𐙚 ˓ ⋆🪐 ָ࣪ 𝗦𝗘𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗢𝗡𝗘, chapter twenty.
⦅ não revisado ⦆
ꨁ CHAPTER TWENTY
❝confuso.❞
❝Na busca incessante por amor e aceitação,
Algumas almas buscam na figura paterna ou materna a validação.
Como filhos da busca eterna por aprovação,
Anseiam por um olhar que confirme sua própria perfeição.
Em cada passo, procuram a luz do afeto parental,
Na esperança de encontrar um porto seguro e essencial.
Mas que jornada árdua é essa em busca da validação,
Que nos faz esquecer nossa própria autoafirmação.
Oh, que possamos encontrar dentro de nós a verdadeira fonte,
Da nossa própria validade, do nosso próprio monte.
Que possamos nos libertar da prisão da aprovação externa,
E encontrar a paz na nossa própria jornada interna.❞
MAIS UM DIA nesse acampamento, e sinceramente, hoje estou sem ânimo sequer para treinar. E isso me preocupa. Adoro treinar, é a única coisa em que realmente me destaco, além de arranjar brigas, é claro, nisso também sou boa.
Sério, estou achando que algum filho de Nêmesis se juntou com um de Hécate e me jogou praga.
Eu não me importo, de qualquer jeito.
Dias ruins uma hora passam.
MINHA SEMANA ESTÁ sendo mais calma do que eu esperava. Normalmente eu já estaria na enfermaria, mas parece que está dando tudo certo.
Quem diria que se isolar de quase todo mundo e não sair do chalé evitaria confusões?
Uma pena que não é toda semana que eu posso ficar presa nesse chalé todo dia e toda hora.
Principalmente com a Annabeth quase todo dia me implorando pra que eu saia pra pelo menos almoçar, mas eu já não sairia pra almoçaria apanhando, agora sem apanhar que eu não vou mesmo.
CLARISSE PASSOU O dia mergulhada em um tédio insuportável, os treinos pareciam desprovidos de qualquer interesse, e ela mal conseguia reunir energia para se envolver. Uma sensação confusa tomava conta dela. O que diabos estava acontecendo? Por que tudo parecia tão sem sentido? O que estava faltando?
Ela sabia a resposta, mesmo que relutasse em admitir.
Seria amor paterno? Ares parecia distante há tempos, incapaz de dar um sinal sequer de preocupação ou apoio para sua própria filha. Na verdade, nenhum dos Deuses parecia disposto a ajudar seus filhos, e Ares menos ainda.
Seria amor materno? Sua mãe estava há meses sem se comunicar, e Clarisse não tinha vontade alguma de iniciar o contato.
Seria a saudade de uma conversa com um amigo? Phaetra estava ausente há alguns dias, e a falta de interação deixava um vazio desconcertante. Clarisse ansiava por uma simples troca de palavras, mesmo que fosse com alguém distante. Ela só queria conversar.
Ou talvez, apenas talvez, fosse saudades de implicar com uma pessoa específica do acampamento. Aquela com quem ela sempre travava embates, motivados por algo que ia muito além das simples desavenças pessoais. Era o choque entre as divindades que as regiam, um confronto ancestral que impedia qualquer possibilidade de amizade genuína. E Clarisse, com sua obstinação em buscar a aprovação de Ares, decidiu que não queria nutrir laços com ela.
A ausência desses embates constantes, que apesar de tensos, traziam uma estranha forma de conexão, deixava um vazio desconcertante em Clarisse. Ela não conseguia evitar a sensação de que algo fundamental estava faltando em sua rotina, algo que ia além da mera rivalidade ou antipatia. Era como se a presença dessa pessoa, mesmo em seus momentos mais exasperantes, preenchesse um espaço que agora parecia vazio e incompleto.
CALLISTA PASSOU SEU dia imersa em livros, devorando páginas em um ritmo frenético que refletia sua busca por uma fuga da realidade. Desde as primeiras luzes da manhã até o crepúsculo, ela mergulhou em tramas fictícias, explorando mundos distantes que ofereciam uma temporária escapada de seus próprios dilemas.
Sem sair do chalé durante todo o dia, Callista recusou até mesmo as refeições oferecidas, optando por deixar os biscoitos que Eudokia trouxera ao lado de sua cama após consumir apenas dois. Seu isolamento era evidente, uma manifestação visível de sua relutância em enfrentar o mundo exterior.
Annabeth, por sua vez, expressava sua preocupação com a irmã, reconhecendo os sinais de um comportamento recluso que se estendia desde o evento do caça-bandeira. Em um gesto de cuidado fraternal, ela tentava persuadir Callista a sair do chalé, mesmo que apenas para uma breve caminhada, na esperança de que isso trouxesse algum alívio para a alma inquieta de sua irmã.
━━━━━ Pelos Deuses, Callista! Você precisa sair desse chalé! Você vai ficar doente desse jeito! ━ Exclamou Annabeth. ━━━━━ Sai do chalé!
━━━━━ Eu não vou sair, Annie. ━ Papandreou bufou, colocando o livro de lado. ━━━━━ Me fala uma vez que eu saí desse chalé e deu tudo certo.
━━━━━ Independente. Isso é ciência básica, você precisa pegar Sol!
━━━━━ Annabeth, você sabe que 'tá de noite, né? ━ A mais velha retrucou.
━━━━━ Continua sendo ciência básica que um ser humano não pode ficar em um lugar por tanto tempo! Você precisa de um ar fresco. — Chase argumentou.
Em resumo, os irmãos de Callista conseguiram convencê-la a dar uma caminhada, pelo menos por alguns minutos.
CLARISSE ESTAVA À beira do riacho, observando o reflexo de sua expressão cansada na água serena. Os cachos castanhos oscilavam suavemente com a brisa que soprava, como se dançassem em sintonia com seus pensamentos.
Um movimento repentino nas árvores atraiu sua atenção para a densa vegetação da floresta. Fixando o olhar na direção do movimento, Clarisse percebeu a figura de Callista emergindo entre os troncos e as folhas. Era curioso vê-la ali, pois fazia três dias desde que ela se trancara no chalé, recusando-se a sair.
Essa visão despertou uma mistura de curiosidade e preocupação em Clarisse. O que teria levado Callista a romper seu isolamento e ficar andando pela floresta mesmo sabendo que todas as vezes que saía dava algo de errado? Seria apenas um passeio casual ou algo mais profundo estava acontecendo na mente da filha de Athena? La Rue ponderou essas questões enquanto observava a cena diante dela, sentindo-se intrigada pela presença de sua colega no local.
La Rue até queria seguir Papandreou, mas ela não queria atrapalhar ou incomodar. O que era estranho vindo da mesma garota que tinha batido centenas de vezes na filha de Athena.
Se fossem conversar, não iria ser ela que chegaria. Clarisse era orgulhosa demais para poder começar uma conversa ou pedir desculpas.
𝐎𝟏 ) OLÁ MEUS AMORES!
eu deixei lá no quadro que esse
seria o capítulo que definiria mais
ou menos a relação das Callisse
daqui pra frente e, realmente,
esse e o nosso próximo capítulo
vai algo crucial a elas.
𝐎𝟐 ) NÃO FORAM SETE
dias seguidos, mas tiveram a
diferença de um dia e meio
cada um deles.
𝐎𝟑 ) FOTOS do capítulo
anterior.
𝐎𝟒 ) MARCAÇÕES !
mielnoell ๑ xxx_Amber
wndgrimes_ ๑ sadiewife
starsolll ๑ Slakslksbd
invynop ๑ jemy_blacy
⦅ se eu conto que mesmo que
as intervenções das Callisse
sejam de porradaria a Clarisse
tem dependência emocional
na Callista, vcs acreditam? ⦆
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top