kai, tentando segurar o riso. Lembrar daquela época era hilário. Kai usou uma peruca que parecia tudo, menos natural. Quando olhei para o lado, vi que minha amiga estava tentando segurar o riso, mas logo caímos na gargalhada.
[...]
— E para o trabalho de final de semestre, quero que façam um modelo de roupa. Vamos organizar um desfile, e a peça que mais se destacar receberá a pontuação máxima — anunciou o professor Cheng. Houve um murmúrio de reclamações na sala, e eu tinha que concordar. Temos menos de um mês até o final do semestre e, conhecendo os padrões do Sr. Cheng, ele esperaria algo ao nível da Paris Fashion Week.
— Como o tempo é curto, vou permitir que façam em dupla. Mas não quero nada menos que o nível da Fashion Week. E não deixem para escolher seus modelos na última hora. Estão dispensados — concluiu o Sr. Cheng, saindo da sala.
— Vamos fazer dupla — sugeri, me virando para Yi Jing.
— Com certeza, Mei. Vamos tirar a pontuação máxima — respondeu Yi Jing, confiante.
Quando estávamos saindo, vi Daoming Si esperando do lado de fora. Assim que me viu, veio direto até mim.
— Preciso da sua ajuda, Mei Ling — disse ele, parecendo preocupado, ignorando completamente Yi Jing ao meu lado. Claramente, boas maneiras não eram o forte dele.
— É, Mei, já vou indo. Falamos mais tarde — despediu-se Yi Jing, acenando.
— Poderia pelo menos ter nos dito "oi", mas seria esperar muito de você. Do que se trata? — perguntei, com um suspiro.
— Preciso de ajuda para comprar algo para Shancai vestir hoje. Ela não tem condições financeiras para comprar algo decente, então preciso ajudá-la — explicou Daoming Si, ignorando minha provocação.
— Você não tem pessoas qualificadas para isso? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.
— Claro que tenho, mas minha mãe ficaria sabendo, e ela investiga a vida de todas as pessoas com quem saio — disse ele. E, bem, era verdade. A Sra. Daoming era uma força a ser temida.
— Tudo bem, mas é a última vez. Assim como me chamar para jantar para simular um encontro — falei, resignada.
— Eu prometo. Agora vamos, temos pouco tempo — disse ele, puxando-me pela mão antes que eu pudesse protestar.
Estávamos em uma loja, sentados em um sofá, enquanto a atendente mostrava alguns modelos.
— Para eu entender melhor o que estamos procurando, me fale pelo menos a altura da Shancai. Eu a vi poucas vezes, então não tenho certeza. Mas você está sempre grudado nela, então já deve saber tudo sobre a vida dela — comentei, olhando para Daoming Si.
— Certo, vou enviar as informações para o seu celular — disse ele, enviando os dados.
Ao conferir, vi que eram bem detalhados. Já tinha uma ideia do que ela poderia gostar. Após procurar, encontrei um vestido branco de seda, ombro a ombro, que seria perfeito. Pedi para uma das atendentes embalá-lo.
— Pronto. Agora vou para casa. Boa sorte no seu encontro, e lembre-se dos conselhos — falei, me dirigindo à saída da loja. Ouvi ele me agradecer. Deveria cobrar por isso.
[...]
Quando cheguei em casa, ouvi vozes alteradas. Fui em direção ao barulho e encontrei minha mãe e minha tia discutindo. Minha mãe estava de pé, e havia uma xícara de chá quebrada no chão.
— Você deveria ter mais compaixão — disse minha tia, apontando para minha mãe. Assim que perceberam minha presença, pararam de falar rapidamente.
— O que aconteceu? — perguntei, preocupada.
Minha tia abriu um sorriso tenso.
— Nada demais, Mei. Eu e sua mãe só estávamos discutindo algo e acabamos nos exaltando — respondeu minha tia.
— Isso mesmo, nada para se preocupar — concordou minha mãe.
— Cert... — Antes que eu pudesse completar a frase, minha mãe perguntou:
— Não está na hora da sua aula de latim? — E eu apenas concordei, me despedindo rapidamente e saindo para a aula. Algo estava estranho..."
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